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Arlindo CamachoBicicletas ao pé do Tejo

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Março de 2024

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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agenda da cidade continua a revelar-se mais do que animada, e não há razão para ficar em casa a olhar para as paredes. Está na hora de se organizar e decidir onde é que quer passar o seu tempo livre. Entre concertos, exposições, oficinas para toda a família e espectáculos de teatro, o difícil é mesmo escolher. Mas não se preocupe. Fomos à procura das melhores coisas para fazer em Lisboa este mês e encontrámos muito, muito mais de duas mãos cheias de sugestões, incluindo iniciativas gratuitas. Aproveite e viva a cidade ao máximo.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Música
  • Belém

O novo festival Belém Soundcheck vai realizar-se de dois em dois anos, no Centro Cultural de Belém, e açambarca múltiplas músicas e géneros. A primeira edição realiza-se entre 21 e 24 de Março e tem um par de nomes que se destacam a sério: Patti Smith e Tirzah, ambas confirmadas para dia 23. O cartaz inclui ainda artistas como Camané e Maria João, a 21 de Março; Il Giardino Armonico e Amaro Freitas, a 22; e a Kremerata Baltica, no encerramento, a partir das 17.00 de dia 24.

  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • São Sebastião

O festival Sónar volta a instalar-se em Lisboa, pelo terceiro ano consecutivo, nas noites de 22 e 23 e nos dias 23 e 24 de Março de 2024. Destaca-se a actuação de Oneohtrix Point Never, vulgo Daniel Lopatin, figura tutelar de uma electrónica nostálgica e ambiental, quase evaporada e assombrada por fantasmas e memórias pop. Editou o álbum Again no ano passado, e estamos a contar os dias para voltar a vê-lo. Sevdaliza, Tommy Cash, 2manydjs, Tiga e Hudson Mohawke são outros nomes a reter.

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  • Teatro
  • Grande Lisboa

A nova criação da Companhia de Teatro de Almada parte do romance GRM – Brainfuck de Sibylle Berg. Numa das regiões mais degradadas de Inglaterra, seguimos a história de quatro jovens criados em ambientes familiares problemáticos. O ódio à realidade em que vivem, a paixão pelo grime e a determinação em vingarem-se dos responsáveis pela sua miséria é o que une Karen, Don, Peter e Hannah. Eventualmente, a sua sede de vingança leva-os a Londres, onde acabam por se transformar numa família improvisada. A peça é encenada por Peter Kleinert e caracteriza-se como um manifesto de fúria, fuga e revolta individual.

  • Filmes
  • Chiado/Cais do Sodré

Este gigante movimento internacional de curtas-metragens continua de boa saúde. Começou em Lisboa em 2010, depois espalhou-se por todo o mundo e acumula as funções de mostra e festival, já que há espaço para atribuições de prémios. Parte integrante do LABZ, projeto da Subfilmes Creative Network, já passou pelo Bicaense, pelo O Bom o Mau e o Vilão e agora as curtas-metragens são exibidas na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, onde projecta três curtas-metragens a cada terça-feira. Uma das produções é convidada, enquanto que as outras duas estão sempre em competição (saudável) para o galardão de Melhor Curta do Mês. 

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  • Música
  • Bairro Alto

Saxofonista e artista cada vez mais notável do midwest norte-americano, que leva o sopro libertário do jazz para os campos da música electroacústica e ambiental. “If I Don’t See You in the Future, I’ll See You in the Pasture”, de 2023, é a sua mais recente e tocante criação. Toca na ZDB a 27 de Março, com Joana de Sá na primeira parte.

  • Música
  • Rock e indie
  • São Sebastião

São um nome histórico do rock progressivo britânico, com actividade iniciada em 1968. Com concerto marcado para o Sagres Campo Pequeno, a 30 de Março, vão tocar, primeiro, alguns dos temas mais conhecidos que escreveram ao longo destes anos. Depois interpretam na íntegra o álbum Relayer, gravado há 50 anos.

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

A programação paralela do festival de animação Monstra também dá as mãos ao Museu da Marioneta (pela 17.ª vez), onde até Abril poderá visitar uma exposição temporária com marionetas e cenários de três filmes bastante familiares. Esta viagem aos bastidores inclui as peças originais de Interdito a Cães e Italianos, do realizador Alain Ughetto, sobre uma família italiana perseguida durante a Segunda Guerra Mundial; Retrato de Família, de Lea Vidakovic, que acompanha uma família da Croácia; e A Cada Dia que Passa, do português Emanuel Nevado, que foca uma família de ratos.

  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade

Portugal volta a acolher a Festa da Francofonia. Andorra, Bélgica, Canadá, Costa do Marfim, França, Líbano, Luxemburgo, Marrocos, Tunísia, Suíça, Senegal e Marrocos unem-se – através de um programa cultural fora de portas – para dar a conhecer mais da língua francesa e da cultura francófona. A programação decorre até 10 Abril, inclui exposições de arte, concertos, actividades desportivas e eventos literários, e vai passar por vários locais na cidade, como o Institut Français du Portugal, o Cinema São Jorge e o Parque Mayer. 

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  • Coisas para fazer
  • Eventos cinematográficos
  • São Sebastião
Um nome para o que sou é um filme sobre o livro As mulheres do meu país, de Maria Lamas, em que a realizadora Marta Pessoa e a escritora Susana Moreira Marques procuram compreender que livro é este e o que nos pode dizer hoje, 70 anos depois. Entre 1947 e 1949, a escritora Maria Lamas percorreu o país para dar a conhecer a realidade em que viviam as mulheres portuguesas. Nesta sessão de dia 21 de Fevereiro, às 18.00, o filme será seguido de uma conversa sobre Maria Lamas e o seu livro, com a participação deMarta Pessoa, a realizadora, e Susana Moreira Marques, a argumentista, e ainda de Jorge Calado, o curador da exposição As mulheres de Maria Lamas, que pode ser vista na Fundação Gulbenkian até 27 de Maio.
  • Teatro
  • Chiado

Com texto original de Edward Albee e encenação de Álvaro Correia, a peça reúne em palco um grupo de aparentes amigos que fazem uma festa em casa de Jo e Sam. Três dos casais divertem-se a jogar às 20 questões mas, apesar do ambiente estável que se vive, as boas maneiras vão desaparecendo e vai sendo exposta a animosidade entre eles. A chegada inesperada de um quarto casal expõe ainda mais o potencial destrutivo do grupo, sendo que a anfitriã é a única que cria empatia com a mulher recém-chegada.

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  • Filmes
  • Areeiro/Alameda

O CinePop leva, sem preconceitos, filmes de culto à tela do Fórum Lisboa, antigo Cinema Roma. Ou filmes que apenas ganharam o amor incondicional do público. Uma ideia do realizador e argumentista Tiago P. de Carvalho que acontece algumas vezes por ano, ao domingo. Entre Fevereiro e Abril, a programação inclui oito filmes, originalmente estreados entre 1984 e 1997, começando e terminando com o realizador Rob Reiner, nos filmes Um Amor InevitávelIsto é Spinal Tap.

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

A Cartoon Xira já abriu portas. Está na hora de rumar ao Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira para passar em revista o melhor do cartoon editado em Portugal em 2023. Além dos vila-franquenses António Antunes, curador da mostra desde a primeira edição, e Vasco Gargalo, temos este ano o olhar acutilante, passado a desenho, de António, José Bandeira, Carlos Brito, André Carrilho, Cristina Sampaio, Vasco Gargalo, António Jorge Gonçalves, António Maia, Rodrigo Matos, Henrique Monteiro, João Fazenda, Cristiano Salgado, Nuno Saraiva e Pedro Silva. Como já vem sendo tradição, paralelamente aos autores nacionais, há uma mostra de um convidado internacional, intitulada este ano "Horizontes Imaginários" e que apresenta os trabalhos do mexicano Victor Vélez, que assina como Chubasco.

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  • Coisas para fazer
  • Belém

No ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução de 1974, o Centro Cultural de Belém promove um ciclo de leitura focado no conceito de liberdade, a falta dela e a forma como a vivemos. Com orientação da crítica literária Helena Vasconcelos e primeira sessão marcada para 7 de Março, a proposta é começar por revisitar os acontecimentos de há cinquenta anos, com Revolução, o romance de Hugo Gonçalves que acompanha esses tempos de exaltação, bem como o tudo o que se seguiu na construção da nossa democracia. Seguem-se várias análises sobre os traumas ligados à escravatura, com A Estrada Subterrânea, de Colson Whitehead (14 Mar); ao vício, com O Jogador, de Fiódor Dostoiévski (4 Abr); à falta de liberdade provocada pelo totalitarismo, com História de uma Serva, de Margaret Atwood (18 Abr); pela incapacidade física, com As Primas, de Aurora Venturini (9 Mai); e pela pressão da religião numa comunidade, com Se o disseres na Montanha, James Baldwin (23 Mai). A participação custa 7€ por sessão ou 33€ o conjunto.

  • Arte
  • São Sebastião

Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma selecção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações.

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