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Cais do Sodré
Mariana Valle Lima

As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

Dos workshops às exposições e peças de teatro, sem esquecer uma série de oportunidades grátis, há muito para aproveitar esta semana.

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O que faz em casa é consigo, mas já sabe que o que faz na rua é connosco. Se assim for, a nossa tutela prolonga-se pela semana inteira, para que não se fique a lamentar por aí por ter falhado algum evento crucial na agenda alfacinha. Temos planos para todos os dias, de exposições e cursos até espectáculos em palco e fora dele. E, se depois de consultar esta lista intensiva, ainda lhe sobrarem buracos no calendário, nada de pânico. É que nunca é demais insistir que a cidade está cheia de borlas para aproveitar antes que acabem. 

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As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

  • Arte
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  • São Sebastião
Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações.A mostra, em exposição no átrio da Biblioteca de Arte Gulbenkian, inclui ainda objectos pessoais de Maria Lamas, exemplares de primeiras edições de livros e provas da época de outros fotógrafos com fotos publicadas em As mulheres do meu país. O catálogo apresenta as fotografias da exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.
  • Coisas para fazer
  • Exposições
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  • Alvalade
Onde? Galeria QuadrumQuando? Até 28 Abr (Dom) 16.00 “Existem pedras nos olhos”, nome da mais recente exposição de Alice Geirinhas, cita o primeiro verso de um poema de Maria Teresa Horta, incluído no livro Minha Senhora de Mim, que foi publicado pela Dom Quixote em 1971 e censurado e retirado das livrarias pela PIDE/DGS. Maria Teresa Horta, uma das Três Marias, é uma das históricas fundadoras do Movimento de Libertação das Mulheres (MLM), movimento feminista que em 1975 convocou uma manifestação/ performance para o Parque Eduardo VII, acção pública essa que foi boicotada e altamente incompreendida à época. É à volta desse episódio que a exposição gira. Como habitual, Alice Geirinhas cruza o registo diarístico e pessoal com o interesse pela investigação documental, convocando reflexões socio-políticas que não raro colocam o espectador numa situação de desconforto. A isso soma-se o humor, jogos de linguagem e referências várias, da literatura ao cinema e à cultura popular, que constituem a sua linguagem muito própria. Palácio dos Coruchéus. Rua Alberto de Oliveira, 52. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Até 28.04. Entrada livre
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  • Arte
  • Fotografia
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  • Belém
Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, a exposição "Factum" apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição. Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. 27 Jan-05 Mai. Ter-Dom. 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre
  • Coisas para fazer
  • Exposições
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  • Belém
A montra mais rodada no Centro Comercial do Restelo tem novidades. Miguel Buzaglo, fotógrafo e morador no bairro desde 1957, volta à acção com o seu Projecto Montra com a exposição "Olhar o planeta que flutua...", convidando à reflexão sobre conflitos em curso um pouco por todo o mundo, do Afeganistão à Ucrânia, com a representação de um planeta em suspenso, decorado a bandeiras que assinalam guerras, crime organizado, terrorismo ou violência étnica. "Portugal é actualmente um dos países mais poupados ao sofrimento causado por conflitos violentos. Outros habitantes do nosso planeta desconhecem o significado da palavra paz e a banalização dos conflitos anula o sentimento de amor ao próximo. Hoje em dia, existem mais de 50 países que vivem momentos de angústia como consequência de confrontos armados, lamenta através de uma nota enviada à imprensa. A exposição está na montra até Maio e Buzaglo recomenda que o melhor intervalo horário para a ver é entre as 19.00 e as 23.30.
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  • Arte
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  • Belém
Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.
  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa
A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de Abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão. Galeria Municipal Artur Bual, Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 Jun (Dom). Entrada livre
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  • Arte
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  • Grande Lisboa
Patente nos Coruchéus até 28 de Abril, a exposição “Espaços Disfarçados de Pessoas”, de Daniel V. Melim, apresenta uma pintura da Colecção Manuel de Brito, novas obras de pintura e um mural site specific de 4x6 metros, inspirado na fisicalidade, elementos e pistas visuais fornecidos pelo espaço dos Coruchéus e pela sua envolvente.
  • Arte
  • Belém
Com curadoria de Chloé Siganos e Jean-Max Colard, “Evidence” é uma instalação sensorial sonora, uma ode a um mundo sem fronteiras, um reflexo contemporâneo do infinito e do universal. A exposição parte de “Perfect Vision”, um álbum triplo produzido entre 2017 e 2020 pelo Soundwalk Collective e a artista Patti Smith, que retrata a jornada de três poetas franceses que exploraram a transcendência em três territórios geográficos distintos. Arthur Rimbaud na Abissínia, Antonin Artaud na Sierra Tarahumara, no México, e René Daumal, que se dirigiu à fonte do Bhagavad Gita, na sagrada terra da Índia, em busca do Monte Análogo. No âmbito desta exposição, vai ser apresentado – no dia 23 de Março, às 19.00 – o projecto musical colaborativo Correspondences, interpretado por Stephan Crasneanscki e Simone Merli do Soundwalk Collective, Patti Smith e Diego Espinosa Cruz Gonzalez.
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  • Arte
  • São Vicente 
A partir do género pictórico celebrizado pelos mestres flamengos nos séculos XVI e XVII, o espanhol Aryz criou dois painéis com oito metros de alturas que, simultaneamente, transportam elementos da arte urbana para dentro do Panteão Nacional. Vanitas pode ser vista de perto até Junho. Além das caveiras, flores e livros, protagonistas frequentes nas velhas pinturas a óleo, o autor criou uma instalação de contraste, com as cores fortes dos murais de arte urbana – onde começou – a destacarem-se no cenário monumental e monocromático da igreja lisboeta.
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa
Depois de um intenso trabalho de renovação, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros reabriu ao público no início deste ano, com uma nova abordagem museológica concebida por especialistas em cenografia museográfica.Para musealização foram seleccionadas estruturas urbanas da Idade do Ferro, o complexo industrial de cetárias, o balneário e a via da época romana, uma sepultura da Alta Idade Média e elementos arquitectónicos pombalinos como poços, esgotos e as famosas estacas em madeira que sustentam a Baixa Pombalina. Rua dos Correeiros, 9. Seg-Sáb 10.00, 11.00, 12.00, 14.00, 15.00, 16.00, 17.00, Duração: 50 minutos. Marcação recomendada, no site ou pelo telefone 21 113 1070

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