O roteiro de Mário Belém para um dia incrível em Cascais

“É uma das primeiras alternativas de healthy food que aqui existem. Neste caso, pode ser um pequeno-almoço saudável ou um brunch, há opções para ambos. E é óptimo ter algo assim aqui, num local que fique a uma walking distance da minha zona. Eles têm uns baos espectaculares e é um sítio para se tomar uma refeição mais saudável.”

“É uma rotina. Compro imensos vegetais, mas o que é mesmo espectacular são os frutos secos, que são muito melhores e muito mais baratos. Também adoro aqueles queijinhos pequeninos que lá vendem. E tenho lá um dealer de pão que é incrível. Dá 10 a 0 a qualquer pão, aquele tipo tem o melhor pão. Também compro ovos, azeitonas… Aqui em casa já estão a acabar e já estou a contar os dias para a próxima quinta-feira de Feira de Carcavelos.”

“Apesar de ter vivido aqui grande parte da minha vida, só descobri a Cabana das Paixões há relativamente pouco tempo e fiquei de boca aberta. É o melhor sítio para comer peixe grelhado. Vamos lá ver quanto tempo é que duram ali por causa desta coisa do projecto da Quinta dos Ingleses. É uma pena, porque aquilo é épico. Sobretudo pelos preços, que são super decentes, e o peixe é mesmo fresco, como não há assim em tantos restaurantes aqui ao pé. Tem um ambiente muito clássico e castiço. Como tem o clube da bola lá ao pé, tem um poster na parede com dez formas diferentes para os pais não gritarem com os filhos, é maravilhoso.”

“Trabalho na minha sala, tenho as tintas ao lado do sofá e gosto muito. Também tenho um jardim, o que é óptimo. Hoje em dia raramente janto, portanto o truque é almoçar e depois fazer uma sestinha no estúdio. Depois continuo a trabalhar.”

“É um dos sítios mais simpáticos aqui da zona. Tem aquela coisa fixe que é estar protegido da Nortada, que é o grande drama das pessoas que vivem ali perto do Estoril. Tem aquele toque meio decadente do Estado Novo, o espaço tem um layout muito ágil. Fazem uns bons cocktails, vês ali o melhor pôr-do-sol da Linha, e a comida que servem também é simpática.”

“É um dos ícones aqui da zona e uma das melhores marisqueiras que conheço. Há uns anos, estava a pintar num dos festivais de street art com uma série de pessoas, e veio um empregado dizer: ‘Vocês pintam? O patrão está aqui à procura de alguém para fazer um mural’. Eu disse logo: ‘Vocês calem-se que este aqui é meu’. E realmente aquilo andou para a frente, foi uma grande honra pintar aquilo. O restaurante foi crescendo e hoje eles são donos do quarteirão inteiro. Como aquela parede tem uma estrutura meio complicada, propus esta coisa de uma publicidade à antiga e acho que ficou interessante. Lembro-me de ir lá em adolescente, na altura já era espectacular, mas conseguiram manter a qualidade e crescer.”