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Carmen
(C)Joao PeixotoCarmen

Coliseu do Porto vai receber 150 espectáculos ao longo do ano

Conte com bailados, teatro, ópera, dança, comédia, espectáculos infanto-juvenis e circo, claro. Há muito para ver, admirar e aplaudir.

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
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Liberte espaço na sua agenda, porque até ao final do ano há muito para ver, admirar e aplaudir. O Coliseu do Porto vai receber, até Dezembro, 150 espectáculos dos mais variados quadrantes artísticos. Conte com bailados, teatro, ópera, dança, comédia, espectáculos infanto-juvenis e circo, claro, com o imperdível clássico de Natal, mas não só. 

Mas vamos por partes. Nas produções nacionais líricas e sinfónicas, muitas em estreia absoluta, há 13 propostas, com interpretações clássicas ou contemporâneas, onde aparecem, entre muitas outras, “óperas encenadas, concertos sinfónicos e coral-sinfónicos, bailados com música ao vivo, teatro musical lírico e ópera electroacústica e ainda um festival de ópera”, avançam em comunicado enviado às redacções.

Assim sendo, a 28 de Março ouvir-se-á Requiem, em estreia nacional, que será interpretada pela Banda Sinfónica Portuguesa e dirigida pelo maestro convidado Diogo Costa. A “missa fúnebre” foi composta pelo húngaro Frigyes Hidas em homenagem à Revolução Húngara de 1956. A 22 de Junho, também em estreia absoluta, é a vez de Ópera Real, produzida pela ESMAE, que acompanha a história de uma família e dos seus descendentes, pautada por uma série de desastres e catástrofes, que têm início no Terramoto de 1755.

Requiem
©DRRequiem

Carmen, obra-prima de Georges Bizet e uma das mais populares do repertório ocidental, chega dia 22 de Setembro. “Ciganos, toureiros, ladrões, gente do povo e toda uma coloratura sevilhana prometem fazer desta uma das noites da rentrée a não perder”, avisa a organização. O mês de Setembro encerra com A Laugh to Cry, no dia 29, ópera eletroacústica com música e libreto multilíngue de Miguel Azguime, que se debruçará sobre temas fracturantes como a “devastação do planeta, a barbárie da guerra ou o poder hegemónico do capitalismo”.

O maestro Martim Sousa Tavares dirige, a 25 de Outubro, a ópera de câmara clássica-moderna Na Colónia Penal, de Philip Glass, e, dia 28 de Novembro, estreia It’s not over until the soprano dies (não acaba enquanto a soprano não morrer). Aqui, a Mala Voadora e a Orquestra Metropolitana de Lisboa dão as mãos e recriam os finais de óperas em que as personagens femininas morrem sempre e, grande parte das vezes, de forma muito trágica. De forma a incentivar o público a preencher as plateias, o Coliseu disponibilizará, pela primeira vez, três assinaturas com descontos de 50%.

Na dança, o destaque vai para o regresso da Companhia Nacional de Bailado ao Porto, que apresentará dois projectos de grande escala, com música ao vivo, no dia 16 de Junho: Symphony of Sorrows, de Miguel Ramalho, e Cantata, de Mauro Bigonzetti. A 13 de Outubro, a companhia faz subir ao palco La Sylphide, de August Bournonville, considerado o primeiro bailado romântico da história da dança. 

Cantata
©Rodrigo de SouzaCantata

Improvisação a dois Pianos, espectáculo que junta Mário Laginha e o maestro António Victorino d’Almeida, dá início à temporada de música clássica no Coliseu, a 17 de Março. No teatro musical, The Cradle Will Rock, de Marc Blitzstein, “uma das principais peças musicais de teatro político escritas nos Estados Unidos”, é uma “impiedosa sátira à corrupção e ganância que subverte os valores da sociedade e um hino ao trabalho e às pessoas pobres em luta pela sobrevivência, no período que se seguiu à Grande Depressão”, anunciam. Estreia dia 25 de Junho.

Regressa também o ciclo Concertos Promenade 2.0 e, além do Circo de Natal, em Dezembro, a sala de espectáculos portuense receberá, já em Fevereiro, no dia 11, a companhia canadiana de circo contemporâneo Les 7 Doigts de la Main, que irá apresentar o espectáculo Passagers. 

Passagers
©Alexandre GalliezPassagers

A par de tudo isto e durante todo o ano, acontecem também concertos de artistas nacionais, “como Xutos e Pontapés, Jorge Palma, Aurea, Valete, Pedro Abrunhosa e os Canto Nono, com uma homenagem a José Mário Branco, e internacionais como The Waterboys, Meute, Martinho da Vila, Orochi, Ana Carolina ou Emicida, entre outros”. Espectáculos de humor a cargo de Bumba na Fofinha, Joana Marques, Quim Roscas & Zeca Estacionâncio e Fábio Porchat; peças de teatro como A Ratoeira; musicais como Shrek; ou ballet como Romeu e Julieta e O Lago dos Cisnes, compõem o resto da preenchida agenda para 2023. 

Ao longo do ano, conte ainda com parcerias com o DDD – Festival Dias Da Dança, com o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, com o FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto e o Trengo – Festival de Circo do Porto. Para mais informações, carregue aqui. Bom espectáculo.

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