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Os melhores festivais deste Verão

Quando o calor aperta, há música para todos os gostos de norte a sul de Portugal. Perceba qual é o melhor festival de Verão para si.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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“Eu fui a um festival, comi tão pouco que fiquei mal”, começavam por cantar as Pega Monstro em Paredes de Coura”, a evocativa canção que as apresentou aos mais atentos em 2011. “Quem nunca”, pensou quem as ouviu na altura. E mesmo assim continuamos a ir a festivais. Uns porque querem mesmo ver aquela artista ao vivo; outros porque gostam de experimentar coisas novas e ouvir um bocado de tudo, como quem vai a um buffet; muitos apenas pelo ambiente e a sede da festa. Independentemente da razão, a maioria acaba sempre por ir a algum. E, por agora, estes são os melhores argumentos para montar a tenda este Verão.

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Os melhores festivais deste Verão

  • Música
  • Festivais de música

Oficialmente, e como o nome indica, é um festival de Primavera, não de Verão. Mas não importa. O que interessa é que é um dos maiores e mais acarinhados festivais de Portugal e arredores. E retorna ao Parque da Cidade do Porto em Junho. SZA, Lana Del Rey e os Pulp encabeçam um cartaz onde PJ Harvey, Mitski, Justice e The National também se escrevem com letras grandes. American Football, Militarie Gun, Tirzah, Arca e Ethel Cain são outros nomes a reter.

  • Música
  • Festivais de música

A primeira edição realizou-se em 1985, no Brasil, e estreou-se em Lisboa há 20 anos, em 2004. O 20.º aniversário em Portugal celebra-se ao longo de dois fins-de-semana, com concertos de Scorpions, Evanescence (15 de Junho), Ed Sheeran, Calum Scott (16/06), Jonas Brothers, James (22/06), Doja Cat ou Camila Cabello (23/06), entre outros artistas, estrangeiros e portugueses.

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  • Música
  • Festivais de música

As músicas africanas e dos jovens artistas da diáspora destacam-se no Afro Nation, que volta este ano a Portimão. A rapper norte-americana Nicki Minaj é, por agora, a confirmação mais sonante. Mas os afrobeats dos nigerianos Rema e Asake são outros pratos fortes desta edição.

  • Música
  • Festivais de música
  • Oeiras

É o maior festival do Verão português. O que todos os anos ergue mais palcos, recebe mais melómanos e amontoa mais nomes no cartaz. Arcade Fire (na quinta-feira, 11 de Julho), Dua Lipa (sexta-feira, 12) e os veteranos Pearl Jam (sábado, 13) são os pontas-de-lança deste ano. A celebração dos 30 anos do clássico Last Splash, de The Breeders, é outro dos destaques.

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  • Música
  • Festivais de música
  • Grande Lisboa

O Super Bock Super Rock mantém-se no Meco. O cartaz deste ano ainda está em construção, mas continua a ir além do rock que lhe dá o nome e trouxe a fama. Um dos grandes destaques é o rapper 21 Savage. Måneskin, Tom Morello e Royal Blood são outros nomes confirmados.

  • Música
  • Música ao vivo

Com um cartaz que vai da pop ao rock, o MEO Marés Vivas é um festival para o grande público. Arranca a 19 de Julho, com as boy bands Take That e D'ZRT em posições de relevo; e termina a 21, com o rock radiofónico dos Snow Patrol e a celebração dos 25 anos de O Monstro Precisa de Amigos, dos Ornatos Violeta. Pelo meio, ouvem-se as canções de James Arthur e muito mais.

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  • Música
  • Festivais de música
  • Cascais

O Parque Marechal Carmona e o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, voltam a receber o Cool Jazz. Que este ano arranca a 9 de Julho, com os franceses Air a tocarem o clássico Moon Safari, e termina a 31 de Julho, com mais um concerto de Jamie Cullum. Pelo meio há concertos de Dino D'Santiago, Diana Krall, Marina Sena ou Fat Freddy's Drop, entre outros artistas.

  • Música
  • Festivais de música
  • Grande Lisboa

Depois de um ano de paragem, o Bons Sons prepara-se para voltar a encher a pequena aldeia de Cem Soldos de músicas portuguesas. Ana Lua Caiano, Club Makumba, Conferência Inferno, Ganso, Joana Guerra, Silk Nobre, Teresa Salgueiro, Unsafe Space Garden e a vencedora do Festival Termómetro, Femme Falafel, são alguns dos nomes já confirmados para esta edição.

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  • Música
  • Festivais de música

O icónico festival minhoto continua fiel às suas origens. No cartaz desde ano, há velhos figurões indie como The Jesus and Mary Chain, Slowdive, Cat Power, Superchunk ou Sleater-Kinney. Mas também novos e verdadeiros talentos como Wednesday, Bar Italia ou Hotline TNT.

  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Marvila

É o último grande festival do Verão europeu, com argumentos de peso para nos levar ao Parque da Bela Vista. A começar pelos reunidos LCD Soundsystem e a adição de The Postal Service + Death Cab For Cutie. Massive Attack, Sam Smith, Jungle, The Smile, Ana Moura e Glockenwise também se destacam. Bónus: é o único evento desta envergadura que se mantém numa zona não-periférica de Lisboa, com acesso imediato ao metropolitano e a várias carreiras de autocarros.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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