A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Museu do Oriente
© Fundação do Oriente“Japão: Festas e Rituais", no Museu do Oriente

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para visitar no fim-de-semana. Não acredita? Vá ver por si.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
Publicidade

Não se deixe deslumbrar pelo calor e pelos programas ao ar livre, que há muitas exposições a decorrer em Lisboa este fim-de-semana. Portanto, torne os próximos dias mais culturais – sozinho, com a família ou os amigos (vai tudo atrelado). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção. Só tem de decidir o que lhe apetece descobrir: pintura, fotografia, ilustração, design ou instalações de grande escala.

Recomendado: Estas exposições gratuitas em Lisboa valem a visita

Exposições para visitar este fim-de-semana

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Alcântara

Criador de personagens icónicos no Brasil, como Radical Chic (que virou programa da TV Globo) e Gatão de Meia Idade (que ganhou um filme protagonizado por Alexandre Borges), o cartunista Miguel Paiva traz a Portugal “Brasil Redesenhado”, uma exposição sobre política, em particular a ascensão da extrema direita e os quatro anos de governo de Bolsonaro no Brasil.

  • Arte

Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.

Publicidade
  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

Inserida na programação do AMJP, que cruza regularmente a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, esta exposição colectiva conta com a curadoria de André Cepeda e Eduardo Matos, responsáveis pelo Inland Journal, uma publicação independente criada em 2015, que se dedica à partilha de textos de artistas. Além de se apresentarem os 34 Inland já publicados, será lançada a edição 35, com um texto inédito de Pomar, que também nos deixou uma importante e prolífera obra escrita.

  • Arte
  • Avenidas Novas

São cerca de 40 obras, entre pinturas, desenhos e obra gráfica, produzidas nos últimos 15 anos, que esta primeira retrospectiva de Sónia Almeida apresenta na Culturgest. Numa viagem ao universo da artista portuguesa, a mostra demonstra referências ao seu corpo de trabalho, quer seja na forma de pautas, nas alusões ao tempo, ao movimento, ao palco ou à coreografia.

Publicidade
  • Arte
  • Areeiro/Alameda

Patente no piso -1 da Livraria Barata, esta exposição de Filipa Morgado dá a conhecer um novo olhar sobre a vida de um objecto, com recurso a técnicas e materiais de desenho, e propõe uma reflexão sobre a morte, a memória e o esquecimento.

  • Arte
  • Chiado

Pintor, ceramista e ilustrador – Jorge Barradas é um dos nomes do modernismo português. Numa viagem pela Lisboa boémia dos anos 20 e 30 do século XX, com passagem pelos cafés e teatros da cidade, esta exposição apresenta cerca de uma centena de obras do artista (a maior realizada até hoje sobre Jorge Barradas), cobrindo as seis décadas de compõem a sua profícua carreira. "Jorge Barradas no Jardim da Europa" conta com curadoria do investigador e historiador de arte Carlos Silveira e obras provenientes de colecções privadas e institucionais, entre elas da Fundação Millennium BCP, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Museu Nacional do Azulejo. A exposição está patente na Galeria Millennium BCP.

Publicidade
  • Arte
  • Belém

A partir de 7 de Junho, "Aos Olhos delas – Mulheres e trabalho em Itália desde 1950" inclui mais de 100 imagens de 12 fotógrafas, dois colectivos e do Arquivo da União das Mulheres Italianas, que mostram a relação entre mulheres e trabalho na Itália contemporânea. A exposição está patente na Galeria Avenida da Índia até 27 de Agosto.  

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

Desde a sua introdução no Ocidente que o leque se tornou num objecto de fascínio, onde convergem poderosas mensagens sociais e culturais. Focando a histórica, características e usos do leque chinês na Europa a partir do século XVI, esta exposição conta com cerca de 180 peças, entre raros exemplares de leques, obras de pintura, escultura e artes decorativas, do Museu do Oriente e de 23 museus e instituições nacionais, a par de coleccionadores privados.

Publicidade
  • Arte
  • Belém

A exposição “Em Bruto: Relações Comoventes” ocupa as salas do piso 0 do CCB com cavaletes, vigas e traves. Pode parecer um projecto de construção civil em desenvolvimento, mas não. Trata-se sim da obra de Fernanda Fragateiro. Iniciado em 2020, é um projecto em constante evolução, que se prolonga até à actualidade, representando os últimos 20 anos do seu trabalho, bem como as suas referências. A instalação, composta por caixas de madeira, livros e materiais em bruto, gera um conjunto de reflexões sobre o arquitetónico, a cidade, o espaço e a modernidade, invocando as noções de reconstrução e reconfiguração do espaço. 

  • Arte
  • Belém

"Archipelago", exposição que o MAAT abre ao público esta quarta-feira, começa com uma aula de geografia. E são quatro os mapas em análise – de uma Pangeia onde todas as expressões artísticas integram um mesmo território, o francês Hervé Di Rosa parte para ilustrar a progressiva fragmentação de movimentos, correntes e manifestações artísticas, ao mesmo tempo que representa afinidades sob a forma de fronteiras e latitudes e sugere novas definições. Num planisfério de escala sobre-humana, feito de propósito para esta exposição, consuma a separação de todas as ilhas. Uma delas responde por um conceito que o próprio cunhou, as "artes modestas".

Publicidade
  • Arte
  • São Sebastião

Gris, Vide, Cris: três palavras de um poema de Alberto Giacometti, que juntam numa exposição dois artistas separados no tempo, no espaço e na forma das suas esculturas. Rui Chafes nasceu em 1966, ano da morte de Giacometti, não havendo elementos biográficos ou históricos que os aproximem. Como tal, esta exposição foi concebida como um encontro, uma vez que ambos os artistas procuraram representar o invisível.

  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

Protecção, prosperidade e o bem-comum. É em torno destes valores e princípios que a sociedade japonesa se mobiliza através de diferentes celebrações, como as purificações de Ano Novo, os cultos de fertilidade ou as oferendas do festival dos mortos. Inaugurada esta quinta-feira e patente até ao final do mês de Maio, “Japão: Festas e Rituais” – que se associa às comemorações dos 480 anos de amizade entre Japão e Portugal – dá a conhecer essas festividades e o seu papel na sociedade japonesa, na sua forma de conceber o mundo, o lugar do indivíduo e a relação com a comunidade. Ao todo, são mais de 1500 peças, do acervo da Fundação Oriente, em exposição pela primeira vez.

Roteiro de arte em Lisboa

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade