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Restaurante, Hello Kristof
©Manuel Manso

O roteiro perfeito no triângulo do Poço dos Negros

Bares, lojas, restaurantes e pontos culturais, tudo numa das zonas mais cool de Lisboa.

Escrito por
Francisca Dias Real
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O bairro é pequeno, mas não pode ser medido aos palmos. Dos bares e restaurantes às lojas e pólos culturais, a Rua do Poço dos Negros e arredores (que é como quem diz as transversais) tem ganho uma nova vida. Vale a pena tirar um dia para se aventurar a explorar a zona, a meio caminho entre Santos e o Cais do Sodré. Em 2017, a Lonely Planet escrevia que Lisboa tinha um dos bairros mais cool do mundo, e chamava-lhe "O Triângulo" do Poço dos Negros, São Bento e Gaivotas. Há de tudo aqui: design português, teatro, burlesco, café de especialidade e especialidades dos quatro cantos do mundo. Apanhe o eléctrico 28 e use este roteiro para desbravar uma das zonas mais cool da cidade.

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O roteiro perfeito no Poço dos Negros

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Não estranhe se a Rua do Poço dos Negros for ficando cada vez mais aromatizada, à medida que se aproxima de São Bento. É tudo por causa da quantidade de potes de chá que esta casa tem lá dentro e das vezes que os abre para os clientes cheirarem. Atrás do balcão está Sebastián Filgueiras, um argentino que percebe da matéria e que achou que Lisboa estava com falta de chá.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Que as tendências sustentáveis e vegans estão na moda, já não é novidade. A 27 Lisboa é só mais uma prova disso, e reúne num só espaço pequenos pedaços do mundo, desde brinquedos para crianças a peças de mobiliário, sempre tudo amigo do ambiente. Há peças de cerâmica, garrafas de vidro, brinquedos de madeira para miúdos, velas e difusores, cosmética orgânica ou sacos de pano.

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  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Passou de café com revistas, para loja de revistas com café. O Hello, Kristof já não tem ovos, tostas de abacate ou bowls de açaí para lhe oferecer – em vez disso há grandes expositores com revistas especializadas difíceis de encontrar noutro local em Lisboa. Para ir bem com as leituras ainda há café de especialidade e bolinhos caseiros. Another Man, Kinfolk, Wallpaper The New Yorker, Faune, Anorak, Numéro, The Gourmand, Dinette, Sirene Journal, Dust, Holiday, Petite Passport, Milk, Elephant, Farmlife são apenas alguns dos números que pode econtrar por lá. A par do café e das revistas, há velas, sprays para dormir, óleos essenciais e produtos de banho da Earl of East London. 

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  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

No 71 da Poço dos Negros há um cantinho para que os dias sejam levados com calma e sabor. Entrar no Break é perceber que podemos esquecer a rotina por uns minutos e apaixonarmo-nos por uma cozinha de conforto, mesmo que a existência de Lisboa seja um alvoroço do lado de lá do vidro.  A estética é simples, os azulejos e o inox da anterior existência do espaço, um bar, deram lugar à madeira e ao branco, acolhedor. A cozinha é, também ela, simples, e essa foi sempre a ideia. No menu há brunch, panquecas, iogurte com granola e framboesa, sumo naturais, tostas e tapas. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

Lembra-se quando era pequenino e ia todos os anos ao fotógrafo registar o crescimento com cenários incríveis em fundo? Adriano Filipe, o dono da Fotografia Triunfo, que começou a aprender o ofício com apenas 12 anos com Américo Tomás da Silva, o fundador da casa, ainda faz lembrar esses tempos. E na loja conserva muitas memórias e geringonças que tem para expor e vender, estando mesmo a preparar a loja que irá acumular funções como museu, graças à colecção de máquinas de todos os formatos, feitios e épocas que decoram o espaço, sem contar com o acervo fotográfico com imagens de Natália Correia, Henrique Viana ou de um jovem António Costa. Lá dentro, um camarim para os preparativos e um lamento: “Antigamente, estava aqui rodeado de fotógrafos e havia trabalho para todos”, desabafa Adriano. Por estes dias, clientela procura-se.

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Na Avocado House, um restaurante onde todos os pratos levam abacate, das panquecas ao hambúrguer, dá para actualizar as suas redes sociais. E se no início o mais difícil foi criar um menu completo, depois o problema foi tornar a carta mais concisa. As cascas do abacate são utilizadas como taças para os “abacatados”, com bacon caramelizado, ovos mexidos, cebolinho, endro e salada de gaspacho, uma minissalada caprese, com abacate, pesto, mozarela, tomate cherry e manjericão ou uma versão vegan com grão de bico, lentilhas, tomate, cebola, coentros e salada de gaspacho. A escolha continua com saladas com influência internacional, servidas a partir das 12.00, como a sok yacha salad, da Turquia, feita com arroz preto integral, za’atar, requeijão, abacate, espinafres, alface, romã e molho de mostarda dijon. Há opções com mais substância, como os hambúrgueres servidos no meio de um abacate ou entre pão de espinafres e caril e tártaros e ceviches, como o salmon tartare, com abacate e arroz preto ou o de filet mignon, com gema de ovo, abacate, pickles e chips de batata doce. A partir das 19.00, há tacos. À sobremesa, prove o avo tuga, com abacate, vinho do Porto, açúcar amarelo, canela e chocolate, o cheesecake ou a mousse de chocolate, feita com tâmaras, cacau, banana e abacate.  

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  • Chiado/Cais do Sodré

À excepção do pão de fermentação lenta e dos croissants folhados, é tudo feito ali, numa linha de cozinha 100% sustentável presente nas tibornas e saladas, nos pratos e sopas do dia, assinados pela chef Ana, do Banana’s Kitchen; o café é 100% arábica, torrado a lenha em Lisboa; no andar de cima há um espaço de exposições dinâmico que também pode receber workshops; e às quintas é dia de concerto.

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  • Estrela/Lapa/Santos

A funcionar desde 1950, a Flor da Selva foi fundada pelo pai de Jorge Monteiro, Manuel Monteiro, que ali passou grande parte da sua vida. O negócio de torrefacção de café é dos poucos na cidade que mantém características artesanais, torrado a lenha – e, se depender de Jorge e do seu filho Francisco, que há uns anos começou a interessar-se pelo negócio, assim vai ser para sempre, para não alterar as propriedades do café. O melhor é visitar a casa (segundas e quartas) e perceber os vários tipos de café e como funciona a torra. Há cafés portugueses, de origem, biológicos, de especialidade e personalizados – para quem ali vai propositadamente criar os seus lotes.

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  • Chiado/Cais do Sodré

É metade cafetaria, metade mercearia, mas tudo biológica. Na parte da mercearia há uma boa dose de produtos portugueses. O maior fornecedor de produtos frescos é a Horta do Adão, uma horta de Loures, mas também tem muitas coisas da Biofrade. Há prateleiras repletas de granolas, como a da portuguesa Eattitude, que servem aos pequenos-almoços na parte da cafetaria, em taças de açaí ou em iogurtes; produtos da Iswari ou da Origens bio; barrinhas energéticas da Roobar ou da Raw Bite; uma garrafeira completamente biológica e portuguesa com Hummus, Vale da Capucha ou Casa de Mouraz, cerveja Vadia orgânica, mel artesanal da Meirinho ou enchidos espanhóis da Ecoriera. Na cafetaria há uma carta com alguns pratos fixos, como o tártaro e carpaccio de novilho biológico, sanduíches, tártaros, saladas e uma sopa fresca diferente todos os dias, feita com os legumes da mercearia.

  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

Serve pequenos-almoços, almoços e brunches a la carte e é grande apologista do brinner (o pequeno-almoço ao jantar). O Fauna&Flora abriu em Dezembro de 2017 e desde então está no top dos cafés mais instagramáveis da cidade. As panquecas são as grandes estrelas da carta (que tem também uma variedade grande de bowls e tostas): são altas e fofas, há desde as de aveia e banana com iogurte grego e compota caseira da época às de frutos vermelhos com doce de leite, com manteiga de amendoim, banana, frutos secos torrados e chocolate quente ou de matcha com lemon curd. Há também uma versão salgada, com bacon crocante, ovo estrelado, maple syrup e cebola caramelizada.

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  • Estrela/Lapa/Santos

É galeria, café e livraria, tudo ao mesmo tempo bem no coração da Madragoa. Sob o lema de que o desenho não tem fronteiras, é a esta arte que a Tinta nos Nervos se dedica. Na livraria doura as prateleiras autores como Philipe Guston, Lorenzo Mattotti, Robert Crumb, Charles Burns, Bruno Munari, Hector de la Valle, Maria João Worm, Dinis Connefrey, Filipe Abranches, André Ruivo ou Ema Gaspar. Na galeria as exposições vão rodando, sempre com a premissa de o artista ou artistas criarem um objecto em exclusivo para o espaço. Ao fundo há um café com esplanada interior, onde além de chávenas de cafézinho da Flor da Selva e pão da Gleba, há espaço para ler e para participar nos workshops e conversas que vão aparecendo na agenda.

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  • Vegetariano
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Levámos com milhares e milhares de anos de evolução em cima para agora... voltarmos às origens. Este restaurante aposta na dieta paleo, rica em frutas da época e carnes de caça e pasto, mas não só. Também servem comida vegetariana, vegan e crudívora. Quando o tempo ajuda, pode sempre ocupar a esplanada que, diga-se de passagem, é um dos oásis do bairro.

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  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré

A história do pão-de-ló japonês começa no século XVI, quando os portugueses chegaram ao Japão e o pão-de-ló deu origem a este bolo feito em grandes formas quadradas de seis quilos e cortado depois em pedaços mais pequenos. É a receita original que Ingrid Correia e Tiago Cabral Ferreira fazem na Rua do Poço dos Negros, com Bruno Hortelão, pasteleiro que domina sem problema as tais formas de seis quilos ainda quentes. Nesta loja fabricam e vendem o bolo embalado em caixas com a simplicidade e assertividade japonesa, no sabor tradicional e numa versão com matcha.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Lavandarias self-services há muitas, mas como esta nem por isso. A 60 Graus Laundry Day é uma concept laundry que quer marcar pela diferença, afirmando-se como uma mais-valia para a comunidade. A preocupação com o ambiente é uma das principais premissas desta lavandaria, onde todas as máquinas são inteligentes e economizam os recursos. Aqui, também vai encontrar produtos ecológicos, como os sprays, difusores e velas da marca italiana Millefiori, assim como um pátio onde decorrem várias iniciativas culturais, de conversas e tertúlias a aulas de yoga.      

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  • Restaurantes

O novo Dear Breakfast quer prolongar (e melhorar) as manhãs, com ovos de todas as maneiras e feitios, tostas e sumos naturais. Há ovos Benedict, Royal, Florentine e Rothko, além dos tradicionais ovos mexidos, cozidos e omeletes. Toda a atmosfera foi pensada ao pormenor para ser uma boa maneira de começar bem o dia: a luz não é agressiva, os aromas são suaves, as cadeiras são em veludo azul e rosa e a música é sempre chill. E para quem não liga a horários, come o pequeno-almoço à hora do almoço ou do lanche, e gosta mesmo é de ficar a trabalhar num café, não vai ter de andar a passar os cabos do computador, que há muitas tomadas.   

  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

O The Mill é uma cafetaria ao estilo nórdico cheia de pinta que fica no Poço dos Negros e até vende a própria loiça. A lista de opções do brunch é imensa, e divide-se entre pratos frios e quentes. Há salada de fruta fresca com iogurte, muesli bircher com iogurte, flocos de aveia, maçã, mel e canela, ou a tigela picante, com ragoût de feijão vermelho, pimentos e tomate assado no forno com ovo estrelado. 

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  • Tatuagens e piercings
  • Santos

O néon verde voltado para a rua denuncia o residente da Calçada Marquês Abrantes, em Santos – é o Arca Tattoo Parlour, o estúdio de tatuagens onde Igor Gama, Nicole Lourinho e Bela Hilário dão uso às agulhas para gravar o corpo de quem entra. Quadros com desenhos de caveiras, dragões, pássaros ou figuras místicas – como uma espécie de tatuagens emolduradas – decoram o espaço, todo em tons pastel e com plantas a dar-lhe vida.  O estúdio funciona por marcações: o cliente leva ideias e a partir daí o desenho é trabalhado por um dos tatuadores, ainda que atendam alguns walk ins essa não é a prioridade dos tatuadores. Um dos elementos diferenciadores deste espaço são também os tatuadores convidados, ou guests, que vão aparecer com frequência por estas bandas. 

  • Coisas para fazer
  • Chiado/Cais do Sodré

O que é que o Selina tem? Tem presença global, para já na América do Sul e na Europa e com projectos a avançar em novas geografias (só em Portugal já são quatro os hotéis da marca), assente num ecossistema de partilha virado para o viajante moderno, para nómadas digitais e curiosos que procuram o real deal da cultura local. Em Lisboa instalou-se no centro da movida multilingue, a meio caminho entre o Chiado e Santos, num prédio centenário que rapidamente se transformou em ponto de encontro entre alfacinhas, expats e turistas que aqui encontraram um sítio para estar, trabalhar, conviver e explorar.

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  • Designer
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Os arquitectos Ana e Filipe chegaram e espetaram a bandeirinha numa antiga padaria. Além dos projectos próprios, a Oficina Colectiva dá guarida a outros residentes. É o caso da Playmat, da Kuva ou da Two One. Também demos de caras com os cadernos da Namban, o projecto das horas vagas de Ana e Filipe (um trabalho manual feito na sala do fundo, longe das montras, onde convém guardar os segredos do negócio).

  • Restaurantes
  • Sumos
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 1 de 4

É uma espécie de balcão de boas-vindas à entrada do bairro. Duarte centrou o negócio nos sumos de pressão a frio, logo uma paragem aqui só pode resultar numa escolha saudável. Além dos sumos de frutas e vegetais, há batidos, leites de amêndoa caseiros e boosters. Se passar na direcção oposta, até sobe a Calçada do Combro com outra energia.

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  • Arte
  • Centros de artes
  • Chiado/Cais do Sodré

Música, dança e teatro – a Câmara quis encher a antiga escola de projectos artísticos e conseguiu. A taxa de ocupação dos espaços de trabalho ainda não parou de aumentar desde a abertura e todas as semanas é um corrupio de ensaios e gravações. O mesmo acontece com os apartamentos destinados a residências artísticas. A lotação tem variado entre os 80 e os 100 por cento. No pátio, a intervenção de Vhils é uma das atracções principais.

  • Compras
  • Designer
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Sabe aqueles agentes imobiliários de fatiota e cheios de lábia? Nada a ver, embora o Rés do Chão seja responsável pela vinda de alguns vizinhos para o bairro. Tudo começou com um mapa de todos os pisos térreos desocupados. A partir daí, a equipa começou a servir de intermediário entre proprietários e possíveis inquilinos. Foi assim que projectos como A Avó Veio Trabalhar e o Clube Royale vieram aqui parar. Depois, veio o espaço próprio. Uma espécie de cowork, virado para o design e com montra para a rua. 

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Nomad Goods
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  • Grande Lisboa

Teve a sua fase nómada, cheia de dúvidas e incertezas, mas assentou. Natália Vitorino abriu a Nomad Goods, uma loja despretensiosa, cheia de minimalismos e que põe o design num altar. E, não contente, ainda acrescentou à equação um café e um ateliê. A Nomad Goods tem casa no número 27, toda catita e com um neón rosa chiclete a espreitar cá para fora, tudo pelas mãos de Natália, designer gráfica e de interiores, que decidiu pôr mãos à obra e criar um projecto à sua imagem, tudo de raiz, tudo da sua autoria. As inspirações para a Nomad Goods vieram de longe e de vários pontos do mapa mundo, tal como manda o nomadismo. Dos tapetes da Califórnia às almofadas com padrões, colheres de madeira, peças em casca de coco, jarras em cerâmica da Indonésia ou do Vietname.

  • Noite
  • Cabaret e burlesco
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

O Clube Royale apareceu renovado e pronto para dar uma nova vida ao Poço dos Negros. O espaço regressa agora com tertúlias culturais e recreativas, pop ups musicais, lojas, ateliês criativos e workshops. No futuro haverá Chef Labs para encher a barriga dos visitantes, mas até lá sirva o copo no bar de apoio.

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  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Um espaço meio difícil de definir e que não podemos, de maneira nenhuma, julgar pela fachada. É que lá dentro, há muito mais para descobrir. A loja, que dá a cara pelas Galerias de São Bento, está composta com acessórios de moda e decoração made in Portugal, mas o cowork já mexe e junta profissionais de várias áreas.

  • Restaurantes
  • Mercearias finas
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Aqui, há um bocadinho do país inteiro. Os produtos industrializados resumem-se ao estritamente necessário, tudo o resto fica a cargo de receitas caseiras e de pequenos produtores. Há queijos, enchidos, doces, frutos secos e isto é só o início. Pelas prateleiras há ainda vinhos, alguns deles biológicos, garrafas de ginjinha, frascos com mel de rosmaninho, outros com codorniz em escabeche ou polvo em conserva, vários azeites, latas de sardinha, bolachinhas para o chá e ainda pão fresco alentejano, que chega todos os dias.

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  • Arte
  • Centros de artes
  • Chiado/Cais do Sodré

Mais do que apenas teatro, a casa dos Praga é o sítio perfeito para misturar expressões artísticas diferentes. Assenta perfeitamente no espaço e fica sempre bem ao anfitrião abrir as portas a outros autores e companhias. O teatro não é a única atracção. Há uma biblioteca bem recheada ao dispor das visitas, e um café para encher o bandulho.

  • Teatro
  • Teatros
  • Chiado/Cais do Sodré

O número 120 não serve só de base a esta companhia de teatro lisboeta. Para Paula Sá Nogueira, directora da companhia, é difícil sair do papel de moradora do bairro. Está aqui há mais de 40 anos, por isso é do tempo em que o pequeno comércio de famílias proliferava e ninguém precisava de sair destes quarteirões para fazer o que quer que fosse.

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  • Noite
  • Vida noturna alternativa
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Cá está a Casa Raphael Baldaya desde 2013, numa referência descarada ao universo astrológico de Fernando Pessoa, sempre de guitarra, piano e microfone à disposição das visitas. A agenda não pára: poesia, tertúlias, jazz e contadores de histórias a toda a hora. Até os comes e bebes, que estão longe de ser a especialidade da casa, já ganharam fama. Os petiscos só têm um tamanho: é grande e para partilhar.

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  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 1 de 4

O nome, as receitas, as doceiras – tudo neste negócio é importado da Argentina. Mas valeu a pena a travessia. Depois de 15 anos a viver em Portugal e a fazer bolos e bolinhos em casa, Emília e a mãe abriram uma loja só para as próprias guloseimas. A especialidade é só uma: alfajores, as deliciosas bolachas argentinas com doce de leite.

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  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Isto de ter sido dos primeiros a chegar é, hoje, com o andamento que o bairro leva, motivo de orgulho. Cláudia Cordeiro chegou em 2012, quando ainda eram poucos os turistas que passavam por aqui. Trouxe às costas o design contemporâneo português, sem galos de Barcelos nem sardinhas, mas com ideias suficientes para montar uma loja de souvenirs com pinta. No mesmo espaço, sobram umas quantas paredes pera exposições. Vão rodando de mês a mês e mostram sempre o trabalho de artistas emergentes.

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Aqui serve-se a comida tradicional cabo-verdiana, com especial destaque para a cachupa de carne, de peixe ou a especial, em meias doses ou doses completas, para duas pessoas. Há também muamba de galinha, mandioca com carne de vaca e uma sobremesa de coco com leite condensado cozido muito gulosa. Tudo isto com música ao vivo de quarta a domingo.

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  • Moda
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

A Urban Lena Motorcycles tardou, mas chegou. E está bem apetrechada. Porque andar por aí de mota bem equipado não implica abdicar do estilo, as marcas de roupa e de acessórios foram escolhidas a dedo. À paixão por motas dos donos, juntou-se a dificuldade em encontrar certas marcas em Lisboa. E o que é que estas peças têm de especial? Além de quentes e confortáveis, são do tipo hiper-resistente. Falamos da Crave for Ride, da Roland Sands Design e da Dickies Motorcycle Outfitters. Menos técnicos mas cheios de pinta, os famosos blusões da Schott (a marca do perfecto preto de James Dean), as mochilas da Topo, feitas à mão algures no Colorado, e as portuguesas Bashô, que migraram das bicicletas para as motorizadas, compõem a loja.

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  • Joalharia
  • Chiado/Cais do Sodré
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São jóias, mas algumas mais parecem fragmentos de natureza encontrados por aí. E não é por acaso. Tânia Gil é outra das tais joalheiras recolectoras, por isso, é pau, é pedra, é buzio, é concha, é o que aparecer pelo caminho. Esta artesã é pouco dada ao ouro. Fica-se pela prata e pelo bronze, uma combinação sombria, mas que resulta na perfeição nas mãos de Tânia. Além de vender as suas peças, foi aqui que também montou o ateliê, um bónus para quem entra para fazer compras.

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  • Coisas para fazer

Até há pouco tempo, era o ponto cardeal mais desprezado de Lisboa, mas, lentamente, começa a ganhar vida e pontos de interesse. É, aliás, a única zona da cidade em acelerada renovação sem ter o turismo como alavanca. 

  • Coisas para fazer

É o bairro onde os níveis de FOMO (a sigla inglesa que significa fear of missing out, uma espécie de estar a perder qualquer coisa incrível) atingem valores elevadíssimos. Se correr o bairro de uma ponta à outra, sem contar com restaurantes do mundo e lojas, vai encontrar locais onde tem mesmo de parar e viver a vida no bairro da realeza. 

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Foi casa de Amália Rodrigues e é a actual morada do museu. É casa do Clube Nacional de Natação e da Assembleia da República, mas a verdadeira pulsação da Rua de São Bento está nas lojas de tudo o que sobreviveu ao tempo. Vintage – ou não assim tão vintage – são uma constante porta sim, porta não, num universo que vai desde o mobiliário à arte sacra, passando por neónes, brinquedos e todo o tipo de objectos decorativos que definiram uma altura da existência humana. 

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