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Miradouro da Graça
© Arlindo CamachoMiradouro da Graça

As melhores coisas para fazer hoje em Lisboa (e arredores)

À procura de um bom plano de última hora? Descubra o que fazer hoje em Lisboa.

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Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Nos teatros não faltam peças. No cinema não faltam filmes. E, fora de portas, também há muitas coisas para fazer, como dar passeios, fazer yoga ou percorrer a cidade à procura das melhores obras de arte urbana. Há ainda exposições, mercados ou concertos e muitas outras sugestões gratuitas. Se não acredita, veja lá se temos ou não temos a receita para ter sempre o que fazer em Lisboa. Aproveite e viva a cidade ao máximo. Descubra os eventos em Lisboa hoje (e arredores também).

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O que fazer em Lisboa hoje

  • Arte
  • preço 0 de 4
  • São Sebastião
Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações.A mostra, em exposição no átrio da Biblioteca de Arte Gulbenkian, inclui ainda objectos pessoais de Maria Lamas, exemplares de primeiras edições de livros e provas da época de outros fotógrafos com fotos publicadas em As mulheres do meu país. O catálogo apresenta as fotografias da exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.
  • Coisas para fazer
  • Exposições
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  • Alvalade
Onde? Galeria QuadrumQuando? Até 28 Abr (Dom) 16.00 “Existem pedras nos olhos”, nome da mais recente exposição de Alice Geirinhas, cita o primeiro verso de um poema de Maria Teresa Horta, incluído no livro Minha Senhora de Mim, que foi publicado pela Dom Quixote em 1971 e censurado e retirado das livrarias pela PIDE/DGS. Maria Teresa Horta, uma das Três Marias, é uma das históricas fundadoras do Movimento de Libertação das Mulheres (MLM), movimento feminista que em 1975 convocou uma manifestação/ performance para o Parque Eduardo VII, acção pública essa que foi boicotada e altamente incompreendida à época. É à volta desse episódio que a exposição gira. Como habitual, Alice Geirinhas cruza o registo diarístico e pessoal com o interesse pela investigação documental, convocando reflexões socio-políticas que não raro colocam o espectador numa situação de desconforto. A isso soma-se o humor, jogos de linguagem e referências várias, da literatura ao cinema e à cultura popular, que constituem a sua linguagem muito própria. Palácio dos Coruchéus. Rua Alberto de Oliveira, 52. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Até 28.04. Entrada livre
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  • Arte
  • Fotografia
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  • Belém
Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril a exposição "Factum" apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição. Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. 27 Jan-05 Mai. Ter-Dom. 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre
  • Coisas para fazer
  • preço 0 de 4
  • Avenida da Liberdade
Portugal volta a acolher a Festa da Francofonia. Andorra, Bélgica, Canadá, Costa do Marfim, França, Líbano, Luxemburgo, Marrocos, Tunísia, Suíça, Senegal e Marrocos unem-se – através de um programa cultural fora de portas – para dar a conhecer mais da língua francesa e da cultura francófona. A programação decorre até 10 Abril, inclui exposições de arte, concertos, actividades desportivas e eventos literários. Acontece no Cinema São Jorge, mas também passa por outros locais da cidade, como o Parque do Monsanto e o Museu dos Coches.  
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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • preço 0 de 4
  • Belém
A montra mais rodada no Centro Comercial do Restelo tem novidades. Miguel Buzaglo, fotógrafo e morador no bairro desde 1957, volta à acção com o seu Projecto Montra com a exposição "Olhar o planeta que flutua...", convidando à reflexão sobre conflitos em curso um pouco por todo o mundo, do Afeganistão à Ucrânia, com a representação de um planeta em suspenso, decorado a bandeiras que assinalam guerras, crime organizado, terrorismo ou violência étnica. "Portugal é actualmente um dos países mais poupados ao sofrimento causado por conflitos violentos. Outros habitantes do nosso planeta desconhecem o significado da palavra paz e a banalização dos conflitos anula o sentimento de amor ao próximo. Hoje em dia, existem mais de 50 países que vivem momentos de angústia como consequência de confrontos armados, lamenta através de uma nota enviada à imprensa. A exposição está na montra até Maio e Buzaglo recomenda que o melhor intervalo horário para a ver é entre as 19.00 e as 23.30.
  • Arte
  • preço 0 de 4
  • Belém
Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.
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  • Arte
  • Belém
Durante os últimos meses, cerca de 100 cartazes da autoria do ilustrador Sérgio Condeço estiveram em diversos pontos do país – escolas, bibliotecas, ruas, empresas públicas e privadas – e convidaram à intervenção popular directa, numa reflexão sobre os valores de Abril e os 50 anos da Revolução. O público foi convidado a intervir, escrevendo, pintando, rasgando, manchando, grafitando, sobre o que representam, para cada um, o cravo e a frase “em cada rosto”, com o propósito de compreender, actualmente, a importância sobre os valores de Abril. Parte do resultado dessas intervenções populares, originais e fotografia, materializam-se nesta exposição temporária, para ver no Museu do Aljube.
  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa
A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.
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  • Arte
  • preço 0 de 4
  • Bairro Alto
Com curadoria de Sara Castelo Branco, “Hierophanies” evoca um lugar de abertura aos intrincados fenómenos relacionados com a ideia do sagrado, através dos trabalhos de Andreia Santana, Diana Policarpo, Harun Farocki, Hugo de Almeida Pinho, Louis Henderson, Maria Loboda, Oneyka Igwe e Riar Rizaldi. Para ver até 1 de Abril, de segunda a sábado, das 10.00 às 18.00, na Brotéria.
  • Arte
  • Fotografia
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade
'Lisboa Frágil' é a primeira retrospectiva de Luís Pavão e apresenta 150 fotografias, tiradas entre 1971 e 2000 e divididas por nove temas que documentam e inventariam uma Lisboa em transformação, evidenciando a faceta arquivista do fotógrafo. As visitas orientadas de 4 de Fevereiro e 9 de Março (esta com o contributo da curadora da exposição, Laura Covarsí) – em que Luís Pavão falou sobre o seu trabalho e sobre como conseguiu, e consegue, entrar dentro dos universos que retrata – esgotaram rapidamente. A própria exposição tem tido tanto público que foi prolongada até 7 de Abril. Leia a entrevista do fotógrafo à Time Out aqui. Museu de Lisboa | Palácio Pimenta (Campo Grande). 1 Fev-7 Abr. Ter-Dom. 10.00-18.00. 3€ (grátis ao domingo)

Lisboa bairro a bairro

  • Coisas para fazer

Marvila é a única zona da cidade em acelerada renovação sem ter o turismo como motor. Entre o Beato e a Matinha, junto ao rio, antigos armazéns abandonados são agora espaços de cowork onde também se pode andar de skate. Há fábricas de cerveja artesanal a cada canto do bairro, salas de espectáculo ou de raves, onde cabem mil pessoas, e espaçosas galerias de arte, uma vertente crescente por estes lados graças ao espaço que ainda há para ocupar.
 Fomos espreitar e descobrir as maravilhas de Marvila para lhe traçar o roteiro completo. 

 

  • Coisas para fazer

Alvalade é um bairro a ter em conta sempre que falamos do melhor da cidade. Andámos pelas suas ruas desenhadas a régua e esquadro e traçámos um roteiro para forasteiros e nativos. As novidades do bairro, as paragens obrigatórias, os pratos que não pode deixar de provar nos restaurantes locais e os espaços mais amigos das crianças – tudo o que precisa de saber para pôr Alvalade na sua lista de prioridades está aqui. Tudo num bairro que também pode ser apreciado num belo passeio de fim-de-semana, já que a sua arquitectura, em particular residencial, também merece especial atenção.

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