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A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha

  • Filmes
Photo: Reiner Bajo
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A Time Out diz

Lisbeth Salander, a hacker da série Millennium, de Stieg Larsson, 
não podia ter regressado numa melhor altura, na senda do movimento #MeToo e do debate em curso sobre misoginia e questões de género. Não deixa de ser, por isso, um monumental falhanço ver que a adaptação de A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha, por Fede Álvarez, lima as arestas da personagem, perdendo-se pelo caminho tudo o que a tornava singular.

O problema não reside na actriz principal (Claire Foy, a rainha Isabel II
de The Crown) nem na estética visual, estabelecida por David Fischer em Millennium 1: Os Homens Que Odeiam
as Mulheres, de 2011. O problema é que Fede Álvarez não vê nada de especial
 em Salander, que aqui mais parece uma personagem insípida de jogo de vídeo, sem qualquer complexidade psicológica. A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha é a primeira grande produção dirigida pelo realizador uruguaio, que assinou também de Evil Dead (2013) e Nem Respires (2016), mas falta-lhe sangue na guelra. É um tiro ao lado.

Por Joshua Rothkopt

Joshua Rothkopf
Escrito por
Joshua Rothkopf

Detalhes da estreia

  • Classificação:15
  • Data de estreia:sexta-feira 9 novembro 2018
  • Duração:115 minutos

Elenco e equipa

  • Realização:Fede Alvarez
  • Argumento:Fede Alvarez, Jay Basu, Steven Knight
  • Elenco:
    • Claire Foy
    • Sylvia Hoeks
    • Lakeith Stanfield
    • Stephen Merchant
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