Jardins Abertos
DR | Uma das anteriores edições dos Jardins Abertos
DR

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Maio de 2025

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
Publicidade

Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. E Maio está cheio. Além de ser mês de eleições, que estão aí à porta, e de Eurovisão, há muito para fazer na cidade. Falamos do Festival Jardins Abertos, do IndieLisboa ou dos ciclos de cinema ao ar livre, como o Black Cat Cinema. No MAAT, vai poder ver a nova exposição de Jeff Wall e, por vários palcos da capital, o festival de marionetas FIMFA. Para os lados de Cascais, a música toma conta do Coala Festival.

Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa



Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Música
  • Parque das Nações

Com uma carreira marcada por êxitos como “Ho Hey” e “Ophelia”, a banda norte-americana traz a Lisboa, a 2 de Maio, a sua digressão europeia. Este espectáculo serve de palco ao mais recente álbum, Live From Wrigley. A primeira parte do espectáculo fica a cargo de Michael Marcagi.

  • Filmes
  • Avenida da Liberdade

O festival que trouxe o cinema independente de todo o mundo a Lisboa regressa a 1 de Maio a Lisboa. Este ano, à 22.ª edição, o IndieLisboa promete uma retrospectiva à obra da cineasta búlgara Binka Jeliaskova, numa edição onde também estará debaixo de foco o cinema do britânico Charlie Shackleton. Entre as fitas, há muito cinema português em destaque, mas também um dos filmes mais badalados do último ano, com Pamela Anderson a mostrar como se faz. E ainda uma série portuguesa e cinema para ver a flutuar. Como sempre, o epicentro será o Cinema São Jorge, numa programação que também se estende à Culturgest, à Cinemateca Portuguesa e ao Cinema Ideal, ao Cinema Fernando Lopes e à Piscina da Penha de França. Saiba tudo aqui.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Eventos e festivais

No dia 17 de Maio, a Adega de João Portugal Ramos, casa dos vinhos Marquês de Borba, transforma-se no cenário perfeito para um evento onde o vinho, a gastronomia e a música se juntam para criar memórias inesquecíveis. Além de provas de vinho conduzidas por especialistas e pratos preparados por restaurantes convidados, conte com DJs ao longo do dia e os concertos dos Bandidos do Cante e Capitão Fausto. Os bilhetes já estão à venda, basta agora ficar atento às novidades do festival no site do evento onde, em breve, serão anunciados os restaurantes participantes.

  • Lisboa

Um encontro intimista com 20 dos melhores produtores portugueses é a oportunidade perfeita para quem aprecia e quer saber mais sobre vinhos. Acontece de 16 a 18 de Maio, no Torel Palace Lisbon. O bilhete diário (195€) inclui duas horas e meia de degustação de 100 vinhos emblemáticos na companhia dos próprios produtores e enólogos, um jantar volante preparado por Vítor Matos, o mais estrelado dos chefs (uma estrela no 2Monkeys, uma no Oculto e outra no Blind e ainda duas estrelas no Antiqvvm), além de pocket shows com produtores, enólogos e artistas convidados – Adriana Calcanhotto está confirmada para o último dia.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Lisboa

Organismo é circo e dança, mas também é música, marionetas e cores, e está a chegar, pela primeira vez, a Portugal. É uma criação da companhia Maraña e já passou por outros países da Europa e pelos EUA, e apresenta-se agora nas Carpintarias de São Lázaro. Procura ser uma experiência imersiva, em que os cinco intérpretes em palco se fazem valer das suas habilidades circenses de forma a fundirem-se com o cenário, composto por tapeçarias coloridas e de diferentes padrões. 

  • Música
  • Santa Maria Maior

Uma das melhores e mais eclécticas bandas do mundo vai estar em Lisboa em dose tripla e com três setlists completamente diferentes. Este desafio só podia ser respondido pelos australianos, King Gizzard and the Lizard Wizard, que vêm mostrar que a sua criatividade e talento não tem limites.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Vida urbana

No dia 23 de Maio, a Time Out volta a ser o epicentro da animação popular, com o arraial mais esperado da cidade, que regressa com tudo o que se quer: música, bailarico, copos no ar e comida de fazer inveja a qualquer festa tradicional. O Santo António à la Time Out traz tudo incluído: entrada, comida e bebida à discrição durante todo o evento, das 19.00 à 01.00. Há bifanas e sardinhas, como não podia deixar de ser, mas muito mais do que isso. O cardápio da noite volta a contar com curadoria da Time Out, que convida alguns dos seus espaços de restauração preferidos na cidade para se juntarem à festa. Entre eles, o Poke House, A Lanchonete, Empanadas Mi Buenos Aires Querido, Cultural Club, O Melhor Croissant da minha Rua, Sinner Smash, Pinsetti – La Pinsa Romana, Da Lis com Amor e Bake Bros. A música fica novamente a cargo de Xico à Portuguesa. Os bilhetes já estão à venda e custam 40€.

  • São Sebastião

Ao som de canções incontornáveis dos ABBA, seguimos a história de Sophie que, na véspera do seu casamento, procura saber a identidade do pai, acabando por trazer de volta à ilha grega os três homens do passado da mãe Donna. O musical, escrito por Catherine Johnson, dirigido por Phyllida Lloyd e coreografado por Anthony Van Laast, tem música e letras de Benny Andersson e Björn Ulvaeus.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Lisboa

A partir de 2 de Maio e durante quatro fins-de-semana, os Jardins Abertos regressam para abrir as portas a 24 espaços verdes, com um programa que inclui visitas guiadas, visitas livres e, pela primeira vez, actividades de jardinagem colectiva, uma oportunidade de sujar as mãos na terra enquanto se aprende mais sobre como cuidar das plantas e do seu habitat. Toda a programação é gratuita e não requer inscrição prévia. Consulte todas datas e horários no site do festival.

  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré

O nosso 11º aniversário vai ser celebrado numa noite de Bingo Musical, já no dia 17 de Maio, às 20.30.  Este é um formato criado especialmente para o Time Out Market que junta música a uma componente de jogo com jantar. É caso para dizer: jantar, cantar, Bingo!

O Sing Out Bingo conta com um host muito especial – Wandson - para conduzir esta sessão de bingo musical que promete ser bem animada. No djing estará Quim Albergaria. 

Cada jogador terá um cartão para jogar. O formato é igual ao de um bingo normal, mas em vez de serem anunciados números, vão começar a tocar músicas para os jogadores testarem a sua cultura musical e verificarem se o número a que corresponde essa música, está nos seus cartões. Depois de estarem lançados é começar a fazer “linha” e, quiçá, “Bingo” ao som de Beyoncé ou Lady Gaga. Pelo meio, haverá tempo para alguns desafios como cantar, dançar, lipsync e um quiz. Se têm espírito de jogador, gostam de comer e beber bem e de uma noite animada, o Sing Out Bingo é para vocês. 

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade

A saúde mental está directamente relacionada com a nossa qualidade de vida, mas ainda é comum subvalorizar sintomas e resistir a cuidados e possíveis terapias e tratamentos. Uma tolice. O que o Festival Mental faz é sensibilizar para a importância da saúde mental recorrendo para isso à cultura. Entre conversas, cinema, teatro ou dança, à 9.ª edição, os divãs para esta terapia artística voltam a ocupar o Cinema São Jorge e também o espaço atmosfera m.

  • Música
  • Cais do Sodré

A Inquietação toma conta do B.Leza. Este novo ciclo de concertos, com o selo da produtora Ao Sul do Mundo, promete encontros inesperados dos mais variados artistas. A 1 de Abril temos Sérgio Onze (Portugal) e o projecto Acácia Maior & Nancy Vieira (Cabo Verde/Portugal); e a 24 de Abril, Paulo Flores (Angola). A festa segue em Maio com EBLA (Síria/Alemanha) e Léonie Pernet (França) dia 8; Sandrayati (Indonésia) e Labess (Argélia/Canadá) dia 20; e Majur (Brasil) e Fvbricia (São Tomé e Príncipe/Portugal) a 27.  

Publicidade
  • Música
  • Grande Lisboa

A música vai voltar a soar no Parque Urbano do Seixal. Entre os dias 30 e 31 de Maio, o Festival do Maio regressa para a sexta edição, com um cartaz que conta com bandas como Xutos & Pontapés, Mão Morta, Linda Martini, Capicua ou Seun Kuti. Para além dos concertos, o Festival do Maio 2025 mantém a componente artística e literária com "O Poema é uma Arma", um espaço dedicado a videopoemas que reforçam a importância da palavra enquanto forma de resistência e expressão.

  • Coisas para fazer
  • Lisboa

O Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas está de volta a Lisboa para a sua 25.ª edição, que se realiza em dez espaços da capital entre 8 de Maio e 1 de Junho. Com direcção artística de Luís Vieira e Rute Ribeiro, a programação inclui 24 espectáculos nacionais e internacionais e muitas outras propostas artísticas para todas as idades. Destacam-se A Sagração da Primavera, no Teatro Variedades (22 a 24 de Maio), e Uma Casa de Bonecas, no São Luiz (8 a 10 de Maio). 

Publicidade
  • Arte
  • Belém

A ARCOlisboa está de volta, pela mão da IFEMA (Feira Internacional de Madrid) e da Câmara Municipal de Lisboa, e como em equipa vencedora não se mexe, mantém-se no local habitual, a Cordoaria Nacional. Tal como aconteceu nas edições anteriores, a feira internacional de arte contemporânea divide-se em três núcleos artísticos, contando, desta vez, entre os dias 30 de Maio e 1 de Junho, com um total de 470 artistas. A 8.ª edição da ARCOlisboa promete estreias, caras novas e 52 galerias internacionais à disposição.

  • Castelo de São Jorge

Todos os anos, o Chapitô convida mulheres que dedicam a sua vida às artes circenses a reunir-se para mais um Ciclo das Mulheres Palhaças. Entre 9 de Maio e 1 de Junho, o holofote está nas palhaças portuguesas, que trazem espectáculos, cabarés, oficinas, apresentação de livros, projecção de filmes e conversas.

Publicidade
  • Arte
  • Arte urbana
  • Lisboa

O MURO 2025 chega a 23 de Maio e estende-se até 1 de Junho com uma programação centrada naquele que é o bem mais precioso da Terra, procurando recriar o ciclo da água e relevar a importância da criação de infra-estruturas urbanas que promovam a sua gestão e sustentabilidade. São vários os locais da cidade que o festival ocupará, mas destacam-se o Bairro da Bela Flor e o Bairro da Liberdade, que circundam o Aqueduto das Águas Livres, o Museu da Água e a Fábrica da Água. Artistas nacionais e estrangeiros serão convidados a intervir nos muros da cidade, num programa que inclui também exposições, conversas, oficinas, visitas guiadas e propostas de cinema.

  • Música
  • Festivais de música
  • Cascais

A segunda edição portuguesa do Coala Festival, criado há mais de uma década no Brasil, quer ser uma grande celebração da música lusófona. Por enquanto, no cartaz de sábado, 31, destaca-se a premiada cantora brasileira Liniker, a par de Djodje, Ana Lua Caiano e António Zambujo, com os Cantadores do Rancho da Aldeia Nova de S. Bento. No dia seguinte, ouve-se o Bloco na Rua de Ney Matogrosso e a reinterpretação do repertório de Caetano Veloso por Xande, mais Lena d’Água, Criolo, Bruno Berle, Timbalada e Afrocidade.

A nossa escolha: Bruno Berle
Pode não ser (ainda) um nome tão sonante como outros que vão passar por Cascais, porém é um dos mais singulares e valorosos cantores e compositores que saíram do Brasil nos últimos anos. Estreou-se ao vivo em Lisboa há nem um ano, perante uma sala Lisa apinhada, pouco depois da edição do álbum No Reino dos Afetos 2, salvífica moqueca de ritmos brasileiros e outras músicas do sul global, de formas indie e electrónicas gringas. E em Novembro estava de volta, num palco maior e com um banda criada de propósito para a ocasião, que juntou o alagoano e o seu habitual colaborador, Batata Boy, aos portugueses Diogo Rodrigues (Ganso), Femme Falafel, Rapaz Ego e Salvador Seabra (Capitão Fausto).

Publicidade
  • Chiado

De um dilema da própria autora, Paula Guimarães, nasceu este interrogatório policial a um assassino em série, que procura induzir ao debate em torno da eutanásia, do direito à morte e à vida, e da auto-determinação. O espectáculo é protagonizado por Sérgio Praia e encenado por Diogo Infante. 

  • Arte
  • São Sebastião

São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquele espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes.

Publicidade
  • Arte
  • Avenidas Novas

O título – "Dedicado ao Desconhecido" – sintetiza o corpo de trabalho de Susan Hiller, que ao longo de mais de 50 anos se debruçou sobre as dimensões do subconsciente e do paranormal. A sua obra, que contempla pintura, fotografia, escultura, caligrafia, colagem e vídeo, chega agora à Culturgest através de uma exposição retrospectiva originalmente concebida para o Museu Helga de Alvear, em Cáceres, Espanha – é a primeira depois da morte da artista, em 2019, mas também a primeira a ter lugar em Lisboa.

  • Chiado

De volta à cena está Sonho de uma Noite de Verão, de Diogo Infante, que propõe uma versão musical da obra. Com direcção musical de Artur Guimarães, o espectáculo integra canções portuguesas no texto, “como se sempre dele tivessem feito parte”. No elenco estão Cristóvão Campos, Mariana Lencastre, Miguel Raposo, Sara Campina e Raquel Tillo.

Publicidade
  • Filmes
  • São Vicente 

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. Este ano continuam em cena as actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Os filmes começam às 21.00.

  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Com curadoria da norte-americana Becky MacGuire, especialista e entusiasta da porcelana de exportação, a exposição inaugural da Albuquerque Foundation (novo museu dedicado à arte da cerâmica) é “muito acessível” e “fantástica para leigos”, diz a presidente Mariana Teixeira de Carvalho. “Conexões” não está organizada de forma cronológica, mas temática – e começa onde tudo começou: na China, o país mais sofisticado do mundo a trabalhar e exportar cerâmica. Inclui peças como um jarro de vinho em forma de mulher que dança (China, Dinastia Ming, final do século XVI) ou uma terrina em forma de caranguejo (China, Dinastia Qing, 1770).

Publicidade
  • Arte
  • Belém

Cenas da vida quotidiana, tensões e dramas inerentes às sociedades modernas e contemporâneas, como a solidão, a pobreza, a alienação, a violência urbana, o abandono e a exclusão social são alguns dos temas que percorrem a carreira de Jeff Wall. O MAAT Gallery dedica-lhe uma exposição, com curadoria de Sérgio Mah, onde mais de 60 obras dão corpo a quatro décadas de imagens do quotidiano.

  • Arte
  • São Sebastião

Duas artistas de gerações diferentes juntam-se, pela primeira vez, através das suas obras. A Nave do renovado CAM recebe a segunda exposição desde a reabertura – 80 obras de Paula Rego e Adriana Varejão, conjunto que inclui pintura, gravura, escultura e instalação. O projecto cenográfico de Daniela Thomas vai compartimentar o espaço em 13 salas. Nelas, serão sublinhadas as linhas de contacto do trabalho das duas artistas: o poder e a opressão sobre as mulheres, mas também a violência e o erotismo inquietantes. Adriana Varejão, que coassina a curadoria da exposição, apresentará uma obra inédita.

Publicidade

Nove chefs mulheres, cinco sommeliers mulheres e três restaurantes. Eis o evento que quer puxar pelo talento feminino na alta cozinha, onde tantas vezes ainda falta essa visibilidade e, ainda mais, igualdade. Com curadoria do ex-jornalista e autor dos livros “Chefs Sem Reservas” Nelson Marques e dos chefs da Casa de Chá da Boa Nova Rui Paula e Catarina Correia, Ladies’ Night é uma série de três jantares a várias mãos que arranca, precisamente, no restaurante com duas estrelas Michelin em Leça da Palmeira. No dia 8 de Maio, na Casa de Chá da Boa Nova, Catarina Correia, braço direito de Rui Paula, partilhará a cozinha com Ana Moura (Lamelas, Porto Covo), Aurora Goy (Apego, Porto), Louise Bourrat (Boubou’s, Lisboa) e Marta Caldeirão (Âmago, Lisboa). Nos vinhos, o protagonismo também é feminino e a harmonização será da responsabilidade das sommeliers Cátia Oliveira, que está em casa, e Daniela Rodrigues (Authentic, Almancil) com a curiosidade de que as escolhas vão focar-se em enólogas e produtoras portuguesas. O menu terá dez momentos e custa 290€ (com harmonização vínica ou não alcoólica). Já no dia 7 de Julho, a partilha volta a acontecer, desta vez em Lisboa, no Boubou’s de Louise Bourrat, que, além de Catarina Correira, receberá no seu restaurante as chefs Rita Magro, com quem Vítor Matos partilhou a estrela Michelin no Blind (Porto), e Alessandra Montagne, do Cícero, em Lisboa, mas a viver em França, onde comanda dois restaurantes, o Nosso e o Tempero, e se prepara agora para abrir um terceiro, no Museu do Louvre, a convite do mais estrelado dos chefs, o francês Alain Ducasse, hoje seu amigo. Juliana Penteado assinará as sobremesas do jantar. A 3 de Outubro, o último dos três jantares acontece no Lamelas de Ana Moura, em Porto Côvo, com o programa dessa noite a ser anunciado mais à frente.

  • Arte
  • Arte popular
  • Baixa Pombalina

O que é a identidade nacional e como é que nos influencia? Como é que a moda se alterou face às mudanças económicas e políticas do país? O que é que significa ser português? As questões flutuam na nossa mente e vão encontrando respostas à medida que exploramos a nova exposição do MUDE. Em conjunto com a Casa do Design de Matosinhos, onde a exposição se estreou em 2022, "Portugal Pop: A Moda em Português" chega à capital para nos fazer reflectir sobre a moda e o que ela tem representado nos últimos 50 anos. Entre 140 coordenados de diferentes designers, o Museu do Design leva o visitante numa viagem no tempo que tem início nos anos 1970 e só termina cinco décadas depois – agora.  

Publicidade
  • Filmes
  • Alfama

Poucas duplas funcionam tão como esta. De um lado, as noites mais quentes de Lisboa; do outro, sessões de cinema ao ar livre, num terraço com vista sobre a cidade, o Carmo Rooftop, e junto ao rio, na Doca da Marinha. O melhor é mesmo não mexer e até entrar no Outono sem receio do fresquinho nocturno. Até 16 de Outubro, a Cine Society já tem uma programação bastante completa e recheada a clássicos e produções mais contemporâneas, de Casablanca a Ainda Estou Aqui.

  • Museus
  • Alcântara

Era um dos museus mais aguardados da cidade e, agora, está finalmente pronto a abrir portas. Dividido em quatro galerias, o MACAM é a nova casa da colecção privada do coleccionador Armando Martins, que contabiliza mais de 600 peças, sendo que aqui são apresentadas 215 numa exposição permanente ("Uma coleção a dois tempos"), que inclui obras portuguesas e estrangeiras, de pintura, escultura, fotografia e vídeo que vão dos anos 70 ao dias de hoje, e duas exposições temporárias – uma centra-se na guerra ("Guerra - Realidade, Mito e Ficção"), a outra na relação do ser humano com o meio ambiente ("Antropoceno - Em busca de um novo humano?"). Além das exposições, vamos encontrar neste museu um hotel de cinco estrelas, um bar, que fica dentro de uma capela dessacralizada do século XVIII, e ainda um restaurante e um café.

Publicidade
  • Miúdos
  • Chiado

No Museu das Ilusões, no Chiado, ver e crer não tem nada a ver. Logo à entrada deste projecto de entretenimento mas também educativo, para todas as idades – que nasceu em Zagreb em 2015 e que já tem 58 moradas em todo o mundo – um colorido Fernando Pessoa dá as boas-vindas, sem nunca tirar os olhos dos visitantes, estejam eles em que ponto da sala estiverem. Num espaço com um total de 600 metros quadrados e mais de 20 propostas, que pedem cerca de 45 minutos para explorar, sucedem-se miragens, quadros sem vida que se mexem, salas que desafiam a gravidade, cubos que se transformam em pirâmides ao virar da esquina, discos hipnotizantes e muitas outras ilusões ópticas, geométricas ou de perspectiva. Pensado para, acima de tudo, despertar a curiosidade e explicar fenómenos científicos, o espaço é também altamente instagramável, com instalações a pedir fotografias como o Infinity Portal, que desafia a posar como o Super-Homem e depois rodar a imagem a 180 graus; ou o Eléctrico Invertido, para fingir que está no tecto do 28. No final da visita, as famílias encontram um ginásio para o cérebro, com vários jogos que pais e filhos podem usar à-vontade. Depois, um néon avisa “Back to reality”, levando-os à loja de recordações com objectos tão coloridos que saltam à vista da rua. 

Há tanto para fazer em Lisboa

Publicidade
Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade