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Tecnologia que detecta células tumorais nasce na Universidade do Porto

Escrito por
Patrícia Santos
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Uma equipa de investigadores, provenientes de distintos centros de investigação associados à Universidade do Porto, desenvolveu “um sistema inteligente baseado em fibra óptica (iLoF) para imobilização, isolamento e identificação de células tumorais”.

O potencial da tecnologia foi destacado na publicação Scientific Reports, avança a instituição portuense. Trata-se de um arquivo de “impressões digitais” de várias doenças e tem por objectivo, num futuro próximo, possibilitar testes rápidos e pouco invasivos em enfermidades como Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral, Parkinson ou cancro. 

O sistema, criado pelos centros de Investigação em Engenharia Biomédica e de Fotónica Aplicada do INESC TEC, em conjunto com a spin-off iLoF, combina “algoritmos de inteligência artificial com sinais de base fotónica para identificar categorias únicas de biomarcadores”. No artigo, os investigadores mostram que esta tecnologia, validada em parceria com investigadores do Instituto de Inovação e Investigação em Saúde da Universidade do Porto, “é capaz de discriminar dois modelos de células cancerígenas humanas com o mesmo background genético mas com um perfil de glicosilação diferente”. 

Em Novembro de 2018, a iLoF, uma startup nascida no INESC TEC e incubada na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, foi distinguida pelo EIT Health, "o maior consórcio da área da saúde no Mundo", com um financiamento de dois milhões de euros, a aplicar no desenvolvimento de ferramentas inovadoras para o tratamento da doença de Alzheimer.

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