Aparelho Voador a Baixa Altitude
DR | Aparelho Voador a Baixa Altitude

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Não sabe o que fazer hoje em Lisboa? Aqui tem: grandes sugestões de coisas grátis para fazer na cidade a semana toda.

Helena Galvão Soares
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Semana fortíssima em oferta de cinema: há cinema na Casa da Achada, com o imperdível Aparelho Voador a Baixa Altitude, seguido de conversa com a realizadora, Solveig Nordlund;  há cinema no Museu do Fado e Escadinhas de São Miguel, com o Cinalfama; ha cinema no Palácio Baldaya com o Benfica ao Luar; e há cinema no Museu do Orienteo, com o ciclo "Integral Kinuyo Tanaka", a dar a conhecer a obra desta realizadora pioneira do cinema japonês. Mas também há música, claro: o Festival ao Largo, as Noites de Verão da Filho Único, o Jazz na Esplanada, o Pôr do sol no castelo e os Concertos ao pôr do sol na Casa da Cerca. Além disto, visitas guiadas e novas exposições. Tudo grátis.

Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Julho 

Grátis em Lisboa esta semana

  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Mude acaba de reabrir, com oito pisos, 6000 metros quadrados de área expositiva e novas salas até aqui inacessíveis ao público. "O Edifício em Exposição" é uma oportunidade única para ficar a conhecer a arquitectura e as transformações que o edifício conheceu ao longo do tempo, incluindo as obras de requalificação integral que transformaram um quarteirão pombalino num museu. A visita é gratuita até domingo, 28 de Julho. Posteriormente, passará a ser pago, mas com entrada livre das 17.00 às 21.00 de sexta e das 10.00 às 14.00 de domingo. Em Setembro virão novas exposições.

Rua Augusta, 24. Dom, Ter-Qui 10.00-19.00, Sex-Sáb 10.00-21.00 (horário de Verão). 11€. Entrada livre Sex a partir das 17.00, Dom 10.00-14.00. Mais informações em mude.pt

 

  • Coisas para fazer
  • Concertos

Nesta quinta-feira 25 de Julho às 19.30, no adeus à Cisterna de Belas Artes, temos Guilherme Curado, "mais um criador talentoso proposto pela coordenação da pós-graduação de Arte sonora: Processos experimentais, da FBAUL", e Gustavo Costa, co-mentor da Sonoscopia, compositor e percussionista portuense, no activo há mais de três décadas, que lançou este ano Natura Mimesis.

Na sexta, 26nos jardins da Galeria Quadrum às 19.30, Lebrija por Corraleras, grupo que traz "música de baile, dínamo de seguidillas vernaculares e palmas, pandeiretas, almofariz, ânfora, voz e dança". É "uma tradição de sororidade que celebra um cante e uma cultura específica de sevilhanas da terra de Lebrija, na Baixa Andaluzia".

Sábado, 27 de Julho às 22.00, na porta esquerda da Igreja de Santa Isabel, farO apresenta DreamFM: gravações de Constance de Jong, Pati Hill e Delia Derbyshire. Desenhos animados e um Argentino no Deserto, de René Bertholo.

No jardim do Goethe-Institut, a festa de encerramento começa às 16.00. "Propomos uma matinée de vibração positiva, amplificada no soundsystem da Modulartech instalado no jardim pra ocasião, com DJs sets de SoundPreta, CRYSTALMESS e o live do lendário vocalista dub techno Paul St. Hilaire aka Tikiman, servido pelo DJ Richard Akingbehin", diz a organização.

Noites de Verão. Quinta na Cisterna de Belas Artes, às 19.30, sexta na Quadrum às 19.30, sábado na Igreja de Santa Isabel às 22.00. Encerramento sábado no Goethe-Institut, a partir das 16.00. Toda a programação aqui

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  • Filmes
  • Benfica/Monsanto

De quinta 25 a domingo 28 de Julho há cinema no jardim do Palácio Baldaya. O programa é composto por três filmes que se destacaram na última edição dos Óscares e uma longa-metragem de animação, que abre este ciclo, na quinta: Os Inseparáveis (2023), de Jeremy Degruson. Na sexta, passa A Sala de Professores (2023), de Ilker Çatak, filme alemão nomeado para os Óscares na categoria de Melhor Filme Internacional. Sábado, é exibido Oppenheimer (2023), de Christopher Nolan, vencedor de sete Óscares, incluindo o de Realizador e de Filme; a encerrar, no domingo, há Pobres Criaturas (2023), filme de Yorgos Lanthimos que arrecadou quatro Óscares, com destaque para o que premiou a interpretação de Emma Stone. 

Palácio Baldaya. Estrada de Benfica, 701 A. 25 (Qui) a 28 (Dom) Julho às 22.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Concertos

Sexta e sábado, 26 e 27 de Julho, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos vão apresentar Cavalleria rusticana (Cavalheirismo Rústico), com uma história de faca e alguidar, de ciúmes, traição e morte. Apesar do seu "dramatismo quase linear, contém um apelo melódico que todos os públicos continuam a sentir. Os músicos na viragem dos séculos XIX para XX , saudaram-na como novidade. Quando surgiu, de facto, foi considerada “moderníssima” e acolhida entusiasticamente. Vianna da Motta (...) considerou-a um salutar contraponto ao “envelhecido” Verdi, tendo deixado escrito: 'Finalmente, começou uma nova época na ópera, finalmente, apareceu algo de novo, original, livre de imitação. Finalmente, a descoberta de novas terras, finalmente, uma nova constelação'", explica o texto de apresentação. A direcção musical é de Antonio Pirolli e o maestro titular do Coro do São Carlos é Giampaolo Vessella.

No domingo, 28 de Julho, Nabucco é o terceiro e último título projectado nas Noites Verdi do Festival ao Largo.

Largo do São Carlos. Cavalleria rusticana, 26 e 27 (Sex, Sáb) 21.30. Projecção de Nabucco, 28 (Dom) 21.30. Entrada livre

 

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  • Filmes
  • Filme

Entre 22 e 26 de Julho, o Cinalfama Lisbon International Film Festival regressa, com 50 filmes, 46 dos quais internacionais e 31 nunca estreados em Portugal. 

Com entrada gratuita e cinema ao ar livre, esta celebração do cinema independente tem espírito competitivo e são várias as secções em que os filmes são postos à prova. Como o City in Film Award, que integra filmes em que a cidade tem particular protagonismo; o Animalfama, dedicado ao cinema de animação destinado a adultos; Micro & No Budget, para filmes produzidos com recursos mais limitados. Best Script Competition; Medium Length; Best Soundtrack; Melhor Filme Português; Melhor Filme Alemão (o país convidado); Melhores Filmes de estreia; e o Grande Prémio Cinalfama são as restantes distinções. 

No dia 26 de Julho, pelas 21.00, é apresentado o projecto-piloto Recolhas Filmadas de Histórias e Oralidades de Alfama, desenvolvido pela Associação Cinalfama, que tem por objectivo “preservar e reconstruir criticamente a memória de Alfama”.

Largo do Chafariz de Dentro, 1 e Escadinhas de São Miguel. Cinalfama. 22 a 26 de Julho. Entrada livre

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Estrela/Lapa/Santos

Todas as sextas-feiras, das 18.00 às 20.00 a entrada no Museu do Oriente é gratuita. Aproveite para ver esta exposição. Em "Viagem ao Ocidente", a dupla franco-chinesa Benoit+Bo propõe, com fotografias, pinturas, esculturas e instalações, uma reflexão sobre as culturas asiáticas e a sua relevância no mundo globalizado. A exposição inspira-se num romance do século XVI de Wu Cheng’en sobre a fantástica jornada de um monge budista e da sua escolta pela Ásia Central, numa extensa jornada física e interior pela Ásia e pela Europa, e inclui alguns dos protagonistas do romance nas obras expostas. O trabalho artístico de Benoit + Bo também se pode definir como activismo visual, ao procurar desmistificar noções preconcebidas e enfatizar como a história do colonialismo e das estruturas de classe influenciaram profundamente a percepção da arte popular e não ocidental.

Museu do Oriente. Avenida de Brasília, Doca de Alcântara. 27 Jun até 10 Out. Ter-Dom 10.00-18.00, Sex 10.00-20.00 (entrada gratuita das 18.00-20.00). 8 €

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Quadrado Azul inaugura hoje, sexta, 26 de Julho, "Afasia", com curadoria de Eduardo Guerra. A colectiva reúne obras de Francisco Tropa, Pedro Tropa e do duo Musa paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), explorando o desenho como uma extensão do pensamento e do corpo. "Marcada por uma atitude forensopoligráficodialógica, esta é uma exposição silenciosa e, por isso, sem inauguração formal. Agradecemos, por esta razão, uma afluência contida em números muito reduzidos de pessoas", informa a galeria.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. Férias de 1 de Agosto a 2 de Setembro. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Neste sábado, 27 de Julho, venha conhecer a história da Quinta de Santa Clara, que remonta ao século XVII, sendo uma das quintas de recreio desta região. Ao longo dos tempos passou por diversas mãos, e foi conhecida como Quinta Nova e Quinta dos Mesquitas (apelido do seu proprietário em 1694; manteve-se na família até ao início do século XIX). A visita termina com uma observação astronómica; se tiver em casa, leve binóculos.

Ponto de encontro: Academia de Música de Santa Cecília. Programação de Julho aqui. Participação gratuita, com inscrições em 21 817 0593 / visitas.comentadas@cm-lisboa.pt. 26 Jul (Sex) 17.00

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  • Coisas para fazer
  • Concertos

Este sábado, 27, a sessão mensal de Concertos ao Pôr do Sol no Jardim Botânico da Casa da Cerca conta com o baterista Mário Costa, eleito músico jazz do ano de 2024 pela revista jazz.pt. Vem em quarteto, com os franceses Benoît Delbecq (piano, sintetizadores, samplers), Bruno Chevillon (contrabaixo) e o vietnamita-americano Cuong Vu (trompete) e vão apresentar o seu disco do início de 2023, Chromosome. O concerto começa às 21.30, mas antes, às 19.00, a convidada Aline Frazão dá a ouvir a sua playlist.

A 31 de Agosto, será a vez de o cantor e compositor Paulo Ribeiro (de Beja) e o grupo coral Cantadeiras de Essência Alentejana (de Almada) virem ao Jardim Botânico da Casa da Cerca. A 28 de Setembro, a Cerca recebe DJ Ride.

Casa da Cerca. Rua da Cerca (Almada). Sábados 27 Julho, 31 de Agosto e 28 de Setembro, às 21.00. Playlist do convidado 19.00. Entrada livre

 

  • Coisas para fazer
  • Festivais

A Galeria Foco pôs em marcha o Novo Festival, que termina este sábado, 27, com a performance “Azogue”, de Isabel Do Diego, às 20.00, e finissage, das 18.00 às 22.00. Última oportunidade para ver a exposição "The Soft Animal of the Day" (na foto), da dupla Cristina Stolhe (fotografia) x Hella Gerlach (escultura).

O Novo Festival, com curadoria de Josseline Black, Julian Pacomio & Benjamin Gonthier, "revela a sinergia entre as artes visuais, a performance e o pensamento crítico. Em tempos de incerteza, a produção artística contemporânea deverá ter como objectivo a formação de comunidades híbridas como um acto de revolta política".

Galeria Foco. Rua Antero de Quental, 55 A (Intendente). galeriafoco.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-18.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Eventos cinematográficos

Aos domingos, de 28 de Julho a 1 de Setembro, o Museu do Oriente dá a descobrir uma realizadora pioneira do cinema japonês com o ciclo "Integral Kinuyo Tanaka". A mostra começa a 28 de Julho com a palestra “Quem és tu, Kinuyo Tanaka?”, pelo programador Miguel Patrício, a que se segue a exibição da primeira longa-metragem da cineasta, Carta de Amor (1953). Nesta sua primeira obra, Tanaka (1909-1977) fala da condição das mulheres que na II Guerra Mundial, após a derrota do Japão e a ocupação americana, se prostituíam como forma de sobrevivência.

Seguem-se, a 4 de Agosto, A Lua Ascendeu (1955), a 11 Para Sempre Mulher (1955), a 18, A Princesa Errante (1960), a 25, Mulheres da Noite (1961) e, a 1 de Setembro, a última obra da realizadora, uma longa-metragem a cores, Senhora Ogin (1962).

Museu do Oriente. Avenida de Brasília, Doca de Alcântara Norte. Domingos 28 Julho,  4, 11, 18 e 25 Agosto e 1 Setembro, às 18.00. Entrada livre, com levantamento de bilhete no próprio dia

  • Arte
  • São Sebastião

Aproveite o horário gratuito após as 14.00 de domingo e vá ver "Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, que se debruça sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

Museu Calouste Gulbenkian. Até 26 Ago. Qua-Dom 10.00-18.00. 10€ (gratuito aos domingos, após as 14.00)

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Ao domingo a entrada é grátis até às 14.00 em todos os pólos do Museu de Lisboa. Aproveite para ver esta grande exposição.

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto. Chama-se “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974”, é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza – e surpresa).

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um desconcertante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.

 “Temos 135 peças expostas e só 40 são do Museu de Lisboa, o resto veio de fora. Foi uma exposição muito desafiante, tentámos ir ao encontro das escolhas do comissário”, diz Paulo Almeida Fernandes, investigador do Museu de Lisboa e coordenador da exposição. “Tenho que dizer que foi muito divertido fazer esta exposição, com esta equipa extraordinária, divertimo-nos muito. Espero que isso se note na exposição”, diz Daniel Alves. A parede que fecha a exposição, com frases surrealizantes da época, como “Nem mais um faroleiro para as Berlengas”, “Nem mais um anticiclone para os Açores”, dá certamente uma nota de humor. Mais subtil será o quadro de Salazar exposto sobre uma cadeira, composição a que António Viana chegou enquanto visitávamos a exposição ainda em montagem. A não perder.

Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Campo Grande, 245. 26 Mai-05 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo). Visitas orientadas pelo comissário, Daniel Alves: 9 Jun 11.00, 21 Set 15.00, 5 Out 11.00, 30 Nov 15.00, 8 Dez 11.00 (3€, inclui museu)

  • Música
  • Clássica e ópera

No sábado, 3 de Agosto, vamos poder ouvir o organista João Santos. Ao longo de 2024, a Igreja de Santo António está a acolher um ciclo de concertos de órgão, no primeiro sábado de cada mês.  

A iniciativa resulta de uma parceria entre a Igreja de Santo António de Lisboa, o QuoVadis | Turismo do Patriarcado de Lisboa e o Museu de Lisboa | Santo António, que, juntos, promovem o primeiro ciclo de órgão na Igreja de Santo António, sob a direção artística de Sérgio Silva. O objectivo é divulgar este instrumento pouco ouvido e dar a conhecer ao público música sacra para órgão. 

Igreja de Santo António. 10 Jun (Seg) 15.00-16.00. Próximo concerto: 7 Set (organista: Daniel Nunes). Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

No domingo, 4 de Agosto, não perder, na residência oficial do primeiro-ministro, a penúltima visita mensal à exposição "40 obras de 33 artistas a partir da Colecção Manuel de Brito" orientada pelo próprio curador: Sérgio Fazenda Rodrigues.

A iniciativa Arte em São Bento foi instituída em 2017 e todos os anos acolhe uma selecção de obras de artistas portugueses contemporâneos de uma colecção privada. Este ano a escolha recaiu sobre a Colecção Manuel de Brito, que reúne um dos maiores acervos privados de arte portuguesa do século XX. Conte ver obras da nata dos artistas plásticos da segunda metade do século.

Para esta edição, e celebrando os 50 anos do 25 de Abril, Sérgio Fazenda Rodrigues escolheu artistas de várias gerações que romperam com os códigos sociais e morais impostos pela ditadura. O percurso que traçou do hall de entrada até às escadas para o segundo piso parte da temática da paisagem para a do corpo humano e daí para a dos animais.

Arte em São Bento 2024 – Coleção Manuel de Brito. 1º Dom do mês: 4 Ago, 1 Set, 15.00. Entrada livre por ordem de chegada

 

Exposições grátis

  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Mude reabre na quinta, 25, às 19h30, com oito pisos, 6000 metros quadrados de área expositiva e novas salas até aqui inacessíveis ao público. "O Edifício em Exposição" é uma oportunidade única para ficar a conhecer a arquitectura e as transformações que o edifício conheceu ao longo do tempo, incluindo as obras de requalificação integral que transformaram um quarteirão pombalino num museu. A visita é gratuita até domingo, 28 de Julho. Posteriormente, passará a ser pago, mas com entrada livre das 17.00 às 21.00 de sexta e das 10.00 às 14.00 de domingo.

Rua Augusta, 24. Dom, Ter-Qui 10.00-19.00, Sex-Sáb 10.00-21.00 (horário de Verão). 11€. Entrada livre Sex a partir das 17.00, Dom 10.00-14.00. Mais informações em mude.pt

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Quadrado Azul inaugura hoje, sábado, 26 de Julho, "Afasia", com curadoria de Eduardo Guerra. A colectiva reúne obras de Francisco Tropa, Pedro Tropa e do duo Musa paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), explorando o desenho como uma extensão do pensamento e do corpo. "Marcada por uma atitude forensopoligráficodialógica, esta é uma exposição silenciosa e, por isso, sem inauguração formal. Agradecemos, por esta razão, uma afluência contida em números muito reduzidos de pessoas", informa a galeria.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. Férias de 1 de Agosto a 2 de Setembro. Entrada livre

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  • Exposições

Christine Streuli é conhecida pelas suas pinturas vibrantes e dinâmicas que exploram temas de cor e padrão e a interação entre abstração e figuração. As pinceladas fortes e camadas intrincadas de formas geométricas criam composições cheias de energia e movimento. São óbvias as referências à cultura pop neste festim visual de textura e ritmo que desafia as percepções de espaço e perspectiva – descreve o press release da galeria, só em inglês. 

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. 18 Mai até 31 Jul. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Summer Show da Pedro Cera apresenta trabalhos novos e inéditos de Anna Hulačová, Bruno Pacheco, Ilê Sartuzi, Isabel Cordovil e Oliver Laric. "A exposição reúne uma variedade de meios e de expressões artísticas, abrangendo temas contemporâneos de mutação, representação, teatralidade e idiomas simbólicos de visualidade", resume a folha de sala, debruçando-se depois sobre o trabalho de cada artista. Na foto, Icarus, peça em ferro de Isabel Cordovil.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. 6 Jul até 7 Set. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. Entrada livre (tocar à campainha)

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  • Exposições

Alice Guittard já passou pela escrita, performance, vídeo e fotografia e agora trabalha a pedra, em particular o mármore, nesta técnica, o marchetado, que encontramos nas paredes e chãos de igrejas barrocas portuguesas, mas aqui aplicado a um universo visual pop. A prática da artista está fortemente ligada aos acontecimentos da sua vida, diz-nos também o press release, e aqui a sua recentíssima maternidade é evocada nas diferentes peças, desde os meteoritos que rasgam o céu, e trazem o inesperado, à presença de uma âncora, em cerâmica vidrada, rodeada de fotos da bebé.

Madragoa. Rua dos Navegantes, 53 A (Estrela, junto à Basílica). galeriamadragoa.pt. Ter-Sáb 11.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Duas curtas metragens de Gabriel Abrantes, para ver até ao fim do mês nesta exposição do ciclo Art Collections na Appleton: A Brief History of Princess X, 2016, 7'09'', da Colecção António Cachola, e Les Extraordinaires Mesaventures de la Jeune Fille de Pierre, 2019, 20', cortesia do artista e da Galeria Francisco Fino. Em ambas, diálogos e situações marcadamente cómicos convivem com o desejo de falar sobre a obra de arte. Leia o que diz Gabriel Abrantes na folha de sala. 

A primeira curta parte da história da obra Princesa X, de Brancusi, que começou por ter uma versão em mármore a retratar a princesa Maria Bonaparte e acabou por ser uma escultura em bronze reluzente censurada pelo Salon des Indépendants por ter uma escandalosa aparência fálica. Na segunda curta, "um vídeo meta-naif", uma escultura de uma jovem Liberdade do Museu do Louvre ganha vida por intervenção da Vitória de Samotrácia e foge do museu porque "está farta de ser arte: insignificante, decorativa e politicamente inactiva".

Appleton. Rua Acácio Paiva, 27 r/c (Alvalade). Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 31 Jul. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Vaginas dentatas é para meninos nesta exposição cujo nome completo é "Skewer, a dystopian Darwinism" e em que um folheto rosa entregue à entrada é peça integrante da exposição. Nele, Elizabeth Prentis descreve o processo que levou à sua distopia darwinista em que os picos dos pénis dos homens de há 800.00 anos (para facilitar a reprodução) se tornassem, daqui a 800.000 anos, em picos nas vaginas das mulheres (para autodefesa).
Descobriu horrorizada que a ideia de aparelhos com picos como solução contra o abuso sexual existia. O folheto reproduz pedidos de registo de patente reais de aparelhos antiviolação a serem usados por mulheres nas suas vaginas como forma de combater o abuso sexual por parte de homens. "Não devíamos viver numa sociedade em que fosse sequer posta a hipótese de fabricar aparelhos destes (...) Porque é que uma mulher havia sequer de considerar usar uma tal coisa?" [tradução livre]. Estes aparelhos inspiraram as peças expostas, e legendas como "Female Security Device, #915, 166, fig 6, Jun.23, 1998, 2024" (nome da peça à direita na foto) relembram que estamos a ver propostas de aparelhos reais.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). Ter-Sáb 14.00-19.30. 27 Jun-13 Set. Folha de sala. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

A entrada na sala é desconcertante: seis bandeiras tão leves que parecem pairar, estão imobilizadas no ar, e um órgão no chão com um calhau sobre o teclado lança um som contínuo. As bandeiras perdem a imobilidade e agitam-se ao de leve com a deslocação do ar produzida pelo visitante. O ambiente altera-se.

A pedra pressiona uma oitava de sol a fá, evocando uma composição de Terre Thaemlitz, e toca 15 minutos de hora a hora. Uma outra peça sonora entra na exposição: é uma faixa-bónus escondida (spoiler: vai fazer-se ouvir ao pôr-do-sol). A série "Sunbird", as bandeiras, são mantas de sobrevivência a servir de tela a poemas de escritores e escritoras palestinianos na diáspora. O lado dourado tem os poemas na língua em que o artista os conheceu e o lado prateado a tradução para português, explica a folha de sala, acrescentando sobre elas que são testemunhas da violência, tal como aqueles que cobriram e viram a morte ou, pelo contrário, a quem tornaram a vida possível no meio da violência.

Galeria Vera Cortês. Rua João Saraiva, 16, 1º (Alvalade). Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00 (toque à campainha). 20 Jun até 7 Set. Entrada livre

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  • Arte

Um dos maiores artistas plásticos portugueses, Pedro Cabrita Reis, pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões. Na Mitra, inaugura-se assim "Atelier", uma mostra que resgata do ambiente de oficina, com toda a sua beleza e caos, aquilo que tem sido a produção artística de Cabrita nos últimos 50 anos, do desenho à escultura.

Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, a Galeria 111 celebra também um grande número redondo: os seus 60 anos, no espaço que era o seu originalmente e onde está agora o Centro de Arte Manuel de Brito, sem objectivos comerciais e onde se mostram as obras da colecção do seu fundador. "60 anos de Galeria 111" apresenta mais de 200 obras, de quase todos os artistas que expuseram na galeria ao longo de todo este tempo.

Centro de Arte Manuel de Brito. Campo Grande, 113A. 03 Fev até 10 Ago. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre

Exposições documentais

  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Mude acaba de reabrir, com oito pisos, 6000 metros quadrados de área expositiva e novas salas até aqui inacessíveis ao público. "O Edifício em Exposição" é uma oportunidade única para ficar a conhecer a arquitectura e as transformações que o edifício conheceu ao longo do tempo, incluindo as obras de requalificação integral que transformaram um quarteirão pombalino num museu. A visita é gratuita até domingo, 28 de Julho. Posteriormente, passará a ser pago, mas com entrada livre das 17.00 às 21.00 de sexta e das 10.00 às 14.00 de domingo. Em Setembro virão novas exposições.

Rua Augusta, 24. Dom, Ter-Qui 10.00-19.00, Sex-Sáb 10.00-21.00 (horário de Verão). 11€. Entrada livre Sex a partir das 17.00, Dom 10.00-14.00. Mais informações em mude.pt

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Já pode ir ver os 30 melhores trabalhos do Concurso de Fotografia em História Natural e Ciência que o MUHNAC promove anualmente. A avaliar pelas fotos online no site do museu, a escolha foi para lá de difícil.

Nesta quinta edição, aberta a participantes de Portugal e PALOP, participaram 60 fotógrafos com 339 fotografias distribuídas por seis categorias: Áreas protegidas, Biodiversidade, História da Ciência e Tecnologia, Astrofotografia, Microfotografia e Geodiversidade. A pensar nos sub-18 que já andam de câmara em punho, há ainda as categorias História Natural e Ciência – Fotografia infantil (< 10 anos) e Fotografia juvenil (10-17 anos).  

Museu Nacional de História Natural e Ciência (MUHNAC). Ter-Dom 10.00-17.00. 6€ (entrada grauita: Dom 10.00-13.00)

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  • Arte
  • São Sebastião

"Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, debruça-se sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

Museu Calouste Gulbenkian. Até 26 Ago. Qua-Dom 10.00-18.00. 10€ (gratuito aos domingos, após as 14.00)

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  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto. Chama-se “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974”, é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza – e surpresa).

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um desconcertante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.

 “Temos 135 peças expostas e só 40 são do Museu de Lisboa, o resto veio de fora. Foi uma exposição muito desafiante, tentámos ir ao encontro das escolhas do comissário”, diz Paulo Almeida Fernandes, investigador do Museu de Lisboa e coordenador da exposição. “Tenho que dizer que foi muito divertido fazer esta exposição, com esta equipa extraordinária, divertimo-nos muito. Espero que isso se note na exposição”, diz Daniel Alves. A parede que fecha a exposição, com frases surrealizantes da época, como “Nem mais um faroleiro para as Berlengas”, “Nem mais um anticiclone para os Açores”, dá certamente uma nota de humor. Mais subtil será o quadro de Salazar exposto sobre uma cadeira, composição a que António Viana chegou enquanto visitávamos a exposição ainda em montagem. A não perder.

Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Museu de Lisboa, Campo Grande, 245. 26 Mai-05 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo). Visitas orientadas pelo comissário, Daniel Alves: 9 Jun 11.00, 21 Set 15.00, 5 Out 11.00, 30 Nov 15.00, 8 Dez 11.00 (3€, inclui museu)

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  • Santa Maria Maior

No ano em que se comemoram 50 anos de 25 de Abril e, consequentemente, 50 anos de liberdade, o Museu de Lisboa | Teatro Romano apresenta "Dez histórias de liberdade – de escravo a liberto em época romana". 

Na exposição esclarece-se que a escravatura da época era muito diferente da de períodos posteriores, pelo que o mais correcto é chamar-lhe servidão. Um escravo podia ter escravos. Podia fazer trabalho remunerado e assim comprar a sua liberdade, passando a ser um liberto. Como liberto estavam-lhe vedados alguns cargos públicos, mas podia ter propriedade, enriquecer e ter até vários escravos. Na direcção oposta, um homem livre podia tornar-se escravo, por ter dívidas incomportáveis, que não conseguia saldar. Vendia-se a si próprio. Crianças abandonadas eram também tornadas escravas.

As histórias escolhidas são bastante curiosas. Há um escravo médico, um liberto que é sacerdote imperial, uma actriz, um marmorista, um escravo conselheiro do imperador Cláudio, outro secretário de Cícero... Mas atenção, isto era uma minoria. O bem-estar dos escravos estava dependente da vontade dos seus proprietários.

Museu de Lisboa | Teatro Romano. Até 8 Set. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€

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Não perca esta quinta-feira, 20 de Junho, às 18.15, a visita guiada de Paulo Catrica, à exposição que comissariou sobre os cartazes do PREC. A entrada é livre, mas sujeita a inscrição através do email rel_publicas@bnportugal.gov.pt.

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

“A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam".

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

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  • Oeiras

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura.

“O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas.

Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá".

Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

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  • Estrela/Lapa/Santos

Inaugura hoje, quinta-feira, 11 de Julho, pelas 17.30, na Sala do Tecto Pintado do MNAA, a exposição "Épico e trágico – Camões e os românticos".

No ano em que se celebram os 500 anos de nascimento de Luís de Camões (1524-1580), o Museu Nacional de Arte Antiga apresenta uma exposição temporária sobre o poeta português, autor de Os Lusíadas, com um conjunto de obras que consagram o arranque do Romantismo na arte portuguesa. Este movimento artístico exalta os valores tradicionais, celebrando a história nacional e os seus heróis, razão pela qual surge nesta época todo este interesse pelo épico de Camões.

Entre as obras expostas, destaque para um óleo sobre tela de Francisco Vieira Portuense intitulado Vasco da Gama na Ilha dos Amores (Os Lusíadas, Canto IX), parte de uma série de composições para ilustrar cada um dos dez Cantos do poema, num projecto para uma grande edição que não chegou a acontecer, e destaque ainda para um estudo, em carvão e giz sobre papel, de A Morte de Camões, de Domingos Sequeira, dada a impossibilidade de exibir o quadro que foi apresentado no Salon de Paris de 1824 e oferecido ao imperador D. Pedro I (D. Pedro IV, de Portugal), que, lamentavelmente, se perdeu. A exposição é comissariada por Alexandra Markl e Raquel Henriques da Silva.

Museu Nacional de Arte Antiga. Rua das Janelas Verdes, 17. Ter-Dom 10.00-18.00. 12 Jul-29 Set. 10€ (entrada livre aos domingos e feriados para residentes em Portugal)

Lisboa low cost

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Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público ou recebem-no a troco de nada, sob marcação, para uma visita. E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está na ribalta. Fomos à procura dos museus grátis em Lisboa e arredores e descobrimos algumas pérolas museológicas. Da sala de operações do Movimento das Forças Armadas ao museu que respira dinheiro, há muito para aprender sem gastar um tostão.

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