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Cansado dos programas de sempre? Junte uma pitada de arrojo ao dia com os melhores sítios para praticar desportos radicais no Porto
Já deu por si a pensar que caiu na rotina? Que os fins-de-semana passam um a seguir ao outro e não faz nada de diferente? Ou simplesmente quer experimentar algo que nunca fez, ou que gosta de fazer mas em sítios que ainda não conhece? Se respondeu afirmativamente a pelo menos uma destas perguntas, as sugestões que se seguem são para si. Pegue nos patins ou no skate, faça uma escalada, ou salte de um avião. Seja aventureiro.
A Praça dos Leões não acolhe só ajuntamentos de universitários e turistas a caminho da Livraria Lello: aqui também se anda de skate. Este sítio no centro da cidade serve quem além de velocidade gosta de saltos, já que os bancos de cimento em frente à Fonte dos Leões se prestam a inúmeras acrobacias. Se gosta de voar com o skate e não tem medo do chão, aqui vai ser feliz.
Quem é do Porto e gosta de andar de skate — e não se está a falar apenas de dar à perna e seguir a linha do horizonte — já usou e abusou das subidas e descidas da Casa da Música. As curvas que circundam o edifício de Rem Koolhaas convidam desportistas de todos os níveis e idades e aventurarem-se e o local é referência para os skaters. Se tem uma prancha com rodas estacionada em casa, ou se anda com uma no carro em busca de uma boa oportunidade, esta paragem é obrigatória. Boas curvas.
Este parque é digno dos mais experientes amantes da arte de rolar: tem pista, rampas, corrimões, blocos de cimento para os saltos. Muito perto da avenida principal e da praia, este é um verdadeiro parque radical de diversões.
A marginal é extensa e convidativa: são quatro quilómetros desde o paredão de Matosinhos até às palmeiras do Jardim do Passeio Alegre. E se vai de patins tem duas opções: ao chegar às palmeiras pode descalçar-se e aproveitar a vista para a foz do Douro e para Gaia; ou pode parar apenas um minuto sem se descalçar, recuperar o fôlego, e fazer os quatro quilómetros em sentido inverso. Recomendamos que se faça às quatro rodas no final do dia: na ida ou na volta o pôr-do-sol pode ser para lá de radical.
Se nunca foi à Afurada, está na altura de acabar com esse defeito. Pode chegar de manhã e calçar os patins enquanto vê o peixe fresco a chegar — agora sim, está pronto para começar o passeio que lhe vai dar apetite para, no regresso, comer um destes exemplares grelhado. Mas voltando aos patins: convém ter pernas e gémeos prontos, porque há muito asfalto para rolar (12 quilómetros de ida e volta) entre a Afurada e a Madalena — a patinagem pode prosseguir rumo a sul, é verdade, mas o caminho torna-se mais incerto e a longa extensão é mais recomendável para profissionais.
Gosta de alturas? E de aviões? E de saltos de aviões a grandes alturas? Temos o programa perfeito para um destes fins-de-semana, mas só se as condições meteorológicas ajudarem. No Skydive Maia pode ver parte do Grande Porto das alturas. E se lá em cima der um frio na barriga não se deixe levar pelo medo.
São 262 degraus até ao topo da ponte desenhada por Edgar Cardoso e inaugurada em 1963, e a Porto Bridge Climb é a empresa que proporciona a experiência. Depois de chegar ao cimo da ponte pode desfrutar da vista sobre Porto e Gaia durante alguns minutos até voltar a descer. Boas oscilações.
O DiverLanhoso é um dos maiores parques de aventura da Península Ibérica e fica na Póvoa de Lanhoso, no distrito de Braga. O paintball é um dos seus atractivos principiais e a actividade radical que junta um maior número de pessoas. Se sempre quis dar uns tiros sem magoar ninguém está aqui a sua oportunidade: desafie os amigos ou a família e arrisque uma tarde de faroeste.
Numa cidade tão bonita como esta é impossível ficar em casa sem fazer nada. Se nenhuma das nossas sugestões de coisas para fazer sozinho na Invicta lhe agradarem, calce as sapatilhas e conheça os melhores sítios para correr no Porto. Há opções para todos os graus de dificuldade e ainda por cima a vista ajuda a esquecer o cansaço. No fim, não se esqueça de alongar.
É mais do que normal querer sair com amigos e não ter ideias quanto ao que fazer. Os escape rooms vieram, em parte, ajudar a resolver esse tipo de impasses. Só tem de juntar um grupo divertido, escolher a melhor história, reservar uma sala e conseguir escapar em menos de 60 minutos.
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