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Estufa Fria
Manuel MansoEstufa Fria

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

São menos do que gostaríamos, mas conseguimos encontrar várias coisas para fazer em Lisboa sem gastar muito dinheiro.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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É cada vez mais difícil respeitar a fasquia da nota de cinco euros, mas se puxar pela cabeça ainda descobre coisas para fazer na cidade. Fizemos esse trabalho e descobrimos opções boas para todos os bolsos. Se já explorou as nossas sugestões de coisas grátis para fazer em Lisboa, está na altura de abrir os cordões à bolsa, mas sem puxar muito a corda do orçamento mensal. Desde um bom museu a um bom filme na maior casa dos clássicos do país, ou uma caminhada com música, há muitas coisas para fazer em Lisboa até 5€.

Recomendado: Os melhores passeios para fazer em Lisboa este mês

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

  • Museus
  • Militar e marítimo
  • Santa Maria Maior

No Centro Interpretativo da História do Bacalhau poderá recuar séculos na história que começou na Terra Nova, no século XV. São muitas as salas para explorar ao longo de dois pisos, incluindo um espaço partilhado com uma selecção de objectos históricos utilizados na pesca do bacalhau, cedidos pelo Museu Marítimo de Ílhavo, um dos parceiros do projecto, assim como o Newsmuseum. Há ainda uma experiência imersiva onde pode sentir, por um minuto, a solidão dos pescadores a bordo de uma réplica de um pequeno bote, dóri. E sim, vai sentir muito frio.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Além de uma enorme colecção de marionetas portuguesas tradicionais, o Museu da Marioneta tem no seu acervo uma significativa colecção de marionetas do Sudeste Asiático, bem como outras respeitantes à ancestralidade africana e brasileira. Fique de olho na oferta pedagógica, com visitas e oficinas quer para adultos, quer para crianças.

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Fim-de-semana é para passear e é isso que propõe a Sociedade Musical União Paredense (SMUP) nas suas extremamente originais caminhadas. São uns 7 a 8 quilómetros em percursos pelo Parque Natural de Sintra-Cascais, com um tema de conversa para cada passeio. Algures no caminho, faz-se uma paragem para ouvir os solistas da SMUP a tocarem os temas que preparam para esse passeio. O donativo mínimo para a participação na Caminhada com Música é de 5€ e é aplicado na compra e reparação de instrumentos (o ano passado compraram três clarinetes). A organização pede que traga água, impermeável, agasalho, pequeno farnel e boa-disposição.

Inscrições em coordenacao@smup.pt. Próximas edições, sempre às 09.30: 23 de Março, Celebrando o Equinócio com Monteverdi, com partida da Praia da Adraga (Almoçageme); 27 de Abril, As praias e enseadas secretas do Guincho com o amigo João Sebastião; e 25 de Maio, Os caminhos da Água e Handel, com partida da Malveira da Serra.

  • Filmes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Quando der por si a queixar-se do balúrdio que custa uma ida ao cinema, pense que há sítios onde pode ver um filme por 3,20€. É certo que não estamos a falar do último blockbuster de acção mas não é menos verdade que para clássicos, raridades e outras pérolas da sétima arte, não há destino como a Cinemateca Portuguesa.

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  • Atracções
  • São Sebastião

Começou por ser apenas um local de abrigo para plantas, mas hoje é possível passear por entre os seus lagos, cascatas, estátuas e uma colecção que compreende centenas de espécies vindas de todo o mundo. Na verdade, a Estufa Fria é a área principal deste jardim, onde não existe qualquer sistema de aquecimento, mas sim ripas de madeira amovíveis que controlam a intensidade da luz e, por consequência, a temperatura do espaço. Isso é trabalho para outra área, a Estufa Quente, com 3000 m2 e uma cobertura em vidro que aquece o ambiente para  as plantas dos climas tropicais, como a mangueira ou a bananeira. Há ainda uma terceira área, a mais pequena, chamada Estufa Doce, que é a casa dos cactos e suculentas.

  • Atracções
  • Campo de Ourique

A casa para onde se mudou Fernando Pessoa em 1920 fica num prédio adquirido nos anos 80 pela Câmara Municipal de Lisboa, que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto do poeta ou a estante onde guardava os seus livros. Depois de ter estado fechada durante um ano para obras, reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. Há um núcleo dedicado aos heterónimos do escritor português, um andar ocupado pela sua biblioteca pessoal e uma zona de exposições temporárias, e, por último, uma recriação do apartamento de Fernando Pessoa. A entrada? 5€.

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Vestir-se a rigor para uma aula de moda
  • Museus
  • Lumiar

A história do traje acompanha a história da humanidade. E a história no Museu Nacional do Traje começa no século XVIII, contada através de uma vasta colecção de trajes e acessórios, dos corpetes, saias e sobressaias, casacas e coletes, passando pelos loucos anos 20 do século passado, quando proliferavam vestidos de linhas direitas com cintura descaída ou os casacos cintados de tweed. É toda uma aula de corte e costura, por isso vista-se a rigor e rume ao Palácio Angeja-Palmela, no Lumiar, onde mora este museu desde 1976.

  • Museus
  • Alfama

Um património da humanidade que ganhou casa própria no ano de 1998, quando o Museu do Fado abriu portas no coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.

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  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

É um dos museus mais bem humorados da cidade e contextualiza a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro, artista dos sete ofícios, entre eles o de ceramista e caricaturista. É o pai da famosa figura do Zé Povinho e neste museu pode conhecer um acervo com cerca de 1200 peças de cerâmica, 3500 exemplares de gravura, 3000 originais de pintura e desenho e 1300 publicações, para além de um significativo acervo documental. O bilhete custa apenas 3€.

Agora a gastar dinheiro

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  • Noite

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até de manhã. E o programa das festas para este mês é bem recheado. Há de tudo: festas que apelam a reggaetoneros, aos amantes da electrónica, aos que têm o samba no pé, e até aos que não vivem sem a música de outros tempos.

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