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Virtuoso Al Di Meola traz novo espectáculo acústico a Espinho

O Festival Internacional de Música de Espinho conta com grandes nomes do jazz mundial como Al Di Meola, Angélique Kidjo, Joshua Redman ou Makaya McCraven.

Hugo Geada
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Hugo Geada
Jornalista
Al Di Meola
Alexander Mertsch | Al Di Meola
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O Festival Internacional de Música de Espinho regressa este Verão para a 51.ª edição, entre os dias 8 de Junho e 19 de Julho. Com lugar marcado principalmente no Auditório de Espinho – excepção feita ao concerto de encerramento que se realiza ao ar livre, em frente à Câmara Municipal – o evento reúne artistas como Al Di Meola, Angélique Kidjo, Joshua Redman, Makaya McCraven e Pedro Burmester, entre outros nomes do jazz, da música clássica e de cruzamentos contemporâneos. 

A programação arranca com um concerto pensado para famílias. “Uma viagem pelo jazz”, de Gunther Schuller, interpretado pela Orquestra Clássica de Espinho e o FIMEnsemble, sob direcção de Cesário Costa, com narração de Pedro Almendra. A obra, que cruza uma orquestra sinfónica com um quinteto de jazz, será acompanhada por “Quem fanou os tempos fortes?”, de Jorge Prendas e Mário Alves. 

A abertura oficial do festival coincide com o Dia da Cidade, a 16 de Junho, com a estreia nacional do saxofonista Joshua Redman ao lado da Orquestra de Jazz de Espinho. Nome central do jazz norte-americano das últimas décadas, Redman apresenta-se sob direcção de Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito, pouco antes da edição do seu novo disco para a Blue Note. 

Segue-se, a 21 de Junho, a estreia do mais recente projecto de Al Di Meola, em versão acústica. Twentyfour, álbum gravado durante o confinamento. No dia seguinte, o sexteto Coloquio 6 interpreta uma versão adaptada de A Flauta Mágica de Mozart, direccionada ao público mais jovem. Ainda a 22 de Junho, o colectivo ars ad hoc apresenta um recital que percorre do impressionismo de Debussy ao espectralismo de Tristan Murail, com obras como Prélude à l’après-midi d’un faune e Stalag VIIIA. 

A 27 de Junho, o clarinetista sueco Martin Fröst junta-se ao violinista Daniel Rowland e à Camerata OCE para um programa centrado nas tradições musicais da Europa Central e de comunidades nómadas. No dia seguinte, Lea Desandre e Thomas Dunford fazem um percurso de três séculos pela canção francesa, do barroco à música de Barbara e Françoise Hardy. A 29, o grupo espanhol Anacronía apresenta peças de três membros da família Bach, num programa que contrapõe diferentes sensibilidades do barroco. 

O mês de Julho abre com Pedro Burmester, Pedro Meireles e Filipe Quaresma, que interpretam dois trios de Franz Schubert. Segue-se, a 6, a Orquestra da Academia Barroca de Ambronay com Amandine Beyer, num concerto que reflecte o virtuosismo do barroco italiano com obras inspiradas no estilo de Vivaldi. No dia 11, o baterista Makaya McCraven apresenta o seu jazz de fusão, onde há espaço para a improvisação, a tradição e os ritmos urbanos. 

Leticia Moreno lidera, a 12, um recital com músicos convidados que atravessa o Atlântico, unindo Bach, Villa-Lobos e Piazzolla. A 13 de Julho, o quarteto Kismet, com Dave Holland, Chris Potter, Kevin Eubanks e Obed Calvaire, faz a sua estreia europeia em Espinho. 

O festival encerra a 19 de Julho com um espectáculo gratuito ao ar livre protagonizado por Angélique Kidjo e a Orquestra Clássica de Espinho. Em “African Symphony”, a cantora beninense interpreta uma selecção de temas africanos com arranjos sinfónicos de Derrick Hodge, numa celebração da música do continente que influenciou múltiplas linguagens contemporâneas.

Auditório de Espinho (Espinho). 8 Jun -19 Jul. 5€-15€

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