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Livraria, Livros, Cascais, Dejá Lu
©Joana FreitasDéjà Lu

Roteiro de livrarias independentes em Cascais

Porque ler é sempre o melhor remédio, falamos de quatro livrarias independentes no centro de Cascais, todas no raio de 1km.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Aqui na Time Out acreditamos no poder redentor dos livros. E, pelos vistos, alguns cascalenses também. No espaço de oito anos, à primeira grande livraria independente de Cascais, juntaram-se mais três. Só no centro da vila. Cada uma tem as suas áreas de especialidade – livros usados, livros menos mainstream, literatura estrangeira ou livros para os mais pequeninos – e todas elas convivem numa relação harmoniosa entre si. Não são vizinhas de porta, mas não lhes falta proximidade: estão as quatro situadas num raio de 1 km. Significa isto que pode fazer o roteiro todo no mesmo dia. Bom passeio e boas leituras.

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Roteiro de livrarias independentes em Cascais

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A Indie, not a Bookshop é, de facto, uma livraria. Uma livraria independente, nascida no meio da pandemia, criada por duas mulheres que acreditam no poder redentor dos livros. Já têm larga experiência no mundo livreiro, com a Déjà Lu, na Fortaleza da Cidadela, e decidiram apostar num novo projecto, diferente do primeiro, claro, assente em três princípios: a proximidade com os autores – costumam ter vários livros de escritores portugueses autografados; livros ditos menos mainstream, ou seja, que não ocupam obrigatoriamente os escaparates das principais cadeias livreiras do mundo; e livros em língua inglesa, novamente fora do circuito de bestsellers. As novidades vão sempre sendo apresentadas nas redes sociais (Instagram e Facebook), assim como os eventos que querem começar a organizar assim que o mundo retome alguma da normalidade. Para já apostam num projecto de subscrição chamado A Caixa Fora da Caixa, o envio mensal de um livro e outras surpresas (28€).

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A Déjà Lu abriu há seis anos com um propósito que junta duas nobres causas: dar novas mãos (e olhos) a livros já lidos e contribuir para a Associação de Portadores de Trissomia 21. Como? 100% das vendas revertem a favor desta associação. Como se isso não bastasse para nos fazer levantar o rabo da cadeira e ir lá viajar entre livros e contribuir para um bem maior, ainda têm um espaço lindíssimo, no primeiro andar de um restaurante na Fortaleza da Cidadela, com os livros agrupados de forma mais do que original. Em vez das tradicionais ‘ficção estrangeira’ ou ‘autores lusos’, estão agrupados em caixas, armários e outros móveis antigos, com nomes como ‘livros que metem medo’, ‘livros para adolescentes que não sabem o que ler’ ou ‘livros que não pesam no saco de praia’. Vale a pena ir com tempo, procurar algumas raridades e contribuir para a causa.

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Depois de dez anos a trabalhar na Bertrand, Ricardo Gomes estabeleceu-se numa livraria independente no centro de Cascais. Na altura com outro sócio (cujas letras do nome também formavam, curiosamente a sigla RG), hoje a solo, com um trabalho que se quer o mais abrangente possível. “Somos generalistas, mas aquilo que nos destaca é a oferta de livros em língua estrangeira, literatura e livros infanto-juvenis”, descreve. O site já deixa antever aquilo que se encontra nas mesas e estantes da loja, sempre em mutação, mas não substitui uma visita à livraria e uma conversa com o próprio Ricardo, sempre pronto a dar aquela sugestão de alguém que conhece o meio. E se por acaso tem em casa miúdos que se encantam com as páginas de um livro ilustrado, leve-os à RG: é garantia de uns momentos bem passados.

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Ostenta o título de primeira livraria cascalense, de portas abertas desde 1972, na Avenida Valbom, uma das artérias comerciais mais importantes da vila. Em tempos idos foi palco de grandes tertúlias e sessões de autógrafos – e chegou mesmo a organizar a primeira feira do livro de Cascais. Famosa pelas imaginativas montras, que atraem sempre os olhares dos mais curiosos, sejam eles habitantes locais, sejam os estrangeiros de visita, tem uma oferta para lá de abrangente, que exige tempo para explorar: novidades editoriais, livros em segunda mão, obras em diferentes línguas, revistas antigas, mapas e outras preciosidades. É, resumindo, uma livraria independente com laivos de alfarrabista, com prateleiras atulhadas de preciosidades, para quem, como dizem os próprios, prefere a raridade e qualidade ao mainstream.

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Se houve lição aprendida com a pandemia foi a de que o nosso corpo precisa realmente de receber oxigénio puro. Se ele vier das árvores, tanto melhor. Passear em espaços verdes deixou de ser só um belo momento de descontracção: passou a ser igual a receber um bilhete premiado da lotaria. Cascais tem vindo a trabalhar na requalificação e abertura de diversos parques, a dotá-los de equipamentos de ginástica, atracções para os mais novos ou apenas zonas acessíveis para se esticar ao sol. De toda essa oferta, fizemos a nossa própria selecção dos melhores parques e jardins. Com um bónus: um que se divide entre Sintra e Cascais e permite ser explorado infinitamente. Verde mais verde… não há.

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Cascais pertence ao núcleo designado por Lisbon Golf Coast, com mais de 20 campos de golfe, e já por duas vezes vencedor do prémio melhor destino de golfe da Europa, pela International Association of Golf Tour Operators (IAGTO). Cascais tem um quota parte de responsabilidade pelo prémio, aos quais se juntam outros campos nas redondezas. Falamos de sete, alguns mesmo no coração da zona, com incríveis vistas para o Atlântico, outros já virados para a Serra de Sintra, outro cenário idílico para a prática da modalidade que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal. Eis o mapa dos melhores campos de golfe em Cascais e arredores.

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A vila pode ser mais conhecida pelos mergulhos nas praias, os passeios ao ar livre e o peixinho fresco. Mas há mais, muito mais. Até porque também é preciso abastecer as despensas – ou as estantes lá de casa – e manter a economia a circular. Como? Com uma série de feiras e mercados para diferentes tipos de necessidades, que acontecem ora diariamente, ora semanalmente, ora uma vez ao ano. Seja para comprar os melhores frescos (lembre-se que Cascais é rodeado de verde e da região saloia vêm produtos de alta qualidade), seja para comprar um prato de loiça como souvenir da vila ou para viver a experiência de uma autêntica feira portuguesa, é, como se diz em bom português: à escolha do freguês.

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