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Francisco Romão Pereira / Time Out

Os melhores museus em Lisboa

Dos históricos aos mais recentes, percorremos os melhores museus em Lisboa e arredores.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
Escrito por
Helena Galvão Soares
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Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, ou clássicos da cidade que são autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando-lhe razões para descobrir ou redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos – alguns pagos, outros gratuitos – lado a lado com exposições temporárias. Conheça os museus de Lisboa e arredores que não dispensam uma visita.

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Os melhores museus em Lisboa

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Com uma colecção de mais de 40 000 peças, o acervo do MNAA compreende o maior número de obras classificadas pelo Estado como tesouros nacionais e detém a mais relevante colecção pública portuguesa de arte antiga, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas europeias, africanas e orientais. Dois ex libris do museu são As Tentações de Santo Antão, de Hieronimus Bosch, e os Painéis de São Vicenteatribuídos a Nuno Gonçalves, pintor régio de D. Afonso V

  • Museus
  • São Sebastião

O Museu Calouste Gulbenkian, projecto dos arquitetos Ruy Jervis d’Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, foi construído em 1969 para albergar as cerca de seis mil peças reunidas pelo fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian. A galeria principal expõe cerca de mil dessas peças, distribuídas pelos núcleos de Arte Egípcia e Greco-Romana, e arte da Mesopotâmia, Oriente Islâmico, Arménia, Extremo Oriente e do Ocidente, dividida em Escultura, Arte do Livro, Pintura, Artes Decorativas francesas do século XVIII e uma colecção de obras de René Lalique. É uma das mais importantes colecções privadas de arte internacional.

+ Habemus CAM! Centro de Arte Moderna da Gulbenkian reabre em Setembro de 2024

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  • Museus
  • Belém

Projecto da Fundação EDP, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAATaterrou em Belém em 2016, com um projecto marcante, assinado pela britânica Amanda Levete. O edifício tornou-se local de peregrinação por si só, pelo facto de ser um belíssimo novo miradouro sobre o Tejo e sobre a cidade, particularmente apreciado ao pôr do sol.

O MAAT engloba a antiga Central Tejo, uma central termoeléctrica de 1908 (agora chamada MAAT Central), o novo edifício (a MAAT Gallery) e o jardim que os liga pelas traseiras (o MAAT Garden). Para além das exposições e das actividades temporárias, o museu tem a exposição permanente "A Fábrica da Eletricidade" na Central e as esculturas no espaço exterior, em que se destaca a peça de Pedro Cabrita Reis num cais sobre o Tejo.

  • Museus
  • Belém

Ao fim de 15 anos como Museu Colecção Berardo, o mesmo espaço, também conhecido como “módulo 3”, regressa à gestão do CCB, passando a chamar-se MAC/CCB – Museu de Arte Contemporânea/ Centro Cultural de Belém. Lá dentro, mantém-se tudo inalterado: uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. A colecção estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas, com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero e Andreas Gursky, entre muitos outros.

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  • Museus
  • Belém

Para sentir a envolvência da época é preciso atravessar a rua e ir até ao Picadeiro Real, mas é no edifício mais recente que se pode ver de cima toda a colecção. Em baixo, a escala dos carrinhos dos infantes provoca sorrisos e o Coche dos Oceanos, que integrou a embaixada que D. João V enviou ao Papa em 1716, ofusca. Testemunha do regicídio de 1908, o landau do rei D. Carlos é para observar devagar — as marcas das balas ainda lá estão para ser vistas.

  • Museus
  • Ajuda

As relíquias da Coroa portuguesa mostram-se no Museu do Tesouro Real, na ala poente do Palácio da Ajuda. O processo de segurança para entrar no edifício é moroso, mas vale a pena para poder vislumbrar o acervo de ourivesaria e jóias da antiga Casa Real, um espólio destruído, em parte, no terramoto de 1755, e que hoje ascende a um total de mais de 900 peças. A exposição, de carácter permanente, divide-se em 11 núcleos: Ouro e diamantes do Brasil, Moedas e medalhas da Coroa, Jóias do acervo do Palácio Nacional da Ajuda, Ordens honoríficas, Insígnias régias, Prata de aparato da Coroa, Colecções particulares, Ofertas diplomáticas, Capela real, Baixela Germain e Viagens do Tesouro Real.

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  • Museus
  • História natural
  • Princípe Real

O Museu Nacional de História Natural e da Ciência pertence à Universidade de Lisboa e tem como missão promover a curiosidade e a compreensão pública sobre a natureza e a ciência, organizando-se em três pólos: o pólo-sede, no Príncipe Real, com o MUHNAC e Jardim Botânico de Lisboa; o pólo de Belém, com o Jardim Botânico Tropical; e o pólo da Ajuda, com o Observatório Astronómico de Lisboa. No Príncipe Real, pólo-sede, pode ver 11 exposições permanentes, acompanhadas geralmente de seis outras, temporárias. Conheça toda a programação aqui.

No Príncipe Real, o edifício principal (classificado como Imóvel de Interesse Público), o Laboratorio Chimico, o Observatório Astronómico e o Jardim Botânico (Monumento Nacional desde 2010) são oitocentistas e o Real Picadeiro, também classificado, é de 1761. Os 250 anos de actividade científica (desde o tempo em que era Real Museu...) traduzem-se nos mais de três milhões de objectos que constituem as colecções do museu. 

 

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  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Este antigo palácio de veraneio e antigo Museu da Cidade é a sede dos cinco núcleos do novo Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Teatro RomanoSanto AntónioTorreão Poente e Casa dos Bicos), criados em 2015. A exposição permanente do Palácio Pimenta mostra a evolução de Lisboa, desde a pré-história até ao início do século XX, enquanto que os Pavilhões Preto e Branco, localizados no jardim, funcionam como área de exposições temporárias.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Fomentar as ligações entre Ocidente e Oriente, entre a Ásia e Portugal, é a missão do Museu do Oriente. Nas exposições permanentes conte com "Presença Portuguesa na Ásia", "Antiga Colecção Cunha Alves", "Marfins de Goa", "Leques Chineses", "A Índia em Aguarela", "Da Terra Santa ao Japão" e "Antiga Colecção Bouza Serrano". Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos, na sua maioria pagos e alguns gratuitos, lado a lado com exposições temporárias.

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  • Museus
  • Arte e design
  • Cascais

O museu da artista Paula Rego em Cascais, num edifício desenhado pelo Pritzker de 2011, Eduardo Souto de Moura, foi inaugurado em Setembro de 2009. A colecção de 620 obras é constituída por pintura, desenho e gravura, e reflecte o seu percurso artístico e criativo, de cerca de 50 anos, incluindo ainda obras do seu marido, o artista britânico Victor Willing, uma obra têxtil de grandes dimensões e parte do seu espólio documental. A coleccção vai sendo apresentada em exposições temporárias.

  • Museus
  • Santa Maria Maior

Entender a ditadura de Salazar é também saber como funcionava o serviço de informações, ler despachos da censura e mergulhar no 3D de uma reunião clandestina, com panfletos escritos numa máquina de escrever protegida por madeira, para abafar o som das teclas. Não faltam neste museu testemunhos de tortura e episódios que desafiam os “brandos costumes”. Localizado na antiga Cadeia do Aljube, o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade é totalmente dedicado à documentação da luta contra a ditadura em Portugal, entre 1926 e 1974.

+ Museu do Aljube disponibiliza parte do seu arquivo no site oficial

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  • Museus
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Mais do que uma "sala das taças", um sítio para observar pratas, galhardetes e medalhas, o Museu Cosme Damião é um lugar para conhecer detalhadamente a história do clube e da cidade. Sabia que em 1960 o Benfica foi campeão nacional de actividades submarinas? E que em 1918 o Benfica recebeu a visita do tenor lírico Tito Schipa? Se tivesse visitado o Museu Cosme Damião, sabia.

Há vários filmes, jogos e actividades interactivas, da qual destacamos a atracção final: um simulador de penáltis que vale o preço do bilhete.

  • Museus
  • Chiado

Situado no convento de São Francisco da Cidade, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), de 1911, testemunha a explosão vanguardista, com Amadeo de Souza-Cardoso, Santa Rita Pintor e o Orfismo de Eduardo Viana, mas a sua exposição permanente atravessa a história da arte em Portugal desde 1850, no início do Romantismo, até ao século XXI, com Alexandre Estrela, João Onofre e João Pedro Vale. A colecção integra todos os grandes nomes portugueses dos movimentos artísticos de século e meio, tornando o MNAC um pólo museológico incontornável para o seu conhecimento. 

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  • Atracções
  • Campo de Ourique

Não foi a primeira nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa, que na sua posse tinha parte relevante do acervo pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardava os seus livros.

Depois de ter estado fechado durante um ano para obras, o edifício reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. A exposição começa com um núcleo dedicado aos heterónimos de Pessoa, o segundo acolhe a biblioteca pessoal do poeta e uma zona de exposições temporárias, e, por último, o primeiro piso recria o apartamento de Fernando Pessoa exactamente naquele espaço. Este núcleo é mais biográfico e é onde estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring". A Casa Fernando Pessoa renovou também a biblioteca do espaço dedicada ao poeta e à poesia, e deslocou o auditório para o piso térreo, para poder funcionar independentemente da Casa. 

Outros museus que tem mesmo de visitar

  • Museus
  • Chiado/Cais do Sodré

Inaugurado a 5 de Abril de 2013, com projecto de Álvaro Siza Vieira, o Atelier-Museu dedicado ao artista, que morreu a 22 de Maio de 2018, surgiu no lugar de um armazém do século XVII. Apresenta um acervo de 400 obras entre pintura, escultura, desenho e cerâmica, tudo pertencente à Fundação Júlio Pomar. É, por isso, um museu que pretende homenagear a importância de Júlio Pomar. E chega.

  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Foi fundador e director artístico da fábrica das Caldas, criou peças únicas para homenagear amigos e imprimia a cada uma um estilo próprio, que não se esgota nas descrições do “revivalismo manuelino” e nos “elementos naturalistas”. Além disso, Rafael Bordalo Pinheiro era também republicano, maçónico, dono de uma crítica mordaz – e tudo isso transparece no primeiro piso do museu, através da colecção de ilustrações e caricaturas de A Lanterna Mágica (onde nasce o Zé Povinho, em 1875) ou O António Maria. Fique a saber que a talha manuelina tem mais de dois metros de altura. A fábrica das Caldas da Rainha estava em dificuldades e Bordalo Pinheiro fez a peça para equilibrar as contas. Foi comprada pelo rei D. Carlos, admirador do artista republicano, em 1893.

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  • Atracções
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Foi em Paris que a pintora de perspectivas labirínticas conheceu o húngaro Arpad Szenes, mas foi a Lisboa que Vieira da Silva deixou o legado de ambos: desenhos e pinturas, mas também ilustrações, fotografias e cartas. As obras de coleccionadores e herdeiros também estão no museu e os pincéis e tintas de Vieira da Silva permanecem na casa onde morou, a mesma onde acontecem eventos relacionados com o ateliê e residências artísticas.

  • Museus
  • História
  • Chiado

Não tenha medo de levar os miúdos a ver as peças que aqui se mostram – são deles as perguntas mais curiosas e são eles que menos incómodos revelam quando se cruzam com o ex-líbris do Museu Arqueológico do Carmo. Falamos de múmias, que deram entrada na colecção em finais do século XIX, pela mão daquele que viria a ser o segundo presidente do museu, o Conde de São Januário. Mas há muito mais a descobrir, acredite.

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  • Museus
  • Alcântara

É uma viagem imperdível à memória dos transportes públicos da cidade. Fundada em 1872, a Carris abriu este museu 127 anos depois e a colecção permanente inclui de tudo um pouco: fotografias, uniformes, títulos de transporte, equipamento oficinal, eléctricos, autocarros e ainda documentos de interesse histórico. Sem esquecer também a história do Metropolitano de Lisboa.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Além de uma enorme variedade de marionetas portuguesas tradicionais, este Museu da Marioneta tem no seu acervo uma significativa colecção de exemplares do sudeste asiático, bem como outros respeitantes à ancestralidade africana e brasileira.

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  • Museus
  • Ciência e tecnologia
  • Chiado/Cais do Sodré

Comunicar parece hoje um processo mais simples que nunca, ou pelo menos com uma oferta de possibilidades inesgotável, sempre a desafiar os limites da tecnologia e sofisticação. Mas já se comunicou de muitas outras formas, e não são só os miúdos que vão abrir a boca de espanto. "Casa do Futuro na Cloud – Viver numa smart city", "Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal" e "Mala-Posta" são exposições permanentes do museu. 

  • Museus
  • São Sebastião

A primeira casa de artista da capital, Prémio Valmor em 1905, integrava-se no plano de crescimento da cidade de Lisboa. Foi um projecto do arquitecto Norte Júnior, mandado construir pelo pintor José Malhoa, destinado a servir de casa e ateliê. Em 1932, a “Casa-Malhoa” foi adquirida pelo Dr. Anastácio Gonçalves (1889-1965), que ali viveu e organizou a sua colecção até ao ano da sua morte. O espaço abriu ao público em 1980 e merece visita pelas exposições regulares e pequenos concertos que acolhe. Entrou em obras à boleia das andanças vizinhas – a torre de 17 andares erguida mesmo ao lado, no edifício 41. Para além de estar contemplada a renovação das áreas expositivas e de reserva, na Casa-Museu Anastácio Gonçalves, nas Picoas, espera-se uma nova entrada, melhores condições de acesso e um elevador.

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  • Filmes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Tem por principal missão a divulgação e salvaguarda do património cinematográfico português e tem sessões diárias desde 1980 numa antiga moradia na Rua Barata Salgueiro. O edifício foi restaurado na viragem do século e hoje é possível assistir confortavelmente aos clássicos do cinema nacional e internacional em três salas: na sala Dr. Félix Ribeiro, a principal com 227 lugares, na Luís de Pina, com 47, e no terraço onde acontecem projecções quando a meteorologia o permite. No Palácio Foz, a primeira casa e onde hoje funciona a Cinemateca Júnior, está em permanência uma exposição sobre a génese do cinema, um percurso que começa nos espectáculos de sombras.

  • Museus
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Em 1896 (não adormeça já), Augusto Vitor dos Santos, advogado, contratou Manuel Correia Júnior, construtor, para edificar este seu lar, onde viveu até 1921. Alguns proprietários mais tarde (Estado do Vaticano incluído) chega em 1943 às mãos do mecenas António Medeiros e Almeida que acaba por transferir para esta casa toda a sua coleção de artes decorativas. Ainda em vida, cria a Fundação Medeiros e Almeida (1972) e doa-lhe a casa, a colecção e basicamente todos os seus bens. É esta a génese desta casa-museu aberta ao público em 2001, que inclui uma colecção de arte sacra; 200 relógios de bolso organizados cronologicamente (Sala dos Relógios); terracotas e porcelanas chinesas desde a Dinastia Han (206 a.C.220); ou mesmo um altar-mor oriundo do Palácio dos Condes de Burnay em Lisboa.

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  • Museus
  • São Vicente 

A sala das antigas caldeiras reúne a colecção de peças que constitui o Museu. Nesta sala podemos reconstituir o percurso que mostra a evolução do abastecimento da cidade de Lisboa desde o tempo dos romanos até aos nossos dias. A exposição é composta por fotografias, documentos e objectos vários, como os projectos de Carlos Mardel para o reservatório da Mãe d’Água, até a um exemplar do contador Bastos, mais conhecido por “contador de pancada”, o qual esteve em uso nas casas lisboetas até à década de sessenta.

  • Museus
  • Chiado/Cais do Sodré

O nome não faz justiça à colecção deste museu, já que visitá-lo é ficar também ficar a conhecer a história da saúde em todo o seu esplendor e embarcar numa viagem que ultrapassa todas as fronteiras – de uma rudimentar mó do neolítico até um modernaço kit de medicamentos da Estação Espacial MIR. Por lá pode ainda ver reconstituições de farmácias portuguesas (e uma chinesa), com destaque para a única em Portugal datada do século XVIII, a Farmácia Barbosa.

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Museu da Presidência da República
  • Museus
  • Belém

Olhando para a actual presidência, museologia é tudo o que talvez não venha à cabeça. Se não andar entretido na rua a tentar tirar uma selfie com o professor Marcelo Rebelo de Sousa, aproveite para visitar o Museu da Presidência. Este vive de uma exposição tradicional de peças de colecção com sistemas interactivos de informação e conhecimento. O percurso inicia-se com os símbolos nacionais e termina numa abordagem aos poderes, funções e actividade dos presidentes.

Museu de Arte Popular
  • Museus
  • Belém

Esteve encerrado e deu brado quando um movimento de cidadãos se opôs ao seu desaparecimento da paisagem de Belém e da cidade de Lisboa. Mais tarde voltou a dar o ar de sua graça e hoje é assistir às filas que se formam quando recebe mostras temporárias. O museu apresenta-se sem as colecções etnográficas originais, recolhidas por António Ferro em período de Estado Novo, e pretende fazer-se valer de exposições mais pequenas. 

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  • Museus
  • História
  • Alcântara
  • preço 1 de 4

Entre cerâmica, pintura, mobiliário, têxteis, documentos gráficos, numismática e ourivesaria, a colecção deste museu discretamente instalado na Rua da Junqueira distribui-se por dois núcleos, que passam em revista condições históricas e culturais, formas de espiritualidade e outros aspectos relevantes do início do encontro entre Portugal e Macau. Aproveite o jardim, uma verdadeira jóia escondida na cidade. 

  • Museus
  • Alfama

Um património da humanidade que ganhou casa própria no ano de 1998, quando o Museu do Fado abriu portas no coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.

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  • Museus
  • São Vicente 

É uma boa deixa para evocar “As armas e os Barões assinalados” e outras passagens do épico camoniano. Enfim, não é obrigatório. Basta que se desloque a este órgão do Exército Português, com vista para a Estação de Santa Apolónia. É o maior museu do Exército no país e expõe armas e canhões e outros materiais que complementam a parafernália bélica. As exposições contemplam pintura, escultura, fotografia, azulejaria e outras artes.

  • Museus
  • Belém

Os guerreiros galaico-lusitanos de granito, à entrada do museu, datam do século I d.C. e são tesouro nacional. Mas há mais para ver: máscaras funerárias, esfinges egípcias e achados nacionais de ourivesaria, numismática, vidro e escultura. Quer saber algo realmente incrível? Chegou ao sítio certo, este cantinho nos Jerónimos. Ora veja um exemplo: tem mais de 2000 anos e é uma múmia única no mundo. Em 2011, através de uma TAC, foi-lhe diagnosticado um cancro da próstata. 

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Museu Nacional de Etnologia
  • Museus
  • Belém

É perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa e ainda por cima tem uma vista fabulosa sobre o rio Tejo. Fica no Restelo e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O bilhete de entrada dá também acesso às reservas visitáveis, casos da Galeria de Vida Rural e da Galeria da Amazónia. 

  • Museus
  • Desporto
  • Santa Maria Maior

Foi inaugurado em 2012, 100 anos depois da participação portuguesa nos Jogos Olímpicos e entre outros motivos de interesse alberga a Biblioteca Nacional do Desporto, com cerca de 60 000 itens registados. Tanto conservam monografias modernas sobre o tema em foco como registos históricos, caso de De Arte Gymnastica, de Hieronymi Mercurialis, considerado o primeiro livro de desporto editado em todo o mundo.

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  • Museus
  • Lumiar

O mundo do espectáculo ganha um novo palco neste reduto. O museu está instalado no Palácio Monteiro-Mor, um edifício do século XVIII restaurado e adaptado especificamente para o efeito. A colecção começou a ser constituída em 1979 e apresenta cerca de 250 mil peças. Estas incluem trajes e adereços de cena, cenários, figurinos, cartazes, programas, discos e partituras e cerca de 120 mil fotografias. Existe também uma biblioteca especializada com 35 mil volumes.

Museu Nacional do Traje
  • Museus
  • Lumiar

Cumprem-se quarenta anos da sua abertura e o figurino mantém-se: exibe indumentária histórica e acessórios de traje, desde o séc. XVIII à actualidade, apresentados ao público através da exposição permanente e das exposições temporárias. O Museu do Traje está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem mesmo ao seu lado o Parque Botânico do Monteiro-Mor. Vista-se a rigor e rume ao Lumiar.

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  • Coisas para fazer
  • Sintra

As novas tecnologias invadiram a morada do antigo Museu do Brinquedo e desde então a história das notícias conta-se através de 20 núcleos temáticos que abrangem também a comunicação e as guerras de propaganda. A interactividade do NewsMuseum explica o soundbyte: “Para ver, tocar e mexer”. Sabia que os visitantes podem simular um directo televisivo ou recriar a leitura do primeiro comunicado do MFA num estúdio de rádio? Experimente.

Ainda mais sobre museus em Lisboa

  • Museus

Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?

Os cinco museus mais estranhos de Lisboa
  • Coisas para fazer
  • Centros culturais

Moldes de esculturas, dinheiro falso, uma peça para serrar crânios... Esta selecção teria lugar numa suposta Ala de Insólitos de um hipotético Museu dos Museus. Se já foi várias vezes ao Museu Nacional de Arte Antiga, conhece os cantos à Casa das Histórias da Paula Rego e sabe enumerar toda a Colecção Berardo, então se calhar está a precisar de um novo desafio. A verdade é que há muito mais, e insólito quanto baste, para descobrir nos museus mais estranhos em Lisboa e arredores. Dos gessos à extinta cera, com uma pausa pelo caminho na Polícia Judiciária, conheça estes cinco.

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