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Arlindo CamachoPastéis de nata da Pastelaria Princesa do Vale

Estes são os 12 finalistas da Prova do Pastel de Nata de Lisboa

É a décima edição da prova do Peixe em Lisboa que elege o melhor pastel de nata da cidade. O vencedor está entre estas 12 pastelarias.

Escrito por
Catarina Moura
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Virgílio Nogueiro Gomes gosta de ir às pastelarias vencedoras da Prova do Melhor Pastel de Nata do Peixe em Lisboa no fim-de-semana que se segue à revelação do primeiro lugar. "Há dois anos esperei uma hora para tomar o pequeno-almoço e comer um pastel de nata na Fim de Século, em Benfica", conta o mentor e juri da prova num elétrico a caminho do Terreiro do Paço. Este amarelo da Carris — que no caso era tudo menos amarelo, era um daqueles verdes turísticos — foi o lugar escolhido para a revelação dos 12 finalistas da Prova do Melhor Pastel de Nata de Lisboa 2018, esta terça-feira.

O concurso vai na décima edição e Vírgilio passou por todas, sempre avaliando as pastelarias da área da Associação do Turismo de Lisboa (ATL) — entram a zona saloia e a Margem Sul. "Na segunda edição do Peixe em Lisboa criámos este concurso porque queriamos alguma coisa para além de peixe – e o pastel de nata é um bolo muito identificativo do país e especialmente de Lisboa", conta quando a viagem passava pelo Calvário.

Se este pastel se come por todo o país, a grande produção está em Lisboa, acrecenta Virgílio, embora haja ideias de tornar este concurso nacional ou até internacianal — nada a confirmar-se para já.

Com as devidas diferenças do pastel de Belém — o doce com marca registada e por isso à parte destes certames — o pastel de nata tem quase 500 anos, a julgar pelos mais antigos registos conventuais.

No Peixe em Lisboa a avaliação deste doce com história começa pela base: vira-se o pastel e verifica-se que a massa folhada está em espiral e sem pontos pretos (se existirem, indiciam que as formas foram mal limpas). A seguir ouve-se a massa a estalar e depois provam-se estas folhas em separado; a seguir o creme, que deve ser equilibrado, sem sabores que se sobreponham ao conjunto. Por fim a dentada que junta tudo.

Ao mentor desta prova juntam-se este ano enólogo Domingos Soares Franco, a jornalista Cristina Liz, o médico João Bascuinho e a Chef Pasteleira Maria Urmal. Já provaram os mais de 20 candidatos que se inscreveram. Dia 11 de Abril acontece a prova final, com os 12 finalistas.

Recomendado: Peixe em Lisboa

Estes são os 12 finalistas da Prova do Pastel de Nata de Lisboa

  • Restaurantes
  • Mafra/Ericeira

A história do pão de Mafra corre na família de Ilda, que está à frente da pastelaria O Pãozinho das Marias, na Ericeira. Já têm duas lojas nesta vila piscatória e por enquanto é o filho que toma conta da área da pastelaria. Especialmente no que toca aos pastéis de nata: foram os vencedores do primeiro lugar no prémio do Peixe em Lisboa em 2017 e, assim, passaram directamente à final no ano de 2018.

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

A estrela desta pastelaria com fabrico próprio em Castanheira do Ribatejo (a cerca de meia hora do centro de Lisboa) é o pastel de nata. Nos anos de 2016 e 2017, ficou em segundo lugar na Prova do Melhor. A marca tem já três lojas: Castanheira do Ribatejo, Carregado e Azambuja. 

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  • 5/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Ajuda
  • preço 3 de 4
  • Recomendado

É sítio para se comer bom peixe na Ajuda e até calha bem dado o contexto desta prova. Do peixe ao marisco, há um pouco de tudo por aqui, dos grelhados às ameijoas à Bulhão Pato. Só as opções de sobremesa são mais limitadas, mas há sempre o pastel de nata caseiro. É o único restaurante a concurso.

  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Benfica/Monsanto

É uma pastelaria tradicional com tantos bolos e miniaturas quantos consiga imaginar – mas a grande especialidade da casa são os pastéis de nata estaladiços que ganharam o primeiro lugar no Peixe em Lisboa em 2016. Não é habitual os vencedores candidatarem-se nos anos seguintes, mas a Fim de Século continua a ir à prova. Foi assim em 2017, volta a ser assim em 2018.

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  • Restaurantes
  • Chiado

A boneca à porta faz lembrar Beatriz Costa e com toda a razão: tal como a actriz, esta pastelaria é saloia e com orgulho. A primeira casa nasceu na Venda do Pinheiro, onde ainda se mantém a fábrica, e aí se faz o parrameiro (ou ferradura), o bolo típico da Charneca. A loja mais recente nasceu no Chiado e aí se encontram as queijadas e os pastéis de nata, os best sellers.

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

Esta pequena pastelaria perto do Dolce Vita Tejo fabrica tudo o que põe nas vitrines: há folares algarvios, broas de todos os tipos, os bolos da praxe e até bombons. Já se tinham candidatado em anos anteriores ao prémio de melhor pastel de nata da Lisboa, mas só na edição de 2018 passaram ao grupo de 12 finalistas.

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  • Restaurantes
  • Mafra/Ericeira

A proximidade do Convento de Mafra talvez justifique o nome da pastelaria e do bolo que lhe dá nome. Os fradinhos são queijadas feitas e vendidas por esta pastelaria no centro de Mafra desde 1986. Mas aqui hé um pouco de tudo o que se encontra numa pastelaria tradicional de fabrico próprio, dos ninhos de fios de ovos e chocolate na pascoa aos pastéis de nata. 

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Sempre foi conhecida como a Bijou do Calhariz, desde os anos 1920, quando esta pastelaria foi fundada no Largo do Calhariz. Nos últimos anos sofreu obras que reformularam todo o interior e juntou-se à marca Aloma, que já recebeu o título de melhor pastel de nata de Lisboa.

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  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

As ferraduras, bolos folhados recheados de creme de ovo, são o cartão de visita, mas nesta pastelaria nascida em 1976 na Moita fabricam-se todos os bolos, dos folares da Páscoa aos queques, lampreias de ovos e – adivinhe – pastéis de nata.

  • Restaurantes
  • Sintra

O nome é conhecido em Sintra pelos travesseiros, naturalmente, mas sobretudo pelas queijadas. São feitas de raíz pela Casa do Preto, desde a massa ao recheio. Para além da doçaria saloia, o fabrico próprio produz também os únicos pastéis de nata de Sintra nos 12 finalistas da Prova do melhor pastel de nata do Peixe em Lisboa.

Lisboa doce

  • Restaurantes

Foi tudo um acidente daqueles que ou resultava em desastre ou numa invenção luminosa. Henri Charpentier incendiou uns crepes e o seu molho, enquanto preparava uma refeição para Eduardo VII, o futuro rei do Reino Unido. Sem tempo para repetir todo o processo provou o molho doce e achou que melhor era difícil. 

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