No princípio era o balcão e a comida tradicional, depois veio o arrojo e a vontade de fazer diferente. Com a lição estudada e o caminho feito n’O Frade, Sérgio Frade abriu o Guelra. Não fica muito longe do primeiro restaurante, mas este é mesmo no epicentro turístico de Belém. Com esplanada e sala no piso superior, o balcão volta a ser o foco da acção (e atenção), em tons de azul do mar, de onde vem, aliás, a matéria-prima, como Manuel Barreto ao leme. Na carta, só peixe e marisco, embora não da forma que se espera. Apesar de o espaço ser grande, com capacidade para cerca de 80 pessoas, divididas pelas três zonas, o menu não é muito grande, pelo menos por agora. Num balcão que permite também apostar nos cocktails, não faltam as ostras, ao natural ou à algarvia (3,50€-4€), mas depois há uma tostada de camarão, com romesco e ponzu (5€). A moreia, que Sérgio menciona, é aqui servida frita (12€), quase como se de chips se tratasse. Nos pratos para partilhar, o atum rabilho tanto é servido num tártaro (18€) como numa versão do mar da sandes japonesa katsu sando, com sriracha e coleslaw e o pão frito em manteiga (18€). “E houve ainda uma ideia que é um bocado disruptiva, e que está a funcionar muito bem, de ter pratos principais que não estão propriamente na carta”, adianta Sérgio.
As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje.
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