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25 de Abril
© Composição por Maria Ghira

25 coisas para fazer no 25 de Abril em Lisboa (e arredores)

Um roteiro para celebrar a Revolução dos Cravos na rua, com uma série de sugestões da música ao cinema, de passeios a exposições.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Independentemente do programa, todas as celebrações culminam na descida da Avenida da Liberdade, num momento de encontro e exaltação em que o desafio é mesmo encontrar pessoas sem cravos ao peito. Mas há outras sugestões culturais para celebrar o 25 de Abril, como exposições que recuperam artigos históricos, peças de teatro que nos fazem viajar no tempo e concertos que revisitam a música enquanto símbolo de liberdade. O que importa é assinalar a revolução e embarcar em programas culturais que não acontecem apenas no feriado, mas também nos dias que o sucedem e antecedem. Afinal, o 25 de Abril é sempre.

Recomendado: Celebrar o 25 de Abril em Cascais

Coisas para fazer no 25 de Abril

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

Esta curiosa exposição dá-nos a conhecer, através de imagens inéditas, o olhar de dois fotojornalistas estrangeiros – Ingeborg Lippmann e Peter Collis – que acompanharam os primeiros passos da revolução.

Fundação Oriente. Edifício Pedro Álvares Cabral, Doca de Alcântara (Norte). Ter-Dom 10.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Belém

Com curadoria de João Pinharanda, esta exposição – que pretende dar voz à expressão artística que o 25 de Abril de 1974 e o fim da Guerra Colonial proporcionou – reúne 28 olhares contemporâneos, de artistas oriundos de países de língua portuguesa. Patente até 10 de Maio na UCCLA – União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa, esta mostra apresenta-se como uma exposição de cruzamentos e de encontros, daqueles que partiram e regressaram, dos que chegaram e ficaram, ou partiram de novo, ou nunca mais regressaram.

UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa. Até 10 Mai. Seg-Sex 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Santa Maria Maior

No Museu do Aljube, esta exposição convida a reflectir sobre o que se conquistou nos 50 anos que sucederam a Revolução dos Cravos. Daqui surgem as questões: Estamos a usufruir e a defender os nossos direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que está por conquistar?. A curadoria é de Rita Rato. 

Museu do Aljube. 4 Abr-31 Jan 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 1,50€-3€ 

 

  • Música
  • Lisboa

Como forma de assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, o autor, Luís de Freitas Branco, está a promover um conjunto de encontros de escuta de canções e discos ligados ao 25 de Abril. Até 23 de Maio, a iniciativa Aprende a Ouvir, Companheiro inclui várias conversas com músicos convidados, como Sérgio Godinho, Samuel Úria, Tó Trips, Jorge Palma, José Cid, Tomás Wallenstein e Ana Bacalhau.

Vários locais (Lisboa). Até 23 Mai. Qua-Qui 19.00. Entrada livre  

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

Até 26 de Maio, o Mercado do Forno do Tijolo, em Arroios, acolhe a exposição “Os 10 dias que abalaram Portugal”, do Arquivo Ephemera, que testemunha o início da democracia após a revolução. Foi nos primeiros dez dias depois do 25 de Abril que os partidos clandestinos passaram à legalidade, novos partidos foram constituídos e as eleições livres tornaram-se realidade.   

Mercado do Forno do Tijolo. 23 Mar-26 Mai. Ter-Dom 11.00-19.00. Entrada livre 

  • Atracções
  • Alcântara

O artista francês Bastien Tomasini, mais conhecido como O Gringo, celebra os 50 anos do 25 de Abril nas paredes da Lx Factory. Inspirado pelo barroco português, as suas obras incluem painéis de azulejos e ainda a escultura Face, que celebra a história e cultura portuguesa. A exposição representa uma expressão de vínculo entre Portugal e França. As obras podem ser vistas até Setembro.    

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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Entre Abril e Outubro, por todo o concelho, a Revolução dos Cravos é celebrada com exposições, concertos, oficinas criativas, actividades desportivas, visitas, peças de teatro e sessões de cinema. Destaca-se o concerto comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, que junta Dino D’Santiago, Batukeiras Madame X, Tristany, a Orquestra Geração e Virgul, no dia 24, a partir das 22.00, na Praça da Liberdade. À meia-noite, conte com fogo-de-artifício.

Vários locais (Almada). Até 26 Out. Vários horários. Vários preços

 

  • Arte
  • Belém

Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.

MAAT Central. 24 Abr-10 Jun. Seg e Qua-Dom 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de Abril de 1974, Quinta-feira, do conceituado fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós 25 de abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Municipal Artur Bual. Até 23 Jun. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Belém

Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, a exposição “Factum” apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição, para ver na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição.

Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. Até 05 Mai. Ter-Dom 10.00-13.00/14.00-18.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Belém

No ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução de 1974, o Centro Cultural de Belém promove um ciclo de leitura focado no conceito de liberdade, a falta dela e a forma como a vivemos. Com orientação da crítica literária Helena Vasconcelos, as sessões contemplam análises acerca da incapacidade física, com As Primas, de Aurora Venturini (9 Mai), e acerca da pressão da religião numa comunidade, com Se o disseres na Montanha, James Baldwin (23 Mai).

CCB – Centro Cultural de Belém. Até 23 Mai. Qui 18.30. 7€ 

25 de Abril sempre

  • Música

Celebre o dia da Liberdade com um repertório à altura. Escolhemos algumas das mais marcantes canções revolucionárias portuguesas de antes (como a Grândola, Vila Morena de José Afonso ou a Trova do Vento Que Passa, pela voz de Adriano Correia de Oliveira) e imediatamente depois (no caso, por exemplo, de A Cantiga É Uma Arma do GAC) do 25 de Abril de 1974. Esta é a playlist perfeita para celebrar a liberdade e gritar 25 de Abril sempre, fascismo nunca mais à boca cheia.

Recomendado: Festas de Abril. A revolução celebra-se já a partir deste sábado (e até Maio)

  • Filmes

Os cineastas nacionais não são muito dados a escavar o passado, nem mesmo a desenterrar e autopsiar o salazarismo. Mas as excepções existem, e tanto a revolução como a guerra acabaram por chegar ao grande ecrã, em filmes mais ou menos aproximados da realidade, muito ou pouco romantizados, baseados em livros ou em factos. Seja como for, a revolução dos cravos marcou uma página incontornável da história portuguesa, por isso, e porque também o cinema lhe prestou homenagem, elencamos os melhores filmes sobre o 25 de Abril para que respire a liberdade através da sétima arte.

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  • Filmes

A revolução dos cravos nunca foi pacífica. Numa coisa, porém, quase todos concordam: a liberdade tornou Portugal um país diferente, e a democracia, apesar dos seus defeitos, permitiu o progresso. Coisa que pode não se ver bem, agora. Contudo estes oito documentários, feitos entre 1975na senda do 25 de Abril, como o magnífico Torre Bela, de Thomas Harlan – e a presente década – no caso de Estética, Propaganda e Utopia no Portugal do 25 de Abril, de Paulo Seabra, por exemplo – mostram o antes e depois. É só questão de comparar.

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