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Caminho entre duas linhas, de Joana Paraíso
DRCaminho entre duas linhas, de Joana Paraíso

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

À procura de coisas para fazer na cidade sem ter de gastar um tostão? Aqui tem: grandes sugestões grátis em Lisboa.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
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Há duas curtas para ver na Shortcutz na Cossoul (aproveite e não perca mesmo a exposição de desenho de Joana Paraíso, na imagem) e quatro documentários da jornalista Cândida Pinto sobre quatro projectos de habitação social de Siza para ver na Gulbenkian. Quarta, uma conferência-performance de João Fiadeiro, no CCB, e quinta, uma visita guiada de Paulo Catrica aos cartazes do PREC e os Monks na Praia a apresentar o seu mais recente álbum. No sábado começa o grande acontecimento do fim-de-semana: o Jardim de Verão da Gulbenkian, uma grande festa, como sempre. Domingo, feche a semana em beleza, com GNR no encerramento do Grande Arraial de Benfica.

Recomendado: Festival de Almada: de Tchecov a Shakespeare, da dança à música

Grátis em Lisboa esta semana

  • Filmes

É terça-feira, é dia de Shortcutz na Cossoul. Nesta sessão, as duas curtas em competição são Inútilde Rodrigo Tavares, e Fetilização, de Francisca Sousa. FEST é o convidado especial.

Em Inútil, “Xavier, dono de um ginásio de kickboxing, repara que Luís, seu aluno, após o treino continua a bater no saco de forma impulsiva. Aproxima-se iniciando uma sessão de sparring que resulta num debate geracional sobre a sociedade polarizada e o que podemos fazer em clima de guerra iminente.” Fetilização (combinação de feto, fetiche e fertilização), de Francisca Sousa, é "um projecto em colaboração com Rezmorah, que defende o incentivo à diversidade e que explora a relação entre o corpo e a paisagem, através de diferentes suportes de captação, na busca por uma maior diversidade de texturas".

Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Rua Nova da Piedade, 66 (São Bento). 18 Jun (Ter) 21.30. Entrada livre 

  • Coisas para fazer
  • Eventos cinematográficos

Da programação paralela da exposição "Siza" fazem parte três obras de três realizadoras, escolhidas pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, a apresentar até ao fim de Junho. A segunda sessão, esta quarta, 19 de Junho, consiste em quatro documentários da jornalista Cândida Pinto, que compõem a série Vizinhos, que fez parte da representação oficial portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2016. 

Os documentários acompanham quatro projectos de habitação social criados pelo arquitecto em quatro cidades europeias: o bairro da Bouça, no Porto (programa SAAL, 1974), Bonjour Tristesse, em Berlim (primeiro projecto internacional de Siza, iniciado em 1980 e concluído em 1987), Schilderswijk, em Haia (reabilitação da Zona 5 deste bairro social, 1983) e o Campo di Marte, em Veneza (reabilitação deste bairro, 1985). "Os encontros entre Siza e os moradores dos bairros promovem a reflexão em torno de temas como o espaço europeu, a gentrificação e a emigração", diz o texto de apresentação.  

Fundação Calouste Gulbenkian. 19 Jun (Qua) 18.30. Próxima sessão: A Dama de Chandor, de Catarina Mourão. Entrada livre mediante levantamento de bilhete desde duas horas antes do início do evento

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Não perca esta quinta-feira, 20 de Junho, às 18.15, a visita guiada de Paulo Catrica, à exposição que comissariou sobre os cartazes do PREC. A entrada é livre, mas sujeita a inscrição através do email rel_publicas@bnportugal.gov.pt.

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Concertos

Esta quinta, 20 de Junho, há Concerto da Antena 2 no ISEG: Carlos Garcia (piano) e Gonçalo Sousa (harmónica) são os Monks na Meia Praia e vão apresentar o seu terceiro álbum, Sicilienne, lançado este ano, 2024. 

"Em tom intimista e num formato singular, harmónica e piano abrem um leque de sonoridades envolventes onde há espaço para contornos melódicos que convidam a ficar e vários diálogos espontâneos que se desenrolam nas improvisações. Gonçalo Sousa e Carlos Garcia, imbuídos pelas influências da tradição da música erudita, do jazz e da música tradicional, buscam através dos diálogos musicais uma sonoridade de alma portuguesa", diz o texto de apresentação. 

ISEG. Rua do Quelhas, 6 (Madragoa). 20 Jun (Qui) 19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

Esta quinta, 20 de Junho, a Associação José Afonso, núcleo de Lisboa, despede-se da exposição de fotografia "José Afonso, o concerto do Coliseu", que inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. A sessão de encerramento conta com a presença do fotógrafo, Carlos Martins, e com momentos musicais de Hélder Oliveira, "que é autor de dois discos, o primeiro em parceria e o segundo a solo, com o título Algumas Canções da Minha Vida. Neste interpreta duas das mais conhecidas canções de José Afonso, cujo percurso acompanhou desde muito cedo, graças às edições pioneiras de Arnaldo Trindade" pode ler-se no Instagram da Associação José Afonso.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. 20 Jun (Qui) 19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • São Sebastião

Com arranque marcado para sábado, 22 de Junho, o Jardim de Verão da Gulbenkian ocupa três fins-de-semana com concertos, DJ sets, um ciclo de cinema e um programa de conversas em torno da literatura e da performance. A entrada, como já é hábito, volta a ser gratuita, num evento que existe para celebrar a diversidade cultural que cabe num único jardim. 

Dino D'Santiago assina de novo a curadoria do alinhamento musical. Este fim-de-semana conte com Umafricana (Sáb, 22, 18.00) e Indi Mateta (Dom, 23, 18.00) a revezarem-se nos DJ sets e concertos com nomes como Soluna (Sáb, 22, 19.00), Kimi Djabaté (Sáb, 22, 17.00) e Jéssica Pina (Dom, 23, 17.00). Assa Matusse, Berlok, Dieg ou Leo Middea, entre outros, compõem o cartaz nos próximos fins-de-semana. Haverá ainda três sessões de cinema, programadas por Maíra Zenum, e um ciclo de conversas com o dedo de Kalaf Epalanga. Programação completa aqui.

Jardim Calouste Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. 22-23 Jun, 29-30 Jun e 6-7 Jul. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Benfica/Monsanto

São os GNR quem fecha a festa, no domingo, 23 de Junho, às 22.15, nesta celebração tardia do Santo António – de 20 a 23 de Junho. A programação musical deste último dia do Grande Arraial de Benfica começa às 15.30, com o Grupo Cabo-verdiano de Benfica, o Grupo de Danças e Cantares do Minho e o Pagode in Paradise. A hora de jantar fica para Quim Barreiros (20.15).

Alameda Padre Álvaro Proença. 20-23 Jun, Qui-Sex 18.00, Sáb 16.00, Dom 10.00. Grátis

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  • Arte
  • Desenho e ilustração
  • Chiado/Cais do Sodré

"Do incessante diálogo entre o desenho e o caminhar sugere-se, pois, o movimento da demarcação. Este é o caso do trabalho intitulado Linha pontuada a tons de verde [na foto], no qual Joana regista a trajectória de uma geografia relacional, desenvolvida através dos seus percursos pedestres em torno de 25 espaços verdes da cidade", diz a folha de sala. 

São três as obras de desenho – Cruzamentos (série de 100 peças), Fragmentos e Linha pontuada a tons de verde (série de 25 peças) – complementadas por uma quarta: Vozes da cidade, constituída por um gravador áudio, media player e auscultadores, em que a artista nos desafia a gravar descrições de memórias dos nossos percursos pedestres. A concepção da exposição e a qualidade do desenho de Caminho entre duas linhas valem a visita à galeria da Cossoul.

Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Rua Nova da Piedade, 66. Ter-Sáb 15.00-19.00 (até às 23.00 em dias de eventos)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo de Ourique

“O que foi interessante e o que foi divertido no trabalho foi tentar ver como é que eu podia, usando estes materiais e este tipo de linguagem, tornar a letra uma coisa interessante plasticamente”, disse Rui Sanches em conversa com o galerista Miguel Nabinho. E o que recomendamos é precisamente que se vá divertir a admirar cada uma das letras e a descobrir que palavras se escrevem em cinco das peças de "Words don't come easy". Leia aqui o que Rui Chafes diz sobre as dez peças em exposição na Galeria Miguel Nabinho.

Galeria Miguel NabinhoRua Tenente Ferreira Durão, 18 B (Campo de Ourique). De 24 Mai até 29 Jun. Seg-Sáb 10.30-13.00/ 14.00-19.00. Fecha aos feriados

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

"A minha fotografia trabalha a diferença como potência política e como interface para uma cidadania plena, problematizando a identidade de género e questionando outras formas de existir na diferença que problematizam e enfraquecem o poder de uma concepção binária e normativa do género. Com a série New Age Kids tornei objeto (e sujeito) da minha fotografia jovens lisboetas que não se identificam com um género normativo", diz Pauiana Valente Pimentel na folha de sala de New Age Kids, na Galeria Diferença. 

"A mais recente exposição de Pauliana Valente Pimentel é acolhida pela histórica Galeria Diferença, em Lisboa, com um curioso sentido de justeza, dado que a diferença, justamente, é um tema nuclear do trabalho fotográfico da artista", diz José Bértolo, na mesma folha de sala, num texto sobre o percurso da fotógrafa – quatro páginas que vale a pena ler.

Galeria DiferençaRua São Filipe Neri, 42, cave. De 24 de Maio até 19 de Junho. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 15.00-20.00. Fecha aos feriados

  • Arte
  • São Sebastião

Aproveite o horário gratuito após as 14.00 de domingo e vá ver "Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, que se debruça sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

Museu Calouste Gulbenkian. Até 26 Ago. Qua-Dom 10.00-18.00. 10€ (gratuito aos domingos, após as 14.00)

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  • Arte

Pedro Cabrita Reis pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões, na Mitra, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Atelier" é uma mostra que traz do ambiente de oficina 50 anos de produção artística de Cabrita Reis, do desenho à escultura.

Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

"O norte da Europa ofereceu-nos a sua parte de artistas que constroem um universo artístico dominado pelas leis, físicas e simbólicas, do absurdo. Uma mistura de gravidade e de insustentável leveza; perante as suas obras nunca sabemos muito bem como nos devemos comportar, como interpretar: serão para levar a sério ou para rir? Qual o plano em que se situam? Da crítica, do político ou, ao invés, do derisório, do anárquico ou do desconstrutivo? Ou os dois em simultâneo?", começa por interrogar Nuno Faria, em Sample my sausage, texto que podemos ler na folha de sala da exposição, na galeria Cristina Guerra Contemporary Art.

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33. De 16 de Maio até 29 de Junho. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Fecha aos feriados

Mais exposições grátis

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto. Chama-se “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974”, é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza – e surpresa).

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um desconcertante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.

 “Temos 135 peças expostas e só 40 são do Museu de Lisboa, o resto veio de fora. Foi uma exposição muito desafiante, tentámos ir ao encontro das escolhas do comissário”, diz Paulo Almeida Fernandes, investigador do Museu de Lisboa e coordenador da exposição. “Tenho que dizer que foi muito divertido fazer esta exposição, com esta equipa extraordinária, divertimo-nos muito. Espero que isso se note na exposição”, diz Daniel Alves. A parede que fecha a exposição, com frases surrealizantes da época, como “Nem mais um faroleiro para as Berlengas”, “Nem mais um anticiclone para os Açores”, dá certamente uma nota de humor. Mais subtil será o quadro de Salazar exposto sobre uma cadeira, composição a que António Viana chegou enquanto visitávamos a exposição ainda em montagem. A não perder.

Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Museu de Lisboa, Campo Grande, 245. 26 Mai-05 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo). Visitas orientadas pelo comissário, Daniel Alves: 9 Jun 11.00, 21 Set 15.00, 5 Out 11.00, 30 Nov 15.00, 8 Dez 11.00 (3€, inclui museu)

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

A exposição pede que nos demoremos no conteúdo dos armários, que lembram gabinetes de curiosidades, quer com partes de corpo que lembram ex-votos, quer com modelos de orelhas e pénis dignos de museu de dermatologia, quer com figuras de freak show. Impossível também não contemplar demoradamente as figurinhas de vidro translúcido entre o antropomórfico e o zoomórfico, as "Wilde Leute".

A exposição no seu todo e os conjuntos de peças são alvo de uma reflexão apresentada na folha de sala, de onde retirámos este excerto: "A segunda exposição de Varga Weisz na Galeria Pedro Cera oferece uma leitura simbólica dos conflitos internos e das ambiguidades da mente subjetiva, aqui retratada como vestígio de um fluxo abstrato de existência compartilhada: Labor, traduzido do alemão como “laboratório”, apresenta uma metáfora para os métodos instintivos de trabalho inerentes à psique humana, ao mesmo tempo que decifra uma camada de abordagem autobiográfica, inspirada no laboratório de vinificação pertencente à mãe da artista."

Galeria Pedro CeraRua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). Até 19 Jun. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Marvila

A Underdogs é ponto de encontro de dois artistas norte-americanos: FUTURA e Jason REVOK. “Acts of Transformation” apresenta obras inéditas, que reflectem acerca dos processos criativos, estéticas e abordagens de cada um deles. Os dois artistas juntam-se numa mostra que procura realçar corpos de trabalho que são divergentes e, igualmente, complementares, ao mesmo tempo que explora a interação dinâmica entre o movimento, a existência humana e a paisagem urbana.

Galeria Underdogs (Marvila). 10 Mai-22 Jun. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Grande Lisboa

A plataforma Underdogs e a Câmara Municipal de Almada inauguram “Portais do Tempo” a 13 de Abril, nos antigos estaleiros da Lisnave. Com curadoria de Pauline Foessel, a exposição colectiva, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, reúne obras de Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli, artistas que não viveram o 25 de Abril de 1974, mas foram convidados a dialogar com os trabalhos de Alfredo Cunha, autor das famosas séries fotográficas dedicadas à revolução dos cravos e à descolonização portuguesa. Cada uma das peças criadas, compostas por lonas de escala monumental (7x12 metros), procura oferecer “uma leitura nova e pessoal” dos acontecimentos vividos pelo fotógrafo, da revolução e do seu significado nos dias de hoje.

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Oeiras

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura.

“O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas.

Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá".

Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

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  • Grande Lisboa

Esta exposição de rua, para ver na Trafaria, na Praceta do Porto de Lisboa, reúne 14 painéis com fotografias de Sylvie Dias. A videógrafa e fotógrafa subaquática mergulhou na frente ribeirinha de Almada para registar as comunidades de cavalo-marinhas, que agora vamos poder ver em grande formato. Em Portugal, existem duas espécies de cavalos-marinhos, o cavalo-marinho-de-focinho-comprido (Hippocampus guttulatus) e o cavalo-marinho-comum (Hippocampus hippocampus). As populações da Ria Formosa são as mais estudadas, mas estas espécies ocorrem também ao longo de toda a frente ribeirinha do concelho de Almada, sobretudo na zona do Olho de Boi e na baía da Trafaria. Infelizmente, como os cavalos-marinhos (Hippocampus spp.) vivem em zonas pouco profundas, nomeadamente zonas costeiras, têm-se verificado reduções populacionais na ordem dos 90%, devido sobretudo a pressões causadas pela actividade humana.

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  • Exposições
  • Intendente

A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade.

Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de Abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Municipal Artur Bual, Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 Jun (Dom). Entrada livre

Lisboa low cost

  • Museus

Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público ou recebem-no a troco de nada, sob marcação, para uma visita. E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está na ribalta. Fomos à procura dos museus grátis em Lisboa e arredores e descobrimos algumas pérolas museológicas. Da sala de operações do Movimento das Forças Armadas ao museu que respira dinheiro, há muito para aprender sem gastar um tostão.

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