Homo Urbanus. A Citymatographic Odyssey by Bêka & Lemoine
MAC/CCB/ divulgaçãoHomo Urbanus. A Citymatographic Odyssey by Bêka & Lemoine
MAC/CCB/ divulgação

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Fim-de-semana com uma nova exposição de arquitectura para ir ver no CCB dedicada à obra de Hestnes Ferreira.

Helena Galvão Soares
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Semana com novidades para os lados de Belém: acabou de inaugurar no MAC/CCB a exposição de arquitectura "Hestnes Ferreira – Forma | Matéria | Luz", que destacamos nas exposições documentais, e "Homo Urbanus. Uma Odisseia Cidamatográfica de Bêka & Lemoine", com 13 horas de filmes de 13 diferentes cidades (é ir com tempo). Nas exposições de fotografia, "Tratado", de José M. Rodrigues, e a exposição de Edgar Martins, na Filomena Soares, continuam no topo da nossa lista. Quer ver obras de um pioneiro da arte conceptual? Rume à Cristina Guerra Contemporary Art, para ver o tributo a Lawrence Weiner. Na Monumental, última oportunidade de ver a obra de Teresa Almeida e Silva, que se despede este sábado.

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Exposições para ver no fim-de-semana

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Raúl Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB. Até 13 de Abril, pode visitar a exposição que se debruça sobre o processo de trabalho do arquitecto português, em particular sobre o desenho a carvão e pela constante experimentação da arquitectura. "Trata-se de um método profundamente disciplinar no qual as decisões de projecto emergem nas manchas carregadas dos traços firmes. Formas puras e tipologias clássicas enredam-se neste modo de fazer, sedimentando-se numa arquitetura robusta que explora as qualidades dos materiais na sua expressão natural, sem quaisquer filtros ou artifícios", pode ler-se no texto de apresentação. A exposição é organizada pela Fundação Instituto Marques da Silva e tem curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Esta última fará uma visita guiada já no sábado, 19 de Outubro, às 16.00.

MAC/CCB. Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. 12€ / 7€ para residentes em Portugal (grátis ao Dom até às 14.00). Visita guiada 19 Out 16.00: gratuita, com inscrição no formulário e aquisição de bilhete de entrada do museu

  • Arte
  • Belém

Artistas e cineastas, Ila Bêka e Louise Lemoine viajam pelo mundo desde 2017 para explorar a ideia de cidade como ecossistema, sempre observando o comportamento da espécie que designam como Homo Urbanus. Desse processo resultaram as 13 horas de filmes de 13 diferentes cidades, entre elas Tóquio, Mumbai, Rabat e Veneza, agora no MAC/CCB, naquela que é a maior apresentação do projecto até à data. Em cada uma das cidades, a rua é o grande palco onde as acções do quotidiano se desenrolam. No museu, uma "épica instalação de vídeo de uma pura observação cinematográfica convida o visitante a participar numa longa viagem pelo espaço urbano global." Com curadoria de Justin Jaeckle, a exposição pode ser vista até 20 de Abril de 2025.

Para dia 9 de Novembro, às 16.00, está marcada uma visita. A exposição será ainda acompanhada de um ciclo de cinema no Pequeno Auditório do CCB, com sessões a 3 de Dezembro, 7 de Janeiro e 13 de Fevereiro. Na Cinemateca haverá outras três sessões, a 11, 12 e 14 de Março. A dupla encontra-se a produzir um filme sobre Lisboa para juntar ao leque de cidades já percorridas. Será apresentado a 5 de Março, às 19.00, no CCB.

MAC/CCB. Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. 12€ / 7€ para residentes em Portugal (grátis ao Dom até às 14.00). Visita guiada 9 Nov (Sáb)16.00: gratuita, com inscrição prévia pelo e-mail servico.educativo.museu@ccb.pt e aquisição de bilhete de entrada no museu

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É um nome fundador da arte conceptual dos anos 60. A exposição parte da colecção Moraes Barbosa, que reúne diversos suportes (livros, discos, esculturas textuais e vídeos) e abre caminhos para diversas abordagens do trabalho do artista. A exposição tenta pôr em evidência dois aspectos da obra de Lawrence Weiner – a polissemia que resulta da interpretação e a sensualidade.

"Jezebel in later biblical traditions emerges as the embodiment of everything that is reprehensible in the other in the woman in the feminine in the queen in the whore but I find her an entirely sympathetic character. I’ve always loved Jezebel." Lawrence Weiner, in Wild Blue Yonder (2002)

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33 (Estrela). www.cristinaguerra. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Até 9 Nov. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

A exposição dialoga com o espaço em U da galeria, numa espécie de de metáfora do cérebro com os seus dois hemisférios ligados por um corpo caloso que, neste caso, os separa. As peças do corredor do lado direito e do lado esquerdo espelham-se  até chegarem ao corredor do fundo, o corpo caloso em que a passagem está vedada com 1+2 peças, que de novo, se espelham.

As 13 instalações, em que, como de costume, o som é parte significante, estão em comunicação umas com as outras, como um corpo vivo, conscientes do som que fazem para ocupar o espaço sonoro. Excepção para a instalação na foto. Aquela paisagem é-lhe familiar? É natural, era um screensaver do Mac Sierra. A peça é activada pela actividade sísmica mundial com um som aterrador e forte. O monstro está aqui na destruição iminente causada pelo sismo.

Culturgest. Rua do Arco do cego, 50. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€. Inauguração: 11 Outubro às 22.00

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  • Exposições
  • Lisboa

Uma exposição de fotografia de retrato, com obras sobretudo inéditas, a cores. Noutra sala, é exibida uma colecção de fotografias, já não só retratos, e vídeos, datados de 1970 até hoje. A propósito do título, diz o curador, Óscar Faria, que "a exposição pode ser descrita como um tratado do amigo e do amado, na senda do texto escrito pelo catalão Ramon Llull, no século XIII". Os retratos são de familiares e amigos do fotógrafo e relacionam-se com o lugar onde são tirados. O espelho é um tema que percorre a exposição.

Galeria Avenida da Índia. Av. da Índia, 170. De 28 Out até 22 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Sexta-feira 11 de Outubro o atlelier de design e galeria de arte contemporânea Bigger Splash estreia-se em Lisboa com "First Step", uma colectiva de 64 artistas, cheia de nomes conhecidos (Fernanda Fragateiro, Pedro Cabrita Reis, Ana Pérez-Quiroga, Musa paradisiaca, Alice Geirinhas, Miguel Palma, Miguel Branco, Rui Sanches são só meia dúzia deles). Na foto Just keep walking (if you can), de João Motta Guedes – sim, vai haver muitos sapatos para este primeiro passo.

Galeria da Bigger Splash. Rua Maria, 63 A. De 11 Out até 09 Nov. Inauguração: 11 Out (Qui) 17.00-21.00

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

"Telúricos — do latim tellur, terra — capta a exploração de Aja Espil de paisagens desabitadas enquanto entidades poderosas. Tal como os pintores românticos, que viam na natureza uma força divina, o trabalho de Aja Espil procura evocar uma sensação de distanciamento da vida contemporânea. As suas paisagens são metáforas visuais que falam do sublime, do desconhecido e das forças indiferentes da natureza", descreve Pedro Magalhães, da Galeria Balcony. A exposição mostra oito pinturas paisagísticas a óleo que reflectem a interacção entre a natureza e o esforço humano — o tema central de "Telúricos".

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. Ter-Sáb 14.00-19.30. De 21 Set até 23 Nov. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

O termo “cegueira das plantas” foi cunhado por J. H. Wandersee e E. E. Schussler em 1999 e refere-se à nossa incapacidade de reconhecer o papel das plantas na Terra e à crença de que elas são inferiores aos animais. “No trabalho de Weismann há muito que se tenta encorajar a 'cegueira humana': as figuras têm funcionado caracteristicamente mais como figurantes do que como personagens principais. São normalmente obscurecidas ou cortadas e, nesta exposição, estão escondidas atrás de troncos ou folhas. As plantas de Weismann encontram-se lado a lado com os seres humanos e, nalgumas pinturas, as árvores são dotadas de uma agência metafórica e são representadas a salvar a vida de seres humanos de carros em despiste”, lê-se na folha de sala. Esta é a terceira exposição individual de Willem Weismann na galeria e segue-se a “Flotsam & Jetsam”, uma exposição dupla com Hugo Canoilas em 2022.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. De 28 Set até 23 Nov. Entrada livre. Inauguração: 28 Set (Sáb) 16.00

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

A exposição, curada por Brandy Carstens, tem como título um termo cunhado pelo artista japonês Kishio Suga que significa “intervalo” ou “espaço entre”. Conceitos idênticos existem em outras latitudes e são expostos pelos vinte artistas presentes na exposição, provenientes da América do Sul, Médio Oriente, Leste Asiático, Europa e Estados Unidos, que trazem consigo memórias da escravatura e do período colonial, de guerras ou de migrações em massa.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. De 19 Set até 16 Nov. Entrada livre (tocar à campainha)

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Até 11 de Novembro, a Galeria Diferença apresenta duas exposições. No espaço triangular, Diogo Guerra Pinto expõe “Apneia”, com curadoria de João Silvério, uma selecção de pinturas e alguns desenhos trabalhados nos últimos anos, até à actualidade. No espaço quadrado, João Pedro Cochofel mostra "STILL LIFE – Parte II", uma exposição entre desenho e gravura, "cinco desenhos observados por cinco presenças, uma exposição dedicada ao Tempo", diz o comunicado. 

Diferença. Rua São Filipe Neri, 42, cave (Rato). galeriadiferenca.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 15.00-20.00. De 10 de Out até 6 de Nov. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Nesta sexta edição, o festival tem por tema as alterações climáticas e lança alertas contra a rápida degradação do planeta e a necessidade de mudança como condição decisiva para salvar a humanidade. Conte com nove exposições, conferências, debates e documentários, até Dezembro (notícia detalhada aqui).

No Mercado da Ribeira pode ver até 15 de Novembro "Submerged Portraits", de Gideon Mendel. Na Sociedade Nacional de Belas Artes, a colectiva “A View from No-Place: Time in the Age of the Anthropocene” fica até 12 de Outubro. No Museu Nacional de Arte Contemporânea, até 8 de Outubro, Manuel Sendón, relembra a catástrofe ambiental do Prestige na Galiza, em “Cuspindo a Barlovento”, e o artista Yu Depeng, mostra “Cielo redondo y Tierra quadrada”. Até 2 de Novembro, "Por um fio", de Claudia Fischer, na Galeria Imago Lisboa, e, na Imago Garage, a colectiva "Action for a Green Future II". 

De 3 de Outubro até 2 de Novembro, na Galeria de Santa Maria Maior, pode ver-se "Ubiquitous anomaly – Revealing climate change", de Fabio Cian (imagem em destaque), sobre o modo como as alterações climáticas se têm revelado anomalias omnipresentes nos estudos científicos. De 10 de Outubro até 14 de Dezembro, no Instituto Cervantes, "La memoria del desierto", de Saleta Rosón. A encerrar a edição do Festival Imago 2024, a 28 de Outubro (e até 3 de Novembro), nas Carpintarias de São Lázaro a colectiva "Action for a Green Future II".

Vários locais. Set-Dez, vários horários. Mais informação em imago.lisboa.pt. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

O ponto de partida da exposição agora apresentada na Galeria Filomena Soares foi o desaparecimento e morte do fotojornalista sul-africano Anton Hammerl na guerra civil líbia em 2011. Edgar Martins era amigo de Anton e quis saber o que lhe tinha acontecido. Começou assim um projecto documental de investigação. Partiu para a Líbia em busca de imagens da guerra civil e de vestígios do amigo, recolhendo fotografias e imagens de arquivo. Recorreu à dark web, a páginas de fotografias de mutilações e de corpos. Esse projecto deu origem à série fotográfica Our War, que valeu a Edgar Martins o Sony World Photography Award de 2023. Desta série surge em 2024 o livro Anton's Hand is Made of Guilt. No Muscle or Bone. He has a Gung-ho Finger and a Grief-stricken Thumb, que dá origem à presente exposição.

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. De 21 Set até 26 Nov. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) mostra parte da sua colecção com a exposição “Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito”, comemorando o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. A exposição apresenta obras dos maiores representantes do movimento surrealista em Portugal, realizadas entre 1940 e 1884, e também cartazes originais das três exposições, publicações, convites, catálogos, fotografias, livros. A folha de sala de Maria Arlete Alves da Silva traça uma breve história do movimento em Portugal e das suas sucessivas dissidências.

CAMB – Centro de Arte Manuel de Brito. Campo Grande, 113 A. @centrodeartemanueldebrito.  Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. De 14 Set até 4 Jan 2025. Entrada livre (toque à campainha)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Dando continuidade às celebrações que tem feito do 75.º aniversário da primeira exposição do anti-grupo Os Surrealistas, onde pontuavam nomes como Mário Cesariny, Pedro Oom e Cruzeiro Seixas, entre outros, a Perve Galeria faz agora uma retrospectiva da obra de João Artur da Silva, o último fundador vivo desse grupo. 

João Artur da Silva, que faz 96 anos a 5 de Outubro, data da inauguração da exposição "Vitalidade contínua", mantém-se a produzir até ao presente, daí o nome desta retrospectiva que celebra as suas sete décadas de produção artística, afastada desde 1958 do paradigma surrealista. A exposição tem curadoria de Carlos Cabral Nunes e coloca em diálogo a obra de João Artur da Silva com a de Isabel Meyrelles, também de 96 anos e sua amiga de juventude e companheira da aventura surrealista. Meyrelles foi recentemente homenageada na edição de 2024 da Bienal de Cerveira.

Perve Galeria. Rua das Escolas Gerais, 17-23 (junto à Igreja de Santo Estêvão, Alfama). De 5 Out a 30 Nov. Ter-Sáb 14.00-20.00. Inauguração: 5 Out (Sáb) 17.00-20.00

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Casa da Liberdade – Mário Cesariny, em Alfama, apresenta "Salão Emergente", com um conjunto de obras de artistas emergentes de diversas origens e percursos, como Bogdan Gulyay, fotógrafo ucraniano que continua a viver e trabalhar em Kiev, Dear Anushka, artista alemã radicada em Portugal, com as suas fotografias sobre as performances que faz em colchões na rua, ou o artista suíço Claude Yersin, cujos trabalhos em découpage prestam homenagem a autores lusófonos.

Casa da Liberdade – Mário Cesariny. Rua das Escolas gerais, 13 (Alfama). Ter-Sáb 16.00-20.00. De 17 de Setembro a 26 de Outubro. Entrada livre

  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

Estas não são umas estampas quaisquer. A mais recente exposição do Museu do Oriente enaltece a relação entre duas das mais proeminentes artes japoneses, a xilogravura e o Kabuki, uma forma de teatro popular. A mostra exibe 91 estampas e 11 objectos do acervo da Fundação Oriente nunca antes mostrados, numa viagem pelos bastidores desta expressão cultural, desde meados do século XVIII ao início do século XX. A preparação dos actores, o estatuto de celebridade que tinham na época, a estrutura dos palcos, instrumentos musicais, trajes e adereços. Estão também previstas quatro visitas guiadas pelas comissárias da exposição, Hannah Sigur e Beatriz Dantas (27 Set, 25 Out, 15 Nov e 13 de Dez). 

Avenida de Brasília, Doca de Alcântara. De 27 Set até 29 Dez. Visitas guiadas: 27 Set, 25 Out, 15 Nov e 13 de Dez. Ter-Dom 10.00-18.00, Sex 10.00-20.00 (entrada gratuita das 18.00-20.00). 8€

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar.

Em 1925 casa-se e muda-se para Lisboa. Começou cedo a fotografar, chegando a instalar uma câmara escura no sótão de casa. Registou imagens de algumas viagens que fez pela Europa, e as suas fotografias revelam um olhar abrangente sobre o que o rodeia, com especial enfoque para o retrato, captando momentos do quotidiano da vida privada e familiar e cenas de convívio com amigos e colegas de trabalho. Interessa-se também pela própria prática fotográfica, com imagens que reflectem sobre a escala, o tempo, a sequência, luz e sombra.

A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas actuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou 218 171 330.

Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico. Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). De 4 Out até 15 Mar 2025. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Na sua exposição de rentrée, a 3+1 apresenta uma individual de Carlos Noronha Feio. Em "Milk and Honey", Noronha Feio explora a dicotomia entre o manual e o tecnológico em séries distintas mas complementares – a nível conceptual, assim como nos materiais usados – que partilham motivos visuais semelhantes.

3+1 Arte Contemporânea. Largo Hintze Ribeiro, 2 E-F. 3m1arte.com. De 19 Set até 10 Nov (Lisbon Art Weekend). Ter-Sex 14.00-20.00, Sáb 11.00-16.00.  Entrada livre (toque à campainha)

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Luisa Cunha é uma artista conhecida pelas suas instalações com som e texto, em que fragmentos de frases, contidos e subtilmente articulados, sugerem uma abordagem por vezes absurda, ou mesmo humorística, dos contextos em que as suas obras são apresentadas. Para as desafiantes condições físicas do espaço Lumiar Cité a artista criou novos contextos para duas das suas obras.

Lumiar Cité. Rua Tomás Del Negro, 8A (Alta de Lisboa). Qua-Dom 15.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

A Galeria 111 apresenta "Ninfas e Faunos", de Ana Mata, com pinturas e gravuras feitas entre 2021 e 2024 e curadoria de Bernardo Pinto Almeida. "A exposição 'Ninfas e Faunos' reúne pinturas e gravuras com ecos de narrativas antigas, estórias biográficas e uma certa ideia de tensão amorosa – ao ser um olhar sobre o que existe de sedutor na natureza, no apelo do floral ou na fluidez dos rios e dos humores, tão presentes na tradição da história da pintura. Esta é evocada sem pudor, apelando a uma dança intemporal entre o feminino e o masculino", lê-se na página pessoal da artista.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. 14 de Set até 2 Nov. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Lisboa

Em "Just let them come, visit, like birds", Carlos Alexandre Rodrigues parte da ideia de criar uma cor para um sentimento ou emoção; através da vivência da paisagem, habitual no seu trabalho, procura imaginar uma determinada cor, num determinado momento e local. Como que para suspender um momento, cristaliza em pinturas o tempo dessas paisagens. Esta é a segunda exposição individual do artista na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea.

Salgadeiras Arte Contemporânea. Avenida Estados Unidos da América, 53 D (Alvalade). De 27 de Set até 16 de Nov. Qua-Sáb 14.30-19.30. Entrada livre. Inaguração: 27 de Set Sex 18.00-20.30

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

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  • Arte
  • Lisboa

"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares. 

Baloji, April Bey, Jeannette Ehlers, Lungiswa Gqunta, Evan Ifekoya, Kiluanji Kia Henda, Nolan Oswald Dennis, Gabriel Massan, Jota Mombaça, Sandra Mujinga e Tabita Rezaire são os artistas participantes na exposição, com propostas que vão dos mundos criados por Gabriel Massan (Brasil) em instalações/ videojogos de narrativa colaborativa, ao novo olhar sobre o mausoléu de Agostinho Neto, em Luanda, trazido por Kiluanji Kia Henda (Angola) – na instalação Icarus 13, o mausoléu/ foguetão é também metáfora para os movimentos de independência, para as novas nações e para a guerra civil, ficção científica que conta a história de uma primeira viagem ao sol documentada com fotografias (que na realidade são de outras coisas).

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Arte
  • Marvila

Há sete anos, Felipe Pantone mostrava-se a Lisboa com a primeira exposição individual. Agora regressa à capital portuguesa – e à Underdogs – com "Perceptual Phenomena, Color Spaces, Structural Honesty". Para a galeria, o artista argentino-espanhol traz um conjunto "de dez obras imersivas que desafiam as fronteiras entre os domínios físico, digital e celestial". Na base da exposição está uma reflexão em torno das "transformações ágeis da nossa realidade, por meio da nossa relação com a luz", bem como "a complexa relação entre os seres humanos e o panorama digital em constante evolução". O regresso a Lisboa envolve ainda uma nova obra de arte pública na cidade, bem como o lançamento de uma peça de edição limitada, que estará à venda na Underdogs.

Underdogs. Rua Fernando Palha, Armazém 56. Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 26 Out. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • São Vicente 

Uma exposição a assinalar os 110 anos do nascimento de João Hogan, através de uma pareceria entre Panteão e Culturgest. São 12 obras de diferentes tipos (óleos sobre tela, xilogravura, águas-tintas e águas-fortes) da autoria de Hogan e um pequeno filme/ documentário produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Use o seu passe de 52 visitas anuais e passe por lá porque vale a pena conhecer a variedade da obra de João Hogan.

Panteão Nacional. Campo de Santa Clara. Ter-Dom 10.00-18.00. De 10 de Set até 1 de Dez. Entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis. 

Roteiro de arte em Lisboa

  • Arte

São 56 as estações de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. E todas, mas mesmo todas, são verdadeiras galerias de arte urbana, não a céu aberto, mas debaixo de terra. Artistas consagrados da nossa praça deixaram o seu cunho na história dos transportes públicos alfacinhas e, embora seja uma tarefa difícil, escolhemos sete estações que merecem um olhar especial. Falamos-lhe de obras de Almada Negreiros, Vieira da Silva e Arpad Szenes, Querubim Lapa, Júlio Pomar, Maria Keil, Júlio Resende ou mesmo do célebre cartoonista António Antunes. Uma viagem para apreciar e partilhar.

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  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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