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Underdogs
©DRUnderdogs

A Underdogs está no centro de Lisboa e trouxe 14 artistas

O Príncipe Real recebe a Underdogs para uma exposição colectiva com os artistas que marcam a plataforma

Escrito por
Catarina Moura
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Enquanto a casa do Braço de Prata está em obras, a Underdogs muda-se temporariamente para o número 18 da Praça do Príncipe Real para mostrar ao centro de Lisboa os artistas que marcam os sete anos de existência da plataforma. De 12 a 28 de Maio estão aí 14 artistas. Nem vá mais longe, estão aqui também.

Praça do Príncipe Real, 18. Ter-Dom 11.00-20.00. Até 28 de Maio. Entrada livre.

Saiba mais na Time Out desta semana.

A Underdogs está agora ao centro e trouxe 14 artistas

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Miguel Januário, o artista por trás do ±MaisMenos±, começou a fazer intervenções de rua com este nome em 2005. Dez anos depois, em 2015, teve na Underdogs a exposição individual "O Princípio do Fim".

Para além de poder ser uma pedra pequenina, Pedrita é a junção de Pedro e Rita, os dois designers por trás deste estúdio nascido em 2005. Sediados em Lisboa, olham para técnicas tradicionais como a do azulejo.

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©Bruno Lopes

O azul de sempre dos azulejos está muito presente no trabalho de Add Fuel, ou Diogo Machado, designer e ilustrador. A este ícone da cultura material portuguesa junta o stencil, por exemplo. No início do ano apresentou “Something Old, Something New, Something Borrowed” na Underdogs.

Da Alemanha para  Príncipe Real, Clemens Behr usa materiais baratos para criar estruturas efémeras muito ligadas ao seu background de arte urbano.

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A linguagem digital em que estamos mergulhados é uma das inspirações mais importantes para Felipe Pantone. Em Março veio de Espanha para montar na galeria do Braço de Prata "Artifact of Human Communication".

Chamam-se Cyrcle e fundaram-se em Los Angeles, em 2010, mas desde então correm o mundo para mostrar as suas obras frequentemente abstractas pensadas tanto para espaços interiores como para a rua.

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©Bruno Lopes

Cor, personagens expressivas e um eniverso divertido, quer seja numa tela ou na fachada de um prédio em Lisboa. AkaCorleone iniciou-se como writer de graffiti e tornou-se designer gráfico, profissão que abandonou para se dedicar à arte.

A vida que Wasted Rita põe nas suas ilustrações ou até nas tatuagens que desenha não tem ilusões nem esperanças e é muito ligada ao quotidiano contemporâneo, às pequenas lutas de todos os dias. Muitas vezes as suas obras são frases e esta Rita perdida parece uma poetísa que desenha.

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Maria Imaginário já adoçou os edifícios lisboetas ao pintar gelados e outros doces em larga escala, mas conhecendo mais do trabalho da ilustradora percebe-se que sabe que a vida é agridoce. Pelo menos para as suas personagens que mostram a ironia da vida.

Oliver Kosta-Théfaine vem da arte urbana francesa e desde 1996, quando começou a expôr, os seus trabalhos podem ser uma escultura, uma pintura ou uma instalações. O que nunca o abandona é a ligação à cultura popular urbana.

Arte Urbana em Lisboa

Um roteiro de arte urbana em Marvila
  • Coisas para fazer

Foi em 2017 que o Festival Muro transformou 17 paredes laterais de prédios em 17 telas de grandes dimensões, contando com a intervenção de artistas portugueses e internacionais. Entretanto, a arte urbana continua bem e recomenda-se, e Marvila, a zona que acolheu este projecto cheio de cor, tem seguido pelo mesmo caminho. Autêntica galeria a céu aberto, este é só mais um bom motivo para partir à descoberta da zona oriental da cidade. Anote como coordenadas o Bairro das Salgadas (Rua Dinah Silveira de Queiroz), a Quinta Marquês de Abrantes (Rua Alberto José Pessoa) e o Bairro da Quinta do Chalé (Rua José do Patrocínio), três dos núcleos abrangidos pelos artistas das tintas. Para um roteiro com orientação a preceito, consulte as visitas-guiadas da Galeria de Arte Urbana.  Ah, e de caminho, não se esqueça de passar pela Galeria Underdogs, meca da cultura visual e de passar a pente fino a restante oferta ao nível das artes.

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  • Arte

O papel de parede que forra a cidade traduz-se em arte urbana, um movimento crescente dos últimos anos. Falámos com o artista Mário Belém que nos contou que há limites quando chega a hora de colorir a cidade, desde que tudo tenha conta, peso e medida. Mário Belém fez recentemente um mural em Santa Apolónia em jeito de celebração dos 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal e colaborou com a “Coruja para as Artes”, a nova plataforma de apoio à Arte Pública e Urbana dinamizada pela Super Bock onde fez uma coruja que pode ver aqui. Mas nem só em terra lusa o artista deixa a sua marca: a obra mais recente foi um mural na Indonésia, num campo de surf.

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