Ubiquitous anomaly - Revealing climate change
Fabio CianFabio Cian - Ubiquitous anomaly - Revealing climate change
Fabio Cian

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Não sabe o que fazer em Lisboa sem gastar dinheiro? Aqui tem: coisas grátis para fazer na cidade a semana toda.

Helena Galvão Soares
Publicidade

O próximo fim-de-semana é de festas: o Teatro Variedades reabre, e faz festa no centro da cidade; em Belém, o MAAT faz oito anos e começa logo na sexta-feira a aquecer, para só acabar domingo. Entretanto, o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, que reabriu há quinze dias, mantém a entrada livre. Até as segundas-feiras já obrigam a escolha: tem as solistas da orquestra na Gulbenkian e o cinema de Akira Kurosawa em Cascais. Falamos-lhe também de inaugurações de exposições desta semana: uma documental dedicada aos cogumelos de Monsanto; as novas exposições de fotografia da Imago; e "Ritornare", de Vasco Araújo, na Francisco Fino. 

Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer este mês

Grátis em Lisboa esta semana

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

"'La Terra Contro i Dischi Volanti' é uma exposição pot purri compilatória de registos diaristícos e de edições ecléticas onde o autor, de forma futilmente romântica, tenta corromper o colapso da realidade", descreve João Fonte Santa. A exposição de cerca de 5 desenhos e algumas outras peças inaugura na oficina de impressão O Homem do Saco, quinta, 3 de Outubro, às 18, e decorre paralelamente, sábado e domingo, 5 e 6 de Outubro, na Feira Raia, feira de edição no Mercado de Santa Clara.

O Homem do Saco. Largo do Carmo, 23. De 3 a 6 de Outubro. 18.00-20.00 Entrada livre. Inaugura 3 de Outubro, às 18.00

  • Arte
  • Arte

Na quinta-feira, 3 de Outubro, o Museu Nacional do Azulejo celebra os 175 anos da fábrica Viúva Lamego com a exposição “Uma perspetiva do presente, uma visão do futuro”, composta por 17 peças, tanto de artistas consagrados, como de outros de uma nova geração.

A exposição tem curadoria dos investigadores Rosário Salema de Carvalho e Francisco Queiroz e inclui trabalhos de Bela Silva, do francês Hervé Di Rosa, do suíço Noel Fischer, da brasileira Adriana VarejãoVhils e Add Fuel, e Rita João/ Estúdio Pedrita, que recuperam a azulejaria industrial da segunda metade do século XX. 

Museu Nacional do Azulejo, Lisboa. 3 Out-29 Dez. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€/ gratuito ao abrigo dos 52 dias de entrada livre em museus nacionais

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições

Nesta quinta-feira 3 de Outubro (e até 2 de Novembro), a Galeria de Santa Maria Maior inaugura "Ubiquitous anomaly – Revealing climate change", de Fabio Cian, sobre o modo como as alterações climáticas se têm revelado anomalias omnipresentes nos estudos científicos (imagem em destaque). A 10 de Outubro (e até 14 de Dezembro), no Instituto Cervantes, "La memoria del desierto", de Saleta Rosón. A encerrar a edição do Festival Imago 2024, a 28 de Outubro (e até 3 de Novembro), nas Carpintarias de São Lázaro, a colectiva "Action for a Green Future I".

No Mercado da Ribeira pode ver até 15 de Novembro "Submerged Portraits", de Gideon Mendel. Na Sociedade Nacional de Belas Artes, a colectiva “A View from No-Place: Time in the Age of the Anthropocene” fica até 12 de Outubro. No Museu Nacional de Arte Contemporânea, até 8 de Outubro, Manuel Sendón relembra a catástrofe ambiental do Prestige na Galiza, em “Cuspindo a Barlovento”, e a artista Yu Depeng, mostra “Cielo redondo y Tierra quadrada”. Até 2 de Novembro, pode ver a exposição "Por um fio", de Claudia Fischer, na Galeria Imago Lisboa, e, na Imago Garage, a colectiva "Action for a Green Future II".

Ao todo são nove exposições que vão inaugurar até 28 de Outubro, sob o lema "Acção para um futuro verde", dedicado às alterações climáticas.

Vários locais. Set-Dez, vários horários. Mais informação em imago.lisboa.pt. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Nesta sexta, 4 de Outubro, abre ao público a nova exposição do Arquivo Fotográfico: "RAMOT – António da Costa Cabral"

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar.

Em 1925 casa-se e muda-se para Lisboa. Começou cedo a fotografar, chegando a instalar uma câmara escura no sótão de casa. Registou imagens de algumas viagens que fez pela Europa, e as suas fotografias revelam um olhar abrangente sobre o que o rodeia, com especial enfoque para o retrato, captando momentos do quotidiano da vida privada e familiar e cenas de convívio com amigos e colegas de trabalho. Interessa-se também pela própria prática fotográfica, com imagens que reflectem sobre a escala, o tempo, a sequência, luz e sombra.

A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico. Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). De 4 Out até 15 Mar 2025. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Neste sábado 5 de Outubro, dando continuidade às celebrações que tem feito do 75º aniversário da primeira exposição do anti-grupo "Os Surrealistas", onde pontuavam nomes como Mário Cesariny, Pedro Oom e Cruzeiro Seixas, entre outros, a Perve Galeria faz agora uma retrospectiva da obra de João Artur da Silva, o último fundador vivo desse grupo. 

João Artur da Silva, que faz 96 anos a 5 de Outubro, data da inauguração da exposição "Vitalidade contínua", mantém-se a produzir até ao presente, daí o nome desta retrospectiva que celebra as suas sete décadas de produção artística, afastada desde 1958 do paradigma surrealista. A exposição tem curadoria de Carlos Cabral Nunes e coloca em diálogo a obra de João Artur da Silva com a de Isabel Meyrelles, também de 96 anos e sua amiga de juventude e companheira da aventura surrealista. Meyrelles foi recentemente homenageada na edição de 2024 da Bienal de Cerveira. Leia mais sobre as celebrações dos 75 anos de surrealismo em Portugal em pervegaleria.eu.

Perve Galeria. Rua das Escolas Gerais, 17-23 (junto à Igreja de Santo Estêvão, Alfama). De 5 Out a 30 Nov. Ter-Sáb 14.00-20.00. Inauguração: 5 Out (Sáb) 17.00-20.00

  • Coisas para fazer
  • Vida urbana

No sábado 5 de Outubro não se comemora só a República na Junta de Freguesia de Benfica. Vai comemorar-se o próprio bairro, com a inauguração da exposição, "Benfica (des)Aparecida", no Palácio Baldaya. Até 3 de Novembro, vai poder ver esta selecção de 60 fotografias da Benfica antiga, quando ainda havia um eléctrico que partia das Portas de Benfica e ia até Belém.

A exposição é organizada por três grandes conhecedores do bairro, e que o bairro também conhece bem. José Ribeiro, histórico alfarrabista de Benfica, Fausto Castelhano, autor do livro Benfica de Outrora, e Armando Cardoso, fotógrafo, formam o trio que este ano já tinha apresentado a exposição "25 de Abril".

Estrada de Benfica, 701 A. Seg-Sáb 09.00-22.00, Dom 09.00-20.00, 5 Out-3 Nov. Entrada livre

 

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Eventos peculiares
  • Lisboa

No fim-de-semana de 5 e 6 de Outubro, o Teatro do Silêncio volta a apresentar "no tempo da água", em que abre o lavadouro de Carnide para uma visita imersiva ao espaço através da visualização de um filme 360° na zona do tanque e de uma carta-som na zona do estendal. O filme "conta a história de uma astronauta que atravessa o planeta Terra fazendo uma breve paragem no lavadouro para evocar memórias ancestrais através da relação do seu corpo e do toque no espaço, uma visita a um tempo e a um planeta já sem água", resumem.

Lavadouro de Carnide. 28 e 29 Set (Sáb-Dom) 10.00-17.00. Entrada livre sujeita a marcação em teatrodosilencio@gmail.com

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Durante o fim-de-semana, 5 e 6 de Outubro, há festa de entrada livre na reabertura do Teatro Variedade, fechado há 30 anos. Da extensa programação, destaque para duas peças de Ricardo Neves-Neves, Entraria Nesta Sala e The Swimming Pool Party (Sáb 17.00. 20.00), o concerto No Futuro Lisboa, com curadoria de Dino D'Santiago, às 21.30, com DJ Set de Mãe Dela a encerrar. Na rua, Tó Trips actua às 18.30.

No domingo há fado – Pedro Jóia e José Manuel Neto recebem Aurora – e teatro de revista, no Maria Vitória, DJ sets e, às 18.30, Expresso Transatlântico. Em ambos os dias dança e performance da Radar 360º e cinema no Capitólio, às 21.00: A Canção de Lisboa, sábado, e O Costa do Castelo, domingo. Os artistas LS e Mafalda MG vão estar a criar um mural no Parque Mayer e há ainda uma exposição "O Parque Mayer visto por Lauro António", que mostra imagens de repérage para um filme nunca realizado.

Parque Mayer. 5-6 Out 15.00. Entrada livre. Levantamento de bilhete, no próprio dia, a partir das 15.00, na bilheteira central do Parque Mayer. Cada pessoa pode levantar dois bilhetes para dois espectáculos

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Belém

O MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia) abriu portas há oito anos. A data vai ser celebrada com uma festa de arromba. Inspirada no conceito de festa de rua popularizado pela comunidade afro-americana de Nova Iorque, durante os anos 70, a Block Party at MAAT vai juntar música, arte, gastronomia e um mercado, de 4 a 6 de Outubro. Saiba mais aqui.

Avenida de Brasília (Belém). 4-6 Out, Sex-Sáb 12.00-01.00, Dom 12.00-20.00. Entrada livre (excepto Sex-Sáb 19.00-01.00)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Este domingo 6 de Outubro a entrada é livre das 10.00 às 13.00 porque é o primeiro domingo do mês. Aproveite para ir var as novas exposições, entre elas a dedicada a William Kein, com curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Concertos

É o último concerto do ano, a encerrar o XII Ciclo de Concertos a Seis Órgãos. No próximo domingo, 6 de Outubro, vão voltar a ouvir-se os seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, que foram concebidos e construídos, em 1806-7, de forma a poderem tocar em conjunto e que têm repertório escrito propositadamente para eles, já que são um conjunto histórico único no mundo.

A tocar estarão Sérgio Silva, no órgão do Evangelho (o do lado esquerdo da Basílica), André Ferreira, no órgão da Epístola (do lado direito), João Santos, no órgão de São Pedro d’Alcântara, Margarida Oliveira, no do Sacramento, Diogo Rato Pombo, no da Conceição, e Daniela Moreira, no órgão de Santa Bárbara.

Basílica do Palácio Nacional de Mafra. Bilheteira online ou no balcão do Palácio Nacional de Mafra. Domingo, 6 de Outubro, às 16.00. 8€ (gratuito até aos 12 anos, mediante levantamento prévio do bilhete)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • São Sebastião

Até 7 de Outubro pode ir conhecer todas as novidades do Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM) sem pagar nada. Já era livre o acesso aos novos jardins do arquitecto paisagista Vladimir Djurovice e ao edifício que foi alvo de profunda remodelação pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, em que se inclui a famosa engawa, uma espécie de alpendre da arquitectura tradicional japonesa, mas até 7 de Outubro também pode entrar e ver o edifício por dentro e as novas exposições sem pagar por isso.

Assim, na galeria principal, encontra Leonor Antunes, com 30 peças escultóricas que fazem a exposição “da desigualdade constante dos dias de leonor”. Ao lado, a exposição "O Calígrafo Ocidental. Fernando Lemos e o Japão", que tem como base a viagem de seis meses do artista ao Japão, em 1963. Na Galeria da Colecção, “Linha de Maré”, com 80 peças do CAM. Por fim, a futura Sala de Desenho alberga Bardo Loop, uma instalação em vídeo de Gabriel Abrantes. Pode ainda ver instalação de vídeo site-specific "M5A5", de Go Watanabe, no Espaço Projecto, e "The Voice of Inconstant Savage", de Yasuhiro Morinaga, na Sala de Som, ambas peças da Temporada de Arte Contemporânea Japonesa.

CAM. Rua Marquês de Fronteira. Qua-Seg 10.00-18.00. Entrada livre até 7 de Outubro

exposições em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Exposição de fotografia de retrato, com obras sobretudo inéditas, a cores, e uma sala onde passa uma colecção de fotografias, já não só retratos, e vídeos, datados de 1970 até hoje. A propósito do título, diz o curador, Óscar Faria, que "a exposição pode ser descrita como um tratado do amigo e do amado, na senda do texto escrito pelo catalão Ramon Llull, no século XIII". Os retratos são de familiares e amigos do fotógrafo e relacionam-se com o lugar onde são tirados. O espelho é um tema que percorre a exposição.

Galeria Avenida da Índia. Av. da Índia, 170. De 28 Out até 22 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

"Teresa Almeida e Silva funda e refaz com manchas e cor espaços de respiração e meditação do burburinho quotidiano: perante o seu silêncio e as suas cores sentimo-nos aqui por inteiro, com a nossa inquietação e as nossas dúvidas de fim dos tempos, a viver entre chaminés cor-de-rosa, escorrências de cinza, ciprestes dourados, resquícios de ouro entre as nuvens densas e pesadas, a respiração de céus azuis que não sabemos se vão ser vencidos ou conquistar espaço ao chumbo", diz Ana Maria Pereirinha no catálogo da exposição.

Galeria Monumental. Campo dos Mártires da Pátria, 101. De 28 de Set até 19 Out. Ter-Sáb 15.00-19.30. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Marvila

"Conforme sugerido pelo título, RITORNARE, a exposição reflete sobre questões de revisitação e reinvenção identitária, convocando para esse exercício o imaginário visual e conceptual da ideia de diva e da própria obra do artista. Numa exposição composta por escultura, vídeo, instalação e fotografia, Vasco Araújo remete para o passado como esteira para pensar o presente, aliado à transformação e liberdade", resume de forma muito esclarecedora o texto que apresenta "RITORNARE", de Vasco Araújo.

Galeria Francisco Fino. Rua Capitão Leitão, 76. De 1 Out até 16 Nov. Ter-Sex 12.00-19.00, Sáb. 14.00-19.00. Entrada livre. Inauguração a 1 de Outubro, às 22.00

 

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Dando continuidade às celebrações que tem feito do 75º aniversário da primeira exposição do anti-grupo "Os Surrealistas", onde pontuavam nomes como Mário Cesariny, Pedro Oom e Cruzeiro Seixas, entre outros, a Perve Galeria faz agora uma retrospectiva da obra de João Artur da Silva, o último fundador vivo desse grupo. 

João Artur da Silva, que faz 96 anos a 5 de Outubro, data da inauguração da exposição "Vitalidade contínua", mantém-se a produzir até ao presente, daí o nome desta retrospectiva que celebra as suas sete décadas de produção artística, afastada desde 1958 do paradigma surrealista. A exposição tem curadoria de Carlos Cabral Nunes e coloca em diálogo a obra de João Artur da Silva com a de Isabel Meyrelles, também de 96 anos e sua amiga de juventude e companheira da aventura surrealista. Meyrelles foi recentemente homenageada na edição de 2024 da Bienal de Cerveira. Leia mais sobre as celebrações dos 75 anos de surrealismo em Portugal em pervegaleria.eu.

Perve Galeria. Rua das Escolas Gerais, 17-23 (junto à Igreja de Santo Estêvão, Alfama). De 5 Out a 30 Nov. Ter-Sáb 14.00-20.00. Inauguração: 5 Out (Sáb) 17.00-20.00

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) mostra parte da sua colecção com a exposição “Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito”, comemorando o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. A exposição apresenta obras dos maiores representantes do movimento surrealista em Portugal, realizadas entre 1940  e 84, e também cartazes originais das três exposições, publicações, convites, catálogos, fotografias, livros. A folha de sala de Maria Arlete Alves da Silva traça uma breve história do movimento em Portugal e das suas sucessivas dissidências.

CAMB – Centro de Arte Manuel de Brito. Campo Grande, 113 A. @centrodeartemanueldebrito.  Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. De 14 Set até 4 Jan 2025. Entrada livre (toque à campainha)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

O termo “cegueira das plantas” foi cunhado por J. H. Wandersee e E. E. Schussler em 1999 e refere-se à nossa incapacidade de reconhecer o papel das plantas na Terra e à crença de que elas são inferiores aos animais.

“No trabalho de Weismann há muito que se tenta encorajar a “cegueira humana”: as figuras têm funcionado caracteristicamente mais como figurantes do que como personagens principais. São normalmente obscurecidas ou cortadas e, nesta exposição, estão escondidas atrás de troncos ou folhas. As plantas de Weismann encontram-se lado a lado com os seres humanos e, nalgumas pinturas, as árvores são dotadas de uma agência metafórica e são representadas a salvar a vida de seres humanos de carros em despiste”, lê-se na folha de sala. Esta é a terceira exposição individual de Willem Weismann na galeria e segue-se a “Flotsam & Jetsam”, uma exposição dupla com Hugo Canoilas em 2022.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. De 28 Set até 23 Nov. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

O ponto de partida da exposição agora apresentada na Galeria Filomena Soares foi o desaparecimento e morte do fotojornalista sul-africano Anton Hammerl na guerra civil líbia em 2011. Edgar Martins era amigo de Anton e quis saber o que lhe tinha acontecido. Começou assim um projecto documental de investigação. Partiu para a Líbia em busca de imagens da guerra civil e de vestígios do amigo, recolhendo fotografias e imagens de arquivo. Recorreu à dark web, a páginas de fotografias de mutilações e de corpos. Esse projecto deu origem à série fotográfica Our War, que valeu a Edgar Martins o Sony World Photography Award de 2023. Desta série surge em 2024 o livro Anton's Hand is Made of Guilt. No Muscle or Bone. He has a Gung-ho Finger and a Grief-stricken Thumb, que dá origem à presente exposição.

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre. Inauguração: 21 de Setembro, 16.00

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar.

Em 1925 casa-se e muda-se para Lisboa. Começou cedo a fotografar, chegando a instalar uma câmara escura no sótão de casa. Registou imagens de algumas viagens que fez pela Europa, e as suas fotografias revelam um olhar abrangente sobre o que o rodeia, com especial enfoque para o retrato, captando momentos do quotidiano da vida privada e familiar e cenas de convívio com amigos e colegas de trabalho. Interessa-se também pela própria prática fotográfica, com imagens que reflectem sobre a escala, o tempo, a sequência, luz e sombra.

A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico. Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). De 4 Out até 15 Mar 2025. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • São Sebastião

Até 7 de Outubro pode ir conhecer todas as novidades do Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM) sem pagar nada. Já era livre o acesso aos novos jardins do arquitecto paisagista Vladimir Djurovice e ao edifício que foi alvo de profunda remodelação pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, em que se inclui a famosa engawa, uma espécie de alpendre da arquitectura tradicional japonesa, mas até 7 de Outubro também pode entrar e ver o edifício por dentro e as novas exposições sem pagar por isso.

Assim, na galeria principal, encontra Leonor Antunes, com 30 peças escultóricas que fazem a exposição “da desigualdade constante dos dias de leonor”. Ao lado, a exposição "O Calígrafo Ocidental. Fernando Lemos e o Japão", que tem como base a viagem de seis meses do artista ao Japão, em 1963. Na Galeria da Colecção, “Linha de Maré”, com 80 peças do CAM. Por fim, a futura Sala de Desenho alberga Bardo Loop, uma instalação em vídeo de Gabriel Abrantes. Pode ainda ver instalação de vídeo site-specific "M5A5", de Go Watanabe, no Espaço Projecto, e "The Voice of Inconstant Savage", de Yasuhiro Morinaga, na Sala de Som, ambas peças da Temporada de Arte Contemporânea Japonesa.

CAM. Rua Marquês de Fronteira. Qua-Seg 10.00-18.00. Entrada livre até 7 de Outubro

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

Lisboa low cost

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sexta à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns é preciso marcar). E, aos que já existiam, vieram agora acrescentar-se aqueles que tem 52 dias por ano para visitar. A busca por um museu gratuito, também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está nas bocas do mundo, mas o saber não ocupa lugar, como se diz. Descobrimos algumas pérolas museológicas, como a sala de operações do Movimento das Forças Armadas ou o Museu do Dinheiro, já que é disto que se trata. Aproveite estes museus grátis em Lisboa e arredores.

Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Já foi mais fácil encontrar restaurantes em Lisboa até dez euros e a culpa não é só do turismo ou dos tempos difíceis que o sector atravessa depois de dois anos intermitentes, uma guerra na Europa e uma inflação. Na maior parte das vezes, a qualidade paga-se, mas ainda há excepções. Comer fora não tem de ser uma extravagância e na cidade existem verdadeiros achados. Pense num prato rico, em comida saborosa e atendimento simpático às vezes até familiar. Para encher a barriga sem esvaziar a carteira, este barato não lhe vai sair caro. São 18 restaurantes até 10€, mas também temos outras sugestões de restaurantes baratos onde poderá ser feliz sem pesar na carteira. 

Recomendado: Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade