Goze
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Shoko Hashimoto

Exposições em Lisboa a não perder em Setembro

Artes plásticas, fotografia, documentais – há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para ver em Setembro.

Helena Galvão Soares
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Há muita coisa para ver neste mês de Setembro. As novidades nas galerias estão aí mesmo a rebentar – nas próximas semanas vão suceder-se as inaugurações. Damos-lhe conta do que aí vem no fim da nossa lista, para ir já fazendo planos. O nosso destaque por enquanto vai para a belíssima exposição de fotografia "Goze", do fotógrafo japonês Shoko Hashimoto. Quer saber que outras exposições de fotografia pode ver em Lisboa? Espreite aqui. Anda é à procura de documentais? Estão aqui.

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Exposições em Lisboa a não perder este mês

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  • Exposições
  • Lisboa

Shoko Hashimoto é um fotógrafo japonês que se tornou conhecido internacionalmente com o seu livro Goze, que lhe valeu o Prémio de Novo Talento da Sociedade Fotográfica do Japão, em 1974. Trata-se de uma colecção de fotografias que documenta as vidas de mulheres músicas cegas, as Goze, que tocavam shamisen, um instrumento de 20 cordas, e cantavam canções tradicionais nas suas digressões pelo Japão rural de fim de anos 60, início de 70. Já nessa década se tratava de uma profissão em desaparecimento, que diferentes fotógrafos tentaram captar, sem sucesso. Hashimoto conseguiu ser aceite. A exposição tem o apoio das embaixadas japonesa e portuguesa.

Ochre Space. Rua Bica do Marquês, 31 A (Ajuda). 4 Set até 11 Set. Seg-Dom 15.30-18.30. Entrada livre

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

"Na duração de Sombras dos dias vermelhos vislumbram-se lugares, objectos e pequenos acontecimentos nas imagens de reflexos e sombras que os habitam. (...) Objectos e reflexos coexistem e trocam-se numa circularidade infinita", diz Joana Braga, curadora da exposição,  sobre o vídeo de 12 minutos de Tânia Moreira David.

No Espaço Triângulo, pode ver-se "Visível, Invisível", do escultor Rui Matos.

Diferença. Rua São Filipe Neri, 42, cave (Rato). galeriadiferenca.com. De 4 de Set até 2 Out. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 15.00-20.00. Entrada livre

 

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  • Exposições
  • Lisboa

A Galeria Monumental inaugura no sábado dia 7 de Setembro, às 17.00, “Deambulações” do artista Lúcio. "A exposição resulta do deambular pela memória de lugares retidos na vaza dos dias. A preto e branco, por reserva de papel de arroz a tinta-da-china, e a cores, por aguadas de papel de seda e pigmentos naturais", esclarece o artista plástico no comunicado.

Monumental. Campos dos Mártires da Pátria, 101. Ter-Sáb 15.30-19.30. 7 a 21 Set. Entrada livre

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  • Exposições

Christine Streuli é conhecida pelas suas pinturas vibrantes e dinâmicas que exploram temas de cor e padrão e a interação entre abstração e figuração. As pinceladas fortes e camadas intrincadas de formas geométricas criam composições cheias de energia e movimento. São óbvias as referências à cultura pop neste festim visual de textura e ritmo que desafia as percepções de espaço e perspectiva – é esta, resumidamente, a descrição da exposição feita no comunicado. 

A 21 de Setembro inaugura a nova exposição de Edgar Martins: "Anton's Hand is made of Guilt. No Muscle or Bone. He has a Gung-ho Finger and a Grief-stricken Thumb".

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). gfilomenasoares.com. 18 Mai até 14 Set. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

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  • Grande Lisboa

A colectiva "Aphasia", com curadoria de Eduardo Guerra, reúne obras de Francisco Tropa, Pedro Tropa e do duo Musa paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), "explorando o desenho como uma extensão do pensamento e do corpo". "Marcada por uma atitude forensopoligráficodialógica, esta é uma exposição silenciosa e, por isso, sem inauguração formal. Agradecemos, por esta razão, uma afluência contida em números muito reduzidos de pessoas", informa a galeria.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 13 Set. Entrada livre

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  • Exposições

A entrada na sala é desconcertante: seis bandeiras parecem pairar imobilizadas no ar e um órgão no chão com um calhau sobre o teclado lança um som contínuo. As bandeiras perdem a rigidez e agitam-se com a deslocação do ar produzida pelo visitante. A pedra pressiona uma oitava de sol a fá, evocando uma composição de Terre Thaemlitz, e toca 15 minutos de hora a hora. Uma outra peça sonora entra na exposição: é uma faixa-bónus escondida (spoiler: vai fazer-se ouvir ao pôr-do-sol).

A série "Sunbird", as bandeiras, são mantas de sobrevivência a servir de tela a poemas de escritores e escritoras palestinianos na diáspora. O lado dourado tem os poemas na língua em que o artista os conheceu e o lado prateado a tradução para português, explica a folha de sala, acrescentando sobre elas que são testemunhas da violência, tal como aqueles que cobriram e viram a morte ou, pelo contrário, a quem tornaram a vida possível no meio da violência.

A 19 de Setembro inaugura "Silêncio", de Carlos Bunga.

Galeria Vera Cortês. Rua João Saraiva, 16, 1º (Alvalade). www.veracortes.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Até 7 Set. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Exposições

Cinco artistas e cinco interpretações do duelo entre São Jorge e o dragão. É essa a proposta em “Nunca se está sozinho”, exposição colectiva de cinco pintores brasileiros residentes em Portugal: Eduardo Antonio, Heron P Nogueira, Isadora Almeida, Pedro Barassi e Pedro Liñares. A folha de sala é da autoria de Gonçalo M. Tavares.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. 28 Jun até 7 Set. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre

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  • Exposições

A Pedro Cera reabre a partir de 26 de AgostoA colectiva apresenta trabalhos novos ou inéditos de Anna Hulačová, Bruno Pacheco, Ilê Sartuzi, Isabel Cordovil e Oliver Laric. "A exposição reúne uma variedade de meios e de expressões artísticas, abrangendo temas contemporâneos de mutação, representação, teatralidade e idiomas simbólicos de visualidade", resume a folha de sala, debruçando-se depois sobre o trabalho de cada artista. Na imagem, Icarus, peça em ferro de Isabel Cordovil.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. Até 7 Set (férias: 1-26 Ago). Entrada livre (tocar à campainha)

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  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Vaginas dentatas é para meninos nesta exposição cujo nome completo é "Skewer, a dystopian Darwinism" e em que um folheto rosa entregue à entrada é peça integrante da exposição. Nele, Elizabeth Prentis descreve o processo que levou à sua distopia darwinista em que os picos dos pénis dos homens de há 800 mil anos (para facilitar a reprodução) se tornam, daqui a 800 mil anos, em picos nas vaginas das mulheres (para autodefesa).

Descobriu horrorizada que a ideia de aparelhos com picos como solução contra o abuso sexual existia. O folheto reproduz pedidos de registo de patente reais de aparelhos antiviolação a serem usados por mulheres nas suas vaginas como forma de combater o abuso sexual por parte de homens. "Não devíamos viver numa sociedade em que fosse sequer posta a hipótese de fabricar aparelhos destes (...) Porque é que uma mulher havia sequer de considerar usar uma tal coisa?" [tradução livre]. Estes aparelhos inspiraram as peças expostas, e legendas como "Female Security Device, #915, 166, fig 6, Jun.23, 1998, 2024" (nome da peça à direita na foto) relembram que estamos a ver propostas de aparelhos reais.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. Ter-Sáb 14.00-19.30. 27 Jun-13 Set. Folha de sala. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta sua exposição individual, intitulada Through Wet Air, Catarina Dias apresenta 11 pinturas de grande formato de acrílico sobre papel e imagens impressas sobre duas peças de tecido de 550 x 1015 cm, sobrepostas e apresentadas em contraluz. "Como noturnos, os trabalhos sobre papel de Catarina Dias (Londres, 1979) parecem segurar chamamentos em constante transformação.", diz Eva Mendes na folha de sala.

Pavilhão Branco, Museu de Lisboa. Campo Grande, 245. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Até 13 Out. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

"Os espaços verdes têm uma importância crucial e crescente dentro das malhas urbanas. Mais do que os aspetos científicos desta importância, são lugares onde se criam e cruzam experiências e memórias individuais e coletivas. Têm ainda a capacidade de nos fazer lembrar a nós, seres urbanos, do lugar de onde vimos, ao qual pertencemos, e dentro do qual vivemos”, resume a folha de sala.
O projecto Paradise Found, lançado pela Imagerie – Casa das Imagens em 2020, materializou-se nesta colectiva na Casa do Jardim da Estrela em que cada um dos 10 artistas escolheu um parque/jardim da cidade, daí resultando as obras expostas, de diversas tipologias e que merecem um olhar com tempo.
Jardim da Estrela. Ter-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Pequenas Notas Sobre Figuração II é uma colectiva com obras de Pedro Barassi, Pedro Liñares, Mariana Malheiro e Pedro Zhang. A exposição replica o formato de Pequenas Notas Sobre Figuração, de 2020, que destacou uma selecção de artistas portugueses e italianos explorando uma ampla variedade de técnicas, abordagens e temas da pintura figurativa contemporânea. Este ano, a exposição apresenta uma visão sobre as práticas de quatro jovens pintores residentes em Portugal, diz a galeria.

Monitor. Rua da Páscoa, 91 (Campo de Ourique). monitoronline.org. Ter-Sáb 13.00-19.00. Até 21 Set.  Entrada livre (toque à campainha)

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  • Museus
  • Transporte
  • Alcântara

A propósito das celebrações dos 25 anos do seu museu, a Carris apresenta uma exposição temporária até 23 de Setembro com fotografias a preto e branco de Américo Simas e um vídeo de José Barbosa, com um olhar intimista sobre o dia a dia dos tripulantes.

Museu da Carris. Rua 1º de Maio, 101-103. Seg-Sáb 10.00-12.30/ 14.00-17.30. Até 23 Set

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

A colectiva de Verão da galeria Cristina Guerra, intitulada "White Noise", junta trabalhos de André Cepeda, Filipa César, João Maria Gusmão, João Onofre, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, Jonathan Monk, José Loureiro, Mariana Gomes, Robert Barry e Yonamine. Sobre o nome, pode ler-se no texto de apresentação da exposição: "White Noise, ou Ruído Branco, em português, é um sinal aleatório com a mesma intensidade em diferentes frequências que são as obras e os trabalhos que aqui se reúnem. Diferentes ruídos brancos que têm, ao longo dos anos, contribuído para a criação de discurso artístico".

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33 (Estrela). www.cristinaguerra. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Até 28 SetEntrada livre

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  • Exposições
  • Grande Lisboa

A exposição reúne um conjunto de mais de 200 trabalhos, entre desenhos, pinturas e objectos tridimensionais, provenientes da coleccção da artista. Rosa Carvalho tem-se afirmado desde os anos 1980 como pintora figurativa, em que as temáticas da paisagem e as referências à história da arte antiga eram dominantes. Já no século XXI, a artista iniciou uma outra linha de trabalho: a construção de pequenas maquetes-esculturas de paisagens feitas com materiais reciclados e com o que está à mão. A curadoria da exposição é de Isabel Carlos.

Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva. Praça das Amoreiras. Ter-Dom 10.00-18.00. Até 6 de Out. 7,50€

  • Arte
  • Belém

Desde 2018 que Daniel Blaufuks desenvolve um diário visual da actualidade e do próprio quotidiano. Agora, numa exposição intitulada "os dias estão numerados", o artista apresenta mais de 450 obras, entre elas fotografias, colagens e recortes. Um trabalho que abarca todo o ano de 2023, alguns dias dos cinco anos anteriores e ainda os primeiros meses de 2024. Versado na monotonia dos pequenos movimentos e oscilações, Blaufuks expõe "a sua memória", onde se cruzam "os seus dias e os dias do mundo", como se lê em comunicado. A exposição, que tem curadoria de João Pinharanda, pode ser visitada até 7 de Outubro, na Galeria 2. A 1 de Agosto é lançado um livro com o mesmo título, editado pela Tinta da China.

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

Em "Viagem ao Ocidente", a dupla franco-chinesa Benoit+Bo propõe, com fotografias, pinturas, esculturas e instalações, uma reflexão sobre as culturas asiáticas e a sua relevância no mundo globalizado. A exposição inspira-se num romance do século XVI de Wu Cheng’en sobre a fantástica jornada de um monge budista e da sua escolta pela Ásia Central, numa extensa jornada física e interior pela Ásia e pela Europa, e inclui alguns dos protagonistas do romance nas obras expostas. O trabalho artístico de Benoit+Bo também se pode definir como activismo visual, ao procurar desmistificar noções preconcebidas e enfatizar como a história do colonialismo e das estruturas de classe influenciaram profundamente a percepção da arte popular e não ocidental.

Avenida de Brasília, Doca de Alcântara. Até 10 Out. Ter-Dom 10.00-18.00, Sex 10.00-20.00 (entrada gratuita das 18.00-20.00). 8€

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

Alice Guittard já passou pela escrita, performance, vídeo e fotografia e agora trabalha a pedra, em particular o mármore, nesta técnica, o marchetado, que encontramos nas paredes e chãos de igrejas barrocas portuguesas, mas aqui aplicado a um universo visual pop. A prática da artista está fortemente ligada aos acontecimentos da sua vida, diz-nos também o press release, e aqui a sua recentíssima maternidade é evocada nas diferentes peças, desde os meteoritos que rasgam o céu, e trazem o inesperado, à presença de uma âncora, em cerâmica vidrada, rodeada de fotos da bebé.

Madragoa. Rua dos Navegantes, 53 A (Estrela, acima da Basílica). galeriamadragoa.ptTer-Sáb 11.00-19.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta sua primeira exposição individual nas Salgadeiras Arte Contemporânea, Rita Gaspar Vieira constroi uma espécie de obra total, em que as paredes, chão e tecto da galeria dialogam com as peças expostas. "Na premissa, encontramos sempre o desenho, como disciplina e como pensamento. Desenhos feitos com água, um dos elementos mais presentes na prática artística de Rita Gaspar Vieira, em que recorre ao chão, a superfícies de trabalho como repositórios de memória e como suportes do seu processo criativo", pode ler-se na folha de sala.

Salgadeiras Arte Contemporânea. Avenida Estados Unidos da América, 53 D (Alvalade). De 06 de Jun até 14 Set. Qua-Sáb 14.30-19.30. Entrada livre

  • Arte
  • Belém

"Sendo pequena, [a joalharia] tem a capacidade de falar de coisas grandes e complexas." A frase de Patrícia Domingues, uma das curadoras da exposição "Madrugada – A Joalharia e a Matéria da Esperança", serve de preâmbulo à visita. Distribuídos por várias salas do Palácio da Calheta, em Belém, os oito núcleos temáticos reúnem as criações de mais de 90 autores, provenientes de mais de 30 países. Liberdade, política, democracia, activismo, guerra, diplomacia e direitos humanos são alvos de reflexão, pela lente da joalharia contemporânea. A escala das peças relativiza-se em prol de mensagens que falam mais alto.

Rua General João Almeida, 15 (Belém). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 22 de Setembro. Entrada livre

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  • Arte
  • Belém

A quietude própria de um museu é interrompida logo na primeira sala de "Restos, Rastros e Traços", exposição retrospectiva – expressão que o próprio artista prontamente substitui por introspectiva –, que ocupa por estes dias o Museu de Arte Contemporânea do CCB. Entre instalação, fotografia, vídeo e pintura, as artes plásticas que Fiadeiro sempre convocou desembocam numa derradeira manifestação, a performance. Em três salas, expõe criações do passado, revisita os próprios êxitos e explora, com a ajuda de jovens performers, as possibilidades do presente. 

MAC/CCB. Praça do Império (Belém). Até 22 Set. Ter-Dom 10.00-18.30. 12€/ 7€ (para residentes em Portugal)/ grátis: Dom 10.00-14.00

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Marvila

Durante algumas semanas de dois meses de residência, Panmela Castro montou um atelier numa varanda com plantas e azulejos, e nela recebeu uma série de pessoas – amigos, portugueses e imigrantes, recém-conhecidos e desconhecidos – para serem retratados num processo a que chamou de “deriva afetiva”, em que "o acaso é sujeito de uma busca por pertencimento, de fazer parte da cidade, do local, e de conhecer a cultura". 

Galeria Francisco Fino. Rua Capitão Leitão, 76. De 27 Jun até 14 Set. Ter-Sex 12.00-19.00, Sáb. 14.00-19.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Marvila

Na sexta-feira, 13 de Setembro, inauguração na Underdogs. Há sete anos, Felipe Pantone mostrava-se a Lisboa com a primeira exposição individual. Em Setembro, o artista argentino-espanhol regressa à capital portuguesa – e à Underdogs – com "Perceptual Phenomena, Color Spaces, Structural Honesty". Para a galeria traz um conjunto "de dez obras imersivas que desafiam as fronteiras entre os domínios físico, digital e celestial". Na base da exposição está uma reflexão em torno das "transformações ágeis da nossa realidade, por meio da nossa relação com a luz", bem como "a complexa relação entre os seres humanos e o panorama digital em constante evolução". O regresso a Lisboa envolve ainda uma nova obra de arte pública na cidade, bem como o lançamento de uma peça de edição limitada, que estará à venda na Underdogs.

Underdogs. Rua Fernando Palha, Armazém 56. @underdogs_gallery. Ter-Sáb 14.00-19.00. 14 Set até 26 Out. Inaugura a 13 de Setembro. Entrada livre

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  • Exposições
  • Alvalade

No sábado, 13 de Setembro abre ao público “45,359 kg”,  uma instalação de som e luz de Francisca Aires Mateus, com duração de cerca de 5 minutos, que tem lugar numa sala escura. O público mergulha numa paisagem sonora de vozes fragmentadas sem relação aparente. A estranheza aumenta, a intensidade da imersão é amplificada por flashes de luz strobe. À saída, o público depara-se com um último detalhe que lhes permite confrontar as suas percepções iniciais, revela a galeria. A folha de sala é de Francisca Portugal.

Appleton. Rua Acácio Paiva, 27 (Alvalade). appleton.pt. De 13 Set até 12 Out. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Sexta 13 de Setembro a Narrativa reabre com nova exposição. No livro Sıhhalter Olsun (Boa sorte), Aslı Özçelik conta a história da mãe, que, oriunda de uma pequena aldeia no nordeste da Turquia, emigrou para a Alemanha aos 20 anos. O trabalho foca-se no contexto familiar, e dá a conhecer uma história que é comum a outras famílias de trabalhadores imigrantes turcos que fizeram da Alemanha um dos principais motores económicos e industriais da União Europeia. O livro é agora a base para a exposição que inaugura a 13 de Setembro na galeria da Narrativa.

Narrativa. Rua Dr. Gama Barros, 60 (Alvalade). Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Inauguração: 13.09, às 19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

No sábado, 14 de Setembro, a Galeria 111 inaugura "Ninfas e Faunos", de Ana Mata, com pinturas e gravuras feitas entre 2021 e 2024. "A exposição 'Ninfas e Faunos' reúne pinturas e gravuras com ecos de narrativas antigas, estórias biográficas e uma certa ideia de tensão amorosa – ao ser um olhar sobre o que existe de sedutor na natureza, no apelo do floral ou na fluidez dos rios e dos humores, tão presentes na tradição da história da pintura. Esta é evocada sem pudor, apelando a uma dança intemporal entre o feminino e o masculino", lê-se na página pessoal da artista.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. 14 de Set até 2 Nov. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre

 

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Alcântara

Quinta-feira, 19 de Setembro, a Biblioteca de Alcântara inaugura "A Series of Fortunate Events", de Gil Ribeiro, pelas 18.00, em ambiente de festa. "A Series of Fortunate Events" (Uma Série de Eventos Afortunados) é uma exposição de fotografia de rua em que somos convidados a partilhar o olhar do fotógrafo sobre encontros fortuitos, acasos, instantâneos, alguns bastante cómicos, que capta nas ruas de cidades de diversos países, Lisboa incluída.

Biblioteca de Alcântara. Rua José Dias Coelho, 27-29. De 19 Set até 18 Out. Seg-Sáb 10.00-18.00. @gileres. Entrada livre

Exposições documentais a não perder este mês

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Princípe Real

Esqueça a maratona de exposições para ver tudo no Museu Nacional de História Natural e Ciência, em que chega ao fim sem poder ver um expositor à frente no próximo meio ano. Aproveite a entrada gratuita de domingo e vá ver uma – e uma só – exposição ao Museu Nacional de História Natural e Ciência: esta. A exposição divide-se por 14 tópicos, a ler e ver com atenção, além de as próprias ilustrações merecerem observação detalhada.

Sabia que as primeiras ilustrações científicas portuguesas foram publicadas em 1578? Ou que o rei D. Carlos fazia ilustração científica? O tópico do Novo Mundo (Brasil) e o de África merecem atenção demorada, pelo exotismo das espécies. Idem, para o dos Açores e a sua fauna a mais de 1000 metros de profundidade (na imagem). A exposição vai de um mosaico romano de Faro, que representa um detalhadíssimo salmonete, aos jovens ilustradores portugueses que usam diversas técnicas digitais. E há visitas orientadas às sextas, sábados e domingos, das 15.00 às 16.00 (tem de se inscrever antes).

MUHNAC. Rua da Escola Politécnica, 56 (Príncipe Real). Ter-Dom 10.00-17.00. 6€ (grátis: Dom 10.00-13.00)

  • Arte

Inédita em Portugal, esta exposição promete contar a história de Gabrielle Chanel, que o mundo inteiro conhece por Coco, através de fotografias pessoais, obras de arte e peças de roupa com a emblemática camélia, que se transformou no símbolo da marca fundada há mais de um século. Com curadoria de Maria Toral, doutorada em Belas Artes, a mostra inclui obras de alguns dos artistas com quem Chanel partilhou paixões e interesses, entre eles Picasso e Dalí.

Centro Cultural de Cascais. Av. Rei Humberto II de Itália. 20 Jul até 03 Nov. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto. Chama-se “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974”, é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza – e surpresa).

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um desconcertante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.

 “Temos 135 peças expostas e só 40 são do Museu de Lisboa, o resto veio de fora. Foi uma exposição muito desafiante, tentámos ir ao encontro das escolhas do comissário”, diz Paulo Almeida Fernandes, investigador do Museu de Lisboa e coordenador da exposição. “Tenho que dizer que foi muito divertido fazer esta exposição, com esta equipa extraordinária, divertimo-nos muito. Espero que isso se note na exposição”, diz Daniel Alves. A parede que fecha a exposição, com frases surrealizantes da época, como “Nem mais um faroleiro para as Berlengas”, “Nem mais um anticiclone para os Açores”, dá certamente uma nota de humor. Mais subtil será o quadro de Salazar exposto sobre uma cadeira, composição a que António Viana chegou enquanto visitávamos a exposição ainda em montagem. A não perder.

Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Museu de Lisboa, Campo Grande, 245. 26 Mai-05 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo). Visitas orientadas pelo comissário, Daniel Alves: 9 Jun 11.00, 21 Set 15.00, 5 Out 11.00, 30 Nov 15.00, 8 Dez 11.00 (3€, inclui museu)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Até ao fim do ano, oportunidade para ver esta exposição, criada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com fotografias do fotojornalista Eduardo Gageiro captadas entre Abril e Maio de 1974.

Biblioteca Orlando Ribeiro. Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras 146. Seg-Sex 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Exposições
  • Lisboa

Uma colecção das fotos capturadas pelo fotojornalista Alfredo Cunha durante os acontecimentos históricos que culminaram na Revolução dos Cravos. Até 30 de Setembro, na Sociedade Portuguesa de Autores, última oportunidade para ver a obra deste fotógrafo incluída nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.

Sociedade Portuguesa de Autores. Avenida Duque de Loulé, 31. Seg-Sex 08.30-17.00. Até 30 Set. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

No ano em que passam 30 anos sobre a morte do compositor Fernando Lopes-Graça e se celebram os 50 anos do 25 de Abril, o Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria apresenta uma exposição centrada no "Requiem pelas vítimas do fascismo em Portugal", estreado a 27 de Julho de 1981 na Aula Magna. A reportagem fotográfica de Augusto Cabrita (1923-1993), aqui apresentada, é feita nesse momento especial em que Lopes-Graça está a concluir esta peça musical cheia de significado pessoal. A exposição integra ainda documentação do acervo do compositor relativa a esse período.

Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria. Avenida de Sabóia, 1146 (Monte Estoril). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb, Dom, Fer 10.00-13.00/ 14.00-18.00. De 06 Jun até 10 Out. 4€/ 2€ (munícipes). Grátis 1º Dom do mês

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Oeiras

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura.

“O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas.

Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá".

Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Santa Maria Maior

No ano em que se comemoram 50 anos de 25 de Abril e, consequentemente, 50 anos de liberdade, o Museu de Lisboa | Teatro Romano apresenta "Dez histórias de liberdade – de escravo a liberto em época romana". 

Na exposição esclarece-se que a escravatura da época era muito diferente da de períodos posteriores, pelo que o mais correcto é chamar-lhe servidão. Um escravo podia ter escravos. Podia fazer trabalho remunerado e assim comprar a sua liberdade, passando a ser um liberto. Como liberto estavam-lhe vedados alguns cargos públicos, mas podia ter propriedade, enriquecer e ter até vários escravos. Na direcção oposta, um homem livre podia tornar-se escravo, por ter dívidas incomportáveis, que não conseguia saldar. Vendia-se a si próprio. Crianças abandonadas eram também tornadas escravas.

As histórias escolhidas são bastante curiosas. Há um escravo médico, um liberto que é sacerdote imperial, uma actriz, um marmorista, um escravo conselheiro do imperador Cláudio, outro secretário de Cícero... Mas atenção, isto era uma minoria. O bem-estar dos escravos estava dependente da vontade dos seus proprietários.

Museu de Lisboa | Teatro Romano. Até 8 Set. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€

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  • Princípe Real

Exposição no MUHNAC que quer dar a conhecer o universo das algas e o que elas têm de fascinante, abordando as características biológicas e científicas – como a diversidade de espécies e a relevância ecológica –, mas também o lado histórico e cultural da sua utilização. Mostram-se também projectos multidisciplinares em curso em áreas de design sustentável em que as algas são usadas como matéria-prima para a criação de materiais inovadores.

A exposição resulta de um colaboração entre o LEAF-Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food, do Instituto Superior de Agronomia; o ce3c-Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL); e o BioLab Lisboa, que nasce de uma parceria entre a CML e a FCUL, com curadoria a cargo do biólogo João Canilho Santos. A tónica é posta na importância da união entre ciência, cultura e inovação para a promoção do conhecimento e da sustentabilidade.

Museu de História Natural e Ciência. Ter.Dom 10.00-17.00. Até 13 Out. 8€ (grátis Dom 10.00-13.00)

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  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

“A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam".

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

Exposições de fotografia a não perder este mês

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  • Lisboa

Shoko Hashimoto é um fotógrafo japonês que se tornou conhecido internacionalmente com o seu livro Goze, que lhe valeu o Prémio de Novo Talento da Sociedade Fotográfica do Japão, em 1974. Trata-se de uma colecção de fotografias que documenta as vidas de mulheres músicas cegas, as Goze, que tocavam shamisen, um instrumento de 20 cordas, e cantavam canções tradicionais nas suas digressões pelo Japão rural de fim de anos 60, início de 70. Já nessa década se tratava de uma profissão em desaparecimento, que diferentes fotógrafos tentaram captar, sem sucesso. Hashimoto conseguiu ser aceite. A exposição tem o apoio das embaixadas japonesa e portuguesa.

Ochre Space. Rua Bica do Marquês, 31 A (Ajuda). 4 Set até 11 Set. Seg-Dom 15.30-18.30. Entrada livre

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Até 26 de Setembro, pode ver-se na Cinemateca a exposição "Chile 1971-1973: Costa-Gavras, Ruiz e Guzmán", de Armindo Cardoso, com uma série de fotografias dos bastidores dos filmes État de siège e La Batalla de Chile, bem como retratos de outras personalidades de cinema no início dos anos 70.

A história de vida de Armando Cardoso nessa época é bastante aventurosa, como se pode ler na folha da Cinemateca. Iniciou a sua carreira fotográfica em 1967 em Paris. Em 1969, muda-se para o Chile, onde foi editor gráfico e fotógrafo do semanário Chile Hoy e colaborou com diversas instituições e publicações chilenas, acompanhando, em 1972 e 1973, a rodagem dos filmes La Batalla de Chile, de Patrício Guzmán, e État de siège, de Costa-Gavras. Em 1973, após a emissão de um mandado de captura pela Dirección de Inteligencia Nacional, refugia-se na embaixada da Venezuela, regressando a Paris como refugiado político. Os negativos das suas fotografias chilenas foram enterrados em Quinta Normal, Santiago, e só muito posteriormente foram recuperados, com a ajuda da Embaixada de França. 

Cinemateca, sala de exposições temporárias. Rua Barata Salgueiro, 39. Seg-Sáb 14.00-19.00. Até 26 Set. Entrada livre

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  • Exposições
  • Lisboa

Virginie Duhamel expõe sete auto-representações que são interpretações suas de figuras femininas de canções de José Afonso. Performer, videógrafa e fotógrafa, Duhamel aborda, com estas fotografias, temas como o preconceito e a discriminação, a crise ecológica e o capitalismo nas suas vertentes de exploração inconsciente da natureza e de criação de novas escravaturas. Inauguração a 5 Setembro.

AJA – Associação José Afonso. Rua de São Bento, 170. Seg, Qua, Sex, Sáb16.00-19.00. Inauguração 5 Set (Qui) 18.00 até 30 Set. Entrada livre

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  • Exposições
  • Alcântara

Quinta-feira, 19 de Setembro, a Biblioteca de Alcântara inaugura "A Series of Fortunate Events", de Gil Ribeiro, pelas 18.00, em ambiente de festa. "A Series of Fortunate Events" (Uma Série de Eventos Afortunados) é uma exposição de fotografia de rua em que somos convidados a partilhar o olhar do fotógrafo sobre encontros fortuitos, acasos, instantâneos, alguns bastante cómicos, que capta nas ruas de cidades de diversos países, Lisboa incluída.

Biblioteca de Alcântara. Rua José Dias Coelho, 27-29. De 19 Set até 18 Out. Seg-Sáb 10.00-18.00. @gileres. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Até ao fim do ano, oportunidade para ver esta exposição, criada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com fotografias do fotojornalista Eduardo Gageiro captadas entre Abril e Maio de 1974.

Biblioteca Orlando Ribeiro. Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras 146. Seg-Sex 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Exposições
  • Lisboa

Uma colecção das fotos capturadas pelo fotojornalista Alfredo Cunha durante os acontecimentos históricos que culminaram na Revolução dos Cravos. Até 30 de Setembro, na Sociedade Portuguesa de Autores, última oportunidade para ver a obra deste fotógrafo incluída nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.

Sociedade Portuguesa de Autores. Avenida Duque de Loulé, 31. Seg-Sex 08.30-17.00. Até 30 Set. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Para esta exposição, foi pedido a um conjunto de pessoas, afrodescendentes e africanas, que abrissem mão das suas fotografias pessoais para levar a cabo uma representação da diáspora africana na Grande Lisboa. “Álbuns de Família – Fotografias da diáspora africana na Grande Lisboa (1975-hoje)” tem a curadoria científica de Filipa Lowndes Vicente e Inocência Mata. Para as curadoras, a vontade de organizar esta mostra passa por realçar as narrativas da comunidade negra em Lisboa e, acima de tudo, normalizá-las. Leia mais aqui.

Padrão dos Descobrimentos. Avenida de Brasília. Seg-Dom 10.00-19.00 (Março-Setembro), Seg-Dom 10.00-18.00 (Outubro-Fevereiro). Até 30 Nov. 2,50€-5€

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A colaboração entre o Instituto Cervantes de Lisboa e a Embaixada do Uruguai em Portugal permitiu dar a conhecer a obra do fotógrafo uruguaio Óscar Bonilla nesta exposição. Nela, o fotógrafo apresenta representações do passado filtradas pela sua experiência pessoal e assim apresenta uma arena onde se sobrepõem conflitos, consensos e histórias de diferentes sectores da sociedade.

Instituto Cervantes. Rua de Santa Marta, 43 F. Seg-Sex 09.00-14.30. Até 13 Set. Entrada livre

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  • Arte
  • Belém

Desde 2018 que Daniel Blaufuks desenvolve um diário visual da actualidade e do próprio quotidiano. Agora, numa exposição intitulada "os dias estão numerados", o artista apresenta mais de 450 obras, entre elas fotografias, colagens e recortes. Um trabalho que abarca todo o ano de 2023, alguns dias dos cinco anos anteriores e ainda os primeiros meses de 2024. Versado na monotonia dos pequenos movimentos e oscilações, Blaufuks expõe "a sua memória", onde se cruzam "os seus dias e os dias do mundo", como se lê em comunicado. A exposição, que tem curadoria de João Pinharanda, pode ser visitada até 7 de Outubro, na Galeria 2. A 1 de Agosto é lançado um livro com o mesmo título, editado pela Tinta da China.

MAAT. Avenida de Brasília. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis, 1º Dom do mês). Visita guiada: Qua-Seg 18.00 (incluída no bilhete)

  • Museus
  • Transporte
  • Alcântara

A propósito das celebrações dos 25 anos do seu museu, a Carris apresenta uma exposição temporária até 23 de Setembro com fotografias a preto e branco de Américo Simas e um vídeo de José Barbosa, com um olhar intimista sobre o dia-a-dia dos tripulantes.

Museu da Carris. Rua 1º de Maio, 101-103. Seg-Sáb 10.00-12.30/ 14.00-17.30. Até 23 Set. 2,5€

Arte em Lisboa

  • Arte

São 56 as estações de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. E todas, mas mesmo todas, são verdadeiras galerias de arte urbana, não a céu aberto, mas debaixo de terra. Artistas consagrados da nossa praça deixaram o seu cunho na história dos transportes públicos alfacinhas e, embora seja uma tarefa difícil, escolhemos sete estações que merecem um olhar especial.

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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