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Quatro coisas que tem de saber sobre o novo Museu da História da Cidade

Escrito por
Patrícia Santos
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Um antigo reservatório de água no Parque da Pasteleira está a ser transformado no Museu da História da Cidade, que deve ficar pronto ainda este ano, segundo avança o jornal municipal. Conheça as quatro coisas que precisa de saber sobre o espaço que pretende ser testemunho do caminho que tornou a Invicta naquilo que é hoje, e do povo que lhe dá vida.

1. Como um reservatório de água se transformou num museu

A escolha do local pode parecer estranha, mas tornou-se óbvia após uma visita conjunta de Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, e Frederico Fernandes, presidente do Conselho de Administração da Águas do Porto. O “carácter” e a “história do reservatório semienterrado ligado à primeira concessão de água na cidade no século XIX; as enormes potencialidades de uso dada a flexibilidade e carácter abstracto do espaço; a sua integração plena num jardim público de grandes dimensões; e a centralidade em relação aos diferentes conjuntos de habitação na sua vizinhança", foram os principais argumentos, segundo explicou Frederico Fernandes, citado pelo jornal Porto..

A designação "Reservatório" irá manter-se, já que se adequa às novas funções do espaço, de acordo com Alexandra Cerveira Lima, chefe da Divisão Municipal de Museus e Património Cultural: "um reservatório de espólios e de conhecimento; de marcas de ocupação humana descobertas no território ao longo dos tempos; de memórias e de histórias”.

2. A história da Invicta será contada em 10 capítulos

Perceber como é que “o Porto se fez Porto” é o objectivo do museu, avança a Câmara Municipal. Para isso, a História será contada de forma sequencial e já são conhecidos os conteúdos programáticos. Ao todo, são dez temas: O Reservatório, o Rio Douro, a Origem dos Primeiros Povoados, a Romanização, o Controlo do Território (Vias e Portas), O Poder e A Cidade, a Expansão Territorial no Tempo dos Almadas, O Liberalismo e O Cerco do Porto, a Evolução da População e das Migrações na Industrialização e os Planos da Cidade Moderna. Além dos temas fixos, há lugar para uma área de exposições temporárias. A primeira alia-se à comemoração dos 200 anos de Liberalismo na Invicta.

3. O que vai poder ver por lá

O Reservatório vai constituir um acervo, preenchido com relíquias, documentos e objectos reunidos depois de vários anos e horas de pesquisas coordenadas pela equipa de Alexandra Cerveira Lima, com o objectivo de “trazer à superfície narrativas que tenham a água como fio condutor”. 

4. Um orçamento de 700 mil euros e algumas novidades

Transformar o antigo Reservatório de Água do Parque da Pasteleira no Museu da História da Cidade vai custar cerca de 700 mil euros, anuncia a Câmara do Porto no jornal municipal. Mas nem tudo vai deixar de ser o que era: a rudeza dos materiais que caracterizam o Reservatório vai continuar por lá. Quanto às mudanças, o destaque vai para a criação de um espaço verde para lazer na cobertura. O objectivo? Criar uma relação com o parque e com as pessoas.

Também já são conhecidos os arquitectos responsáveis pela obra. Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez e a dupla João Mendes Ribeiro e Catarina Fortuna aliam-se ao Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência para, ainda este ano, fazer erguer o Novo Museu da História da Cidade.

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