Sebastião Resende expõe pela terceira vez no Sismógrafo e convida-nos a reflectir sobre a interferência do sujeito e da política na nossa vida, mais precisamente na falta de tempo que atravessa a nossa existência. Através de meios como escultura, pintura, fotografia e desenho e de materiais como paus e vegetação seca colhidos do seu jardim nos últimos meses, o artista representa este conceito em situações concretas como a reforma do calendário no século XVI ou a omissão da palavra amanhã/tomorrow num dicionário bilingue do século XX, ou a ideia de que o futuro não existe e de que tudo o que podemos agarrar é o presente.
Até 9 Jan. Qui-Sáb 15.00-19.00 (Horário excepcional de fim-de-semana: 10.00-12.00)