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Os melhores museus em Lisboa
Dos espaços mais recentes às paragens históricas, estes são os melhores museus em Lisboa por onde tem de passar
Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Destacam-se ainda os inúmeros e regulares workshops e eventos que promovem para adultos e crianças, ou mesmo as cafetarias e brunches que também são pequenas obras de arte. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus em Lisboa, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. A lista de melhores museus em Lisboa não pára de crescer e nós estamos cá para actualizá-la.
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Os melhores museus em Lisboa
1. Museu Colecção Berardo
Há 862 razões para voltar sempre ao CCB, entre o acervo e a exposição, que atravessa o século XX. A colecção Berardo inclui dois Picasso e uma tela de Chagall de 23 metros que foi avaliada pela Christie's em 316 milhões de euros. Se gosta de curiosidades, saiba que a obra mais valiosa da colecção é mesmo o quadro de Picasso Femme dans un fauteuil (métamorphose), de 1929, avaliado em 18 milhões de euros.
2. Museu Nacional de História Natural e da Ciência
O laboratório químico do século XIX e o jardim botânico são obrigatórios, mas à segunda visita pode entrar mesmo só para ver as borboletas, os répteis ou insectos. O tratamento é de choque para a aracnofobia: são mais de três mil espécies de aranhas. Por aqui, traças e dinossauros recebem o mesmo tipo de atenção. Esteja atento às sugestões temporárias.
3. maat- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
O MAAT nasceu em Junho de 2016, inaugurou em Outubro desse ano e começou a funcionar em pleno em Março de 2017. Sem direito a quaisquer confusões, são as curvas desenhadas pela inglesa Amanda Levete, campeãs da atenção nas redes sociais, que mais chamam a atenção neste reduto imprescindível à beira-rio.
4. Casa Fernando Pessoa
Não, foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardarva os seus livros. Depois de ter estado fechada durante um ano para obras no edifício, a casa reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. A exposição começa com um núcleo dedicado aos heterónimos de Pessoa, o segundo acolhe a biblioteca pessoal do poeta e uma zona de exposições temporárias, e, por último, o primeiro piso recria o apartamento de Fernando Pessoa exatamente naquele espaço. Este núcleo é mais biográfico e é onde estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring". A Casa Fernando Pessoa renovou também a biblioteca do espaço dedicada ao poeta e à poesia, e deslocou o auditório para o piso térreo para poder funcionar independentemente da Casa.
5. Museu Nacional do Desporto
Foi inaugurado em 2012, 100 anos depois da participação portuguesa nos Jogos Olímpicos e entre outros motivos de interesse alberga a Biblioteca Nacional do Desporto, com cerca de 60 000 itens registrados. Tanto conservam monografias modernas sobre o tema em foco como registos históricos, caso de De Arte Gymnastica, de Hieronymi Mercurialis, considerado o primeiro livro de desporto editado em todo o mundo.
6. Museu Arqueológico do Carmo
Não tenha medo de levar os miúdos a ver as peças que aqui se mostram – são deles as perguntas mais curiosas e são eles que menos incómodo revelam quando se cruzam com o ex-líbris do Museu Arqueológico do Carmo. Falamos de múmias, que deram entrada na colecção em finais do século XIX, pela mão daquele que viria a ser o segundo presidente do museu, o Conde de São Januário. Mas há muito mais a descobrir, acredite.
7. Museu do Aljube
Entender a ditadura de Salazar é também saber como funcionava o serviço de informações, ler despachos da censura e mergulhar no 3D de uma reunião clandestina, com panfletos escritos numa máquina de escrever protegida por madeira, para abafar o som das teclas. Não faltam testemunhos de tortura e episódios que desafiam os “brandos costumes”. Em 1958, a mulher do embaixador do Brasil viu cair um corpo de uma janela do quarto andar da sede da PIDE. O regime justificou-se: era “apenas um comunista sem importância”. Um detalhe que impressiona? O telefone toca à passagem pelos curros, as celas de um metro por dois dos presos do regime. O som traz lembranças antigas, anunciava a tortura, um novo interrogatório.
8. Casa das Histórias
A casa assinada por Souto de Moura é a jóia da coroa do Bairro dos Museus, criado para gerar sinergias entre 12 museus da vila de Cascais. A colecção deste espaço, constituído por pintura, desenho e gravura, reflecte o percurso artístico e criativo de Paula Rego, percorrendo cerca de 50 anos, e inclui ainda obras do seu marido, o artista britânico, Victor Willing. No total, são mais de 600 obras obrigatórias.
9. Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva
Foi em Paris que a pintora de perspectivas labirínticas conheceu o húngaro Arpad Szenes, mas foi a Lisboa que Vieira da Silva deixou o legado de ambos: desenhos e pinturas, mas também ilustrações, fotografias e cartas. As obras de coleccionadores e herdeiros também estão no museu e os pincéis e tintas de Vieira da Silva permanecem na casa onde morou, a mesma onde acontecem eventos relacionados com o ateliê e residências artísticas.
10. Museu do Dinheiro
A descoberta da muralha que D. Dinis construiu no século XIII na zona que é hoje a baixa de Lisboa pode ter atrasado as obras do museu, mas trouxe-lhe relevância arqueológica. Lá dentro, geopolítica e história cruzam-se na colecção de notas de todo o mundo e a evolução do dinheiro mostra-se nas máquinas de cunhagem. A moderna tecnologia diz-nos se a nota que trazemos no bolso é verdadeira ou falsa. Quer uma boa ideia de borla? A barra de ouro na foto pesa 12 quilos, mas vale a pena levantá-la só para poder dizer que já teve 388 mil euros na mão.
11. Museu Calouste Gulbenkian - Colecção do Fundador
Lá dentro, há arte egípcia e greco-romana, pinturas de Rembrandt e Manet, uma Diana de mármore que pertenceu a Catarina da Rússia e uma libélula de arte nova, a estrela entre as jóias de René Lalique. No jardim, os recantos foram desenhados por Ribeiro Telles: conte com lagos, patos, pinturas, actividades e gelados.
12. Museu do Oriente
A relação de Portugal com o Oriente conta-se através de peças sumptuosas dos Descobrimentos, mas também de algumas raridades curiosas, como o chapéu Namban de papel e laca que os japoneses inventaram para imitar o modelo de abas dos portugueses. Ao domingo há brunch com vista de rio e especialidades do outro lado do mundo. Siga o programa de workshops para diferentes idades, capazes de conquistar esta ocidental praia lusitana.
13. Atelier-Museu Júlio Pomar
Inaugurado a 5 de Abril de 2013, com projecto de Álvaro Siza Vieira, o Atelier-Museu dedicado ao artista, que morreu a 22 de Maio de 2018, surgiu no lugar de um armazém do século XVII. Apresenta um acervo de 400 obras entre pintura, escultura, desenho, cerâmica, tudo pertencente à Fundação Júlio Pomar. É, por isso, um museu que pretende homenagear a importância de Júlio Pomar. E chega.
14. Museu Nacional de Arqueologia
Os guerreiros galaico-lusitanos de granito, à entrada, datam do século I d.C. e são tesouro nacional. Mas há mais para ver: máscaras funerárias, esfinges egípcias e achados nacionais de ourivesaria, numismática, vidro e escultura. Quer saber algo realmente incrível? Chegou ao sítio certo, este cantinho nos Jerónimos. Ora veja um exemplo: Tem mais de 2000 anos e é uma múmia única no mundo. Em 2011, através de uma TAC, foi-lhe diagnosticado um cancro da próstata.
15. Museu Nacional do Azulejo
Os estrangeiros não falham a visita ao antigo Mosteiro da Madre de Deus, construído no século XV, mas que isso não o desincentive, pelo contrário. Lá dentro, a história faz-nos recuar ao tempo em que o mosaico deixou de confinar-se aos pavimentos e ganhou, por influência árabe, relevo na decoração. Em 1508, D. Manuel deu o exemplo: encomendou em Sevilha um lote de 10 mil azulejos para o Palácio Real de Sintra. Não perca os vinte e três metros de azulejos, com o retrato vivo da cidade vista do rio, de Algés até Xabregas, antes do terramoto de 1755. Gabriel del Barco terá pintado o painel em 1700.
16. Museu Nacional de Arte Antiga
Guarda um número razoável de peças de visita essencial para qualquer lisboeta que se preze e é uma daquelas instituições de paragem obrigatória nas Janelas Verdes. Com As Tentações de Santo Antão e os Painéis de São Vicente à cabeça (que agora estão em restauração numa sala à vista de todos), está recheado de pintura, escultura, cerâmica, têxteis, vidros, desenhos, peças de ourivesaria e mobiliário.
17. Museu da Marioneta
Além de uma enorme coleção de marionetas portuguesas tradicionais, este Museu da Marioneta tem no seu acervo uma significativa coleção de marionetas do sudeste asiático, bem como outras respeitantes à ancestralidade africana e brasileira.
18. Museu Militar
Uma boa deixa para evocar “As armas e os Barões assinalados” e outras passagens do épico camoniano. Enfim, não é obrigatório. Basta que se desloque a este órgão do Exército Português, com vista para a Estação de Santa Apolónia. É o maior museu do Exército no país e expõe armas e canhões e outro material que complementa a parafernália bélica. As exposições contemplam pintura, escultura, fotografia, azulejaria e outras artes.
19. Museu da Carris
É uma viagem imperdível à memória dos transportes públicos da cidade. Fundada em 1872, a CARRIS abriu este museu 127 anos depois e a colecção permanente inclui de tudo um pouco: fotografias, uniformes, títulos de transporte, equipamento oficinal, elétricos e autocarros ou documentos de interesse histórico. Sem esquecer também a história do Metropolitano de Lisboa.
20. Museu de Macau
Entre cerâmica, pintura, mobiliário, têxteis, documentos gráficos, numismática e ourivesaria, a colecção deste museu discretamente instalado na Rua da Junqueira distribui-se por dois núcleos, que passam em revista condições históricas e culturais, formas de espiritualidade e outros aspectos relevantes do início do encontro entre Portugal e Macau. Aproveite o jardim, uma verdadeira jóia escondida na cidade.
21. Museu da Música
De nome completo Museu Nacional da Música, abriu ao público em 1994 na estação de metro do Alto dos Moinhos. Embora a localização faça levantar uma sobrancelha, é aqui que acontecem recitais, conferências, visitas educativas ou exposições temporárias que dão a conhecer o património musicológico, fonográfico e organológico português, num dos mais ricos acervos instrumentais da Europa. Em breve, está prevista a transferência para o Palácio de Mafra.
22. Museu da Presidência da República
Olhando para a actual presidência, museologia é tudo o que talvez não venha à cabeça. Se não andar entretido na rua a tentar tirar uma selfie com o professor Marcelo Rebelo de Sousa, aproveite para visitar o Museu da Presidência. Este vive de uma exposição tradicional de peças de colecção com sistemas interactivos de informação e conhecimento. O percurso inicia-se com os símbolos nacionais e termina numa abordagem dos poderes, funções e actividade dos Presidentes.
23. Museu de Lisboa - Santo António
Aberto ao público em Julho de 2014 , resulta da transformação do anterior Museu Antoniano num novo espaço expositivo, ampliado e totalmente reformulado. O motivo de interesse não tem nada que enganar. Localizado na zona histórica da cidade, junto à Igreja de Santo António, próximo da Sé, este núcleo do Museu de Lisboa dá a conhecer a figura do Santo, com destaque para a sua relação com Lisboa, cidade onde nasceu e viveu até aos 20 anos.
24. Museu do Fado
Um património da humanidade que ganhou casa própria no ano de 1998, quando o Museu do Fado abriu portas no coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.
25. Museu da Água
A sala das antigas caldeiras reúne a colecção de peças que constitui o Museu. Nesta sala podemos reconstituir o percurso que mostra a evolução do abastecimento da cidade de Lisboa desde o tempo dos romanos até aos nossos dias. A exposição é composta por fotografias, documentos e objectos vários, como os projectos de Carlos Mardel para o reservatório da Mãe d’Água, até a um exemplar do contador Bastos, mais conhecido por “contador de pancada”, o qual esteve em uso nas casas lisboetas até à década de 60.
26. Museu de Lisboa – Teatro Romano
Construído na época do Imperador Augusto, foi um dos monumentos mais importantes de Olisipo. O Teatro Romano está instalado em dois edifícios de épocas distintas, um setecentista e outro dos finais do séc. XIX, onde funcionou uma tipografia e uma fábrica de malas. E está desde 2015 integrado no Museu de Lisboa. O museu apresenta uma área de exposição, um campo arqueológico e as ruínas do teatro.
27. Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves
A primeira casa de artista da capital, Prémio Valmor em 1905, integrava-se no plano de crescimento da cidade de Lisboa. Foi um projecto do arquitecto Norte Júnior, mandado construir pelo pintor José Malhoa, destinada a servir de casa e ateliê. Em 1932, a “Casa-Malhoa” foi adquirida pelo Dr. Anastácio Gonçalves (1889-1965), que ali viveu e organizou a sua colecção até ao ano da sua morte. O espaço abriu ao público em 1980 e merece visita pelas exposições regulares e pequenos concertos que acolhe. Entrou em obras à boleia das andanças vizinhas – a torre de 17 andares erguida mesmo ao lado, no edifício 41. Para além de estar contemplada a renovação das áreas expositivas e de reserva, na Casa-Museu Anastácio Gonçalves, nas Picoas, espera-se uma nova entrada, melhores condições de acesso e um elevador.
28. Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Este antigo palácio e antigo Museu da Cidade de veraneio é o núcleo-sede dos cinco núcleos do Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Torreão Poente e Casa dos Bicos) criados em 2015. A exposição permanente mostra a evolução de Lisboa, desde a pré-história até ao início do séc. XX, enquanto que os Pavilhões Preto e Branco, localizados no jardim, funcionam como área de exposições temporárias.
29. Museu de Arte Popular
Esteve encerrado, deu brado quando um movimento de cidadãos se opôs ao seu desaparecimento da paisagem de Belém e da cidade de Lisboa, e por fim voltou a dar um ar de sua graça e hoje é assistir às filas que se formam quando recebe mostras temporárias. Apresenta-se sem as colecções etnográficas originais, recolhidas por António Ferro em período de Estado Novo, e pretende valer-se de exposições mais pequenas.
30. Museu da Farmácia
O nome não faz justiça à colecção deste museu, já que visitá-lo é ficar também ficar a conhecer a história da saúde em todo o seu esplendor e embarcar numa viagem que ultrapassa todas as fronteiras, exosfera incluída – de uma rudimentar mó do neolítico até um modernaço kit de medicamentos da Estação Espacial MIR. Há reconstituições de farmácias portuguesas (e uma chinesa), com destaque para a única em Portugal datada do século XVIII, A Farmácia Barbosa.
31. Museu Nacional dos Coches
Para sentir a envolvência da época é preciso atravessar a rua e ir até ao Picadeiro Real. Mas é no edifício mais recente que se pode ver de cima toda a colecção. Em baixo, a escala dos carrinhos dos infantes provoca sorrisos e o Coche dos Oceanos, que integrou a embaixada que D.João V enviou ao Papa em 1716, ofusca. Testemunha do regicídio de 1908, o landau do rei D. Carlos é para olhar devagar — as marcas das balas ainda lá estão.
32. Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
A sua história remonta a 1911 mas na maior parte dos casos nem é preciso recuar tanto na cronologia para apreciar os trabalhos que mais relevam por estas bandas (o contemporâneo não está no nome por acaso, entenda-se). É aqui que nomes como Júlio Pomar, Paula Rego, José Pedro Croft ou Helena Almeida se cruzam com um Amadeo ou outros expoentes do nosso passado recente.
33. Museu Nacional do Teatro e da Dança
O mundo do espectáculo ganha um novo palco neste reduto. O museu está instalado no Palácio Monteiro-Mor, um edifício do século XVIII restaurado e adaptado especificamente para o efeito. A colecção começou a ser constituída em 1979 e apresenta cerca de 250 mil peças. Estas incluem trajes e adereços de cena, cenários, figurinos, cartazes, programas, discos e partituras e cerca de 120 mil fotografias. Existe também uma biblioteca especializada com 35 mil volumes.
34. Museu das Comunicações
Comunicar parece hoje um processo mais simples que nunca, ou pelo menos com uma oferta de possibilidades inesgotável, sempre a desafiar os limites da tecnologia e sofisticação. Mas já se comunicou de muitas outras formas, e não são só os miúdos que vão abrir a boca de espanto. "Casa do Futuro na Cloud – Viver numa smart city", "Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal" e "Mala-Posta" são exposições permanentes.
35. Museu da Saúde
Desde Abril de 2017 que o Museu da Saúde se mostra ao público nas instalações do seu futuro espaço-sede, no antigo Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos com a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. Se pensa que os cuidados actuais deixam muito a desejar, espere até passar em revista procedimentos e acessórios bem mais arcaicos. Um trajecto imperdível.
36. Museu Nacional de Etnologia
É perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa e ainda por cima tem uma vista fabulosa sobre o rio Tejo. Fica no Restelo e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O bilhete de entrada dá também acesso às reservas visitáveis, casos da Galeria de Vida Rural e da Galeria da Amazónia. O Museu tem ao todo objectos, entre doações e recolhas feitas pelo próprio museu.
37. Museu de Lisboa - Torreão Poente
O Torreão Poente é um dos cinco núcleos do Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António e Casa dos Bicos) criados em 2015. É um espaço dedicado a exposições temporárias de média duração, de temáticas diversas relacionadas com a história e o presente de Lisboa.
38. Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Foi fundador e director artístico da fábrica das Caldas, criou peças únicas para homenagear amigos e imprimia a cada uma um estilo próprio, que não se esgota nas descrições do “revivalismo manuelino” e nos “elementos naturalistas”. Além disso, Rafael Bordalo Pinheiro era também republicano, maçónico, dono de uma crítica mordaz – e tudo isso transparece no primeiro piso do museu, através da colecção de ilustrações e caricaturas de A Lanterna Mágica (onde nasce o Zé Povinho, em 1875) ou O António Maria. Fique a saber que a talha manuelina tem mais de dois metros de altura. A fábrica das Caldas da Rainha estava em dificuldades e Bordalo Pinheiro fez a peça para equilibrar as contas. Foi comprada pelo rei D. Carlos, admirador do artista republicano, em 1893.
39. Museu Nacional do Traje
Cumprem-se quarenta anos sobre a sua abertura e o figurino mantém-se: exibe indumentária histórica e acessórios de traje, desde o séc. XVIII à actualidade, apresentados ao público através da exposição permanente e das exposições temporárias. O Museu do Traje está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem mesmo ao seu lado o Parque Botânico do Monteiro-mor. Vista-se a rigor e rume ao Lumiar.
40. Museu Benfica - Cosme Damião
Clubismo à parte, deixe-se convocar para esta visita, uma escolha dos leitores Time Out numa das eleições dos melhores sítios na cidade. Mais do que uma "sala das taças", um lugar para observar pratas, galhardetes e medalhas, o Museu Cosme Damião é um lugar para conhecer detalhadamente a história do clube e da cidade. Sabia que em 1960 o Benfica foi campeão nacional de actividades submarinas? E que em 1918 recebeu a visita do tenor lírico Tito Schipa? Se tivesse visitado o Museu Cosme Damião, sabia. Há vários filmes, jogos e actividades interactivas, da qual destacamos a atracção final: um simulador de penaltis que vale o preço do bilhete.
41. NewsMuseum
As novas tecnologias invadiram a morada do antigo Museu do Brinquedo e assim a história das notícias conta-se através de 20 núcleos temáticos que abrangem também a comunicação e as guerras de propaganda. A interactividade explica o soundbyte: “Para ver, tocar e mexer”. Sabia que os visitantes podem simular um directo televisivo ou recriar a leitura do primeiro comunicado do MFA num estúdio de rádio? Experimente.
42. Museu do Palácio Nacional da Ajuda
É difícil imaginar a barraca de madeira e pano que D. José I mandou aqui construir no rescaldo do terramoto de 1755. No museu do último palácio real, a colecção vai do século XV ao XX e desde 2014 há uma paragem obrigatória: na capela da rainha, agora visitável, está o único quadro de El Greco em Portugal, A Santa Face de Cristo, do século XVII. Digno de nota? Recuperado em leilão, o centro de mesa pertencente à baixela de prata francesa da Casa Veyrat oferecida a D. Maria Pia, voltou à sala de jantar.
Mais museus em Lisboa
Museus do mundo para visitar sem sair de casa
De obras impressionistas parisienses, no Museu de Orsay, a uma lição de Grécia antiga, no Museu Benaki de Atenas, a um arquivo voyeurístico de relíquias de ex-amantes no Museu de Relacionamentos Terminados, há algumas exposições fascinantes à distância de um clique - e todas elas grátis. Coloque a chaleira ao lume, acomode-se no sofá e prepare-se para um auto-isolamento esclarecedor com estes museus virtuais que pode explorar em casa.
Conheça estes museus de arte contemporânea em Lisboa
Não há muitos museus de arte contemporânea em Lisboa (e arredores), mas os que existem merecem uma visita. Têm colecções importantes (alguns guardam exemplares dos maiores nomes da arte contemporânea mundial) e exposições que os colocam cada vez mais em destaque no panorama intercional das artes. Lisboa entrou no mapa da arte contemporânea e tem razões para isso, a contrabalançar os artistas internacionais com os grandes portugueses que puseram a arte contemporânea num pedestal.