Os melhores restaurantes baratos em Lisboa

Os melhores restaurantes baratos em Lisboa não vão decepcionar a barriga nem a carteira de ninguém.

Dawanmian
Francisco Romão Pereira
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Nunca foi tão caro comer fora: o pós-pandemia, a guerra, a inflação. Os preços sobem e fica cada vez mais difícil conseguir acompanhar. Felizmente, restam uns quantos achados que cumprem os requisitos quando o prato chega à mesa mas também quando chega a hora de pedir a conta. Entre tascas, petiscos e cozinha do mundo, a garantia é que nestes restaurantes baratos em Lisboa, a conta nunca vai sair pesada. Em em alguns destes espaços até consegue fazer a festa por menos de dez euros. Noutros precisa de pouco mais, mas não muito.

Recomendado: Os melhores restaurantes em Lisboa até 10 euros

Os melhores restaurantes para comer muito e pagar pouco

  • Restaurantes
  • Santa Maria Maior

Ir ao Beira Gare e não comer uma bifana é como ir a Roma e não ver o Papa. Um sacrilégio. E aqui não há desculpa que lhe valha, muito menos que não tem tempo para almoçar. Entre pedir e tê-la debaixo do nariz são menos de dois minutos. Neste que é provavelmente o balcão com o atendimento mais rápido de Lisboa (e que há mais de cem anos começou por servir só leite), as bifanas, cuja carne vem de Mafra, levam um molho feito com sal e vinho branco (o resto é segredo). Uma sopa (há sempre duas opções pelo menos), uma bifana, uma imperial e um café ficam-lhe por menos de 8€. Mas atenção porque o preço varia se comer ao balcão, à mesa ou na esplanada.

  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Há 26 anos nesta casa, Maria Júlia Cabral não tem mãos a medir em dias de cozido, especialmente porque, da sala, cada um o pede à sua maneira – sem orelha, sem couve – "às tantas deixa de ser cozido", diz. Nesta tasca a atirar para o restaurante nas traseiras da Avenida, a travessa vem personalizada, seja ao domingo e à quarta – dias de cozido durante a sua época –, ou nos dias de cabidela, bacalhau à Brás e afins. Ao balcão ou na mesa, esta casa de minhotos é uma cantina diária como Lisboa gosta.

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  • Restaurantes
  • São Sebastião

Sandra Ruiz nasceu e cresceu na Cidade do México, onde sempre observou a mãe, as tias e as avós a cozinhar. Nessa altura, não imaginava que iria usar essas receitas no seu restaurante. No Potzalia, em Entrecampos, reina a comida típica mexicana, a que Sandra comia em casa. Os tacos (três por 8€, cinco por 11€) e os burritos (8€) com molhos caseiros são um óptimo compromisso e uma porta de entrada para o México numa pequena loja em Entrecampos.

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

"À partida, um restaurante numa cave não é uma coisa boa. Mas se o lugar der ares de clube de universitários chineses em busca de porco de Yuxiang, tripas e espetadas de coração de frango, então uma cave é belo refeitório." A apresentação é feita pelo crítico da Time Out Alfredo Lacerda. Resta dizer que que o Kuwazi é um templo de dim sums. Não só os servem à carta, num prato composto por 15 (fritos) ou 20 (cozidos), tudo por 8,50€, como os vendem congelados para levar para casa, em sacos de 100 unidades, com dois recheios: couve-coração com entremeada de porco (15€) ou cebolinho com entremeada de porco (20€).

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  • Restaurantes
  • Português
  • Baixa Pombalina
  • preço 1 de 4

Foi um galego que abriu o restaurante, em frente ao célebre animatógrafo do Rossio, numa altura em que ainda havia carroças
 a passar, em 1944. Há mais de uma década que está nas mãos de David Castro, mas os bons pratos 
e petiscos desta casa são obra da mulher, Fátima. O ambiente de tasca está lá todo, desde o balcão de alumínio aos garrafões pendurados na parede. Serve refeições completas a toda a hora e 15€ costumam chegar para sair satisfeito.

  • Restaurantes
  • Chinês
  • Martim Moniz

Do alto da esplanada do restaurante chinês Hua Ta Li vemos a praça do Martim Moniz, mas esta não é a única atracção do restaurante chinês. O espaço é amplo, ideal para refeições com grupos grandes, e a carta inclui todos os clássicos de um restaurante chinês. Não falta o pato à Pequim ou o porco agridoce, tudo a preços convidativos. E nem lhe falámos do karaoke nas salas privadas.

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Martim Moniz

O Dawanmian é a mais recente cantina chinesa do Martim Moniz e tem óptima comida. Aqui, a clientela procura noodles e petiscadas, a preços que já quase não se praticam em lado nenhum. Não se deixe enganar pela entrada pouco convidativa. O serviço não é muito simpático, mas o que interessa é o que está dentro das enormes taças de noodles. Há várias hipóteses de sopa de noodles, como a agri-picante ou a de marisco, mas a que mais sai é a de massa-fita caseira, tipo tagliatelle, com entrecosto assado no forno. rante a noite e foi recheada de espinafres – todas boas, a 6,50€ cada.

  • Restaurantes
  • Lisboa

Este nepalês autêntico arrancou cinco estrelas ao crítico da Time Out Alfredo Lacerda. Os momos são os melhores que já provou na cidade, e entre as sekuwa ou espetadas, aconselha as de frango. Sobre as chamuças, também há muito a dizer, mas não se esqueça que falamos de exemplares nepaleses. Lacerda, que provou as de frango, descreveu assim: "O recheio clássico, mais seco do que o das indianas, mas saborosíssimo, a massa estaladiça como vidro, sempre impecavelmente escorrida e, sobretudo, frita num óleo limpo". Obrigatório é ainda o chatpat, que pode acompanhar o resto da refeição.

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Baixa Pombalina

O Panda Cantina é um pedaço da região de Sichuan, na China, plantado no centro de Lisboa e quer fazer do tradicional a marca da casa. Aqui é tudo caseiro: os noodles, os caldos e as carnes levam várias horas de preparação e a sobremesa é, também ela, preparada na cozinha. O menu (9,80€) é simples, inclui bebida e sobremesa, e o ramen, claro, em três variedades: porco, vaca e tofu, com opção de escolha do nível de picante, de 1 a 5 (o três é um meio termo bem bom). 

  • Restaurantes
  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 1 de 4

Há uns 50 relógios na sala e são todos obra do Sr. Américo Fernandes, à frente desta casa desde 1988, depois de a ter comprado aos galegos que a fundaram em 1930. Repare-se que o tema das pipas domina e a razão é simples: o pai de Américo fazia-as em Castro d’Aire, e Américo, que sempre gostou de trabalhar madeira, aproveita-as para os trabalhos mais complexos. Na sala está a filha Carla, a tornar o serviço rápido e simpático, e na cozinha, a mulher, Judite, com mão para tudo o que aqui se serve em doses individuais certeiras em proporções e tempero. Cabidela à segunda, chanfana à terça e pernil à quarta, tudo em doses que rondam os cinco euros.

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  • Restaurantes
  • Mediterrâneo
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

É o nome de uma pequena aldeia a norte de Telavive e de um restaurante israelita no Bairro Alto. Elad e Itamar são os responsáveis por uma cozinha que junta influências do Norte de África, Médio Oriente e Sul da Europa, mas que não se esgota no hummus. Têm, por exemplo, uma secção da carta dedicada à shakshuka, o típico prato comido pelos israelitas de manhã e que está destinado a fazer o almoço do lisboeta: um molho de tomate de tempero complexo, com ovos escalfados e vegetais por cerca de oito euros. Há ainda uma série de pitas com pão caseiro feito em forno de lenha e vários petiscos. 

  • Restaurantes
  • Indiano
  • Lumiar

Comer bem por pouco. A cantina do Templo Hindu segue esta máxima com um regime buffet de gastronomia indiana e serve almoços por 9€ e jantares por 11€. Os pratos mudam todos os dias e não há ementa que lhe dê espaço para indecisões. Também não há álcool, nem faca e garfo, coisa sem importância uma vez que o roti (pão indiano) serve de talher. Nesta cozinha, onde não entra carne, peixe nem ovos – alegria para os vegetarianos – há sempre sopa, arroz branco e leguminosas, que acompanham os pratos principais, normalmente um dhal e dois guisados.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa

A ardósia posta à porta do Tosco, em Alcântara, com o menu do dia escrito a giz, não engana. O jornal local à entrada, as mesas de madeira com um individual de papel por cima e os pequenos quadros com pinturas de Lisboa, muito menos. Este é um restaurante castiço, sem pretensões, que serve comida tradicional portuguesa, a preferida do casal Afonso Santos e Bárbara Mota, os responsáveis. O menu do dia tem um preço comedido (10€ o prato do dia, sobremesa, café, pão, manteiga e azeitonas ou 7,5€ só o prato).

  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

No hummusbar, no Mercado de Campo de Ourique, todos os pratos que existem na carta (maioritariamente vegetariana e com opções vegan) têm hummus feito com grão de bico trazido do Egipto. Há sanduíches de pita bem recheadas, saladas, shakshuka e pratos de hummus, sempre acompanhados pelo pão pita fresco. O mais simples é o hummus com tahini (6,90€). Depois é consoante a fome e o tipo de refeição que quer fazer.

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  • Restaurantes
  • Martim Moniz

Não há nenhum Zé no Zé da Mouraria. Há um Virgílio, minhoto de origem, que abriu o restaurante mais popular do bairro há quase 20 anos, no mesmo sítio onde um galego teve uma casa de grelhados de nome Zé dos Grelhados. Esclarecimentos feitos, resta dizer que a casa tem um bacalhau assado com fama além-fronteiras, cujo segredo é usar postas altas, tirar as espinhas e juntar-lhes grão do bom, azeite e batata assada. Tem também uns bifinhos de novilho ao alho que são de perder a cabeça, óptimos chocos ao alhinho e iscas com batata no forno como já vai custando encontrar. Como ao jantar está fechado, vá em direcção ao Zé da Mouraria II, junto ao Campo Mártires da Pátria.

  • Restaurantes
  • Nepalês
  • Martim Moniz
  • preço 2 de 4

Escondido no Centro Comercial Martim Moniz, fica este nepalês de decoração suspeita, mas com cozinha certeira. Dependendo do dia, é ponto de encontro de nepaleses – e isso por si só é já garantia de qualidade. Aos almoços, há um menu de 10€ com vários pratos à escolha.  

 

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  • Restaurantes
  • Princípe Real

O sítio é pequeno e quase passa despercebido, não fosse um cartaz na Rua da Escola Politécnica com o nome que chama imediatamente à atenção, “Sujamãos”, e logo abaixo a exclamação: “É do cachaço!”. Virando o olhar para onde aponta, para a Rua do Monte Olivete, avista-se a pequena esplanada. A carta também é pequena e não tem que enganar: para comer há apenas sandes de cachaço (4,50€), croquetes de cachaço (1,30€) e sopa (2,50€). O nome do espaço também não é só para abrir o apetite: aqui sujam-se realmente as mãos. Ora se engorduram os dedos com o molho da sandes, ora é a carne que quase cai do pão e que obriga a uma ligeira ginástica rítmica entre mãos e boca.

  • Restaurantes
  • Português
  • Lisboa
  • preço 1 de 4

No Verde Minho, casa concorrida e estrategicamente escondida da clientela estrangeira numa curva da Calçada de Santana, meia dose é dose inteira por tuta e meia. A grelha a carvão, plantada 
à janela direita de quem entra, 
é a oficina da melhor parte de uma ementa que vai rodando em dias mais ou menos fixos. Para garantir mesa, não vá mais tarde que o meio dia nem mais cedo que as duas. Saiba que precisa de imaginação para sair daqui a pagar mais de 10€, da azeitona à sobremesa.

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  • Restaurantes
  • Turco
  • Santa Maria Maior

Na saúde e na ressaca, no dia de trabalho e no que se segue à farra, juramos manter-nos fiéis ao kebab. O do Alif, entre o Rossio e o Martim Moniz, é dos melhores que Lisboa conhece, especialmente se falarmos no durum: o pão que embrulha o recheio é feito na casa e é mais fofo que o normal a estrela do prato que rouba a cena à carne (frango ou vaca) e a salada. Para quem gosta da comida bem picante há o molho sriracha e o menu com batatas fritas e bebida (não se vende aqui álcool) não passa os seis euros.

  • Restaurantes
  • Pan-africano
  • Castelo de São Jorge

Neste cantinho de África semi-escondido nas traseiras do Centro Comercial Martim Moniz faz-se a festa com uma nota de 10. O menu de almoço (que durante muitos anos foi apenas 5€, o melhor negócio da cidade) inclui prato e bebida (7€). Fora do menu os preços crescem, mas não arruínam ninguém. 

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Bairro Alto

Uma boa opção para refeições leves e rápidas, para comer no restaurante ou optar pelo grab&go e seguir viagem para uma noite de copos. A massa das piadinas é caseira, aquecida na chapa, e há um conjunto de boas combinações: há a Mare, com stracchino, salmão fumado e rúcula, temperado a gotas de limão, o queijo a derreter no pão; a Bottega, com queijo provola fumado, presunto 
e rúcula ou a Grana, com grana padano, presunto, tomate, rúcula e balsâmico. Aqui é também o sítio certo para aceitar o pecado e lambuzar-se com uma piadina de Nutella. Tudo por tuta e meia.

Outros restaurantes em Lisboa

  • Restaurantes

Lisboa é do mundo. Já há muito tempo que se tornou num oásis para comer especialidades mexicanas, coreanas, americanas, indianas e, claro, chinesas. Os dim sum – aqueles dumplings chineses escorregadios, cozinhados ao vapor ou fritos e servidos em cestinhos de bambu – são uma dessas especialidades que encontramos tanto em restaurantes de topo desta gastronomia como no nosso equivalente a tasca chinesa. São uma óptima entrada, mas saiba que também podem ser uma refeição completa – e a prova disso são os restaurantes dedicados em exclusivo a estes petiscos.

  • Restaurantes
  • Indiano

De todos os pastéis que o mundo inventou, nenhum viajou tão bem como a chamuça. Esta especialidade indiana chegou a Portugal através da culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora parte do Estado Português da Índia. Em Lisboa, a variedade é grande: não se atreva a aproximar-se dos triângulos amolecidos e oleosos de snack bar (que, bem sabemos, podem safar em alturas de grande larica). Procure pelas boas versões de carne picada (sobretudo de bovino e suíno), vegetarianas, frango e aloo. Estas últimas são as chamuças mais tradicionais na Índia, com recheio de batata, ervilhas, cominhos, coentros e assafétida, uma planta muito utilizada não só na culinária indiana, como na afegã, paquistanesa e iraniana. 

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