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Blur, Primavera Sound 2023
Foto: Ana PáezBlur, Primavera Sound 2023

Uma dúzia de concertos a não perder no MEO Kalorama

O último grande festival de Verão europeu volta a realizar-se no Parque da Bela Vista, entre 31 de Agosto e 2 de Setembro. Estes são os concertos a não perder este ano.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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A primeira edição do último grande festival de Verão europeu foi um absoluto sucesso. E tudo indica que ainda não é na segunda volta que vão vacilar. Entre esta quinta-feira, 31 de Agosto, e sábado, 2 de Setembro, dezenas de artistas muito diferentes vão ocupar os quatro palcos montados no Parque da Bela Vista. Vai ser preciso fazer pelo menos uma ou duas escolhas por hora. E a Time Out está aqui para o ajudar. Dos Blur a Dinamarca, estes são os espectáculos a não perder no MEO Kalorama.

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Os concertos a não perder no MEO Kalorama

José González

Cantor/compositor sueco de ascendência argentina. Vem tocar, de fio a pavio, o registo de estreia, Veneer, editado há exactamente 20 anos no seu país natal (estamos velhos) – sim, é aquele que inclui uma pacata versão indie-folk de Heartbeats, dos compatriotas The Knife.

Palco San Miguel. Qui 16.55

Yeah Yeah Yeahs

Karen O, Nick Zinner e Brian Chase começaram a dar nas vistas na Nova Iorque do início do século, antes ainda do 11 de Setembro de 2001, e há 20 anos que são estrelas globais. O melhor álbum continua a ser o primeiro, Fever To Tell, lançado em 2003; se bem que o último, Cool It Down, concluído em 2022, após quase uma década de silêncio, não desilude.

Palco MEO. Qui 19.50

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Blur

Foram um dos nomes em destaque na edição deste ano do festival Primavera Sound Porto. Os campeões do britpop regressam agora, nem três meses após esse concerto e pouco mais de 30 dias depois da edição do seu nono e aguardado álbum de originais, The Ballad of Darren. É bem capaz de ser a única vez que vamos poder ouvir essas canções ao vivo.

Palco MEO. Qui 22.00

Shame

Os Shame são gente boa – ou pelo menos parecem ser. Mais concretamente, gente boa da cena indie londrina que se estreou com o vigoroso álbum Songs of Praise, há cinco anos, e tem vindo a refinar o seu som pós-punk de disco para disco. O terceiro e mais recente longa-duração, Food for Worms, foi partilhado com o mundo em Fevereiro.

Palco Samsung. Qui 23.05

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Ethel Cain

Cantora e compositora de uma música em carne viva e assombrada por espectros religiosos, onde electrónica ambiental, pop etérea e folk-rock se confundem. As suas letras, de teor gótico sulista, lidam com questões de género e classe, com abuso e outros traumas. Depois de uma série de EPs, lançou o álbum The Preacher’s Daughter no ano passado.

Palco San Miguel. Sex 17.10

Belle & Sebastian

Os escoceses começaram a tocar em 1996 e, no mesmo ano, editaram os dois melhores discos, Tigermilk e If You’re Feeling Sinister. Estão juntos desde então, e hoje são uma instituição indie-pop. O mais recente registo de estúdio, Late Developers, saiu em Janeiro.

Palco MEO. Sex 18.00

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ARCA

Filha de um banqueiro venezuelano, mas hoje radicada em Barcelona, Alejandra Ghersi Rodríguez já trabalhou com estrelas como Kanye West, Björk, The Weekend ou Rosalía. Mas guarda para si as suas batidas e canções mais interessantes e aventureiras, enformadas pelo hip-hop, a electrónica experimental, a hyperpop e o reggaeton.

Palco San Miguel. Sex 22.00

Aphex Twin

Richard D. James é uma absoluta lenda da electrónica britânica. Desde a década de 80 que produz e edita música experimental e estranha, assumindo diferentes nomes e identidades e absorvendo influências díspares, do jungle ao ambient, mas é conhecido sobretudo como Aphex Twin. Blackbox Life Recorder 21f / In a Room7 F760 é o seu mais recente opus.

Palco MEO. Sex 23.15

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Dinamarca

Apesar de conhecido como Dinamarca, este homem é meio sueco e meio chileno. A sua música, exploratória, parte do reggaeton e do dembow, mas vai parar a lugares menos óbvios, e o som final está mais próximo de um trance orgiástico e sem um pingo de azeite. Toca demasiado cedo, é verdade, porém não há más horas para ouvir as suas produções.

Palco Panorama. Sáb 17.00

Siouxsie

Ícone do pós-punk e do rock gótico britânico. As canções que Siouxsie Sioux gravou com The Banshees e The Creatures nas décadas de 70 e 80 do século passado garantiram-lhe um lugar nos livros de história. E no Parque da Bela Vista, vai recordá-las.

Palco MEO. Sáb 18.05

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The Hives

Grupo sueco de rock'n'roll à antiga, suado e com um gloriosamente bafiento cheiro a garagem. Fizeram correr tinta sobretudo nos anos zero, se bem que já andam na estrada há três décadas, nunca encostaram os instrumentos e continuam aí para as curvas. O sexto álbum de originais, The Death of Randy Fitzsimmons, foi editado este mês e muito elogiado.

Palco San Miguel. Sáb 21.25

Arcade Fire

Nem um ano depois da última passagem pela capital, a banda canadiana está de volta, para um dos quatro concertos marcados para este ano – muito poucos, talvez por causa das acusações de conduta sexual imprópria de que o principal compositor e vocalista Win Butler foi alvo em 2022. E tudo indica que, desta feita, o álbum WE (2022) vai partilhar o protagonismo com os anteriores e sobretudo com os dois primeiros, Funeral e The Suburbs.

Palco MEO. Sáb 22.30

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