Atenção, continuamos a tentar dar-lhe a informação mais actualizada. Mas os tempos são instáveis, por isso confirme sempre antes de sair de casa.

Um dia em Lisboa: Belém, Restelo e Ajuda
Levantar cedo e cedo erguer, vale um dia em cheio por estes bairros da cidade e muitas coisas para fazer
Para lá de Alcântara e para cá de Algés está uma área da cidade maioritariamente conquistada por turistas atraídos pela magnitude do Mosteiro dos Jerónimos ou pela cremosidade dos Pastéis de Belém. É um verdadeiro epicentro cultural, uma espécie de cidade dos museus pronta a ser explorada. A questão que aqui se põe é: se só tiver 24 horas de folga o que é que pode fazer em Belém e arredores? Aqui há coches, arte contemporânea, comida da boa e muita flora para explorar. Pegue na bússola (hoje diz-se Google Maps) e conquiste Lisboa a Ocidente.
Recomendado: Outro dia perfeito: Graça, Alfama e Baixa
Um dia em Lisboa: Belém, Restelo e Ajuda
Tome o pequeno-almoço nos Pastéis de Belém
Se não houver fila à porta, é possível que esteja a cair o Carmo e o Trindade. A pastelaria é ponto de paragem mais do que obrigatório para turistas, mas as bonitas salas interiores, cobertas de azulejos azuis e brancos, tendem a estar cheias também de lisboetas. E há truques que poupam algum tempo, embora tenha sempre de esperar: estar à porta antes das portas abrirem ou sentar-se mesmo numa mesa, beber uma meia de leite e pedir logo uma caixa de seis pastéis para levar.
Investigue a Tintin Shop
Já existia uma ou outra loja, já se encontrava uma ou outra coisa dedicada ao universo de Tintin, mas uma loja oficial com o selo da Moulinsart (sociedade belga que gere o legado de Hergé) é uma novidade absoluta em Portugal. Esta abriu em Belém, ali mesmo ao lado do Museu dos Coches, e encontra-se de tudo o que possa imaginar.
Visite o Centro Cultural de Belém e o Museu Berardo
O projecto do italiano Vittorio Gregotti e do português Manuel Salgado dá espaço a exposições temporárias e ainda às artes performativas, do teatro à ópera, não esquecendo a dança. Mas sempre à disposição está desde 2006 a colecção Museu Berardo, uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. Aos sábados a entrada é gratuita, mas durante a semana custa apenas 5€.
Almoce no Nikkei
O Vela Latina levou um extreme makeover – culpa de Viviene e Jorge Leote, da Confraria Lx, que compraram 50% da sociedade – e o Nikkei, com uma cozinha influenciada pela comunidade de imigrantes japoneses no Peru, faz parte da nova vida. Serve ceviches, tiraditos, causitas e outros pratos quentes à carta.
Coma a sobremesa na Santini
Adoce a refeição mais à frente, na loja da Santini dentro do Museu dos Coches. Morango e nata são os mais batidos mas a carta já não é só clássicos: pode calhar encontrar açaí com morango, biscoito amareto ou doce de ovo com pinhão. Arrisque na escolha, seja em copo ou cone.
Visite o Museu Nacional dos Coches
Já que chegou até aqui, entre no Museu. É uma colecção única no mundo e respira melhor desde que em 2015 passou para um novo edifício na Avenida da Índia, a poucos metros do antigo Picadeiro Real, a primeira morada dos coches a partir de 1905, e onde ainda existe um núcleo expositivo. O Landau do Regicídio é talvez o mais icónico da colecção composta por viaturas de gala e de passeio dos séculos XVI a XIX, provenientes da Casa Real Portuguesa, Igreja e colecções particulares. A entrada custa 8€, mas o Bilhete Coches (10€) dá acesso ao museu e ao Picadeiro Real.
Pare no MAAT para actualizar o Instagram
Vale a pena passar para o lado do rio nem que seja para a foto da praxe junto ao MAAT. As suas formas arquitectónicas marcam a cidade, mas isso não chega. Claro que a visita não deve terminar no exterior, recomendamos que consulte as exposições programadas na agenda.
Tire uma selfie com o Padrão dos Descobrimentos
Siga sempre à beira-rio até ao monumento. Não há quem passe por ali que não aproveite para tirar uma foto básica para as redes sociais, com o Infante D. Henrique. Erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português, e só em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão é reconstruído em betão para ficar de pedra e cal por Belém. Por fora, uma caravela faz-se ao mar, levando à proa o Infante e alguns dos protagonistas. No total são 33 figuras (pode contar).
Lanche na Pastelaria Restelo – “O Careca”
A apenas 1km de distância moram os melhores croissants da cidade. Ou pelo menos os mais badalados. Os croissants de massa folhada vêm quentes e polvilhados de açúcar cristalizado, uma receita mantida em segredo há mais de 30 anos.
Explore o Museu Nacional de Etnologia
Depois do lanche vai precisar de queimar calorias, mas em menos de 20 minutos a pé chega a este museu, perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa. Fica por cima do estádio d’Os Belenenses (também um ponto de interesse), e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O bilhete custa apenas 3€.
Mais coisas para fazer se lhe sobrar tempo
Os melhores restaurantes em Belém
A fome arranja-se facilmente com uma corrida pelo passeio que acompanha a margem do rio, ou mesmo com umas pedaladas de bicicleta. Uma paragem talvez para a observação de turistas junto dos Pastéis de Belém ou para uma voltinha no Museu Berardo.
Outras paragens obrigatórias em Belém
Um passeio por Belém implica uma passagem pelos melhores museus e restaurantes. Deverá ainda tirar uma selfie com um batalhão de turistas como pano de fundo e paragem em alguns pontos de referência, como se andasse a descobrir a cidade pela primeira vez.