Abril em Lisboa
Mariana Valle LimaFrase Inês Fonseca Santos

As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

Das exposições ao teatro, sem esquecer a noite e a agenda musical, há muito para aproveitar esta semana.

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O que faz em casa é consigo, mas já sabe que o que faz na rua tem tudo a ver connosco. Assim sendo, a tutela prolonga-se pela semana inteira, para que não se fique a lamentar por aí por ter falhado algum evento crucial na agenda da cidade. Temos planos para todos os dias, de exposições peças de teatro, sem esquecer as festas e os concertos. E, se depois de consultar esta lista, ainda lhe sobrarem buracos no calendário, lembre-se que a cidade está cheia de borlas e que é aproveitar antes que acabem. 

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As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta sua primeira exposição individual nas Salgadeiras Arte Contemporânea, Rita Gaspar Vieira constroi uma espécie de obra total, em que as paredes, chão e tecto da galeria dialogam com as peças expostas. "Na premissa, encontramos sempre o desenho, como disciplina e como pensamento. Desenhos feitos com água, um dos elementos mais presentes na prática artística de Rita Gaspar Vieira, em que recorre ao chão, a superfícies de trabalho como repositórios de memória e como suportes do seu processo criativo", pode ler-se na folha de sala. Salgadeiras Arte Contemporânea. Avenida Estados Unidos da América, 53 D (Alvalade). De 06 de Jun até 14 Set (férias de 1 a 17 Ago) Qua-Sáb 14.30-19.30. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Entre Abril e Outubro, por todo o concelho, a Revolução dos Cravos é celebrada com exposições, concertos, oficinas criativas, actividades desportivas, visitas, peças de teatro e sessões de cinema. Destaca-se o concerto comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, que junta Dino D’Santiago, Batukeiras Madame X, Tristany, a Orquestra Geração e Virgul, no dia 24, a partir das 22.00, na Praça da Liberdade. À meia-noite, conte com fogo-de-artifício.  

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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Esta exposição de rua, para ver na Trafaria, na Praceta do Porto de Lisboa, reúne 14 painéis com fotografias de Sylvie Dias. A videógrafa e fotógrafa subaquática mergulhou na frente ribeirinha de Almada para registar as comunidades de cavalo-marinhas, que agora vamos poder ver em grande formato. Em Portugal, existem duas espécies de cavalos-marinhos, o cavalo-marinho-de-focinho-comprido (Hippocampus guttulatus) e o cavalo-marinho-comum (Hippocampus hippocampus). As populações da Ria Formosa são as mais estudadas, mas estas espécies ocorrem também ao longo de toda a frente ribeirinha do concelho de Almada, sobretudo na zona do Olho de Boi e na baía da Trafaria. Infelizmente, como os cavalos-marinhos (Hippocampus spp.) vivem em zonas pouco profundas, nomeadamente zonas costeiras, têm-se verificado reduções populacionais na ordem dos 90%, devido sobretudo a pressões causadas pela actividade humana.

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Marvila

Rua do Açúcar, Rua Capitão Leitão, Largo do Poço do Bispo, Rua Amorim: são estas as ruas a percorrer no sábado, 1 de Junho, dia em que inaugura o Poster Mostra 2024. É a 9ª edição desta exposição que tem como galeria as ruas e que desafia tanto profissionais do design como criativos de outras áreas a criarem arte em formato de poster. Este ano, vai poder ver, entre outros, posters de David Carson, designer gráfico; Kid Richards, fotógrafo e músico; Masanori Ushiki, ilustrador japonês; Kampus, criador da personagem Sausage; Cláudia Pascoal, cantora e compositora; Maxime Chanet, fotógrafo; e Clube Recriativo, estúdio de design e comunicação.  Rua do Açúcar, Rua Capitão Leitão, Largo do Poço do Bispo, Rua Amorim. 1 Jun-1 Set

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  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Não perca esta quinta-feira, 20 de Junho, às 18.15, a visita guiada de Paulo Catrica, à exposição que comissariou sobre os cartazes do PREC. A entrada é livre, mas sujeita a inscrição através do email rel_publicas@bnportugal.gov.pt. Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, “A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975”, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui). “A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam es

  • Arte
  • Santa Maria Maior

No Museu do Aljube, esta exposição convida a reflectir sobre o que se conquistou nos 50 anos que sucederam a Revolução dos Cravos. Daqui surgem as questões: Estamos a usufruir e a defender os nossos direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que está por conquistar?. A curadoria é de Rita Rato.  Museu do Aljube. 4 Abr-31 Jan 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 1,50€-3€   

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  • Santa Maria Maior

No ano em que se comemoram 50 anos de 25 de Abril e, consequentemente, 50 anos de liberdade, o Museu de Lisboa | Teatro Romano apresenta "Dez histórias de liberdade – de escravo a liberto em época romana".  Na exposição esclarece-se que a escravatura da época era muito diferente da de períodos posteriores, pelo que o mais correcto é chamar-lhe servidão. Um escravo podia ter escravos. Podia fazer trabalho remunerado e assim comprar a sua liberdade, passando a ser um liberto. Como liberto estavam-lhe vedados alguns cargos públicos, mas podia ter propriedade, enriquecer e ter até vários escravos. Na direcção oposta, um homem livre podia tornar-se escravo, por ter dívidas incomportáveis, que não conseguia saldar. Vendia-se a si próprio. Crianças abandonadas eram também tornadas escravas. As histórias escolhidas são bastante curiosas. Há um escravo médico, um liberto que é sacerdote imperial, uma actriz, um marmorista, um escravo conselheiro do imperador Cláudio, outro secretário de Cícero... Mas atenção, isto era uma minoria. O bem-estar dos escravos estava dependente da vontade dos seus proprietários. Museu de Lisboa | Teatro Romano. Até 8 Set. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€

  • Arte
  • Belém

Com curadoria de Chloé Siganos e Jean-Max Colard, “Evidence” é uma instalação sensorial sonora, uma ode a um mundo sem fronteiras, um reflexo contemporâneo do infinito e do universal. A exposição parte de “Perfect Vision”, um álbum triplo produzido entre 2017 e 2020 pelo Soundwalk Collective e a artista Patti Smith, que retrata a jornada de três poetas franceses que exploraram a transcendência em três territórios geográficos distintos. Arthur Rimbaud na Abissínia, Antonin Artaud na Sierra Tarahumara, no México, e René Daumal, que se dirigiu à fonte do Bhagavad Gita, na sagrada terra da Índia, em busca do Monte Análogo. No âmbito desta exposição, vai ser apresentado – no dia 23 de Março, às 19.00 – o projecto musical colaborativo Correspondences, interpretado por Stephan Crasneanscki e Simone Merli do Soundwalk Collective, Patti Smith e Diego Espinosa Cruz Gonzalez.

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  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto. Chama-se “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974”, é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza – e surpresa). Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um desconcertante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.  “Temos 135 peças expostas e só 40 são do Museu de Lisboa, o resto veio de fora. Foi uma exposição muito desafiante, tentámos ir ao encontro das escolhas do comissário”, diz Paulo Almeida Fernandes, investigador do Museu de Lisboa e coordenador da exposição. “Tenho que dizer que foi muito divertido fazer esta exposição, com esta equipa extraordinári

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  • Exposições
  • Intendente

A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade. Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

Verão em Lisboa

Numa cidade que se faz maioritariamente de sol, é normal que não faltem esplanadas. Olhemos à volta e apreciemos a quantidade de lugares sentados ao ar livre onde podemos beber um copo ou petiscar. Ainda assim, apontamos-lhe as melhores esplanadas em Lisboa para os dias de calor – ou até para os dias mais frios, afinal não há quiosque, restaurante ou bar que não se saiba precaver. Mais escondidas ou com mais animação, para refeições completas em família ou uns copos depois do trabalho, é nestas esplanadas que gostamos de estar.

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  • Compras

Antes de se deitar no areal e de dar aquele mergulho doce ou salgado, prepare o kit de praia com mais pinta – nós estamos cá para ajudar. O primeiro pensamento claro que vai para os biquínis, fatos de banho e calções (de preferência, tudo made in Portugal) mas não se esqueça da toalha de praia, da lancheira, da camisa de linho, do vestidinho, da t-shirt da moda, do chinelo, da alpercata e da bolsinha para isto e aquilo. Prepare-se para o Verão sem se esquecer dos essenciais em casa. O melhor de tudo é que as marcas que aqui estão têm todas selo português. De qualidade, portanto. Bom Verão!

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  • Coisas para fazer

Vamos mostrar-lhe como esquecer filas, pôr-se a salvo das alforrecas, refrescar as ideias e apanhar o tão desejado sol sem fazer ondas ou tempestades de areia. Falamos das melhores piscinas em Lisboa. Muitas delas são verdadeiros oásis instalados em alguns dos melhores hotéis da cidade, como o Sheraton. Está à espera do quê para vestir o fato de banho, agarrar na toalha e dar um mergulho? Se acabar por se entusiasmar depois de uma tarde de descontracção, não perca o embalo. Aproveite e faça check-in.

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