A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
A Morte do Corvo
© Arlindo CamachoA Morte do Corvo, de Nuno Moreira

As peças de teatro em Lisboa a não perder em Junho

Há de tudo, para todos os gostos. Estas são as peças de teatro em Lisboa a não perder no mês de Junho.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
Publicidade

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). Algumas estão tão pouco tempo em cena que, a bem dizer, é preciso correr, que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros ainda a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro, incluindo alguns títulos que foram sendo adiados por causa da pandemia e que sobem, finalmente, a palco. Abra a agenda, tome nota e tire bilhete.

Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

As peças de teatro em Lisboa para ver em Junho

  • Teatro
  • Chiado

Quem está à nossa frente, em palco, é incerto. É uma voz, uma fala? É uma mulher, são várias, são todas as mulheres? É a própria Isadora Duncan através de Rita Lello? Ou será o inverso? “Essa é a pergunta que faço a mim própria e que ainda não sei responder”, diz a actriz, que interpreta a histórica bailarina norte-americana num monólogo de alta velocidade.

São Luiz – Teatro Municipal (Lisboa). Até 9 Jun, Qua-Sáb 19.30 e Dom 16.00. 12€

  • Teatro
  • Beato

Partindo da memória de uma mãe que já partiu, mas deixou para trás agendas-diários que completam um período de mais de 30 anos, Luísa Fidalgo fala-nos da experiência íntima do luto, do que se perde e do que permanece, combinando humor com a vontade de levantar questões transversais a todos os que (ainda) vivem.

Espaço Casa Cheia (Lisboa). 10-11 Jun, Sáb-Dom 19.00. 8€

Publicidade
  • Teatro
  • Campolide

Uma comédia inédita de António Torrado, que morreu em 2021, é a mais recente criação de A Comuna, com direcção de João Mota. O texto, originalmente intitulado “Entre Portas”, tem 30 anos, mas não chegou a ser levado a palco “por motivos imprevistos”. Gonçalo Botelho interpreta o personagem que agora dá nome a este espectáculo, que segue a tradição do café-teatro.

A Comuna – Teatro de Pesquisa (Lisboa). Até 17 Jun, Qui 19.00, Sex-Sáb 21.00. 10€-12€

  • Teatro
  • Lisboa

A partir de Eurípides, Sófocles e Ésquilo, este espectáculo de David Pereira Bastos – que também encena – mistura textos da dramaturgia clássica grega, que afloram o tema da mulher na sociedade da época, e os textos que foram usados e levados à cena por Fernanda Lapa, fundadora e directora da companhia Escola de Mulheres até 2020, ano em que morreu. 

Clube Estefânia. 1-18 Jun, Qua-Dom 21.30. 7€-12,50€

Publicidade
  • Teatro
  • Campolide

Com encenação de João Lourenço, que também assina com Vera San Payo de Lemos esta versão da peça homónima de Florian Zeller, O Filho centra-se na teia complexa das relações familiares para reflectir sobre os mistérios insondáveis da mente e o sentido para a vida.

Teatro Aberto (Lisboa). 15 Abr-28 Mai. Qua-Qui 19.00, Sex-Sáb 21.30, Dom 16.00. 17€

  • Teatro
  • Bairro Alto

Com encenação de António Pires, os alunos finalistas da Act – Escola de Actores levam a palco a perspectiva lisboeta – com “distribuidores da Glovo, cartazes de agências imobiliárias, conversas à mesa do café” – da célebre comédia musical escrita por Chico Buarque em 1978, a Ópera do Malandro.

Teatro do Bairro (Lisboa). 9-18 Jun, Ter-Sex 21.30, Sáb-Dom 18.00. 5€-12€

Publicidade
  • Teatro
  • Princípe Real

Quando nasces num país onde seres quem és te pode matar, o exílio é a única hipótese. Com texto de Frances Poet e encenação de Andreia Bento e Nuno Gonçalo Rodrigues, o novo espectáculo dos Artistas Unidos leva a palco a história verídica do actor e activista trans Adam Kashmiry. Do Egipto para a Escócia, a peça mostra a sua jornada para encontrar um lugar a que possa chamar lar.

Teatro da Politécnica (Lisboa). 8-24 Jun, Ter-Qui 19.00, Sex 21.00 e Sáb 16.00/ 21.00. 6€-10€

  • Teatro
  • Chiado

Do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, esta peça foi levada à cena pela primeira vez em 1967, em Londres. Parcialmente autobiográfica e considerada pelo próprio autor como a sua peça mais bonita desde Um Eléctrico Chamado Desejo, A Peça Para Dois Atores – agora em cena no Teatro da Trindade – fala-nos de dois irmãos, ambos actores, que andam há demasiado tempo em digressão e são abandonados pela restante companhia.

Teatro da Trindade (Lisboa). Até 25 Jun, Qua-Sáb 21.00, Dom 16.30. 10€-20€

Publicidade
  • Teatro
  • Lisboa

Com autoria e encenação de Michel Simeão, o mais recente espectáculo da Força de Produção acompanha cinco estranhos que, fugindo daquilo que parece ser uma situação de catástrofe, irrompem por um teatro adentro. Mas, na verdade, nenhum deles sabe em concreto o que se está a passar lá fora. Só sabem que, aparentemente, correm risco de vida.

Teatro Villaret (Lisboa). Até 29 Jun, Qua-Qui 21.00. 18€

  • Teatro
  • Chiado

Em 1973, o italiano Carlo M. Cipolla, um académico dedicado à seríssima missão de estudar a história da economia, e de a ensinar em Berkeley, na Universidade da Califórnia, decidiu fazer uma gracinha e escreveu um ensaio sobre a estupidez humana. 50 anos depois, João de Brito leva o texto a cena, chamando várias artes para o acompanhar – Miguel Graça no texto, Noiserv na música e Vítor Ferreira no desenho.

Teatro da Trindade. Até 9 Jul, Qua-Dom 19.00. 9€-12€

Publicidade
  • Teatro
  • Alcântara

A Academia de Santo Amaro, palco de grandes tradições revisteiras, apresenta uma nova revista à portuguesa. Com encenação de Paulo Vasco, que assina o texto juntamente com Mário Rainho e Nuno Lopes, o espectáculo promete uma barrigada de riso, servida por um elenco intergeracional.

Academia de Santo Amaro (Lisboa). Até 14 Jul, Sex 21.30. 8€ (sócios), 10€ (não sócios)

  • Teatro
  • Estrela/Lapa/Santos

Em cena na House of Neverless, o espectáculo imersivo A Morte do Corvo leva-nos até ao ano de 1924. Fernando Pessoa está vivo e recomenda-se. Quem também anda por aí – ainda que, na realidade, tenha morrido 75 anos antes, em 1849 – é Edgar Allan Poe. Nesta versão ficcional, o norte-americano tem de tal maneira ciúmes do poeta português que imagina a sua morte. É essa a trama principal, mas haverá vários acontecimentos secundários a decorrer em simultâneo, como as aventuras de Mário de Sá-Carneiro. Com um loop pelo meio, o espectáculo dura cerca de duas horas e os visitantes têm livre arbítrio para seguirem as personagens que quiserem ou para as ignorarem completamente e concentrarem-se antes na exploração dos cenários, projectados por Rui Francisco e decorados por Susana Fonseca.

House of Neverless (Lisboa). Até 29 Jun, Qua-Sáb 21.00, Dom 17.00. 38€-60€

O melhor da agenda cultural de Lisboa

  • Museus

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. 

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. 

Publicidade
Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade