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©Duarte DragoParque Marechal Carmona

Os melhores parques e jardins em Cascais

Para respirar ar puro, passear no meio das árvores, fazer exercício, meter a conversa em dia, ler um livro em paz e sossego ou brincar com os miúdos... Apresentamos aqui sete parques e jardins, um para cada dia da semana.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Se houve lição aprendida com a pandemia foi a de que o nosso corpo precisa realmente de receber oxigénio puro. Se este vier das árvores, tanto melhor. Há muito que Cascais tem vindo a trabalhar na requalificação e abertura de diversos parques, a dotá-los de equipamentos de ginástica, atracções para os mais novos ou apenas zonas confortáveis para se esticar ao sol. De toda essa oferta, fizemos a nossa própria selecção dos melhores parques e jardins. Com um bónus: um que se divide entre Sintra e Cascais e permite ser explorado infinitamente. Verde mais verde… não há.

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Os melhores parques e jardins em Cascais

  • Coisas para fazer

Situado no coração do Monte Estoril, o Jardim Carlos Anjos foi inaugurado a 4 de Outubro de 1889. Da autoria do arquitecto Jorge Segurado, que desempenhou um importante papel na introdução da corrente modernista na arquitectura em Portugal, neste espaço instalou-se também por umas décadas, no início do século XX, uma estação meteorológica, por forma a evidenciar as qualidades desta “mui excelente estância de Inverno”, de longe superior às zonas então da moda, como Biarritz, Cannes ou Nice. O que lhe falta em dimensão, sobra-lhe em charme, fazendo deste um local simpático para ir passear os miúdos depois da escola ou tomar um brunch ao fim-de-semana no renovado quiosque, o já famoso Pirouette. Às quintas-feiras há uma feira de velharias, onde, por vezes, se encontram peças engraçadas. É mais conhecido por Jardim dos Passarinhos, e, para alegria das crianças, ainda lá existe uma enorme gaiola cheia de aves variadas.

  • Atracções
  • Parques e jardins

Ficam em frente ao Casino Estoril e estendem-se até à estação de comboios. Podem não ter o glamour da época em que foram construídos, há coisa de 100 anos, quando nasceu o grande projecto do Estoril, mas ainda são um bom sítio para um passeio, para levar os miúdos a andar de bicicleta – é ali que muitas crianças do Estoril largam as rodinhas – ou a ver os peixes nos lagos. Afinal, que miúdo não se encanta com uma carpa cor-de-laranja? Pode sempre passar no Deck Bar, um restaurante clássico da zona, e apanhar um croquete e uma imperial para beber sentado num dos bancos do jardim.

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  • Atracções
  • Parques e jardins

São 41 mil metros quadrados de verde, parte dele integrado na Rede Ecológica Nacional. Este parque urbano agrega a Ribeira dos Mochos, uma das principais linhas de água do Concelho de Cascais, à qual lhe deve o nomeAberto em 2010, tem muito espaço para passeios, além de um parque infantil com escorregas e baloiços, um trilho de aventura com uma ponte de madeira para os mais valentes, e uma zona de piqueniques. Um fun fact interessante: o Parque da Ribeira dos Mochos acolhe os viveiros municipais, uma autêntica maternidade de plantas que depois são distribuídas por outras áreas verdes da vila.

  • Atracções
  • Parques e jardins

É considerado um dos pulmões de Cascais, criado nos anos 40, com a junção dos jardins do Palácio Condes de Castro Guimarães, cujo museu está ainda nas imediações do parque, e os terrenos do Visconde da Gandarinha. Trata-se de um parque com o seu quê de romântico, com vários recantos para namorar, mas também muito virado para famílias, com dois parques infantis (um para bebés, outro para mais crescidos). Depois há ainda patos, galos e pavões que se passeiam sem vergonha, à espera da comida que os guardas não deixam ninguém dar, e um grande relvado para apanhar banhos de sol.

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  • Atracções
  • Parques e jardins

Os números fornecidos pelo Município de Cascais não enganam. Nos 14,583 hectares que formam este parque, parte no concelho de Sintra, parte no de Cascais, moram 33 mamíferos, mais de 160 aves, 12 espécies de anfíbios, 20 de répteis e nove de peixes de água doce. E não, não se trata de um zoo, mas de um parque onde se pode perder entre trilhos, vista incríveis, pinhais e arribas. É o sítio certo para os verdadeiros apaixonados por caminhadas, com diferentes percursos que podem ser facilmente encontrados online.

  • Atracções
  • Parques e jardins

Se o Parque Marechal Carmona é um dos pulmões de Cascais, o Parque Palmela é o outro. Construído em 1870 pelos Duques de Palmela, tem um popular circuito de arborismo, adaptado para pessoas de todas as idades – para saber mais, vá até ao site da empresa Pedaços de Aventura – e uma sala de espectáculos, o Auditório Fernando Lopes-Graça, uma lembrança dos tempos em que a Duquesa de Palmela organizava grandes festas. O parque dispõe ainda de um percurso de manutenção que estimula a prática desportiva ao ar livre e de um café com esplanada.

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  • Atracções
  • Parques e jardins

Pistas para bicicletas, para levar os carrinhos de bebés, zonas para descansar e muito terreno para largar os mais novos em liberdade é aquilo que encontra no Parque Urbano do Bosque dos Gaios. Pede o nome emprestado a uma das aves que o habita, a par de coelhos e corujas – já está a ver como vai entreter a miudagem, certo? –, e tem cerca de 2,5 hectares de verde para descobrir. Conte com uma zona de merendas, um miradouro e, porque parque que se preze tem de o ter, um circuito de manutenção para os que preferem exercício gratuito e ao ar livre.

Mais coisas para fazer ao ar livre

  • Restaurantes

No final dos anos 80 abriram os primeiros restaurantes italianos em Cascais. Sítios com ementas clássicas, a respeitar o receituário que Itália tinha feito viajar até outros países da Europa, com pizzas de massa fina, massas simples e os irresistíveis bifes cozinhados em molhos italianos. Mais tarde chegaram as variações: as pizzas napolitanas, com bordas grossas, cozinhadas em fornos de lenha que atingem altas temperaturas, e depois as massas frescas caseiras, uma das maiores paixões dos veros fanáticos da cozinha italiana. Para diferentes gostos e bolsos, saiba quais são os melhores restaurantes italianos em Cascais.

  • Restaurantes

Há qualquer coisa de alegre numa rua pintada, seja cor-de-rosa, azul ou amarela. Nesta última – em pleno centro histórico de Cascais, no eixo que compreende as ruas Nova da Alfarrobeira, Alexandre Herculano e Afonso Sanches – paira uma vibração boa, quase como se estivéssemos noutro território, de férias. Foi aqui que a Câmara instalou, desde o Verão 2020, uma zona dedicada à restauração de rua, sem trânsito, e cheia de gente animada de um lado para o outro. Cada vez mais um ponto de paragem obrigatório para cascalenses e visitantes quando os objectivos são comer bem, beber um copo e dar um pezinho de dança, tudo no mesmo raio de acção, sem ter de andar de carro ou uber de um lado para o outro, conheça os melhores restaurantes na Rua Amarela, em Cascais.

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  • Restaurantes

primeiro restaurante japonês abriu em Portugal em 1989 – chamava-se Furusato e ficava na Praia do Tamariz, no Estoril. Foi aí que Paulo Morais, chef do Kanazawa, em Algés (com uma estrela Michelin), iniciou a sua carreira. Já lá vão umas boas décadas, é certo, e entretanto houve um boom de restaurantes japoneses no país. Nos dias de hoje, Cascais está bem servido em termos de cozinha japonesa – e nem sequer estamos a falar apenas de sushi. Dos espaços mais tradicionais aos de fusão, passando pelos que fazem incursões por outras cozinhas e pelos que dão a conhecer especialidades de rua do Japão, há de tudo. Para um jantar-experiência, uma mesa cheia de amigos ou um almoço rápido, eis a nossa escolha de restaurantes japoneses em Cascais

  • Restaurantes

Numa terra banhada pelo Atlântico, é fácil cumprir logo aquele clichê que transpira romantismo: uma refeição à beira mar. Nesta lista, onde juntamos os melhores restaurantes para um jantar a dois, encontra uns bons exemplares da espécie, seja numa sala envidraçada, uma varanda privada ou uma esplanada quase montada nas rochas. Mas há mais: mesas pitorescas, salas privadas, menus de alta cozinha, restaurantes com ambientes a meia-luz, música ao vivo e até um com um carrinho de sobremesas trazido à mesa do cliente. Não ficaram de fora as boas garrafeiras, porque num jantar fora a dois há que brindar – e muito.

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