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A Time Out diz

Mel Gibson é um tatuador em liberdade condicional que vai em busca de vingança em nome da sua filha adolescente.

Condenado em liberdade condicional, tatuador com pouca clientela a entrar e a sair da sua caravana, enfim, homem com passado não recomendável a procurar manter-se nos carris. Quando, de súbito, um telefonema, uma filha adolescente, uma pedido de auxílio… Nada que perturbe – enfim, um bocadinho – um anti-herói interpretado por Mel Gibson movido pela adrenalina da acção. Pelo que o carrossel começa a rodar, e vai rodar sempre e sempre mais depressa até perder o gás que o filme de Jean-François Richet nunca realmente tem.

Uma coisa é certa, o realizador atirou-se de cabeça, mas não sem a rede de segurança da cinefilia (facção alt.), a dirigir uma – pronto, conceda-se – homenagem ao cinema de acção e porrada da década de 1970. Como então, nos piores filmes, quase sempre, um criminoso alcança a redenção através do exercício do bem, embora em versão muito enviesada, o que é sempre pretexto para mais uma perseguição ou um tiroteio. Mel Gibson aguenta a coisa com algum nervo, mas é um actor só.

Escrito por
Rui Monteiro

Detalhes da estreia

  • Data de estreia:sexta-feira 7 outubro 2016
  • Duração:88 minutos

Elenco e equipa

  • Realização:Jean-François Richet
  • Elenco:
    • Mel Gibson
    • Erin Moriarty
    • Diego Luna
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