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68 kill
Alfonso Bresciani 68 Kill no MotelX

11 filmes a não perder na 11ª edição do MotelX

Aí está ele. Como todos os anos por esta altura, o MotelX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa chega à capital e vá lá de assustar, melhor, entusiasmar os adeptos do cinema de terror. 11 filmes, comemorando 11 edições, seguem já.

Escrito por
Rui Monteiro
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Este ano virado para homenagear Roger Corman e Alejandro Jodorowsky, o MotelX apresenta uma programação vasta, em curtas e longas-metragens e actividades paralelas várias. Mas o que interessa, aqui e agora, são as novidades, o que não se viu e talvez nem se veja no circuito comercial. E aí vão 11 exemplos.

11 filmes a não perder na 11ª edição do MotelX

The Limehouse Golem

O filme de Juan Carlos Medina, apresentado como “uma revisitação feminista do mito de Jack, o Estripador”, é um dos poucos com estreia comercial anunciada. Diz o enredo que depois de uma série de assassinatos, a abalada comunidade começa a acreditar que os crimes só podem ter origem numa criatura lendária, o tal Golem do título. À frente da caçada estão Bill Nighy, Olivia Cooke e Eddie Marsan.

Cinema São Jorge. Ter, 5, 00.15. Qua, 6, 19.05

Kuso

Com direcção do músico Flying Lotus, argumento seu e de David Firth, e interpretação de Hannibal Buress, George Clinton e David Firth, esta película, sensação nas sessões de meia-noite no Festival de Cinema de Sundance, é uma proposta “escatológica e experimental” passada depois de um devastador tremor de terra abalar Los Angeles.

Cinema São Jorge. Qua, 6, 00.05

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The Bar

Paranóia e suspeição não são alheias ao cinema de Álex de la Iglesia. Desta vez, no seu mais recente filme, o realizador do País Basco fecha um grupo de cidadãos no interior de um café madrileno depois de um tiroteio deixar duas vítimas caídas e sem vida no passeio. O argumento é do conhecido Jorge Guerricaechevarría e, nos principais papéis, encontram-se Blanca Suárez, Mario Casas e Carmen Machi.

Cinema São Jorge. Qua, 6, 19.00. Sex, 8, 14.30

Prey

É, decerto, um dos mais conhecidos realizadores do cinema de terror holandês. Foi ele quem dirigiu o aterrorizador O Elevador, em 1983, ou o igualmente assustador Amsterdamned, em 1988. Agora, Dick Maas está em Lisboa para apresentar esta variação sobre Tubarão, desta vez com leões e carradas de humor negro traduzidas nas interpretações de Mark Frost, Sophie van Winden e Victor Löw.

Cinema São Jorge. Qua, 6, 23.45. Qui, 7, 19.00

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The Night of the Virgin

O realizador basco Roberto San Sebástian, com esta negra e cómica história de Guillermo Guerrero – em que durante a noite de passagem de ano um rapazola tenta perder a virgindade –, procura subverter as convenções do género. Para tal, mistura e volta a dar à sua maneira universos distintos como os de, por exemplo, Sam Raimi e Rob Zombie, neste filme com Javier Bódalo e Miriam Martín.

Teatro Tivoli BBVA. Qui, 7, 23.45. Cinema São Jorge Sex, 8, 21.40 Sala 3

Rift

Gunnar (Björn Stefánsson) rompeu com Einar (Sigurður Þór Óskarsson) e, meses depois, recebe um telefonema do ex-namorado. O homem parece-lhe, digamos, desorientado, e Gunnar põe-se a caminho da cabana isolada numa ilha onde vive Einar sem saber dos perigos que corre. Tirando isto, com este filme, o realizador islandês Erlingur Óttar Thoroddsen, cria, a bem dizer, o subgénero LGBT no cinema de terror.

Cinema São Jorge. Qui, 7, 21.35. Sex, 8, 16.45

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Lake Bodom

Também do Norte da Europa, mas desta vez da Finlândia, chega esta película mais ou menos tradicional de Taneli Mustonen. Filme em que uns jovens campistas (Nelly Hirst-Gee, Mimosa Willamo, Mikael Gabriel, entre outros), aí pelos idos de 1960, são esfaqueados até à morte por um psicopata. O que é, aliás, apenas o mote para este argumento de Aleksi Hyvärinen e Taneli Mustonen.

Cinema São Jorge. Sex, 8, 19.10. Sáb, 9, 21.40

Lowlife

Pode ser um dos momentos do festival, a estreia do realizador Ryan Prows (o qual, com a actriz Nicki Micheaux, estará presente no MotelX). A sua primeira longa-metragem, com argumento de Tim Cairo e Jake Gibson, sobre a sordidez das vidas de um toxicodependente, um ex-presidiário e um praticante de luta livre, tida como uma “variação de Tarantino para a era Trump”, tem sido recebida com alguma fanfarra nos fóruns especializados em cinema de terror.

Cinema São Jorge. Sex, 8, 21.30

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68 Kill

Amor, loucura e dinheiro, ou, como já se escreveu, um filme punk sobre feminilidade, masculinidade e o roubo de 68 mil dólares. Confuso? Pois tudo começa com um par de mortos e só depois se sabe a maluquice de história que está por detrás destes assassinatos, evidentemente movidos pela inveja e o oportunismo das soluções fáceis. Comédia negra, o filme, escrito e dirigido por Trent Haaga, tem Matthew Gray Gubler, AnnaLynne McCord e Alisha Boe nos papéis principais.

Cinema São Jorge. Sáb, 9, 19.05

Cold Hell

Stefan Ruzowitzky recebeu, em 2007, o Óscar para Melhor Filme Estrangeiro, com Os Falsificadores. Uma década depois, o realizador austríaco está no MotelX para apresentar Cold Hell. No filme, com argumento de Martin Ambrosch, uma mulher (Violetta Schurawlow), em Viena, na Áustria, testemunha um assassínio, mas é vista pelo matador (Tobias Moretti) e, claro, a sua vida dá uma grande volta. Perante a indiferença da polícia, apesar da boa vontade de um detective (Robert Palfrader), a protagonista tem de encontrar maneira de se proteger e escapar com vida.

Cinema São Jorge. Sáb, 9, 21.35. Dom, 10, 19.15

Tenha medo, muito medo

Oito filmes de terror realizados por mulheres
  • Filmes
  • Terror

Aquela ideia do sexo fraco, lembram-se? Pois, apesar da pujança do sexismo, essa forma de ver as mulheres está morta. Razão? Simples: elas já não vão nisso. E afirmam-se, mesmo que seja preciso acotovelar uns homens para, por exemplo, fazerem filmes de terror. Há mais, mas por enquanto ficam estas pioneiras.  

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