‘A Luz Azul’, de Leni Riefenstahl (1932)

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No Dia Internacional da Mulher, seleccionámos uma dezena de filmes marcantes, assinados por outras tantas realizadoras.
Dez filmes realizados por mulheres, dez maneiras particulares de olhar para o mundo e de o representar em imagens e em emoções, para a vida, para as relações entre os homens e as mulheres, para a amizade e para a rivalidade feminina, para a família, para as instituições sociais e a forma como as mulheres funcionam nelas. Realizados entre as décadas de 30 e de 90, esta dezena de títulos caracteriza-se pela enorme diversidade temática, de géneros e de registos, e de convicções políticas das suas autoras. E foram rodados, entre outras, por realizadoras americanas, alemãs, iranianas ou russas.
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A única mulher que realizou filmes na chamada Idade de Ouro de Hollywood, Dorothy Arzner conseguiu também fazer a transição do cinema mudo para o sonoro. Dança, Rapariga, Dança é uma vibrante comédia dramática centrada num grupo de bailarinas e nos sonhos de realização pessoal das raparigas que o compõem. Com Lucille Ball, Maureen O’Hara, Virginia Field e Maria Ouspenskaya.
A checa Vera Chitylová foi um dos nomes cimeiros da Nova Vaga do cinema do seu país, e Jovens e Atrevidas é a sua obra-prima, uma comédia iconoclasta, surreal e vanguardista sobre duas raparigas que decidem que o mundo não presta e que só lhes resta divertir-se, e espalham a confusão, o escândalo e a anarquia em seu redor. O filme foi proibido de imediato pelas autoridades comunistas.
Mulher do também realizador russo Elem Klimov, Larisa Shepitko morreu num desastre de automóvel, apenas com 41 anos, pouco tempo após ter completado Ascensão, um sombrio e denso conto moral passado durante a II Guerra Mundial. Dois combatentes russos são feitos prisioneiros pelos alemães, e reagem de forma completamente diferente às ameaças e às torturas dos seus captores.
Filha do celebrado realizador iraniano Mohsen Makhmalbaf, Samira Makhmalbaf tornou-se, aos 17 anos, na mais jovem cineasta a competir no Festival de Cannes com este A Maçã. É um filme poderosamente realista e cuidadosamente sensível, que conta a história de duas irmãs que descobrem o mundo após terem estado aprisionadas pelos pais em casa durante 12 anos e sido libertadas por assistentes sociais.
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