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The Crown
Des Willie/NetflixThe Crown

Netflix foi a grande vencedora dos Globos de Ouro

‘The Crown’, da Netflix, foi a série mais premiada do ano. No cinema, ‘Nomadland – Sobreviver na América’, também da Netflix, arrecadou os dois principais prémios.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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A série The Crown e a longa-metragem de Chloé Zhao, Nomadland – Sobreviver na América, ambas da Netflix, foram as grandes vencedoras da noite dos Globos de Ouro que este ano, devido à pandemia, foi apresentada a partir de Nova Iorque e de Los Angeles numa emissão simultânea. Ao todo, as produções da Netflix, nomeadas em 42 categorias, levaram para casa dez prémios.

Nenhuma série ou filme recebeu tantos prémios como The Crown, que somou quatro Globos, incluindo o de Melhor Série Dramática. Emma Corrin, que dá vida a Diana na série sobre a família real britânica, venceu a categoria de Melhor Actriz num Drama, enquanto Josh O’Connor, que veste a pele de príncipe Carlos, recebeu o galardão de Melhor Actor. Gillian Anderson, por sua vez, conquistou o prémio de Melhor Actriz Secundária pelo seu papel como antiga primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher.

Ainda na televisão, Schitt's Creek, a série canadiana criada por Eugene e Dan Levy, pai e filho, sobre uma família rica que perde quase todo o dinheiro e é obrigada a mudar-se para uma terriola no meio de nenhures, foi considerada a Melhor Série Cómica ou Musical. Catherine O’Hara, uma das protagonistas, recebeu também o galardão de Melhor Actriz de Comédia. Já o Melhor Actor de Comédia foi Jason Sudeikis, distinguido pelo seu papel irrepreensível em Ted Lasso, da Apple TV+.

Anya Taylor-Joy viu o seu papel na minissérie Gambito de Dama valer-lhe a distinção de Melhor Actriz numa Minissérie ou Telefilme. A série-fenómeno da Netflix recebeu ainda o Globo de Melhor Minissérie. Mark Ruffalo venceu na categoria de Melhor Actor em Minissérie pelo papel em I Know This Much is True, da HBO. Small Axe, compilação de telefilmes do cineasta Steve McQueen, apesar de aclamada pela crítica, ficou-se por uma única distinção entregue a John Boyega, como Melhor Actor Secundário na categoria de televisão.

Nas categorias de cinema, o domínio da Netflix não foi tão expressivo. Ainda assim, Nomadland – Sobreviver na América, protagonizado por Frances McDormand, conquistou os dois galardões mais relevantes – o de Melhor Filme Dramático e o de Melhor Realizador, entregue à cineasta Chloé Zhao, a segunda vez na história que uma mulher vence na categoria. Conta a história de uma geração de norte-americanos que perde tudo na crise financeira de 2008 e decide percorrer o Oeste do país à procura de casa e de trabalho onde conseguir.

Borat: O Filme Seguinte, a sequela de Borat que desta vez satiriza uma América em convulsão aos olhos do jornalista cazaque interpretado por Sacha Baron Cohen, arrecadou o galardão de Melhor Filme Cómico ou Musical e o de Melhor Actor de Comédia ou Musical, entregue ao actor britânico. Soul – Uma Aventura com Alma, filme da Pixar sobre jazz que é uma lição de vida, conquistou também o prémio de Melhor Filme de Animação e o de Melhor Banda-sonora Original.

Mank, o filme de David Fincher estreado na Netflix, e que liderava a corrida aos prémios com seis nomeações, saiu da cerimónia sem qualquer distinção. A fita de Aaron Sorkin, também da Netflix, Os 7 de Chicago e que concorria a cinco categorias, levou para casa apenas o Globo de Melhor Argumento.

Chadwick Boseman, actor de 43 anos que morreu em 2020, recebeu o prémio póstumo de Melhor Actor de um Filme Dramático pelo seu papel em Ma Rainey: A Mãe do Blues, disponível na Netflix.

Consulte aqui a lista completa dos vencedores.

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