NOS Alive 2019
Duarte DragoNOS Alive

Os melhores festivais deste Verão

Quando o calor aperta, há música para todos os gostos de norte a sul de Portugal. Perceba qual é o melhor festival de Verão para si.

Luís Filipe Rodrigues
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“Eu fui a um festival, comi tão pouco que fiquei mal”, começavam por cantar as Pega Monstro em Paredes de Coura”, a evocativa canção que as apresentou aos mais atentos em 2011. “Quem nunca”, pensou quem as ouviu na altura. E mesmo assim continuamos a ir a festivais. Uns porque querem mesmo ver aquela artista ao vivo; outros porque gostam de experimentar coisas novas e ouvir um bocado de tudo, como quem vai a um buffet; muitos apenas pelo ambiente e a sede da festa. Independentemente da razão, a maioria acaba sempre por ir a algum. Até ao fim deste Verão, estão aqui os melhores argumentos para montar a tenda.

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Os melhores festivais deste Verão

  • Música
  • Festivais de música
  • Cascais

O Parque Marechal Carmona e o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, voltam a receber o Cool Jazz. Que este ano arranca a 9 de Julho, com os franceses Air a tocarem o clássico Moon Safari, e termina a 31 de Julho, com mais um concerto de Jamie Cullum. Pelo meio há concertos de Dino D'Santiago, Diana Krall, Marina Sena ou Fat Freddy's Drop, entre outros artistas.

  • Música
  • Festivais de música
  • Grande Lisboa

Depois de um ano de paragem, o Bons Sons prepara-se para voltar a encher a pequena aldeia de Cem Soldos de músicas portuguesas. Ana Lua Caiano, Club Makumba, Conferência Inferno, Ganso, Joana Guerra, Silk Nobre, Teresa Salgueiro, Unsafe Space Garden e a vencedora do Festival Termómetro, Femme Falafel, são alguns dos nomes já confirmados para esta edição.

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  • Música
  • Festivais de música

O icónico festival minhoto continua fiel às suas origens. No seu cartaz, velhos figurões indie como The Jesus and Mary Chain, Slowdive, Cat Power, Superchunk ou Sleater-Kinney convivem com dois colossos do hip-hop chamados Killer Mike e André 3000 (que vem tocar o álbum New Blue Sun). Mas também há novos e autênticos talentos como Wednesday, Bar Italia ou Hotline TNT, entre outros.

  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Marvila

É o último grande festival do Verão europeu, com argumentos de peso para nos levar ao Parque da Bela Vista. A começar pelos reunidos LCD Soundsystem e a adição de The Postal Service + Death Cab For Cutie. Massive Attack, Sam Smith, Jungle, The Smile, Ana Moura e Glockenwise também se destacam. Bónus: é o único evento desta envergadura que se mantém numa zona não-periférica de Lisboa, com acesso imediato ao metropolitano e a várias carreiras de autocarros.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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