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Os 150 melhores restaurantes em Lisboa

Dos clássicos da cidade, onde nunca nos cansamos de voltar, aos surpreendentes recém-chegados, estes são os melhores restaurantes em Lisboa

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Os críticos da Time Out visitam os restaurantes anonimamente e pagam pelas suas refeições - o mesmo é dizer, como qualquer cliente – e, na melhor parte dos casos, repetem a visita antes de se pronunciar. Acresce que nenhum restaurante é criticado antes de cumprir três meses de porta aberta e, por princípio, nenhum é aclamado com cinco estrelas ou despachado com apenas uma sem que um segundo crítico subscreva essa avaliação. Há doze anos que a Time Out faz questão de repetir esta cartilha em tudo o que faz e de a respeitar sem cedências. O que é que isso vale? Ainda e sempre, é a si que cabe dizer.

O que lhe podemos garantir é que todos os 150 restaurantes que encontra nesta lista foram visitados pela nossa equipa pelo menos uma vez e que resulta de uma escolha, subjectiva como se espera, mas criteriosa como se exige. Como de costume, a coisa valeu discussões e zangas. Mas lá chegámos a um consenso e estes são os restaurantes em Lisboa que tem mesmo de conhecer.

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Os 150 melhores restaurantes em Lisboa

  • Restaurantes
  • Português
  • Alfama
  • preço 2 de 4

Das mil e uma formas de cozinhar bacalhau, 25 estão nesta casa com história, instalada nas cavalariças do Palácio do Duque de Lafões. O nome não engana: A Casa do Bacalhau é uma ode ao dito cujo, com receitas clássicas, como o bacalhau assado na brasa, cozido com todos, à Brás ou à Gomes de Sá; ou mais arrojadas, como línguas panadas, carpaccio ou caril.

Perfeito para: Uma refeição completa de bacalhau. Não, caro leitor, nas sobremesas não há.

Obrigatório provar: A feijoada de sames de bacalhau.

  • Restaurantes
  • Global
  • Princípe Real

Os ceviches estão na berra e multiplicam-se pela cidade, mais vezes em mau do que em bom. Os que o chef Kiko serve no pequeno restaurante com um dos mais belos balcões da cidade continuam a estar entre os nossos favoritos. A Cevicheria está sempre à pinha e não aceita reservas, mas o ceviche puro com peixe branco, puré de batata doce, cebola, algas e leite de tigre, vale cada minuto de espera. Até conseguir sentar-se, deve ir bebericando um pisco sour.

Perfeito para: entrar no espírito do bairro mais cool da cidade.

Obrigatório provar: nem só de ceviche vive A Cevicheria. Atire-se a um quinoto do mar.

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  • Restaurantes
  • Brasileiro
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

“O Acarajé da Carol é um oásis nesta cidade de fake restaurants. Cozinha emocional é isto. Bobós e escondidinhos e feijoadas – ou mesmo só um acarajé para comer nas mesas da rua e ensopar de cerveja, numa roda de amigos.” O crítico da Time Out Alfredo Lacerda ficou rendido a este brasileiro no Bairro Alto e já não sabe viver sem os pastéis fritos de pasta de feijão fradinho, fritos em óleo de dendê, abertos ao meio e recheados de vatapá e camarão seco que dão nome à casa.

Perfeito para: Atravessar o Atlântico sem sair de Lisboa.

Obrigatório provar: O escondidinho de carne de sol.

  • Restaurantes
  • Português
  • São Sebastião

“Clássicos há muitos, mas só alguns se aguentam com tanto gabarito ao longo dos anos. Este é um deles”, disse a saudosa crítica Marta Brown na sua última visita a um dos poisos favoritos de Eusébio na cidade. Pataniscas, cozido, coelho à caçador, bacalhau à Isabel, feijoada à transmontana e leite-creme – tudo português, tudo bom e tudo em doses muitíssimo generosas.

Perfeito para: Assistir ao serviço como se fosse um bailado.

Obrigatório provar: os filetes de garoupa com arroz de tomate.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

A Feira da Luz, que se repete todos os anos em Setembro, não é o único motivo de romaria a Carnide: a Adega das Gravatas, que deve o nome às centenas de gravatas penduradas no tecto, serve boa comida portuguesa, especialmente grelhados. O bife na pedra (um senhor naco para duas pessoas), o polvo à lagareiro, com muito azeite e batata a murro, e a açorda de gambas são apostas seguras para almoços e jantares, mais ou menos demorados. No fim não se esqueça de praticar o desapego e deixar a sua gravata para irem renovando a colecção.

Perfeito para: Tratar do mal, médio ou bem passado sozinho.

Obrigatório provar: O polvo à lagareiro.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Chiado
  • preço 2 de 4

O Afuri é uma marca forte na sua terra natal. Nasceu há uma década nas imediações da montanha com o mesmo nome, no Japão, e hoje tem uma dúzia de restaurantes em Tóquio, onde é referência obrigatória, bem como outros dois em Portland, nos EUA, onde é um conceito mais sofisticado. Chegou a Lisboa em 2018 e serve, desde então, um dos mais sublimes ramens da cidade. 

Perfeito para: Aquecer.

Obrigatório provar: O tonkotsu shio, o favorito do nosso crítico Alfredo Lacerda.

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  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

É um dos restaurantes com mais boa onda da cidade e uma lufada de ar fresco numa Bica a precisar de ressuscitar. Mas estas não serão as únicas razões para o Água pela Barba estar sempre cheio de gente animada: os filetes com “a malandra da quinoa” (um bom twist ao arroz de tomate), a burrata com camarões grelhados (uma dupla improvável mas vencedora), o risoto de açafrão (com o nome pomposo de arroz d’ouro) e as canilhas – ai, as canilhas – são bons motivos para ir. E voltar.

Perfeito para: Um jantar de grupo para comer, partilhar e partir para a noite.

Obrigatório provar: Os tacos de peixe cru e de peixe frito.


  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Quando chegaram às 1826 pessoas em lista de espera, António Carvalhão e João Ferreira entenderam que estava na altura de dar um passo em frente. Fecharam o Ajitama Supper Club (um clube de ramen artesanal na casa de António) no Verão de 2018, foram 17 dias para o Japão tirar um curso, e voltaram mais prós, preparados para abrir o Ajitama Ramen Bistro, na Avenida Duque de Loulé. Poucos meses depois de abrir, o restaurante recebeu quatro estrelas do crítico da Time Out, que afirmou, sem papas na língua, que “o ramen do Ajitama é, neste momento, o melhor da cidade.”

Perfeito para: Ficar ao balcão.

Obrigatório provar: O mais intenso dos cinco caldos da casa: o shio ramen.

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  • Restaurantes
  • Chiado

Henrique Sá Pessoa foi o grande vencedor da edição de 2019 do Guia Michelin e na edição referente a 2020 repetiu a façanha e manteve a segunda estrela no seu Alma (a primeira chegou no final de 2016). Neste restaurante do Chiado, o chef está cada vez mais preocupado com o produto português e com a sua valorização no prato. Tem dois menus de degustação: no Alma mostra os seus clássicos, no Costa a Costa faz uma viagem pelo litoral nacional e traz para a mesa a água do mar e espécies sustentáveis.

Perfeito para: Ver estrelas.

Obrigatório provar: As cenouras assadas com bulgur, amendoins, azeite de cominhos e queijo de cabra.

  • Restaurantes
  • Avenidas Novas
  • preço 2 de 4

Mais de 70 anos depois de Calouste Gulbenkian ter fixado residência em Lisboa, a cidade viu abrir o primeiro restaurante arménio do país. A ementa do Ararate – nome da mais alta montanha da Turquia, mas local sagrado para os arménios e onde os cristãos acreditam ter encalhado a Arca de Noé após o Dilúvio – não deixa que ninguém se perca e dá uma ajuda na descoberta desta gastronomia com boas fotografias, descrições dos pratos e os respectivos nomes originais.

Perfeito para: Acrescentar uma nova bandeirinha no seu mapa gastronómico.
Obrigatório provar: As iscas lá do sítio: tjvjik.
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  • Restaurantes
  • Vegetariano
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

As arcadas antigas, em pedra, estão intactas, num espaço luminoso, com paredes brancas, e muitas plantas naturais a dar o verde que também se vê, depois, nos pratos. O chef João Ricardo Alves começou idealizar este restaurante de cozinha vegetariana de autor quando voltou de Bali, onde trabalhou no restaurante do resort Fivelements. A carta é baseada nas estações do ano – a cada três meses muda totalmente – e é muito pequena, com umas quatro entradas, três pratos principais, e duas a três sobremesas. O menu de degustação é a melhor forma de conhecer o trabalho do chef.

Perfeito para: Pôr em causa todos os clichés veggie.

Obrigatório provar: O shitake com couve-flor, se houver: a carta está sempre a mudar.

  • Restaurantes
  • Sintra

O hotel da Penha Longa não está reservado a hóspedes e tem muitas razões para uma escapadinha gastronómica. Mais precisamente oito razões, que é como quem diz oito restaurantes. Entre estrelas Michelin e sabores italianos, está o descontraído Arola, o primeiro espaço do chef catalão com pinta de rebelde Sergi Arola em Portugal. Aqui, há mais de 10 anos que as estrelas são as tapas quentes e os petiscos ibéricos.

Perfeito para: Ir apanhar ar puro à Lagoa Azul.

Obrigatório provar: As molejas assadas com cremeso de mostarda antiga.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

O Aron Sushi da Praça de Espanha já estava entre os melhores japoneses da cidade quando o dono, Aron Vargas, discípulo de Takashi Yoshitake (Aya, saudade eterna, devia dizer a lápide), abriu o segundo espaço no Mercado 31 de Janeiro. O peixe vem fresquinho das bancas vizinhas e o sushi serve-se à moda mais clássica, sem fusões desnecessárias.

Perfeito para: Purista do sushi.

Obrigatório provar: O Ika mentaiko (tradução = lulas com ovas de bacalhau)

  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa

Crocodilo, canguru, camelo, zebra, coelho, perdiz, faisão, lama ou veado. Não fizemos uma pausa nos restaurantes para ir ao Zoo: estamos a falar d’As Colunas, o restaurante da Amadora que é rei no campeonato das carnes exóticas e um mimo para amantes de caça brava. Alfacinhas a abolir a carne da dieta alimentar: para vocês há raridades como sável ou lampreia.

Perfeito para: Experimentar carnes da Austrália, Chile ou Zimbabué.

Obrigatório provar: O coelho bravo fritinho em azeite para dois.

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  • Restaurantes
  • Princípe Real

Entre as pérolas meio escondidas no Príncipe Real está a esplanada do Atalho Real, virada para o Jardim Botânico. Mas o restaurante na Embaixada merece uma visita mesmo nos dias em que o sol se esconde: serve alguns dos cortes mais suculentos da cidade, da maminha Black Angus à entrecôte maturada e wagyu. Pode fazer o seu pedido no pão, em hambúrguer, ou no prato, com dois acompanhamentos.

Perfeito para: Um jantar de amigos numa noite quente de verão.

Obrigatório provar: O chuletón com 450g.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

“Na cozinha do Attla tudo é próximo e distante, estranho e familiar. Mesmo em pratos em que reconhecemos uma combinação, há sempre um elemento desconhecido, um desafio”, descreveu Alfredo Lacerda depois de visitar o Attla, que mereceu nota máxima. Neste restaurante em Alcântara onde cabe o mundo todo, o chef André Fernandes junta, sem medo, culturas e cozinhas do mundo inteiro.

Perfeito para: Explorar a tendência bistronomie.

Obrigatório provar: A lula em caril da sua tinta com cabelos de batata frita.

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A jóia da coroa do grupo de SushiCafé de Daniel Rente é paragem obrigatória no roteiro dos japoneses em Lisboa. Aqui os puristas encontram sempre peixe fresquíssimo, mas são os apreciadores de fusão quem mais delira com as excentricidades que chegam à mesa. Destaque para o Mille-Feuilles Tuna Tartar, um tártaro de atum com kimchi dentro de um mil-folhas de pergamena, ou o Himalayan Salt Rock Sashimi, sashimi de chutoro (um atum meio gordo) com um topping de cebola caramelizada, wasabi e maracujá, dispostas sobre uma pedra de sal rosa dos Himalaias.

Perfeito para: Misturar-se com os executivos menos cinzentos da avenida.

Obrigatório provar: O menu de degustação para viajar pela criatividade de Daniel Rente.

  • Restaurantes
  • Sintra

Com lugar cativo neste guia desde o dia em que chegou pela primeira vez às bancas, já lá vão 10 anos, o restaurante das Azenhas do Mar parece estar a envelhecer como o vinho do Porto. A vista sobre o mar é mais gloriosa a cada visita, mas o que nos faz apontar o GPS para as Azenhas é a carta de peixe e marisco incapaz de desiludir, com uma frescura em vias de extinção que sabe bem em simples grelhados ou em pratos mais elaborados, como a cataplana ou o caril.

Perfeito para: Comer bem com vista para o oceano.

Obrigatório provar: Os peixes e os percebes, que são apanhados pelo dono, que pratica caça submarina.

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  • Restaurantes
  • Alcântara

O chef basco Eneko Atxa, com cinco estrelas Michelin no palmarés, chegou a Lisboa em 2019 em dose dupla. O Basque fica numa primeira sala do antigo Alcântara Café e oferece comida tradicional basca para partilhar, num ambiente ruidoso e festivo. Mais à frente, por detrás de umas cortinas bordô em veludo, está o Eneko Lisboa, com um ambiente mais sofisticado, fine dining e preços upa upa.

Perfeito para: Fazer a festa à volta da mesa, à boa maneira basca.

Obrigatório provar: O lombo de bacalhau ao pil-pil.

  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado

É como um laboratório de experiências, onde José Avillez testa as ideias mais arrojadas. E é como uma orquestra, onde mais de 30 pessoas espalhadas por três cozinhas – uma de entradas frias e pastelaria, uma de quentes e outra de produção –, e outras tantas salas proporcionam uma experiência gastronómica única na cidade, distinguida com duas estrelas Michelin. Remodelado em 2019, está mais bonito que nunca.

Perfeito para: Riscar um desejo da bucket list.

Obrigatório provar: A incontornável horta da galinha dos ovos de ouro.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Chiado

Num bairro minado de armadilhas para turistas, vive uma pequena e autêntica trattoria, oásis para fanáticos de comida italiana. O Bella Ciao, com serviço descontraído e preços justos, mesas com toalhas aos quadrados vermelhos e canais italianos a passar na televisão, serve pratadas de massa religiosamente al dente, sem nunca passar do limite. Experimente o picante penne all’arrabiata ou o paccheri com ragú d’agnello, um género de bolonhesa com borrego.

Perfeito para: Devorar hidratos de carbono sem culpas.

Obrigatório provar: A carbonara, das melhores da cidade. O tiramisù, dos melhores do planeta.

  • Restaurantes
  • Havaiano
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

As tigelas mais populares das redes sociais, com nuances mais ou menos arrojadas de arroz branco japonês, ceviche, salada tropical e molho de soja, ganharam morada no Cais do Sodré com este Big Fish Poké, de Luís Gaspar, o homem ao leme da vizinha Sala de Corte (templo da carne que irá encontrar numas páginas mais à frente). Não se deixe enganar pelo belíssimo balcão: isto não é lugar para refeições rápidas, mas sim para degustar sem pressa malgas bonitas com cocktails e sakés.

Perfeito para: Instagramar. As luzes do balcão foram estrategicamente pensadas para as fotografias dos pratos.

Obrigatório provar: As vieiras braseadas com molho XO.

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  • Restaurantes
  • Chiado

E se desta vez usássemos as palavras de Ljubomir Stanisic em vez das nossas para descrever o Bistro 100 Maneiras? “Já se tornou um clássico. É vires comer bem, passares bem, beberes bué da bem, curtires música alta, boa gente. É um restaurante confortável, sem pretensiosismo nenhum. Ponho na ementa mioleiras, fígados, colhões de boi. Estou à vontade. Está sempre cheio, todos os dias.” Dificilmente diríamos melhor que o chef jugoslavo em entrevista à Time Out.

Perfeito para: Corajosos sem medos de experimentar miúdezas.

Obrigatório provar: Tataki de vazia maturada 65 dias, torricado, cogumelos e ovo.

  • Restaurantes
  • Cozinha contemporânea
  • Campo de Ourique
  • preço 3 de 4

Rita Gama e Tomás Rocha sonharam, o Bicho Mau nasceu. No Bistrô que abriram em Campo de Ourique em 2019 manda a sazonalidade e na curta carta cabe criatividade suficiente para acolher pratos como o João-pé-de-ervilha (creme de ervilhas e pato wasabi), a Neblina (espuma de batata, espargos, presunto e ovo), o Eh toiro! (favas com carne de boi) ou o Inominável (uma combinação de lavagante, camarão e ovo).

Perfeito para: Ver as estações do ano mudar

Obrigatório provar: O peixe foi à Ásia, que junta o peixe do dia a legumes da época e caldinho tom yum.

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Boa Bao
  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Para desgosto de muito bom lisboeta, os restaurantes que não aceitam reservas multiplicam-se pela cidade. Alguns não só valem o risco, como valem a espera – caso do pan-asiático Boa-Bao, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro. Enquanto espera pela mesa onde poderá viajar entre Tailândia, Vietname, Laos, Camboja, Malásia, Coreia, Japão e China, prove um dos cocktails da casa.

Perfeito para: Conhecer um continente inteiro sem ter de fazer escalas

Obrigatório provar: A tom yum kung de camarão.

  • Restaurantes
  • Português
  • Alfama

“* a ementa muda frequentemente de acordo com a disponibilidade dos ingredientes” lê-se no fundo da folha com o menu de degustação de sete momentos do Boi-Cavalo. Se visitar o antigo talho em Alfama que o chef Hugo Brito transformou em restaurante, mais vale ir de mente aberta e disposto a experiências bem arrojadas, que dão a volta a clássicos portugueses e fazem brilhar produtos menos nobres.

Perfeito para: Sair da zona de conforto.

Obrigatório provar: O que no dia calhar.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Chiado/Cais do Sodré

Vem do tempo em que comer com pauzinhos era uma excentricidade. Sobreviveu ao boom de restaurantes de sushi — bons, maus e péssimos – e mesmo com a saída do chef Ricado Komori continua entre os melhores nipónicos de Lisboa, misturando excelentes pratos quentes de tasca japonesa com peixes crus, frescos e bem cortados, incluindo quase sempre toro. Ao almoço, há um menu executivo com uma relação qualidade/preço inacreditável: por 12€, pode ser feliz.

Perfeito para: Comer sentado no chão numa das salas privadas.

Obrigatório provar: O ramen, aos sábados, sujeito a reserva prévia.

  • Restaurantes
  • Princípe Real
  • preço 3 de 4

O BouBou’s, escondido no Príncipe Real, é um três em um: tem uma zona de bar, uma cozinha aberta com balcão para comer à frente do chef e uma bonita esplanada interior, suficientemente fresca no Verão e acolhedora no Inverno. Tem muito por onde escolher, mas vá em família e peça os Go Big or Go Home, tábuas grandes com polvo, ou o kebab Do It Yourself, de cordeiro. PS: o nome fofinho resulta da repetição da sílaba inicial do apelido do casal.

Perfeito para: Um almoço no pátio interior.

Obrigatório provar: O robalo foi o favorito do crítico Alfredo Lacerda, que deu quatro estrelas a este Boubou's.

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  • Restaurantes
  • Parque das Nações

Diz-se que a carne é fraca. E fraca é a carne quando confrontada com muitos e bons cortes de carne. O Butchers é especialmente forte no campeonato da carne maturada, cujo capítulo da ementa tem coisas como chuletón com 35 dias de maturação, picanha black angus, New York Steak da vazia, entrecôte, T-bone ou um tomahawk com cerca de um quilo e meio para valentes. Tudo cozinhado na grelha, sem sal, e para acompanhar com batata doce frita e salada.

Perfeito para: Cair em tentação

Obrigatório provar: A picanha black angus.




  • Restaurantes
  • Português
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

“Pode parecer um restaurante banal, mas não é. A cidade deixou de fazer restaurantes como este, de comidinha de sempre e foco no sabor, no produto e no preço, restaurantes em que o cozinheiro está na cozinha e na sala e conhece toda a gente pelo nome. O Cacué é uma tasca portuguesa do século XXI onde não ficamos ofuscados com a instalação no tecto, nem adição na conta.” Assim resume o crítico Alfredo Lacerda este restaurante tradicional no Saldanha. Para apreciadores de comida “sem cenas”.

Perfeito para: Um almoço honesto.

Obrigatório provar: As sobremesas - boa mousse de chocolate, bom arroz doce, boa maça assada.

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  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

A Time Out Lisboa tinha apenas sete números de vida quando elegeu o bife do Café de São Bento o melhor da cidade. “É mal passado, tenro, com batatas verdadeiras em palitos. O segredo está algures entre o molho – inspirado no bife à Marrare – e a técnica de corte da carne. Do lombo, exclusivamente”, descrevíamos há 10 anos, no primeiro Guia de Restaurantes, de onde o restaurante à beira da Assembleia nunca mais saiu.

Perfeito para: Mergulhar sem vergonha as batatas no molho.

Obrigatório provar: O bife do lombo à Café de São Bento

  • Restaurantes
  • Português
  • Lisboa

Outro residente deste guia desde o seu nascimento, o Café do Paço continua a ser um dos poucos e bons exemplares de restaurantes com aquele ambiente de pub sombrio que se encontra aos molhos noutras cidades da Europa. E por falar em molho, o do bife da casa é um concorrente à altura do que falámos na página anterior (Café de São Bento). Mas há mais: um afamado balchão de gambas, peixinhos da horta, ovos mexidos com espargos e pastéis de bacalhau.

Perfeito para: Um jantar tardio.

Obrigatório provar: O prego, para quem chega com pouca fome.

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  • Restaurantes
  • Chiado

Ao contrário do irmão estrelado Belcanto, a poucos passos, o Café Lisboa de José Avillez serve pratos bem típicos, como pastéis de massa tenra com arroz de grelos, croquetes ou caldo verde. Tem uma das esplanadas mais agradáveis do Chiado, no Largo de São Carlos, e um bar que contou com a consultoria de Dave Palethorpe, responsável pelo Cinco Lounge.

Perfeito para: Começar o roteiro de Avillez no Chiado.

Obrigatório provar: O bacalhau à Brás com azeitonas explosivas nasceu aqui mesmo.




  • Restaurantes
  • Peruano
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

José Avillez gosta de explorar gastronomias de outras latitudes e gosta de trabalhar a quatro mãos – e a Cantina Peruana é o casamento mais feliz da sua carreira. Começou por convidar o chef e amigo Diego Muñoz para desenvolver um projecto no primeiro piso do Bairro do Avillez, mas em 2018 a Cantina Peruana ganhou morada própria no Cais do Sodré, para onde levou os pratos crudos, as brasas, as frituras, os woks e os dulces da carta original.

Perfeito para: Beber um chicha Morada no bar antes de se sentar à mesa.

Obrigatório provar: O aeropuerto capón.

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  • Restaurantes
  • Chiado

Cantinhos há muitos – só do Avillez há três (mais um no Porto). O primeiro abriu no Chiado, bairro preferido do chef estrelado; seguiram-se Parque das Nações, com vista para o rio, e em 2019 Cascais, um regresso à terra natal. Entre os pratos, há clássicos como os peixinhos da horta com molho tártaro, os ovos à professor séc. XXI, cozidos a baixa temperatura, com chouriço e pão frito, as lascas de bacalhau com migas soltas ou o prego MX-LX.

Perfeito para: Conhecer os primórdios da carreira de Avillez em nome próprio.

Obrigatório provar: A Avelã3, das melhores sobremesas de Lisboa.

  • Restaurantes
  • Pan-africano
  • Castelo de São Jorge

Tem onda de tasquinha portuguesa, com pratos do dia ao almoço e empregados despachados, mas as mesas corridas foram baptizadas com nomes de cidades como Angoche, Nampula ou Nacala e as toalhas são de capulana. Seja bem-vindo a Moçambique, aqui comem-se óptimas chamuças, caril de caranguejo, muamba de galinha ou, mais arriscado, ikala, makoufe e bakra piripiri.

Perfeito para: Dar um pulinho a Maputo sem sair de Lisboa.

Obrigatório provar: O chacuti de cabrito.

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  • Restaurantes
  • Lisboa

O nome é em português do Brasil, o projecto é de uma brasileira e de um português. É difícil rotular o Capim Limão (erva-príncipe, em português de Portugal) com uma só gastronomia: há comida de conforto e pratos aparentemente simples mas bem temperados e com muita técnica por trás, como o filet mignon com batata gratin. A carta é curta – não passa as seis opções nas entradas, saladas, pratos principais ou sobremesas, para não criar dificuldades na hora da escolha.

Perfeito para: Uma refeição com bom astral.

Obrigatório provar: A moquequinha de peixe com arroz branco e farofa de dendê.

  • Restaurantes
  • Cascais
  • preço 3 de 4

À volta dos tachos da discreta Casa daVolta está Javier Mendez, que já trabalhou com chefs Michelin como Martín Berasategui e que pratica uma cozinha internacional com base francesa. Na sala está a sua mulher, Vera Rente, que explica em detalhe a carta, que muda quatro vezes por ano, para dar resposta à sazonalidade dos produtos. Há sempre pratos que não constam no menu e que resultam das experiências do espanhol em Cascais. O crítico Alfredo Lacerda deu-lhe cinco estrelas cintilantes.

Perfeito para: Visitar antes que o Guia Michelin repare.

Óbrigatório provar: A açorda de crustáceos com ovo panado no topo.

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  • Restaurantes
  • Nepalês
  • Avenidas Novas

Dono dos restaurantes italianos Come Prima, Forno D’Oro e Il Mercato, o nepalês Tanka Sapkota tem também um espaço onde homenageia as suas origens. Aqui, utilizam-se produtos frescos e da época e muitas especiarias moídas no momento. A massa das chamuças é estendida à mão, assim como a do roti, o pão que pode ser servido simples ou recheado, como entrada ou para acompanhar toda a refeição. A lista é extensa – comece por decidir a proteína do dia entre borrego, cabrito, frango ou gambas. Há ainda pratos vegetarianos e um menu de degustação para dois que faz uma viagem completa pela cozinha.

Perfeito para: Viajar até Katmandu (de avião, tem de fazer pelo menos uma escala).

Obrigatório provar: O masaledar baakhra ko maasu, ou seja, o cabrito com molho de caril tradicional.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Bairro Alto

Em 1986, os GNR cantavam “Efectivamente”, Paulinho Cascavel era o terror dos guarda-redes portugueses e as famílias reuniam-se à frente da televisão para ver Duarte & Cia. Mas não havia um único restaurante italiano decente em Lisboa. Até que Maria Paola Porru deu o primeiro passo para o que se transformaria num império e mostrou aos alfacinhas que o país em forma de bota não é só pizzas.

Perfeito para: Reviver o Bairro Alto de outros tempos.

Obrigatório provar: O ossobuco alla milanese.

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  • Restaurantes
  • São Vicente 

Se é fiel aos Guias de Restaurantes da Time Out, pode passar à frente. Não há mais nada a acrescentar ao que andamos a repetir há uma década sobre a melhor pizzaria da cidade. Se é novo nestas andanças e acabou de se mudar para Lisboa, então leia até ao fim: esta continua a ser das melhores pizzas da cidade, o que facilmente se percebe pelas filas que diariamente e a quase todas as horas do dia preenchem um dos lados do restaurante em Santa Apolónia. A recompensa chega depois de se sentar, acender a luzinha vermelha e fazer o seu pedido.

Perfeito para: Comer pizza ao lanche para evitar as filas.

Obrigatório provar: a burrata de puglia antes (e jamais "em vez") da pizza.

  • Restaurantes
  • Indiano
  • Santa Maria Maior

O léxico dos funcionários deste pequeno restaurante na Baixa não inclui “pouco picante”. Do médio para cima, há belíssimos exemplares de caril de camarão, frango e borrego, além das nossas chamuças preferidas, para comer bem quentinhas enquanto se espera por mesa. Dizem que o melhor antídoto para o picante é leite, mas vá por nós e acompanhe com uma imperial fresca ou um lassi (batido de iogurte) de manga.

Perfeito para: Um almoço em conta na baixa.

Obrigatório provar: Provar e levar para casa: as chamuças

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  • Restaurantes
  • Indiano
  • Grande Lisboa

Se um Chutnify satisfazia muita gente, dois Chutnifys satisfazem muito mais. O indiano moderno, que chegou ao Bairro Azul no início do Verão de 2019, não tem as especialidades do forno tandoor nem o naan caseiro, mas tem uma esplanada e todos os bestsellers do do irmão mais velho, no Príncipe Real. Escolha, por exemplo, o Murgh masala, coxinhas de frango num molho com arroz basmati, o Paneer curry, com caril de queijo paneer com vegetais, o Telangana lamb, com pedaços de borrego, ou o Aleppey fish, robalo em molho leve de leite de coco com mostarda e gengibre.

Perfeito para: Comer com as mãos.

Obrigatório provar: As dosas recheadas com frago - um exclusivo desta morada.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

O livro que tem neste momento entre mãos é escrito por jornalistas, com base na opinião de críticos gastronómicos. Mas a presença assídua do Clube de Jornalistas entre os 150 melhores restaurantes da cidade não é uma questão de classe (até porque este não é um restaurante exclusivo para jornalistas): deve-se à esplanada agradável e principalmente a pratos como risoto de moqueca de camarão, scamorza panada com nabiça e pêra ou beringela assada, caramelo, miso e pistáchio.

Perfeito para: No final, fazer a reportagem completa.

Obrigatório provar: o hambúrguer de borrego com arroz selvagem.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique

“À imagem da água que se diz tão natural como a sua (nossa) sede, o Coelho da Rocha é tão tradicional como o seu bairro: Campo de Ourique”, lê-se no velhinho Guia de Restaurantes de 2010. Este espaço de petiscos mudou totalmente, mas mantém lugar cativo entre os melhores da cidade porque continua, uma década depois, a servir bem, das pataniscas de polvo à perdiz em escabeche, da saladinha de favas com linguiça aos ovos mexidos com trompetas.

Perfeito para: Almoçar sozinho ao balcão.

Obrigatório provar: O presunto que aterra na mesa à chegada.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Cais do Sodré

Nas guerras não há vencedores e vencidos – e a que opõe puristas do sushi a apreciadores de fusão (controlada!) promete ser mais longa do que a dos 100 anos. A Confraria LX é uma zona de paz onde os dois lados da barricada podem ser felizes: há combinados com e sem invenções e muito peixe fresco, para ser mais ou menos manipulado, consoante o gosto do freguês. Remate com a tarte tatin ou o cheesecake que durante anos esteve no segredinho dos deuses, mas que agora está à vista de todos na carta.

Perfeito para: Comer o sushi mais famoso de Cascais, sem ter de atravessar a marginal

Obrigatório provar: os niguiri skin.

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  • Restaurantes
  • Princípe Real
  • preço 2 de 4

O frango frito já tinha um lugar especial no nosso coração – agora tem um no Guia de Restaurantes de Lisboa. Entre no Crispy Mafia sem medo nem preconceito de sujar as mãos e lamber os dedos no final. É que o frango – seja em forma de asas coreanas, hambúrguer frito ou pipocas num cone de waffle, sempre marinado entre 12 horas e uma semana, pré-cozinhado a baixa temperatura e frito com uma farinha especial picante – nasceu para ser saboreado sem faca e garfo.

Perfeito para: Uma facadinha na dieta.

Obrigatório provar: A arriscada combinação do chicken waffle burger.

  • Restaurantes
  • Português
  • São Sebastião
  • preço 2 de 4

António Nobre trouxe do Alentejo as receitas e deitou-as à mesa sem cerimónias, fazendo deste Degust’AR um novo altar à gastronomia da região. O espaço onde se comem coisas tão típicas como arroz de coentros com pataniscas ou migas de espargos com lombinho de porco ibérico enche-se de pequenos recortes: tachos de cobre na parede, fotografias do quotidiano eborense e candeeiros a meio gás para adensar o ambiente.

Perfeito para: Uma escapadinha ao Alentejo sem ter de fazer check-in no hotel M'Ar De Ar, do mesmo grupo.

Obrigatório provar: A sopa de cação.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

É um daqueles sítios bons para um almoço de fim-de-semana, em que há tempo para uma digestão prolongado e uma prosa animada à mesa. É fortíssimo ao nível da grelha, onde peixes e carnes ganham novos sabores. Neste estabelecimento, o género lagareiro também é bem trabalhado – do polvo às ovas, lulas e bacalhau. Se seguir o nosso conselho e lá aparecer a um sábado ou domingo, marque mesa. É bastante concorrido.

Perfeito para: Comer à moda de Paredes de Coura.

Obrigatório provar: Qualquer coisa com muito azeite quente e alho alourado (à lagareiro, portanto)

  • Restaurantes
  • Mexicano
  • Grande Lisboa

Se o El Taco Chingón não vem até nós, nós vamos até ao El Taco Chingón. Em 2017, Pedro Leitão começou um projecto de chef ao domicílio, inteiramente dedicado à comida mexicana. Continua a levar guacamole, triângulos de tortilhas fritas, tacos, margaritas e até sombreros a casa, mas agora, além de uma cozinha de produção no centro de Lisboa, tem umas quantas mesas num restaurante na Alameda. Nos tacos, as estrelas da casa, há 11 variedades: do camarón al fisher’s, com miolo de camarão em molho de chipotle e queijo derretido, ao gringa, com carne al pastor.

Perfeito para: Beber à grande e à mexicana: há micheladas, margeritas e mojitos.

Obrigatório provar: Guacamole, pico de gallo e frijol refrito enaquanto espera pelos tacos.

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  • Restaurantes
  • São Sebastião

Foi, durante anos, o único restaurante em Lisboa com uma estrela Michelin, o único mencionado em todos os guias internacionais, e o único cuja decoração incluía uma obra de Joana Vasconcelos. O panorama da gastronomia em Lisboa mudou muito na última década, mas o Eleven mantém Joachim Korper à cabeça, a estrela no palmarés e uma das melhores vistas da cidade. Não há estação em que a ementa não receba um extreme makeover, sempre surpreendente. Pode almoçar e jantar à la carta ou atirar-se a um menu de degustação.

Perfeito para: Uma celebração especial.

Obrigatório provar: Vamos perder a cabeça? Atire-se ao menu lavagante, com marisco do princípio ao fim.

  • Restaurantes
  • Chiado
  • preço 4 de 4

Vincent Farges abriu, em Maio de 2018, o primeiro restaurante em nome próprio em Lisboa. Meses depois, o crítico da Time Out adivinhava que ia receber uma estrela Michelin. E assim foi, em Novembro de 2019. O Epur tem uma cozinha com janelas viradas para o Largo da Academia Nacional de Belas Artes, térrea, e três salas distintas no interior, altas, com uma vista incrível para o Tejo. A carta tem sempre três entradas, uma com elementos de água, da horta e da terra; três pratos principais, do mar ou do rio, do campo e recordações de receitas familiares; e três sobremesas, uma com chocolate, outra com fruta e uma vintage. Há quatro menus de degustação: o de quatro, o de seis, o de oito momentos e ainda o Essencial, ao almoço.

Perfeito para: Explorar o melhor da técnica francesa clássica, depurada e sem excentricidades.

Obrigatório provar: O porco preto com couve kale.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Começou por chamar-se apenas Casa da Comida e chegou a ter uma estrela Michelin. No arranque dos anos 10 ganhou o prefixo “Estórias” e perdeu o ambiente pesado, mantendo, ainda assim, a onda de velha guarda, com cozinha portuguesa requintada e serviço à moda antiga. Os pratos tradicionais, mas com alguns luxos, incluem escabeche de perdiz, sardinha braseada com pimento assado, bacalhau de cura portuguesa e leitão com rosti de batata e presunto.

Perfeito para: Uma refeição no sossegado pátio interior.

Obrigatório provar: Os pastéis da infância do chef Miguel à saída.

  • Restaurantes
  • Nepalês
  • Alvalade
  • preço 2 de 4

A simpatia dos funcionários deste nepalês versão anglo-saxónica é conhecida há anos: no primeiro Guia de Restaurantes, de 2010, chegámos mesmo a escrever que “os empregados sorriem tanto que fazem duvidar das propriedades psicotrópicas do chicken tikka massala, uma das especialidades da casa.” Psicotrópicas não terá, mas este e outros pratos, como o saag paneer (cubos de queijo num molho de espinafres) ou o caril de ervilhas, têm a incrível propriedade de confortar a cada visita, sem nunca desiludir.

Perfeito para: Escolher entre com picante, sem picante ou médio picante.

Obrigatório provar: O clássico chicken tikka massala.




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  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

A Antiga Casa Faz Frio sempre foi conhecida por ter um prato de bacalhau todos os dias da semana – e a tradição manteve- se, apesar das mudanças recentes na cozinha e na decoração. O restaurante centenário mudou de nome e de gerência, mas foi remodelado com tino, preservando o ambiente de casa de pasto – com os clássicos azulejos, as mesas em lioz, o quadro do marinheiro de Mário Cesariny e as cabines em madeira –, bem como uma carta de sabores portugueses, onde o gadídeo continua a ser rei.

Perfeito para: Uma maratona de bacalhau.

Obrigatório provar: Açorda de bacalhau à terça, feijoada de sames de bacalhau à quarta, bacalhau à Narcisa à quinta...

  • Restaurantes
  • Belém
  • preço 4 de 4

Tal como os museus e monumentos vizinhos, do Centro Cultural de Belém ao Museu dos Coches, dos Jerónimos à Torre de Belém, o Feitoria tem de se visitar nem que seja uma vez na vida. Aos comandos do restaurante está João Rodrigues, que no Verão de 2019 se juntou à equipa do Time Out Market com um balcão em nome próprio, onde democratiza a comida que serve no Altis Belém – e que o Guia Michelin tem distinguido com uma estrela. Pode pedir à carta, mas é à boleia dos menus de degustação Terra ou Matéria que melhor pode ficar a conhecer a filosofia do Feitoria.

Perfeito para: Perceber que um produto em bruto pode ser sublime.

Obrigatório provar: O menu Matéria, que materializa o valor mais alto do chef: a sazonalidade.

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  • Restaurantes
  • Haute cuisine
  • Parque das Nações
  • preço 4 de 4

Quando as portas do elevador se fecham, pode começar a contar. Cinquenta segundos certinhos separam a entrada do hotel Myriad by Sana do restaurante Fifty Seconds, a estreia de Martín Berasategui em Lisboa. O chef espanhol com mais estrelas Michelin instalou-se no topo da Torre Vasco da Gama, com uma vista 360º – vá por nós e marque mesa ao almoço, é muito mais impressionante – e dois menus de degustação que o vão levar a uma viagem de três horas, no mínimo, pelos seus pratos mais icónicos, como a enguia fumada.

Perfeito para:  Se transformar de vez num foodie de verdade.

Obrigatório provar: O mil-folhas de foie gras com maçã verde.

  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade

Não sabemos quantos advogados, bancários, consultores e contabilistas da Avenida da Liberdade levam marmita para o trabalho, mas sabemos que há um lugar que nunca falha quando se quer almoçar bem nas redondezas: a Floresta do Salitre, com direito a uma página neste guia desde há 10 anos. Às 13.00 já o lugar costuma estar à pinha, com mesas cheias de tailleurs e gravatas à espera das sopas caseiras, peixes na brasa e bitoques. Não deixe de espreitar as sobremesas, que um docinho sabe bem antes de voltar para o escritório.

Perfeito para: Um almoço com os colegas à sexta, com bacalhau com grão e entremeada de leitão.

Obrigatório provar: O infalível bitoque da vazia.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Parque das Nações

O forno é de argila do Vesúvio, mas estamos convencidos que quem faz magia na Forneria é o pizzaiolo Vítor Cunha, que passou pelo Casanova. Este restaurante do Parque das Nações serve pizzas com massa ao estilo romano, que fermenta durante 48 horas. “Finas sem serem finíssimas, com grandes bolhas de ar”, descreveu o crítico Alfredo Lacerda antes de falar dos recheios das pizzas clássicas e das pizzas gourmet, capítulo em que destacou a de trufa branca, de speck (presunto de vaca), e de presunto “pata negra” com cura de 24 meses.

Perfeito para: Comer bem antes de um espectáculo no Altice Arena.

Obrigatório provar: No campeonato dos antipasti a burrata DOP.




  • Restaurantes
  • Cascais

Gil Fernandes tinha apenas 28 anos quando herdou uma cozinha que ostenta a estrela Michelin desde 2001 – é, neste momento, o restaurante que há mais anos a tem na Grande Lisboa. Passou de sous-chef para chef principal e uma das primeiras medidas que tomou foi dar oportunidade aos jovens de experimentar a sua cozinha – todas as segundas, quem tem até 30 anos pode usufruir de um menu que inclui snacks, entrada, prato de peixe e sobremesa a 55€, vinhos escolhidos pelo sommelier incluídos. Aqui, como em toda a carta, o mar é o ingrediente principal.

Perfeito para: Comer peixe em chique.

Obrigatório provar: A sopa do mar.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

Na mais célebre casa das Portas de Santo Antão, comece por escolher entre o balcão e o restaurante. É que as experiências são bem diferentes: no primeiro comem-se os melhores croquetes e pregos da cidade, ambos a escorregar melhor quando acompanhados de uma túlipa fresquinha; no segundo, o ambiente e os pratos dos anos 80 fidelizam clientes há anos sem fim. Onde mais na cidade encontra empadão de perdiz ou de lagosta e crepes Suzette?

Perfeito para: Ajudar uma Loja com história a continuar a fazer história.

Obrigatório provar: Os croquetes com mostarda da casa.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenidas Novas

A morte precoce de Takashi Yoshitake e o encerramento do Aya continuam a merecer o luto de muitos alfacinhas, que encontraram no Go Juu um herdeiro à altura. Com uma cozinha lindíssima de frios e quentes e um balcão com vista para toda a operação, serve um dos sashimis mais elegantes e seguros de Lisboa e dá quase sempre direito a peças do melhor toro, a barriga do atum. De quinta a sábado fecha (não só, mas quase) para os clientes do Clube Privado Go Juu.

Perfeito para: Almoçar sozinho a ver o trabalho dos sushimen.

Obrigatório provar: Os menus de almoço, com preços em conta.

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  • Restaurantes
  • Hambúrgueres
  • São Sebastião

Já não há desculpas para comer maus hambúrgueres numa hora de aperto. Em Lisboa, as hamburguerias multiplicam-se – e muitas não dão motivos para arrependimento. O Ground Burger continua a ser a melhor de todas, com brioche caseiro, batatas fritas estaladiças e 150% gramas de carne black angus, com recheios que vão do clássico queijo cheddar ao improvavel chili. Também já não há desculpas para comer maus dónutes quando bate aquele desejo. Troque os da bomba de gasolina pelos artesanais que o Ground Burger faz desde 2018, com sabores como tarte merengada ou crème brûlée.

Perfeito para: Uma refeição 100 por cento #foodporn.

Obrigatório provar: O hambúrguer do mês.

  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Coreano
  • Lisboa
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

É o melhor exemplar dos barbecues coreanos na cidade e uma óptima forma de juntar diversão e boa comida na mesma mesa. Aqui, os clientes são convidados a cozinharem a sua própria refeição: escolhem a matéria-prima, temperam a gosto com uma das oito alternativas, do alho à pasta de soja picante, e atiram para a grelha instalada no centro. Enquanto esperam, podem picar os banchan, entradas ou acompanhamentos vegetais. Para finalizar há molho ssam jang, uma folha de alface para enrolar tudo e o bibimbap (arroz e legumes) para acompanhar.

Perfeito para: Um DIY à volta do grelhador instalado no meio das mesas.

Obrigatório provar: O samgyupsal com cachaço de porco e entremeada do Alentejo.

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  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Cascais
  • preço 2 de 4

Na Baía de Cascais (como continuam a entoar os Delfins, apesar dos repetidos anuncios do fim da banda) fica um dos restaurantes mais cool da vila. A ideia é pedir petiscos para partilhar, e regá-los com os cocktails preparados no bar no andar de baixo. Vale a pena experimentar o polvo à galega, a salada de queijo chévre e as lapas em molho de manteiga e lima – garantindo que sobra espaço para a sobremesa mais pedida da casa, o parfait de manteiga de amendoim, ou para a que foi criada a pensar em todos os que odeiam mousse de chocolate líquida.

Perfeito para: Beber um copo, ouvir música e comer bem. Por esta ou outra ordem.

Obrigatório provar: O tataki de novilho.

  • Restaurantes
  • Global
  • Cais do Sodré

A raiz continua a ser moçambicana, mas é fácil encontrar umas quantas influências de outros países e viagens na carta do IBO, um dos responsáveis pela revitalização da zona ribeirinha, já lá vão mais de 10 anos. O caril de caranguejo desfiado é o prato mais icónico da casa com vista para o rio, mas há outros com a etiqueta “sabor de Moçambique”, como os camarões panados ao alho e gengibre, as chamuças com perfume de Goa, o chacuti de cabrito ou o caril de galinha com amendoim.

Perfeito para: Um almoço em cima do Tejo.

Obrigatório provar: O caril de caranguejo desfiado

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

A velha máxima de o melhor I estar guardado para o fim encaixa que nem uma luva nesta tasca italiana na Madragoa. Os pratos de Luca Salvadori são um conforto desde que nos sentamos à mesa, sempre com massas frescas como a genial bolonhesa alentejana, com ragu e bochecha de porco, ou os triangolini neri recheados com burrata. Mas nada é tão surpreendente como o espectáculo final do tiramisù, feito à frente do cliente num carrinho de sobremesas.

Perfeito para: Ir a um italiano e não comer pizza.

Obrigatório provar: A carbonara autêntica, com guanciale, ovo e queijo.



  • Restaurantes
  • Italiano
  • Chiado/Cais do Sodré

Quando Alessandro Lagana entrou pela primeira vez neste restaurante, sentiu saudades. O espaço fazia- -lhe lembrar tanto a casa da avó que, depois de muita insistência, lá convenceu a dona a vender-lho. Desde finais de 2014 que à porta do Il Matriciano param carrinhas vindas de Itália carregadas de produtos com os quais se fazem pratos como o spaghetti alla carbonara, com massa fresca, dois queijos (pecorino e parmesão), pimenta preta, um ovo cru e guanciale de Abruzzo, uma carne parecida com bacon, mas feita com a bochecha do porco que fica a curar em sal durante um ano. Gostava de tentar em casa? Rume à La Bottega, a mercearia que Lagana tem em Campo de Ourique.

Perfeito para: Apurar o sotaque italiano.

Obrigatório provar: O spaghetti alla chitarra, com mini-almôndegas.

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  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Pizzas biológicas. A ideia já não causa estranheza a ninguém, principalmente desde que a Time Out deu cinco estrelas a um dos primeiros restaurantes a levar o conceito a sério. A massa das pizzas do In Bocca al Lupo, no Príncipe Real, é fina e estaladiça e aparece no menu coberta de combinações clássicas feitas com bons produtos e outras mais fora da caixa. Há também várias opções vegan e vegetarianas, como a pizza de abóbora assada com amêndoas. Nesta pizzaria, de ambiente tranquilo e boa para ir em família, trabalha-se apenas com fornecedores orgânicos, portugueses e italianos, e se pedir atempadamente a massa da pizza pode até ser sem glúten.

Perfeito para: Comer um pizza sem glúten. Basta pedir atempadamente.

Obrigatório provar: A pizza de gorgonzola e pêra

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Alcântara

Ou se ama ou se odeia. Assim é o okonomiyaki, o prato estrela do Izanagi. Mas há muitas alternativas para quem não está inclinado para este género de panqueca e prefere ficar pelo sushi. A ideia deste restaurante do grupo SushiCafé é mostrar a Lisboa uma gastronomia semelhante à que se come nas ruas e em lojinhas do metro do Japão, com pratos robatayaki, feitos na grelha japonesa robata, e teppanyaki, numa chapa. A forma mais doce de terminar a refeição é com o miso cheesecake, com caramelo de miso e maçã verde com Favaios e noz.

Perfeito para: Voltar às docas e não parecer 1992.

Obrigatório provar: O Miso Cod, bacalhau fresco feito na robata.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

Jamie Oliver pôs a mão na massa e abriu um segundo restaurante em Lisboa, onde a pizza é a actriz principal. No Bairro Alto, o mediático chef inglês oferece 13 pizzas diferentes, todas com massa estendida à mão: vai encontrar as clássicas Margherita, Funghi ou Pepperoni, mas também criações mais arrojadas, como a de carpaccio, que junta carne de novilho finíssima, mozarela, parmesão e rúcula. Se não quiser enveredar por aí, tem sempre quatro pratos de forno: da lasanha oxtail, com ragú de rabo de boi, béchamel, mozarela e parmesão, ao baked chicken, peito de frango marinado.

Perfeito para: Levar os putos - o menu infantil inclui chicken lollipops.

Obrigatório provar: A improvável pizza de carbonara.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Princípe Real
  • preço 2 de 4

Os livros de receitas, os programas de televisão e as tábuas de madeira rústicas de Jamie Oliver já eram famosos antes de o chef inglês se instalar em Lisboa. Mas foi só em 2018 que os alfacinhas perceberam verdadeiramente a magia destas tábuas, quando aterram na mesa cheias de coisas e coisinhas irresistíveis: pecorino e mozarela, pickles caseiros e crostini crocante, prosciuto e schiacciatta picante. Devem seguir-se pizzas, massas ou mesmo alguns dos pratos adaptados ao mercado português, como o hambúrguer com pancetta, cebola e queijo da Ilha.

Perfeito para: Experimentar o que andou a ver durante anos na televisão.

Obrigatório provar: A tábua clássica ou vegetariana.

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade
  • preço 4 de 4

Mal abriu, entrou directamente para a lista dos restaurantes mais bonitos da cidade. Mas o esqueleto do velociraptor no meio da sala, os espelhos nas paredes e portas e o belíssimo balcão não são os únicos motivos para ir ao luxuoso restaurante do grupo Amorim: a cozinha com clássicos italianos, franceses e portugueses – nos últimos domingos dos meses de Inverno há cozido com uma enorme variedade de carnes e enchidos, arroz de cozido, feijão branco, batata e vegetais – merece uma visita. Em 2019 ganhou um irmão tão ou mais bonito: o JNcQUOI Ásia.

Perfeito para: Impressionar um amigo estrangeiro de visita a Lisboa.

Obrigatório provar: As sobremesas, Difícil vai ser escolher entre as de Joaquim Sousa e as da Ladurée.

  • Restaurantes
  • Cafés
  • Chiado

Coisas simples que nos fazem felizes: bifes panados. Salsichas. Salada de batata. Chocolate quente. Tarte de maçã. O Kaffeehaus. O café vienense que desde há 10 anos tem lugar cativo nesta lista, continua fiel a si mesmo, com um ambiente cosmopolita, descontraído e acolhedor a todas as horas e refeições do dia. Pequeno-almoço, brunch, almoço, lanche ou jantar: se andar às compras pelo Chiado e bater a fome, é correr para o Kaffeehaus.

Perfeito para: Tentar dizer bem käsekrainer ou sachertorte.

Obrigatório provar: Käsekrainer e sachertorte.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Marvila
  • preço 3 de 4

Antes de os Açores entrarem na rota de viagem de muitos portugueses (obrigada Ryanair), já a sua matéria-prima tinha entrado na rota deste restaurante, com portas abertas desde 2010 (agora com novo poiso no 2º piso do El Bulo em Marvila). Grande parte dos peixes servidos, quer em sashimi, quer em chirashi, niguiri ou temaki, vêm do arquipélago açoriano. Ora isso significa que irá cruzar-se com lírios, atuns, pargos e encharéus que os sushimen trabalham da forma mais pura possível.

Perfeito para: Descobrir que há vida para lá do atum e do salmão.

Obrigatório provar: O lírio braseado.

  • Restaurantes
  • Belém

“No Kanazawa aprende-se, está-se sempre a descobrir uma coisa nova”, disse o crítico Alfredo Lacerda quando visitou o Kanazawa, antes de o chef japonês Tomoaki Kanazawa regressar para o Japão. No seu lugar ficou Paulo Morais, que manteve os oito lugares apenas e a cozinha kaiseki originais. A sazonalidade é quem manda nos menus de degustação que são quatro e mudam todos os meses. Às sextas e sábados há lanches japoneses, com tabuleiros de doces tradicionais e chás cerimoniais.

Perfeito para: Um jantar intimista... com o chef.

Obrigatório provar: Tudo, tudo até ao fim.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Avenidas Novas

Não vale a pena pôr-se a olhar para o menu do La Finestra: não vai encontrar aquela a que Ernesto, chefe de sala, chama de Pizza Secreta. Nasceu depois de um cliente lhe pedir para juntar à pizza de quatro queijos (gorgonzola, fontina, asiago e mozarela) umas rodelas de salame picante, mas nunca foi parar à carta. Há muitas outras que vale a pena comer, mas a Secreta é a melhor desta pizzaria que, quando abriu há mais de uma década, nos levou a afirmar que era uma “pequena prova de que Deus existe".

Perfeito para: Comer duas pizzas numa só.

Obrigatório provar: A pizza secreta.

  • Restaurantes
  • Sintra

O chef catalão Sergi Arola abriu no Penha Longa Resort, em Sintra, uma espécie de laboratório com vista para o campo de golfe do hotel. À mesa há muitas influências espanholas pontuadas com ideias de outras paragens, o que se vê facilmente nas suas icónicas loucuras – uma espécie de pijaminha refinado de entradas que faz par com outro pijaminha refinado de sobremesas. Pelo meio, alguns pratos sagrados como a bomba de la Barceloneta, os calamares, o pastel de atum de Bilbao ou as batatas bravas.

Perfeito para: Perceber como uma cozinha se pode transformar num laboratório.

Obrigatório provar: As molejas assadas.

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A cozinha saudável do Local começou em Cascais, com uma carta abrangente e horário contínuo do pequeno-almoço ao jantar. Depois vieram à conquista do centro de Lisboa, com o mesmo serviço, sempre muito completo. De manhã servem papas de aveia, panquecas, bruschettas e coconut bowls, para começar bem o dia. Ao almoço e jantar há muita escolha de pratos de peixe e carne, juntamente com opções vegetarianas e vegan. Prove os ovos quentes biológicos em spaghetti integral ou o caril thai vermelho com frango.

Perfeito para: Começar a cumprir a resolução de todos os anos: ser mais saudável.

Obrigatório provar: A corvina com molho de moqueca.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

Alexandre Silva continua LOCO e firme com a sua estrela Michelin – e abriu no final de 2019 o FOGO, um segundo restaurante com uma cozinha baseada apenas em fogo que terá Manuel Liebaut, responsável pelo I+D do LOCO, como chef residente. No LOCO há uma experiência total, da comida ao serviço, apenas para 20 sortudos de cada vez, com conjugações surpreendentes: já lá teve sardinha assada com melancia ou gelado de pêra, camomila e miso.

Perfeito para: Uma loucura gastronómica.

Obrigatório provar: The one and only Menu Loco, com 17 momentos. 

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Oeiras

Os aficionados de comida chinesa já não se podem queixar de ser difícil encontrar dim sum na cidade. Mas o templo das almofadinhas escorregadias cozinhadas a vapor ou fritas, servidas em cestos de bambu, continua a ser o Macau Dim Sum (outrora conhecido como Yum Cha Garden). A carta é longa – há 55 sugestões – todas feitas na hora pela equipa de Liu Yun Zhi, que também faz um bom pato à Pequim e massas.

Perfeito para: Ir até Oeiras.

Obrigatório provar: O dim sum de tubarão.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Na cozinha aberta para a sala há dois fornos a lenha: um para pizzas napolitanas, de massa alta feita a 500 graus, outro para romanas, finas e crocantes, a 300 graus. Lado a lado, mano a mano. Na carta, as pizzas estão todas disponíveis em ambas as versões. Se precisar de indicações, a Margherita DOP deve ser napolitana, a de figos e prosciutto de Parma (disponível na época) fica mesmo bem à romana. Mas o Mano a Mano é mais do que uma pizzaria. Também lá estão as massas e toda uma carta italiana para todos os dias, da burrata sobre geleia de pimentos vermelhos com anchovas, aos capelli recheados com cogumelos porcini e trufas negras.

Perfeito para: Assistir a uma luta. Pacífica, claro!

Obrigatório provar: As duas massas, para decidir qual a sua preferida.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Cascais

Nós não acreditamos em bruxas, mas que las hay, las hay. As melhores costumam estar na vitrine do Mar do Inferno, um Paraíso na Terra para os apreciadores de peixe e marisco. O trocadilho com o nome deste restaurante clássico em Cascais, como dissemos há 10 anos no primeiríssimo Guia de Restaurantes da Time Out, tem tanto de batido e foleiro como de verdadeiro. É que neste paraíso gerido por Lourdes e a família nunca faltam espécies fresquinhas vindas do mar mesmo ali à frente.

Perfeito para: Partilhar uma Travessa do Mar

Obrigatório provar: As bruxas de Cascais

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

O nome do novo projecto do grupo Sea Me dedicado à carne, no Chiado, entre o Teatro São Luiz e o São Carlos, é um convite: Meat Me. A carta está dividida por animais: começa na vaca e no boi, com cinco cortes; depois há o porco, que vem de Monsaraz, no Baixo Alentejo, e é criado ao ar livre, e as aves. Há três formas diferentes de confeccionar – no mais tradicional Josper, que apesar de ser uma marca é mais associado ao barbecue americano, a parrilla espanhola e a robata (aqui utilizada para os pratos de peixe, que também existem: um polvo barbecue, um atum chimichurri e carabineiros com aioli picante).

Perfeito para: Ir carregando no butão para ir pedindo flutes de champagne.

Obrigatório provar: O chuletón de boi com 120 dias de maturação.

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  • Restaurantes
  • Sírio
  • Lisboa
  • preço 2 de 4

A Pão a Pão não pára. Em 2017, a Associação para a Integração de Refugiados do Médio Oriente abriu o Mezze, no Mercado de Arroios: um restaurante – e um caso de sucesso – onde a cozinha está entregue a talentosos refugiados sírios, que ali encontram uma segunda oportunidade. A vontade de continuar a integrar pessoas é tão forte que se preparam para lançar outro projecto: o restaurante Mão Cheia, para pessoas acima dos 65 anos. Mas voltemos ao Mezze, onde tudo se pode e deve comer com saj, um dos pães sírios caseiros: o hummus, o baba ghanoush, o falafel. Para rematar há baklava.

Perfeito para: Ser bom e comer bem.

Obrigatório provar: Os kibbeh, uma espécie de croquetes de borrego com bulgur e nozes.

  • Restaurantes
  • Chinês
  • Martim Moniz

Na redacção da Time Out, sempre que um jornalista desafia outro para ir ao Mi Dai, pergunta: “Vamos às sopas?” ou “Queres ir à cantina chinesa?” O restaurante no número 7 da Calçada da Mouraria não tem nome à porta – e é conhecido desde os tempos em que nem sequer tinha nome oficial. Lá dentro, uma sala despida tem quase sempre mais chineses do que lisboetas. Dirija-se ao balcão, aponte para os ingredientes que quer e espere para ver o que sai do wok. Há boas sopas de noodles, de peixe ou de carne, para sorver sem vergonha de fazer barulho ou salpicar o vizinho.

Perfeito para: Curar uma constipação com um caldo aromático.

Obrigatório provar: As sopas de noodles.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Sintra
  • preço 4 de 4

Pedro Almeida é o responsável pelas grandes mudanças que o Midori sofreu nos últimos anos. Dos cento e muitos lugares que o restaurante tinha, passou a apenas 18. Isso significou uma carta mais atenta ao detalhe, menos mainstream – e uma estrela Michelin. E isso, além de mais clientes, deu motivação para fazer mais e melhor: logo a seguir à distinção, o chef pegou na equipa e viajou para o Japão, para visitar desde tascas aos mais refinados e premiados restaurantes, para aprimorar a experiência no restaurante do Penha Longa e tornar a refeição num ritual.

Perfeito para: Uma experiência japonesa que chamou a atenção dos senhores Michelin.

Obrigatório provar: O menu de degustação Yama, com nove momentos.

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Nasceu em Cascais e continua a merecer a viagem até à belíssima Estrada do Guincho, mas ganhou tantos fãs que a gerência decidiu abrir outro – desta vez virado para o Tejo e não para o oceano. A carta do Monte Mar Lisboa, no Cais do Gás, manteve-se igualzinha à do irmão mais velho, por isso, se amava os filetes de pescada com arroz de berbigão, vá à confiança que por aqui também os fazem. E bem. Além disso é o destino ideal para almoços de domingo em família: há animadoras e insufláveis para entreter os miúdos enquanto os pais comem em paz.

Perfeito para: Um almoço de domingo de família.

Obrigatório provar: Para não continuar a bater na mesma tecla (a dos filetes), a cataplana de marisco.

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Lisboa

Conhecíamos Mr. Lu antes de sabermos quem era Mr. Lu, nos tempos em que íamos comer ao seu apartamento na Mouraria a funcionar como restaurante clandestino. Hoje, Zhiaming Lu tem um restaurante a sério, em nome próprio, onde se come tão bem como se comia na sua casa: comida chinesa tradicional da região de Shandong, com picante para todos os gostos (especialmente os gostos que gostam muito de picante). Abra a mente para provar coisas como perninhas de rã fritas.

Perfeito para: Provar o melhor da cozinha de Shandong dentro da lei.

Obrigatório provar: A sopa ácida picante.

  • Restaurantes
  • Indiano
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Em Lisboa, pode encontrar a marca Natraj na Baixa, no Rato e em Campo de Ourique, mas este indiano também tem morada fora do centro, em Cascais e em Odivelas. Este último é o nosso preferido para devorar as chamuças de frango, o paratha (pão fino e redondo) e o prato vegetariano Natraj, com brócolos, cajus, cubos de tofu e batata num molho agridoce. A decoração não varia nos vários espaços da marca, ao bom estilo Bollywood, e as enchentes também não: marque mesa para não apanhar desilusões.

Perfeito para: Deixar a confusão da cidade e comer nos subúrbios.

Obrigatório provar: Os camarões em molho verde.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Belém

À mesa do Nune’s Real Marisqueira, um tesourinho que guardamos neste guia de restaurantes faz agora uma década, podem sentar-se fanáticos de marisco com intolerantes em relação à espécie (desgraçados!), porque enquanto uns dissecam lagostas, sapateiras e afins, outros podem optar pelo bom peixe que a casa oferece – fresco e bem cozinhado –, ou pelos bifes à casa. No final, para ambas as categorias, há sobremesas que não envergonham ninguém.

Perfeito para: Comer bem em Belém.

Obrigatório provar: As gambas do Algarve cozidas em água do mar.




  • Restaurantes
  • Português
  • Belém
  • preço 2 de 4

“A melhor coisa de O Frade é que tem à frente um jovem chef que passou por restaurantes Michelin, mas mesmo assim serve comida regional portuguesa”, sentenciou o crítico Alfredo Lacerda depois de se sentar neste balcão em Belém. Os primos Carlos Afonso e Sérgio Frade oferecem os sabores da sua infância com foco no Alentejo, mas na carta há toques do país inteiro, de Trás-os-Montes ao Algarve. Petiscar é o verbo, e para isso há coentrada de coelho, chouriço alentejano ou estupeta de atum.

Perfeito para: Ir a um restaurante frequentado por chefs.

Obrigatório provar: Os ovos mexidos com túbaras.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 3 de 4

A história do Galito começa, como quase todas as boas histórias, há muitos anos. Em Serra d’Ossa, no Alentejo. Numa tasquinha de aldeia que se tornou palco de romarias em família. Até que os donos se mudaram para Lisboa. Na mala, trouxeram petiscos como as empadas de perdiz e os pastéis de massa tenra, pratos como a sopa de tomate com garoupa e a perdiz estufada e sobremesas como a encharcada, o pão de rala e o queijo de amêndoa.

Perfeito para: Um repasto à moda alentejana.

Obrigatório provar: A sopa de cação.




  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

Dez anos depois, mantemos a prosa do primeiro Guia de Restaurantes ipsis verbis: “Não faltam em Lisboa restaurantes que sirvam comida alentejana. Ou outros que anunciem à porta ‘restaurante típico alentejano’, porque servem migas e encharcada. Mas poucos são os que nos fazem sentir tão no Alentejo. Se fosse uma pessoa, seria um alentejano de barba rija e samarra às costas. De caçadeira em punho e rafeiro alentejano nos montes. Porque nele encontra-se tudo o que há de melhor na cozinha alentejana e mais: pão da terra, cabrito, sopa de cação e doses fartas de açorda e migas. Aliás, doses fartas de tudo.

Perfeito para: Um almoço sem horas para ir embora.

Obrigatório provar: A lampreia à bordalesa, no tempo dela.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Ajuda
  • preço 3 de 4

Não se chama Mercado por acaso: todos os dias, os vendedores de peixe vão bater à porta deste restaurante na Ajuda com o que de mais fresco apanharam nessa noite. Por isso é que não é possível saber de antemão o que serão os peixes do dia. Só se sabe como vão sair – grelhados. Porque é a melhor forma de honrar os bichos. Desde os mais clássicos, como linguado, salmão, dourada e robalo, aos menos usuais para os alfacinhas, como imperador, goraz e besugo. Para a despedida, peça um pastel de nata da casa, vencedor do prémio do Melhor Pastel de Nata na edição de 2018 do Peixe em Lisboa.

Perfeito para: Fingir que se está de férias em Sesimbra ou Setúbal.

Obrigatório provar: As ovas grelhadas com batata assada

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Oeiras

Há planos que saem furados – e ir a esta marisqueira para picar uns camarõezinhos, uns percebes e umas amêijoas raramente funciona. É que além de marisco fresquíssimo, há outras tentações n’O Relento, a começar nos salgadinhos acabados de fritar que aterram na mesa pouco depois de se sentar, a seguir pelos bifes suculentos (o especial, com mostarda na frigideira, é um consolo para a alma em dias de fraqueza) e a acabar no pudim flan e na mousse de chocolate – ambos caseiros.

Perfeito para: Uma mariscada tardia.

Obrigatório provar: O camarão da Quarteira, de rabo azul.

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  • Restaurantes
  • Europeu
  • Chiado
  • preço 3 de 4

Em Maio de 2019, o Ofício mudou. A rua é a mesma, mas o ambiente está totalmente diferente e a carta ganhou novos pratos, que se juntaram aos ossos do ofício que deram fama à casa, como o t-bone com 30 dias de maturação, o chambão e o tomahawk. Entre as novidades estão pratos tradicionais portugueses reinventados; há torresmos crocantes, arroz de perdiz à antiga, costeleta estaladiça e, no campeonato dos doces, soufflé de laranja.

Perfeito para: Roer o osso até ao fim.

Obrigatório provar: O chambão.

  • Restaurantes
  • Vegetariano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A história d’Os Tibetanos começou há 40 anos, numa altura em que o vegetarianismo começava a ganhar mais adeptos. Mantém-se firme, num espaço mais amplo do que o inicial, com um agradável jardim no piso térreo e um templo budista nos pisos superiores, onde se reza e pratica meditação e yoga. A ementa é ovolactovegetariana e tem influências de todo o mundo. Prove os momos de espinafres e queijo, os tradicionais de seitan, a salada de queijo de cabra e pesto, o caril de manga com tofu e o gelado de pétalas de rosa com iogurte.

Perfeito para: Alimentar o corpo e a alma.

Obrigatório provar: O gelado de pétalas de rosa com iogurte, para acabar em paz.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

Para a maioria dos lisboetas, até há alguns anos, ir a um italiano era sinónimo de ir comer uma pizza. Chiara Ferro trocou-lhes as voltas com a sua cucina de amici e os seus pratos de conforto, sempre saborosíssimos. Na Madragoa, em ambiente acolhedor e descontraído, serve coisas como lulas fritas à moda de Roma, almôndegas com molho de tomate e escalopes de vitela salteados, além das pratadas de massa fresca com pesto de beterraba ou ragu de bolonhesa e dos risotos cremosos com espinafres e tomate ou camarão e fumetto caseiro. As sobremesas seguem a mesma linha caseira: há pana cota, tarte de chocolate e tarte de mascarpone.

Perfeito para: Ir a uma tasca estrangeira.

Obrigatório provar: As almôndegas.

  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 4 de 4

É impossível falar do Pabe sem citar José António Saraiva, ex-director do Expresso e autor de livros como Eu e os Políticos. É precisamente nessa obra que o restaurante de luxo da Duque de Palmela, que esteve encerrado durante alguns anos e reabriu em 2018, surge como pano de fundo em vários capítulos. O ambiente quente e conservador, o porteiro de fato e gravata e o serviço irrepreensível compõem o cenário, onde o que mais brilha é a cozinha clássica. Entre os pratos tradicionais há cabrito, bacalhau à minhota, bife tártaro du maître, perdiz de escabeche e sobremesas como crepe Suzette e farófias.

Perfeito para: Levar aquele amigo que não larga o tabaco (de preferência, aquele amigo rico que não larga o tabaco).

Obrigatório provar: O Chateaubriand à Pabe.

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  • Restaurantes
  • Mexicano
  • Cascais
  • preço 2 de 4

A notícia espalhou-se depressa na Linha: já não era preciso ir a Lisboa para comer boa comida mexicana. E as enchentes no pequeno pátio à porta mostram o entusiasmo com que o Paco Bigotes foi recebido. A carta justifica a alegria, o bar de onde saem margaritas, micheladas, shots de diferentes tequilas e mezcal intensifica-a mais ainda. Para comer há nachos e totopos, quesadillas e botanas. Há ceviches, há tostadas e há tacos, “essa javardice boa enrolada numa tortilha”, como diz o nosso crítico. Neste caso, numa tortilha azulada, feita de milho azul. Antes do último shot, lambuze-se com os churros com doce de leite.

Perfeito para: Depois de um mergulho na Praia de São Pedro.

Obrigatório provar: O taco governador, com camarão.

  • Restaurantes
  • Chinês
  • Baixa Pombalina

Este pequeno restaurante cada vez mais popular tem o ramen como tema central, com três variedades para provar: porco, vaca e tofu. Aqui é tudo caseiro – os noodles são feitos na casa, os caldos e as carnes chegam a levar três horas de preparação – e para finalizar o pedido só tem de escolher entre os cinco níveis de picante, sendo que o 5 é só para valentes. Uma enorme mesa corrida e um balcão paralelo, onde se pode assistir ao proprietário Yin preparar tudo, dominam o espaço, que tem ainda uma instalação no tecto com recipientes de bambu para cozer a vapor.

Perfeito para: Um almoço solitário na baixa.

Obrigatório provar: O ramen de porco.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Alvalade
  • preço 2 de 4

O império Non Basta não pára de crescer: em 2019 ganhou um novo e belíssimo Memoria, em Campo de Ourique; para 2020 tem prometido o Provincia, com um tipo de pizza diferente dos restantes espaços e massas frescas feitas de raiz. O segundo restaurante do grupo, que abriu em Alvalade em 2017, foi aquele que arrancou quatro estrelas à Time Out: um misto de osteria com pizzeria, onde o modelo seguido é o das pizzas de massa fina, feitas com farinha 00 em forno de lenha, e restaurante de pastas, risotos e pratos de carne.

Perfeito para: Abancar na esplanada com os miúdos.

Obrigatório provar: O fettuccine dello chef, o momento mais alto da visita do crítico.

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Campo de Ourique

O mergulho no mar que o trio Vítor Sobral, Hugo Nascimento e Luís Espadana deram, já andava a marinar nas suas cabeças há algum tempo. Nem de propósito, os marinados estão entre os melhores pratos desta Peixaria da Esquina, com destaque para a dourada com citrinos, gengibre e salsa ou para o salmão com maracujá, gengibre e coentros – e até para a mousse de chocolate com figos marinados ou o pudim de chá verde e gengibre marinado. Também há curados, salteados, grelhados e cataplanas, num restaurante onde o rei é, evidentemente, o peixe.

Perfeito para: Rematar com um prego (do mar ou da terra).

Obrigatório provar: Um dos marinados da casa.

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  • Restaurantes
  • Haute cuisine
  • Princípe Real
  • preço 4 de 4

Diogo Noronha é o pescador de serviço neste restaurante com um agradável pátio interior no Príncipe Real. Os produtos do mar são a matéria-prima por excelência, do peixe ao marisco, dos bivalves às algas, mas chegam ao prato na companhia de ingredientes da terra – tudo de produtores escolhidos a dedo pelo chef, numa filosofia de quilómetro zero e máxima sustentabilidade. À janela está o barman e amigo de longa data Fernão Gonçalves, alquimista de alguns dos melhores cocktails do bairro, para beber com palhinha de bambu.

Perfeito para: Fazer coastering à mesa, sempre entre o mar e a montanha.

Obrigatório provar: O menu Maresia ou o Maré, com travo a água salgada.

  • Restaurantes
  • Mexicano
  • Cais do Sodré

Aleluia, aleluia. Para 2020, os donos do Pistola y Corazón prometem nova casa no Beato, com bar de cocktails, uma pequena cantina e taqueria, os estúdios da East Side Radio e salas privadas para eventos. Se as filas no restaurante no Cais do Sodré vão ficar mais curtas, não sabemos, mas é uma óptima notícia haver mais um ponto para comer alguns dos melhores exemplares de tacos da cidade. A vida no Pistola original segue animada, com tacos e tortas (sanduíches) ao almoço, desayuno (brunch) e ao domingo, e muitos, muitos shots de tequila para acompanhar.

Perfeito para: Comer bem, beber bem e ouvir boa música.

Obrigatório provar: O taco de torresmos crocantes de barriga de porco com salsa roja.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Castelo de São Jorge
  • preço 3 de 4

Do tecto desta antiga fábrica de enlatados na Sé caem vários candeeiros com fios longos e abajurs bonitos, intercalados pelas vigas de ferro tapadas por plantas e ervas – se há coisa que este Prado é, é verdejante. O restaurante da-horta-para-a-mesa de António Galapito, que só trabalha com gado e vegetação orgânica de produtores portugueses, valeu cinco estrelas ao crítico Alfredo Lacerda, que disse que ali tudo é tratado como artesanato: “das louças ao mobiliário, dos peixes às carnes, passando pelos hortícolas, das bebidas preparadas na casa, aos vinhos exclusivamente naturais ou biodinâmicos.”

Perfeito para: Depois de comer, atravessar a rua e fazer compras na Mercearia do Prado.

Obrigatório provar: O tártaro de carne barrosã com couve galega.

  • Restaurantes
  • Avenidas Novas

Dúvida: o Rabo d’Pêxe é um restaurante de cozinha japonesa ou de peixe e marisco? É as duas coisas – e em bom, com ingredientes que vêm dos Açores e que incluem também carne, para o capítulo da ementa dedicado ao surf and turf, e até fruta, usada em sobremesas como a tarte de maracujá. Pode escolher a matéria-prima e decidir se a prefere ver trabalhada à moda nipónica, em combinados de sushi clássico, ou atirada para a grelha.

Perfeito para: Carregar no sotaque açoriano e ler o nome como se pronuncia na ilha de São Miguel.

Obrigatório provar: O bao de tempura de peixes dos Açores e ostras do Sado.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Intendente

Nesta instituição nascida lá para 1950, pouco mudou na última década. Em 2010, dissemos neste mesmo guia que o Ramiro passava com distinção em três testes essenciais para avaliar uma boa marisqueira: fornecedores, serviço e preço. Em 2020 continua a merecer o quadro de honra. Há bom presunto pata negra e queijo manchego para abrir, cerveja geladinha para regar e marisco do melhor que a costa oferece: das gambas à lagosta, da canilha aos carabineiros. Para sobremesa, o prego, claro. O serviço é despachado – ainda assim, não consegue resolver as filas à porta. A popularidade tem destas coisas.

Perfeito para: Comer marisco a meio da tarde - uma forma de escapar à espera.

Obrigatório provar: As amêijoas à Bulhão Pato, com torradas barradas com manteiga.

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Sintra

Ai de quem disser que este é um passeio dos tristes. Pegar no carro e subir a Serra de Sintra em filinha indiana pelas curvas e contracurvas só para ir comer peixe grelhado à Adraga é pura alegria. O restaurante não cedeu a modas e, sem lounges nem reggaeton, mas com toalhas de papel, travessas de alumínio e vista para uma das praias mais bonitas da região, continua a ser uma óptima razão para ir e voltar a Sintra.

Perfeito para: Se sentar à janela e deixar o sol aquecer-lhe a alma.

Obrigatório provar: O peixe grelhado, o mais fresco do dia.

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  • Restaurantes
  • Gastropubs
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

O Altis Avenida aproveitou a expansão do hotel para criar uma nova esplanada lá no alto, com cadeirões confortáveis com vista sobre a praça do Rossio, o Castelo, Elevador de Santa Justa e o rio ao fundo. Fica no sétimo piso e é um gastrobar, um bar com uma proposta de comidas um bocadinho mais trabalhada, com produtos da estação e maioritariamente portugueses, com a assinatura dos chefs João Rodrigues e João Correia. É tudo para comer sem formalidades e tanto tem croquetes de rabo de boi como katsu sando, com presa ibérica crocante.

Perfeito para: Comer e beber bem com vista.

Obrigatório provar: O tártaro de arouquesa.

  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Das ruas da Ásia, do México, do Peru e de Marrocos para as ruas de Lisboa, neste restaurante serve-se comida de rua. Manuel André Fernandes e Ricardo Pereira inspiraram-se nas suas viagens à volta do mundo e trouxeram para o Príncipe Real pratos para partilhar sem cerimónias ou frescuras, das asas de frango coreanas aos ceviches. Para vegetarianos não faltam opções como as cenouras glaceadas com frutos secos, ras el hanout, alga nori e queijo de cabra.

Perfeito para: Acompanhar com um dos cocktails da casa.

Obrigatório provar: O falafel sudanês Tamiya, com chutney da época.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

O Ruvida – “áspero” na tradução para português – não é um italiano qualquer. Valentina, de Bolonha, e Michel, de Veneza, querem apresentar a Lisboa as receitas mais tradicionais do seu país, daquelas que só é possível encontrar em zonas específicas de Itália. Estão no bom caminho: impressionaram o crítico e receberam cinco estrelas da Time Out. Aqui, tudo é feito à mão e as massas são estendidas e cortadas em frente aos clientes – quem não vê in loco pode espreitar nas redes sociais, com muita pinta.

Perfeito para: Uma viagem do Norte ao Sul de Itália, sem paragem nos pontos mais turísticos.

Obrigatório provar: Os tortelloni burro e oro, recheados com ricota, parmesão e noz moscada.

  • Restaurantes
  • Português
  • Campolide
  • preço 2 de 4

O Sal e Brasas abriu em 2017, ali onde Campolide se encontra com Sete Rios, mas a história começou a ser construída antes por Zé Guerra e Maria Eduarda na sua Coruche natal. Foi já na morada lisboeta que construíram reputação entre os amantes de cozinha tradicional e das carnes maturadas, então ainda pouco conhecidas. As carnes são, aliás, o emblema da casa e um dos pratos que mais sai é o bife à cortador para dois. Não deixe, contudo, de prestar atenção aos pratos do dia que conquistaram o crítico da Time Out: dos croquetes de picanha ao polvo à lagareiro.

Perfeito para: Aconchegar a barriga nos dias de Inverno.

Obrigatório provar: O Cozido à portuguesa, à quarta-feira.

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  • Restaurantes
  • Europeu contemporâneo
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

“Bonito” e com “comida boa, onde entram influências contemporâneas várias”, descreveu o crítico da Time Out depois de uma refeição no SÁLA que mereceu quatro estrelas. Está no campeonato dos quase-estrela, mas não é mais um restaurante de fine dining. A carta está em constante mudança e divide-se entre vegetais, uma grande parte de peixe e mariscos e duas carnes. No que toca às bebidas, há uma forte componente de sumos naturais, com várias frutas – e não há cá denominação de mocktails –, kombucha caseira natural ou de maçã. A carta de vinhos não é muito grande, mas tem alguma variedade e vinhos biológicos e naturais.

Perfeito para: Sazonalizar.

Obrigatório provar: Se tiver sorte de apanhar os carabineiros com brûlée de presunto e castanha desidratada não hesite.

  • Restaurantes
  • Steakhouse
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Vazia, picanha, entrecôte, lombo, Chateaubriand, chuletón, t-bone ou rabada: vai ver-se grego para escolher entre os cortes de carne bovina que brilham numa câmara logo à entrada da Sala de Corte. Depois, mais decisões. Batatas fritas ou puré de batata com azeite de trufa? Dauphinoise de batata doce ou Brás de cogumelos e espargos verdes? Esparregado de espinafres ou arroz de feijão com chouriço de cebola e farofa de mandioca? Muito bem. Então e os molhos? Há quatro quentes, há quatro frios, só para ajudar à festa.

Perfeito para: Gente decidida.

Obrigatório provar: A rabada com arroz de feijão.

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  • Restaurantes
  • Alvalade

Este restaurante transmontano e alentejano em Alvalade não só já fazia parte da lista de 150 restaurantes do primeiro Guia da Time Out como em 2010 estava no top 20, um conjunto escolhido pelos três críticos de serviço na altura. “É tudo feito com bons produtos e da maneira mais fiel. Recomendam-se vivamente todas as empadas, os enchidos e os pratos de caça. Prepare-se é para uma refeição longa. Porque a comida presta-se a isso e o serviço não é especialmente rápido e expedito. O que no fundo só prova a genuinidade do restaurante”, dissemos. E mantemos.

Perfeito para: Ficar cheio logo nas entradas, com ovos com túbaras ou canja de tordos.

Obrigatório provar: O arroz de lebre, que vale a espera.

  • Restaurantes
  • Bairro Alto

À beira de comemorar uma década de vida, a peixaria moderna Sea Me deu uma volta ao menu, mantendo os clássicos mas acrescentando novos pratos. O culpado desta mudança é Vasco Lello, o novo chef. “É uma casa de peixe, mas faltavam algumas coisas. Não tínhamos uma sopa, por exemplo. E temos aqui a matéria-prima toda à mão. Tentamos aproveitar e explorar tudo ao máximo”, explica. O peixe da montra e as peças de sushi continuam a ter destaque, mas há novas e diferentes entradas e alguns pratos de tacho. Os pregos de atum e os niguiris de sardinha assada não desapareceram (ufa!).

Perfeito para: Ir ver o que há de novo neste oceano no Chiado.

Obrigatório provar: Uma novidade - a cataplana algarvia.  

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  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

O nome não deixa margem para enganos: a nova aposta do restaurante dos donos do Água pela Barba é a sazonalidade. A inspiração na ideia de uma casa de campo dos avós, na comida de conforto e nos produtos vindos directamente da terra nota-se primeiro na decoração, que só quebra o ar mais rústico com quatro néons para as quatro estações do ano (só acende o da estação em que estamos). Partilhar é a palavra de ordem e para isso há coisas como o tártaro de novilho ou o ovo trufado.

Perfeito para: Não se perder na estação do ano, mesmo que o tempo ande maluco.

Obrigatório provar: Os croquetes de novilho.

  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade

Depois de testado e aprovado em São Paulo – a revista brasileira Veja considera-o um dos melhores e mais badalados restaurantes da cidade –, o Seen instalou-se no nono piso do Tivoli, com uma vista incrível sobre a cidade. O tronco de árvore dentro do bar e as folhas a cobrir o tecto dão as boas-vindas, mas é o balcão de sushi que mais deslumbra, com a parede em frente envidraçada, desimpedindo a vista até ao rio. Há uma carta só de sushi e outra com pratos de influência brasileira para dividir. As sobremesas incluem soufflé de doce de leite com sorbet de goiaba e a tarte Seen, com frutos do bosque e gelado de nata.

Perfeito para: Jantar e beber um copo sem sair do mesmo lugar.

Obrigatório provar: O Crab cake burger & fries

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  • Restaurantes
  • Português
  • Oeiras
  • preço 2 de 4

Uma das melhores surpresas que 2019 deu à Time Out foi este restaurante despretensioso em Vila Fria. Arrancou- -nos cinco estrelas – e mais arrancaria, se as houvesse. Só serve almoços – e só aos dias de semana. Mas a visita não vale a pena se houver reunião no escritório às 15.00. O menu está na cabeça de Miguel Gonçalves, dono e cozinheiro, e dela sai para a mesa, sempre com muita proteína animal, muito enchido, muito queijo. As regras da casa estão à vista de todos, num placard. “Não temos palitos, não temos multibanco, não temos mesmo pressa”. Respeitinho é bom e a gente gosta.

Perfeito para: Uma almoçarada sem horas de voltar para o trabalho.

Obrigatório provar: Pimentos de Padrón com morcela de arroz.

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

“Elegância, variedade, detalhe.” Estas foram três das palavras que o crítico da Time Out usou para descrever a sua viagem ao outro lado do mundo – ou melhor, ao restaurante Soão, em Alvalade. Do combinado de sushi e wagyu na robata, japoneses, ao pad thai e sopa tom yum, tailandeses, passando pelas asinhas de frango com molho coreano, pelos dim sums cantoneses e pelos caris vindos da Índia, neste pan-asiático cabe a Ásia inteira, e com nota alta de Alfredo Lacerda para muitos pratos. A decoração cuidada e os copos, com cocktails de autor e cerimónias do chá, compõem o ambiente oriental.

Perfeito para: Ficar numa das belíssimas salas privadas.

Obrigatório provar: O pag thai de camarão.

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

É como estar numa rua de Banguecoque mas com vista para a cozinha de outras latitudes, das chicken wings à coreana aos goi cuon, rolinhos vietnamitas, dos baos que vêm da China à laksa da Malásia. Os caris têm um espaço na ementa só para si e na carta aparecem as malaguetas que indicam o grau de picante. Entre os mais leves a este nível há o caril matssam, associado à cozinha tailandesa – que no Soi é a base para chegar a todas as outras. É de borrego e leva o doce fresco das bagas de romã. Para picantes poderosos há o devil curry, um caril vermelho com novilho, leite de coco e lima kaffir.

Perfeito para: Um jantar de grupo na mesa redonda.

Obrigatório provar: O bao de porco.

  • Restaurantes
  • Português
  • Alcântara
  • preço 2 de 4

Esta adivinha tem 10 anos: “Qual é coisa, qual é ela, que tem solar no nome e presuntos em exposição, mas não é o Solar dos Presuntos?” Resposta de então e resposta de agora: o Solar dos Nunes. O restaurante em Alcântara, que todos os anos aparece neste guia, é um clássico à imagem do semi- homónimo das Portas de Santo Antão, mas serve comida alentejana como a perdiz estufada e a açorda de bacalhau. Há uma secção inteira dedicada aos pratos de caça, e as sobremesas, que aqui se chamam lambarices, incluem sericaia com ameixa de Elvas, encharcada de Mourão e fidalgo real.

Perfeito para: Pedir um pijaminha e ir para casa feliz de tanto açucar.

Obrigatório provar: O sopa rica de peixe.

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  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Desvio à região saloia para uma descoberta bem recente da Time Out Lisboa, que mereceu logo quatro estrelas: o Solar dos Pintor na Manjoeira. Calma, não desista já desta sugestão: a Manjoeira fica a apenas 15 minutos do Campo Grande – e se pensarmos bem, o Chiado também... Mas voltemos ao Solar dos Pintor e aos seus pastelinhos de bacalhau em miniatura, fritos no momento. Às suas carnes de tacho acompanhadas de travessas de batatas fritas gulosas. Ao seu arroz de polvo impecável. Ao seu bife à cortador. À sua mousse de chocolate perfeita. Voltemos sempre que possível.

Perfeito para: Ir ao campo (quase) sem sair da cidade.

Obrigatório provar: A chanfana de vitela.

  • Restaurantes
  • Lisboa

“No campeonato dos restaurantes com comida tradicional, podemos dizer simplesmente isto: é o mais constante, o mais autêntico, o melhor.” Há 10 anos, a Time Out já considerava o Solar dos Presuntos um dos melhores restaurantes da cidade. E a opinião permanece intacta, tal como a alta cozinha de Monção que ali se serve. Não pense na conta na hora de se atirar às fatias finas de presunto, ao arroz de lagosta e gambas, à lampreia e ao cozido à portuguesa, servido religiosamente à quarta-feira e confeccionado em 24 horas.

Perfeito para: Revisitar um clássico.

Obrigatório provar: O arroz de lagosta e gambas, umas das especialidades.

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  • Restaurantes
  • Libanês
  • Princípe Real

Tem um menu muito grande e muito completo, para dar a conhecer ainda mais (e melhor) os pratos típicos de forno e os grelhados do Líbano. A maior parte das receitas é da avó de Tarek Mabsout, o dono, que se chama precisamente Sumaya. Os clássicos obrigatórios estão lá, como o hummus, o baba ghanouj, o falafel ou o tabbouleh, mas há muito mais. A melhor forma de fazer esta viagem é mesmo pedir um combinado (há para uma, duas ou quatro pessoas) e regar com vinho libanês do vale de Bekaa.

Perfeito para: Explorar a elegância e complexidade da cozinha libanesa.

Obrigatório provar: O wara eibab recheado com arroz, tomate, menta, salsa, limão e azeite.

  • Restaurantes
  • Mediterrâneo
  • Santa Maria Maior
  • preço 2 de 4

A Taberna Albricoque restaura uma morada centenária com petiscos e pratos algarvios. O espaço faz lembrar os pedaços da velha Lisboa, as paredes, o balcão, os móveis, o chão de mosaico hidráulico ou a sala ao fundo, com o painel azulejado, alegoria à antiga estação. Todas as quartas- feiras acontece a noite de fado, cortesia da voz de Marta Rosa, para ouvir enquanto come cenouras roxas de conserva com azeitonas de sal, canja de lingueirão, rabo de boi com grão ou a galinha cerejada com pêra e amêndoas.

Perfeito para: Matar saudades das férias de verão no Algarve.

Obrigatório provar: A canja de lingueirão.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Dez anos é muito tempo, mas nem tudo muda. Neste caso, mudou o nome (começou como Taberna Ideal), mudou a chefia (Susana Felicidade e Tânia Martins abandonaram o projecto) e mudaram os preços (consequência da inflação visível na cidade em geral e neste bairro em particular). O que não mudou foi o ambiente acolhedor e a carta cheia de petiscos portugueses para partilhar, das tibornas aos ovos com alheira, das saladas ao Brás de legumes. Os pratos escritos a giz na parede estão sempre a rodar, mas não deixe escapar o empadão de perdiz se o encontrar.

Perfeito para: Rachar tudo o que aterra na mesa.

Obrigatório provar: Uma tiborna bem tradicional.

  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré

A memória da gastronomia tradicional portuguesa das tabernas do início do século XX desvanece-se entre twists, reinterpretações e novos conceitos. Mas na Taberna da Rua das Flores, as coisas fazem-se à antiga e as tradições levam-se a sério. O molho das iscas com elas leva baço, como antigamente. A meia desfeita usa as asas do bacalhau, zona menos nobre que as tabernas usavam para deixar as melhores partes para outros pratos. Pipis, moelas, pezinhos de coentrada, está tudo lá, numa deliciosa aula de história gastronómica.

Perfeito para: Soltar o taberneiro que há em si.

Obrigatório provar: O ensopado de borrego à pastora.

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  • Restaurantes
  • Santa Maria Maior

Os lisboetas têm apurado a arte de bem petiscar, mas a tendência em Espanha já vem de longe – e chama-se tapear. Na Taberna Moderna, petisca-se à espanhola e tapeia-se à portuguesa, num conjunto de minipratos que chegam à mesa (mais especificamente ao centro da mesa) para dividir. As croquetas de presunto e o polvo à galega choto estão entre os mais famosos da casa e ficam a matar com os gins que saem do Lisbonita Gin Bar, o primeiro bar da especialidade na cidade.

Perfeito para: Explorar a movida da rua dos bacalhoeiros.

Obrigatório provar: Os ovos rotos com gulas e camarão.

  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Alfama
  • preço 2 de 4

Numa cidade obcecada pelos petiscos para partilhar, nascem exemplos de como é possível servir alta cozinha de tigela, rústica mas sofisticada. Assim é a Taberna Salmoura, que abriu em Alfama pelas mãos dos donos da Taberna Sal Grosso. A cozinha procura ser o mais sustentável possível, pelo que amanhã pode já não encontrar um prato que provou na semana passada e nada se desperdiça – ora se desidratam, ora se fazem pickles – “tudo o que dê longevidade ao produto”, diz o chef Pedro Abril. A cozinha tradicional está bem representada com pratos como as iscas de pato, o coelho amendoado ou o arroz de polvo.

Perfeito para: Comer até rebolar sem gastar mais de 20€.

Obrigatório provar: A supreendente salada de melancia com queijo alentejano.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Neste restaurante discreto há cozinha japonesa clássica e séria. Palavra da Time Out: “Cozinha japonesa clássica e séria é uma coisa rara. Por todo o país, proliferam sushis de salmão e de Philadelphia, sushineses e sushiportugueses (os piores de todos). Mas sítios que saibam trabalhar peixe nacional e arroz, que façam o seu próprio caldo dashi e o seu miso, são meia dúzia. Tamawashi incluído”, disse o crítico Alfredo Lacerda. O menu tem clássicos do peixe cru, mas também criações como o takoyaki (bolas de polvo panadas com katsuobushi, flocos de bonito seco); ou ika mentaiko (lula em juliana com ovas de bacalhau). Nas sobremesas destaca- se o cheesecake de tofu com yuzu.

Perfeito para: Comer bom a bons preços.

Obrigatório provar: Os cogumelos shitake com óleo de trufa e ovo.

  • Restaurantes
  • Mediterrâneo
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

“Estamos em território mediterrâneo, cozinha de azeite, legumes e saladas, tudo fresco e delicado”, disse o crítico da Time Out sobre este restaurante israelita em pleno Bairro Alto. A oferta gastronómica do Médio Oriente tem aumentado na cidade, mas Alfredo Lacerda não hesitou em afirmar que esta está entre as melhores. Seja qual for a hora do dia, atire-se ao pequeno- -almoço. Sim, a shakshuka, que tem na base um refogado com pimentos adocicados e tomate fresco, costuma ser comida ao acordar em Israel com ovos estrelados. No Tantura pode ir para a mesa com carne picada, almôndegas, vegetais grelhados ou espinafres, todas as variantes a pedir para mergulhar o pão no molho agridoce ou na gema cremosa.

Perfeito para: Ir a Telavive por 15€.

Obrigatório provar: O hummus com beringela e ovo benedict.

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  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Henrique Sá Pessoa tem duas estrelas Michelin e é uma estrela da televisão (em 2020 é/foi possível vê-lo no programa Comtradição no 24Kitchen), mas nem por isso é um chef inacessível ao comum dos mortais. Não só tem um balcão em nome próprio no Time Out Market – lá chegaremos, umas páginas à frente –, como é o homem ao leme deste Tapisco, onde casa tapas e petiscos. Bonito, com serviço simpático, e, cereja no topo do bolo, um bar de vermutes para o entreter enquanto espera por mesa (não aceita reservas). A fórmula mágica para não disparar a conta é dividir um tapisco e uns ovos, rachar um dos pratos das brasas ou dos tachos e finalizar com uma sobremesa.

Perfeito para: Celebrar a península ibérica à mesa.

Obrigatório provar: A esqueixada de bacalhau.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

Esquinas há muitas, mas esta foi a primeira da carreira de Vítor Sobral, que tem outras espalhadas pela cidade: a Peixaria da Esquina, a Taberna da Esquina, a Padaria da Esquina e o Balcão, adivinhou, da Esquina. De tasca, este restaurante em Campo de Ourique tem pouco mais que o nome: os petiscos e pratos tradicionais portugueses da carta, com dedo de Sobral mas também de Hugo Nascimento e Luís Espadana, são feitos com a melhor matéria-prima, algum requinte e muita criatividade, sem se perder nunca o ambiente descontraído.

Perfeito para: Comer petiscos de autor.

Obrigatório provar: Os tubaros de porco com foie.

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  • Restaurantes
  • Baixa Pombalina

No meio de tantos restaurantes para inglês ver na Baixa, está a Tasca Kome para português ver. O trabalho de Yuko Yamamoto, japonesa radicada em Portugal há mais de uma década, mostrou aos alfacinhas que cozinha japonesa não é sinónimo apenas de sushi, com uma carta cheia de pratos tradicionais do Japão, feitos com os produtos de mercado da época, como as takoyaki (bolas de polvo fritas), o zukedon de salmão (salmão marinado sobre arroz de sushi) ou o escabeche de carapa. Há menus de almoço em conta e jantares kaiseki regulares.

Perfeito para: Descobrir o outro lado da cozinha nipónica.

Obrigatório provar: O ika somen - sashimi de lula.

  • Restaurantes
  • Indiano
  • Lumiar

No que respeita à cozinha vegetariana indiana, um dos melhores representantes em Lisboa continua a ser a cantina do Templo Hindu, no Lumiar. É um sítio especial, com um parque de estacionamento debaixo do templo, gigante e cinematográfico, onde estamos sempre à espera de ver aparecer uma coreografia de Bollywood. Come-se de um buffet à discrição, sem talheres, e no final pode-se levar para casa os maravilhosos aperitivos indianos.

Perfeito para: Comer muito e pegar pouco.

Obrigatório provar: As chamuças.

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  • Restaurantes
  • Indiano
  • Castelo de São Jorge

Ainda o Martim Moniz e o seu caldeirão de gastronomias étnicas não estavam na berra e já o Tentações de Goa merecia lugar no primeiro Guia de Restaurantes da Time Out. Em 2010, elogiávamos o chouriço à goesa e os caris de peixe, frango ou camarão, mais substanciais e consistentes do que a maioria servidos na cidade. Destacávamos o picante, muito picante. E aconselhávamos o doce de grão para o final, que se encarrega de extinguir o incêndio bucal. Passou uma década e as bandeiras gastronómica multiplicaram-se em Lisboa, mas continuamos a elogiar, destacar e aconselhar este Tentações de Goa.

Perfeito para: Treinar a torerância ao picante.

Obrigatório provar: Os caris.

  • Restaurantes
  • Bairro Alto

Vá cedinho. Não é que o The Decadente, do The Independente Hostel, não sirva até tarde, que até serve, mas vale a pena aproveitar a happy hour das 18.00 às 20.00 no bar de cocktails à entrada antes de seguir para a mesa. Uma vez sentado, comece com o piano ou o pica-pau, continue com o Portugal no Tacho, um arroz malandrinho com camarão e peixe, e termine com o Chocolate Decadente, um fondant com molho de frutos silvestres.

Perfeito para: Beber um copo antes, durante e depois.

Obrigatório provar: O melhor lombo do miradouro, um bife sem problemas de auto-estima.

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  • Restaurantes
  • Vegetariano
  • Castelo de São Jorge

Situado num largo pitoresco, com grandes árvores ao centro e uma escadaria em anfiteatro, o The Food Temple de Alice Ming foi conseguido através de crowdfunding. Desta união de esforços (e dinheiro!) surgiu uma cozinha que já era sazonal muito antes da sazonalidade ficar na moda. Há pratos de quinoa, agrião, puré de couve-flor e romã, se assim as bancas dos mercados quiserem, e sobremesas como bolos de chá verde com cobertura de chocolate ou mousse de framboesa e fisális. Quando o tempo está bom, monta- se uma agradável esplanada no exterior.

Perfeito para: Fazer novos amigos na mesa comunitária.

Obrigatório provar: O que Ming preparar no dia da visita.

  • Restaurantes
  • Vegano
  • Avenidas Novas

Neste restaurante é 100% vegetal nada é de origem animal e a ideia é apresentar pratos inteligentes, inspirados em cozinhas internacionais, com um empratamento apelativo e num ambiente algo sofisticado – os tons verde escuro e dourado predominam neste espaço nas Avenidas Novas. Antes de seguir para pratos como o bife de seitan com molho de pimenta, com o seitan feito de raiz, perca-se nas entradinhas, onde há opções como as “coxas” de couve-flor panadas, as gyosas de vegetais com hummus de beterraba ou o pica-pau de soja com picles e azeitonas.

Perfeito para: Aceitar que o vegan é para todos.

Obrigatório: O brunch vegan, servido todos os dias da semana.

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Parque das Nações

“A seguir ao beijo francês, a sensação mais excitante que um adulto pode experimentar na boca chama-se ma la e resulta do ardente/dormente típico da cozinha de Sichuan, a província mais gourmet da China.” Se ficou intrigado com a declaração do crítico Alfredo Lacerda e quer ficar com a boca dormente, corra para o Parque das Nações. O bonito e sofisticado The Old House tem vários pratos como molho de pimentas e especiarias ma la na carta, além de clássicos como o pato à Pequim ou a carne de porco desfiada.

Perfeito para: Beijar à chinesa.

Obrigatório provar: O peixe assado picante da casa.

  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Ali perto de Alcântara, onde tudo ainda se mantém bairrista, há uma tasca que sobrevive, sempre cheia de clientes em busca de um bom peixe grelhado. A lista de peixe fresco é grande, mas tome também atenção ao bacalhau assado. As carnes grelhadas não ficam atrás e tudo chega à mesa em doses grandes e com acompanhamentos simples, mas saborosos. Afinal, há um motivo para a Toscana Casa de Pasto estar firme neste Guia de Restaurantes da Time Out desde a sua primeira edição: é um santuário de boa comida portuguesa.

Perfeito para: Comer bom peixe grelhado sem sair do centro de Lisboa.

Obrigatório provar: O bacalhau à Toscana com batata assada.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Uma das grelhas mais respeitadas de Lisboa fica mesmo em cima do rio, na Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. No Último Porto, que continua a servir apenas aos almoços, tudo o que vai para o prato é fresco: há peixe espada, chocos, douradas, pampos, cabeça de garoupa ou ovas grelhadas, tudo servido nas tradicionais travessas de inox.

Perfeito para: Comer peixe sem ter de sair da cidade.

Obrigatório provar: A cabeça de garoupa grelhada.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

A pizza picante da Valdo Gatti, uma pizzaria biológica no meio do Bairro Alto, com uma carta de 12 pizzas polvilhadas com produtos nacionais naturais e italianos DOP, é uma Margherita à qual acrescentam tiras de salami ventricina – e está entre as mais incríveis da cidade. Aqui, a massa das pizzas é feita com farinha semi-integral e fica 48 horas numa câmara de fermentação antes de ir para o forno de lenha. Para acompanhar há sumos prensados a frio e o vinho da casa, também ele biológico.

Perfeito para: Comer a pizza até ao fim e não ficar a rebentar.

Obrigatório provar: A criação do dia, sempre escrita na ardósia ao lado do pizzaiolo.

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  • Restaurantes
  • São Sebastião

“Se há uma decisão importante para tomar à refeição, é bem possível que passe por uma das mesas do Varanda, o restaurante do hotel Ritz”, escrevemos há 10 anos no Guia de Restaurantes. O tempo passou, mas este continua a ser o espaço favorito de quem manda na banca, na indústria e em vários ministérios. Pascal Meynard é o chef por trás do terraço mais exclusivo da cidade, com vista para o Parque Eduardo VII, e serve uma mistura entre sabores portugueses, franceses e mediterrânicos. Ao almoço, o buffett é famoso, os jantares são à la carte.

Perfeito para: Fechar negócio.

Obrigatório provar: O brunch-buffet de luxo aos fins-de-semana.

  • Restaurantes
  • Mediterrâneo
  • Belém
  • preço 3 de 4

Ainda se lembra da antiga Vela Latina? O espaço levou um extreme makeover e ficou absolutamente irreconhecível. Lá dentro, convivem agora dois conceitos diferentes: a cozinha de sempre, com os clássicos de Benjamim Vilaça, como os filetes de pescada com risoto de alcachofras ou os fígados de aves em tarte de maçã; e o Nikkei, de cozinha de fusão peruana e japonesa, que se instalou no lugar do antigo bar e serve ceviches, tiraditos, causitas e outros pratos quentes à carta.

Perfeito para: Um jantar de grupo na sala privada, com capacidade para 18 pessoas e lareira.

Obrigatório provar: O arroz de coentros e lagosta.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Já lá vão uns anos desde que Olivier decidiu meter-se nos caminhos do sushi. Primeiro com o Yakuza do Tivoli Forum, depois num espaço partilhado com o Olivier Avenida e agora num bonito restaurante no Príncipe Real. O Yakuza First Floor tem várias salas à escolha, um enorme balcão para quem gosta de ver os sushimen em acção e uma ementa cheia de fusões e especialidades com assinatura do chef. Destaque para os gunkans, aqui bem criativos, para o sashimi de toro e para os pratos na robata.

Perfeito para: Tirar barriga de misérias com o menu de almoço de 21€.

Obrigatório provar: Os tacos de peixe.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Princípe Real

Tem uma das nossas esplanadas preferidas na cidade, mas muito antes de lá chegar, já ficamos de água na boca. A entrada da pizzaria ZeroZero é um deleite para verdadeiros apreciadores de comida italiana, com uma pequena charcutaria com queijos e enchidos. As pizzas, estrelas da casa, são feitas pelo método poolish, com fermentações naturais longas da massa, três tipos de farinha e controlo minucioso da temperatura. A lenha usada no forno é de azinho e só azinho. O resultado é uma massa fina, rústica, deliciosa.

Perfeito para: Encher a despensa no final da refeição.

Obrigatório provar: A pizza de salsiccia e provola affumucata.

Comer&Beber em Lisboa

Time Out Market Lisboa
  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

É um mercado do século XIX que começou por se chamar Mercado da Ribeira Nova e o povo, espantado por ver uma cúpula num mercado hortícola, chamava-lhe Mesquita do Nabo. As bancas com produtos frescos continuam a funcionar numa das alas, mas desde 2014 que este espaço se tornou o espelho da revista Time Out Lisboa, aqui representada em três dimensões. O Time Out Market Lisboa tem uma selecção dos melhores restaurantes da cidade, bares,  espaços comerciais e uma sala de espectáculos.

  • Restaurantes

A restauração floresce a grande velocidade na capital. Aliás, a nossa cidade tem uma diversidade cada vez maior no que à restauração diz respeito. E é mesmo caso para dizer: venham eles. Queremos toda a comida do mundo, chefs a abrir restaurantes de fine dining ou conceitos mais democráticos, restaurantes vegan, vegetarianos e paleo ou a boa comida portuguesa; queremos ficar sentados no restaurante a apreciar as vistas, ou pegar e levar para casa. Isto sem esquecer os novos espaços para comer uma das refeições preferidas dos lisboetas, o brunch. Fizemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa abertos nos últimos dois meses. Não se sinta desactualizado. 

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  • Restaurantes

De um momento para o outro apareceu a palavra brunch e com ela um maravilhoso mundo de possibilidades. Muito por culpa, também, de séries como O Sexo e a Cidade, com mimosas ao pequeno-almoço e mesas fartas. Este mundo novo tornou-se mais uma refeição normal, especialmente aos fins-de-semana em que não apetece ter horários para pequeno-almoço, almoço, lanche ou jantar. Entretanto deixaram também de haver regras: há quem prefira esta refeição com ovos Benedict, com torres de panquecas, à boa maneira americana, inglesa, mais ou menos saudável, com sumos naturais, batidos ou outras bebidas quentes. Reunimos todos e chegámos a esta lista dos melhores brunches em Lisboa, dos clássicos e económicos aos de luxo.

  • Restaurantes

A cidade é cada vez mais dos turistas, dizem, mas ainda há sítios que se mantêm com toda a resiliência como cantinas diárias para o almoço dos lisboetas. Comer fora não tem de ser caro e na cidade existem verdadeiros achados entre alguns dos restaurantes baratos em Lisboa. Pense num prato rico, em comida saborosa e atendimento simpático — às vezes até familiar. Fazem-se literalmente negócios da China, da Índia, da Argentina, bem portugueses e outros completamente vegetarianos. Para encher a barriga sem esvaziar a carteira, este barato não lhe vai sair caro: estes são os melhores restaurantes em Lisboa até 10 euros. Ou menos. 

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