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Ordem Moral

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Filme, Cinema, Ordem Moral (2020)
©DROrdem Moral de Mário Barroso
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A Time Out diz

3/5 estrelas

A história de Maria Adelaide Coelho da Cunha, filha de Eduardo Coelho, fundador do Diário de Notícias, co-proprietária do mesmo e mulher do seu director, Alfredo da Cunha, já foi contada várias vezes nos media, num filme, Solo de Violino, de Monique Rutler (1990) e num livro, Doida Não e Não!, de Manuela Gonzaga. Em 1918, aos 48 anos, a culta e rica Maria Adelaide fugiu com Manuel, o motorista da família, pouco mais velho do que o seu filho, causando enorme comoção social. Alfredo da Cunha mandou prender Manuel e internou a mulher num hospital psiquiátrico, sendo diagnosticada como “louca lúcida” por Júlio de Matos, Egas Moniz e Sobral Cid. Ela conseguiu sair em 1920, escreveu um livro sobre o caso e libertou o amante em 1922, com o qual ficou até morrer, em 1954. Em Ordem Moral, e com Maria de Medeiros no papel principal, Mário Barroso revista esta história de uma paixão escandalosa com rigor formal e poder de síntese, embora a intriga tivesse beneficiado de maior voltagem dramática.

Escrito por
Eurico de Barros
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