Talvez por pertencer a um jornalista que viveu os tempos áureos do Bairro Alto, onde se reuniam jornalistas, mas também intelectuais, políticos e artistas, o novo Laranja Tigre tem-se tornado por estes dias num ponto de encontro. Nasceu no lugar do antigo Calcutá e é a Goa que Hugo Brito, chef do Boi-Cavalo e responsável aqui pela carta, foi buscar o receituário, acrescentando-lhe o seu toque, sem grandes fundamentalismos. No Laranja Tigre, a cozinha é goesa, mas se não pode dizer que seja tradicional. É contemporânea, de autor qb. Para chegar à carta que hoje o restaurante apresenta, o chef estudou o receituário goês, sabendo que essa não é a sua história, nem é, na verdade, a história de Afonso ou Ricardo. Também por isso, Hugo Brito não quis amarras, partiu dos livros e acrescentou-lhe o seu toque. Veja-se o exemplo da chamuça de frango assado, feita com frango da Casa da Índia. Nas entradas, destacam-se ainda as pakoras de camarão e Bulhão Pato ou os baji-puri de batata-doce de Aljezur. Já nos pratos principais, são muitas as opções, todas elas também perfeitas para serem partilhadas, do xec xec de caranquejo de casca mole ao caril de camarão tigre. O pica-pau de novilho açoreano à Cafreal e o vindalho de cachaço de porco ibériosaem da caixa e já fazem sucesso.
As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje.
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