São dez palcos (entre pequenas colectividades e espaços icónicos de Alfama), dois dias de fado e um eventual roteiro pelo bairro que lhe vai soar a santos populares. É claro que o pimba e o espírito imperial numa mão, sardinha noutra, não é o mais apropriado. Mas o Caixa Alfama, a decorrer nos dias 15 e 16 de Setembro, é dos festivais mais distintos do país, onde a habitual sujeira vira calçada portuguesa e o terreno plano é trocado pelas subidas (e descidas) vertiginosas de Alfama.
Cheira a Lisboa, certamente, quando enchemos o copo de vinho e vemos concertos de António Zambujo, Marina Mota, José Gonçalez e Os Sangre Ibérico (dia 15). Ou de Gisela João, Marco Rodrigues, Os Mestres (de onde constam António Rocha, Artur Batalha, Filipe Duarte, Nuno de Aguiar, Maria Amélia Proença, etc.) e Bárbara Santos.