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Mosteiro de Tibães acolhe o festival de música Semibreve

Num ano atípico, o Semibreve comemora uma década de festival com um programa especial, em formato híbrido. Neste fim-de-semana de 24 e 25 de Outubro há música, conversas e instalações para acompanhar online ou no Mosteiro de Tibães.

Escrito por
Ana Patrícia Silva
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A vertente mais exploratória da electrónica, nas suas diversas abordagens, é a filosofia do Semibreve, que todos os anos transforma a cidade de Braga num epicentro de música e artes digitais. Em 2020, o festival assinala uma década de edições. Estes tempos não são favoráveis a celebrações, mas o Semibreve não desistiu e pensou um programa para ser usufruído à distância.

Num ano que obrigou toda a gente a cancelar ou a refazer os planos, o festival assume um formato híbrido, que vai acontecer no Mosteiro de Tibães e online, com um programa que explora a noção de reclusão. O cartaz com que seriam celebrados os dez anos do evento teve que ser reformulado de raiz para o formato online, mas o novo programa continua a mostrar o que de melhor está a acontecer nas áreas da música electrónica exploratória e da arte digital.

Pode acompanhar tudo através do site oficial: as obras sonoras especialmente encomendadas para o festival, as conversas sobre música e a arte sonora, as instalações audiovisuais, as performances filmadas e as residências artísticas.

Mosteiro de Tibães em Braga
© Adriano Ferreira BorgesHá peças exclusivas que vão estrear nas celas do mosteiro

Ao invés do habitual programa de concertos, o festival optou por encomendar música nova a sete artistas de peso. Há peças exclusivas de Jim O’Rourke, Beatriz Ferreyra, Kara-Lis Coverdale, Ana da Silva (The Raincoats), Jessica Ekomane, Tyondai Braxton e Keith Fullerton Whitman. Todas estas peças vão estrear no contexto do festival em formato de reprodução em pontos de escuta, presencialmente nas celas do mosteiro e virtualmente em streaming no site do festival.

Haverá também um programa de conversas em que participam nomes como David Toop (músico e escritor), Chris Watson (artista sonoro), Nkisi, Mike Harding, Alain Mongeau (MUTEK), Isilda Sanches (jornalista), Pedro Santos (Culturgest) ou Gonçalo Frota (Público). Em colaboração com o canal180, será apresentado um conjunto de mini-performances, sem público, previamente filmadas em locais distintos do Mosteiro de Tibães, com os artistas que estiveram em residências para criação – Oliver Coates, Laurel Halo, Klara Lewis, Nik Void e Pedro Maia.

O programa completa-se com instalações – a vencedora do Edigma Semibreve Award e as vencedoras do Edigma Semibreve Scholar  e um workshop para ensinar as famílias a fazer música concreta.

Mosteiro de Tibães
Fotografia de Adriano Ferreira BorgesMosteiro de Tibães

O acesso ao Mosteiro de Tibães implica a compra do seu bilhete normal (6€), adquirido a partir do site do festival. A entrada estará sujeita à capacidade definida pelas autoridades de saúde, bem como às regras de higiene e distância física impostas pela Covid-19. Cada pessoa poderá visitar o mosteiro e experienciar o programa durante um período de duas horas. 

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