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Coliseu do Porto
© João OctávioColiseu do Porto, antes da pandemia

O Meu Primeiro FITEI regressa com uma discoteca para crianças

A quarta edição do festival portuense dedicado ao público infantil acontece entre 31 de Outubro e 4 de Novembro. Pela primeira vez, o programa inclui uma obra internacional.

Escrito por
Patrícia Santos
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O teatro e as artes performativas voltam a estar em destaque no Porto e em Matosinhos. Tudo graças à quarta edição d’O Meu Primeiro FITEI, um festival dedicado a públicos mais jovens e a todos aqueles que nunca entraram num teatro ou que contam pelos dedos de uma mão o número de peças a que já assistiram. 

“Queremos que este festival seja para todos, dos zero aos 99... e que a sua linguagem seja o mais inclusiva possível, que tenha o brilho das primeiras vezes e das descobertas. Não vamos desistir de alcançar os públicos mais difíceis e que por alguma razão, económica ou social, estejam afastados daquilo que o FITEI tem para oferecer: espectáculos nacionais e internacionais de grande qualidade”, explica Gonçalo Amorim, o director artístico da iniciativa que o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica promove desde 2020, em comunicado.

Para atingir estes objectivos, os responsáveis prepararam uma programação que prevê mais actuações – incluindo uma produção estrangeira, algo inédito neste festival – e o regresso da Praça de Inverno, que estreou, com sucesso, em 2022. Esta última vai ter lugar na arena do Coliseu Porto Ageas e conta com a presença de artistas plásticos, artesãos de brinquedos, ilustradores e livreiros, que vão expor os seus trabalhos nos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro.

Noutros locais do emblemático edifício, as crianças poderão andar descalças, divertir-se numa discoteca idealizada para elas e participar em workshops e actividades paralelas. Vão ainda poder assistir a espectáculos como O Meu Primeiro Corpo, da companhia portuense Estrutura. Esta desenvolveu “uma aventura multissensorial imersiva num espaço concebido para ser habitado e experienciado por pequenos corpos”, onde bebés dos três meses aos três anos exploram as primeiras sensações e os primeiros acontecimentos numa viagem à descoberta do corpo.

Já a Assédio apresenta A História da Aranha Leopoldina, que nasce do texto homónimo de Ana Luísa Amaral, no qual os papéis socialmente predeterminados e pre-estabelecidos são postos em causa; enquanto a associação social e cultural Pele mostra Não Sou Como a Figueira, uma proposta para maiores de 12 anos que reúne diversas gerações de mulheres e pode ser vista em família, preferencialmente, com os avós. A Maior Flor do Mundo, dos Leirena Teatro, trata-se de uma obra transdisciplinar, construída a partir do texto de José Saramago, que tem direito a música ao vivo tocada por Surma.

Nos dias 2, 3 e 4 de Novembro, sempre às 10.00 e às 15.00, a mala voadora, localizada no número 277 da Rua do Almada, dá a conhecer o Papel do Dinheiro. Esta peça, pensada para maiores de seis anos, mostra o que pode “correr mal se se perder de vista qual é o papel do dinheiro”.

A primeira actuação internacional da história do evento acontece no Cine-Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, e é da responsabilidade dos espanhóis Juan Ayala e Miguel Oyarzun. Chama-se Selfi, ter doze anos na sociedade do espectáculo, e convida jovens entre os 11 e os 15 anos a reflectir, com as suas famílias, sobre o uso do telemóvel.

O preço de cada actividade varia entre os 3,50€ e os 8€, dependendo do local em que se realiza. Todos os detalhes podem ser consultados no site do festival.

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