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Exposição "Ventos de Liberdade"
Museu do Oriente/ divulgação

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

À procura de coisas para fazer na cidade sem ter de gastar um tostão? Aqui tem: grandes sugestões grátis em Lisboa.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
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Esta semana o Tribunal Constitucional/ Palácio Ratton (sexta-feira) e o Palácio Condes de Tomar/ Brotéria (sábado) abrem portas para receber visitantes e, dizemos nós, que já lá fomos, não devia perder a oportunidade de os conhecer, ainda para mais porque nem paga nada. Durante toda a semana, há muita programação para ver relacionada com o 25 de Abril, mas no próprio dia pode ir ao Avenidas ver (ou melhor ouvir) a instalação de Carlos Marecos com gravações que o próprio fez de emissões da Rádio Renascença durante a ocupação dos estúdios, em 1975 "em que se escutam as vozes tumultuosas, mas por vezes trémulas, com momentos de pontuais inseguranças no discurso dos soldados que claramente não podiam assegurar as consequências dos seus actos".

Recomendado: Coisas para fazer no 25 de Abril

 

Grátis em Lisboa esta semana

  • Filmes
  • Chiado/Cais do Sodré

Esta terça, 23 de Abril, vá ao Shortcutz. Este gigante movimento internacional de curtas-metragens continua de boa saúde. Começou em Lisboa em 2010, depois espalhou-se por todo o mundo e acumula as funções de mostra e festival, já que há espaço para atribuições de prémios. Parte integrante do LABZ, projeto da Subfilmes Creative Network, já passou pelo Bicaense, pelo O Bom o Mau e o Vilão e agora as curtas-metragens são exibidas na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, onde projecta três curtas-metragens a cada terça-feira. Uma das produções é convidada, enquanto que as outras duas estão sempre em competição (saudável) para o galardão de Melhor Curta do Mês. 

Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Rua Nova da Piedade, 66. Todas as terças, 22.00

  • Coisas para fazer
  • Intendente

Na quarta à noite, de 24 para 25 de Abril, é apresentada Por Teu Livre Pensamento, uma performance multidisciplinar com um videomapping analógico na fachada da Casa Independente. Depois da meia-noite, Bruno Huca dá um concerto. 

Ao longo do mês houve intervenções e instalações artísticas, todas as terças-feiras, o ciclo de cinema Vejam Bem exibiu filmes em torno do 25 de Abril e, até 30 de Abril, a programação Serviço de Cirurgia Democrática invoca a reflexão, a memória, a luta e a resistência. Todas as sextas-feiras e sábados de Abril, a programação regular mantém-se, por isso, pode contar com os habituais DJ sets. 

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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Esta sexta, 26 de Abril, é a última sexta do mês – dia em que pode ficar a conhecer o Tribunal Constitucional, instalado no Palácio Ratton, numa visita guiada gratuita. 
Num percurso de 40 minutos, cheio de curiosidades, explica-se a história do Palácio Ratton, enquanto se percorre os seus interiores século XIX e se dá a conhecer as salas do Tribunal Constitucional – sala de sessões, sala de actos públicos (com a grande tapeçaria de Eduardo Batarda) e galeria dos presidentes – referindo-se também, sucintamente, as funções deste órgão de soberania. Nas traseiras do edifício, o jardim de árvores centenárias, entre as quais belos exemplares de metrosidero, dragoeiro, magnólia e araucária, num total de 44 espécies.

Rua de O Século, 111. Última sexta-feira do mês, 10.00 e 15.00. Entrada livre com inscrição obrigatória aqui

  • Coisas para fazer
  • Bairro Alto

No sábado, 27 de Abril, aproveite a oportunidade de ir conhecer o Palácio dos Condes de Tomar/ Palácio do Marquês de Tomar, que é casa da Brotéria desde 2020.

O Palácio dos Condes de Tomar, virado para o largo da Misericórdia, no Bairro Alto, foi construído na segunda metade do século XIX sobre estruturas pré-existentes do século XVI, como residência do primeiro Marquês de Tomar. Em 1970, passou para a posse da Câmara Municipal de Lisboa, que instalou ali a Hemeroteca, entre 1973 e 2013. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adquiriu o edificio e fez uma profunda e notável intervenção de restauro e o levantamento da história do palácio. Veja fotos dos interiores e leia aqui a reportagem da Time Out de 2020, aquando da abertura do edifício ao público. Não perca a oportunidade de conhecer, nesta visita guiada, os magníficos interiores recuperados, as novas áreas e as actividades desenvolvidas pela Brotéria.

Rua de São Pedro de Alcântara, 3 (Bairro Alto). 27 Abr (Sáb) 15.00. Entrada livre com marcação obrigatória através de 21 324 08 69/87/89 ou culturasantacasa@scml.pt

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  • Coisas para fazer
  • Concertos
  • Mafra/Ericeira
Este domingo, 28 de Abril, pode assistir ao concerto de carrilhão do Palácio Nacional de Mafra, com entrada livre, agora em horário de Verão, às 17.30. Até 27 de Outubro, todos os domingos, no claustro sul do Palácio Nacional de Mafra, o carrilhonista Abel Chaves toca grandes clássicos – prepare-se para ouvir desde Mozart a ABBA ou Ennio Morricone. Prepare-se também para uma experiência única de grande intensidade sonora – sim, o corpo vibra. O carrilhão tem 57 sinos, o maior dos quais com quase 10 mil quilos, num conjunto de cerca de 200 toneladas. Antes ou depois do concerto, aproveite para visitar o Palácio Nacional de Mafra, que é de entrada livre ao domingo para residentes nacionais.
  • Coisas para fazer
  • Concertos
  • São Sebastião

Na segunda, 29 de Abril, os solistas da Orquestra Gulbenkian apresentam a Petite Suite de Claude Debussy (com arranjos de Gordon Davies), Os Planetas: Júpiter, de Gustav Holst, e A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, no Grande Auditório, às 20.00, num espectáculo de 60 minutos. Cristina Ánchel, flauta, Pedro Ribeiro, oboé, Iva Barbosa, clarinete, Vera Dias, fagote, e Luís Duarte Moreira, trompa, são os instrumentistas. Programa detalhado aqui. A entrada é gratuita e os bilhetes (máximo dois por pessoa) podem ser levantados a partir das 18.00.

Fundação Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. 29 Abr (Seg) 20.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Princípe Real

Na quinta-feira, 2 de Maio, é inaugurada no Museu de História Natural e Ciência a exposição Acid Flamingo, uma vídeo-instalação de Nuno Cera, com curadoria de Sofia Marçal.
“Acid Flamingo é uma investigação artística e poética sobre a relação entre o ambiente natural/modificado e o mundo mais do que humano, que acontece no estuário do Tejo (Lisboa, Portugal) e no delta do Ebro (Catalunha, Espanha). A partir de uma expedição a dois pontos quase opostos na Península Ibérica, pretendo estabelecer ligações entre os ecossistemas pantanosos, entre dois tipos de biodiversidade, e ao mesmo tempo desenhar um retrato e captar uma memória da paisagem destes dois estuários neste momento de emergência climática”, descreve Nuno Cera no texto de apresentação.

Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Rua da Escola Politécnica, 56. 03 Mai-03 Jun 09.00-18.00. Inauguração: 2 Mai (Qui) 18.00-20.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

“A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam".

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

O Mercado do Forno do Tijolo acolhe a exposição “10 dias que abalaram Portugal”, do Arquivo Ephemera, que dá testemunho do início da democracia após a revolução. Foi nos primeiros dez dias depois do 25 de Abril que os partidos clandestinos passaram à legalidade, novos partidos foram constituídos, os presos políticos foram libertados e o caminho para as eleições livres se tornou realidade. Foi nesses dez dias que a Revolução ganhou a enorme dimensão popular que se manifestou no 1º de Maio.

A exposição é maioritariamente centrada na imprensa desses primeiros dias, em que os jornais tinham mais do que uma tiragem diária, para acompanhar a vertigem dos acontecimentos. O República imprime orgulhosamente "Este jornal não foi a nenhuma comissão de censura". Após 48 anos de ditadura.

Mercado do Forno do Tijolo. 23 Mar-26 Mai. Ter-Dom 11.00-19.00. Entrada livre 

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

"Ventos de Liberdade. A Revolução de Abril pelo olhar de Ingeborg Lippmann e Peter Collis", é uma curiosa exposição que nos dá a conhecer, através de imagens inéditas, o olhar de dois fotojornalistas estrangeiros que acompanharam os primeiros passos da revolução.

"Ao serviço do The Times, o britânico Peter Collis realizou a cobertura de diversos acontecimentos da vida política portuguesa e colaborou com a prestigiada revista americana Time. Na altura, a fotojornalista alemã Ingeborg Lippmann já se encontrava a viver em Portugal, onde era correspondente do jornal The New York Times. Mais do que a Revolução, interessava-lhe as revoluções que Abril tornaria possíveis.", resume a Fundação Oriente.

Fundação Oriente. Edifício Pedro Álvares Cabral, Doca de Alcântara (Norte). Ter-Dom 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Grande Lisboa

Os surpreendentes estaleiros da antiga Lisnave foram o local escolhido para apresentar “Portais do Tempo”, uma parceria entre a plataforma Underdogs e a Câmara Municipal de Almada. Com curadoria de Pauline Foessel, a exposição colectiva, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, reúne obras de Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli. Estes são artistas que não viveram o 25 de Abril de 1974, mas foram convidados a dialogar com os trabalhos de Alfredo Cunha, autor das famosas séries fotográficas dedicadas à Revolução dos Cravos e à descolonização portuguesa. Cada uma das peças criadas, compostas por lonas de escala monumental (7x12 metros), procura oferecer “uma leitura nova e pessoal” dos acontecimentos vividos pelo fotógrafo, da revolução e do seu significado nos dias de hoje.

Antigos Estaleiros da Lisnave (Cacilhas). Qui-Sex 15.00-19.00, Sáb-Dom e feriados 10.00-19.00. Até 13 Jul. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

A exposição "Rua da Beneficência, 175", de Henrique Amaro, Luís Carlos Amaro e Pedro Félix, revisita o ambiente do mítico Rock Rendez Vous (RRV), com fotografias, em parte inéditas, de Rui Vasco, Peter Machado, Álvaro Rosendo, Céu Guarda, Pedro Lopes, Rui Faísca e Fred Somsen, acompanhando o lançamento do livro Rock Rendez Vous – Uma História em Imagens, da Tinta da China, que documenta, também em fotografia, a existência da antiga catedral do rock em Lisboa, entre 1980 e 1990. Leia mais aqui.

Lançamento do livro e exposição são parte dos dois meses de celebração do RRV, que inclui ainda um ciclo de duas conversas, a 20 de Abril e 17 de Maio, e a exibição do documentário Rock Rendez Vous – A Revolução do Rock, de Ricardo Espírito Santo, a 11 de Maio, tudo no Avenidas. 

Avenidas – Um Teatro em Cada Bairro. Rua Alberto de Sousa, 10 A (Bairro de Santos). 11 Abr-31 Mai. Seg-Sex 09.30-18.30. Para as conversas, inscreva-se em umteatroemcadabairro.avenidas@cm-lisboa.pt.

 

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  • Arte
  • Fotografia
  • Baixa Pombalina

Para celebrar Abril, a Galeria de Santa Maria Maior apresenta duas exposições a partir das colecções do fotojornalista Marques Valentim: “E Depois do Adeus” e “O Insubmisso”. A primeira retrata e documenta alguns dos momentos mais importantes vividos pela sociedade portuguesa no período de construção da democracia e dos seus protagonistas, desde logo o inesquecível operacional desse “dia inicial e limpo”, nas palavras de Sophia de Mello Breyner, o capitão Fernando Salgueiro Maia. A segunda assinala os 100 anos do nascimento de Mário Soares, um dos principais construtores da democracia portuguesa, com fotografias que ilustram a sua actividade na defesa das liberdades, a que dedicou a sua vida.

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Esta exposição de rua, para ver na Trafaria, na Praceta do Porto de Lisboa, reúne 14 painéis com fotografias de Sylvie Dias. A videógrafa e fotógrafa subaquática mergulhou na frente ribeirinha de Almada para registar as comunidades de cavalo-marinhas, que agora vamos poder ver em grande formato. Em Portugal, existem duas espécies de cavalos-marinhos, o cavalo-marinho-de-focinho-comprido (Hippocampus guttulatus) e o cavalo-marinho-comum (Hippocampus hippocampus). As populações da Ria Formosa são as mais estudadas, mas estas espécies ocorrem também ao longo de toda a frente ribeirinha do concelho de Almada, sobretudo na zona do Olho de Boi e na baía da Trafaria. Infelizmente, como os cavalos-marinhos (Hippocampus spp.) vivem em zonas pouco profundas, nomeadamente zonas costeiras, têm-se verificado reduções populacionais na ordem dos 90%, devido sobretudo a pressões causadas pela actividade humana.

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Inez Wijnhorst descreve assim este seu trabalho: "Parti do princípio de que todas as representações bidimensionais são meras sombras ou projecções de objectos em outras dimensões. Imaginei desdobrar estas linhas de volta, até à sua forma de origem. Pareciam remeter, como testemunhos parciais, a uma única ‘realidade’. Assim, surpreendentemente, a representação mais comum de um triângulo de Pitágoras, de proporções 3:4:5, pôde transformar-se num hipercubo (uma projecção bidimensional de um cubo a 4 dimensões) e abrir caminho para novas soluções para objectos de estudo de Almada Negreiros, nomeadamente ‘O ponto de Bauhütte’ e ‘A Relação 9/10’."

Galeria Ciências, piso 3 do Edifício C4. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Até 30 Abr (Ter) 08.00-19.30

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

Até 5 de Maio rume ao Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira para passar em revista o melhor do cartoon editado em Portugal em 2023. Além dos vila-franquenses António Antunes, curador da mostra desde a primeira edição, e Vasco Gargalo, temos este ano o olhar acutilante, passado a desenho, de António, José Bandeira, Carlos Brito, André Carrilho, Cristina Sampaio, Vasco Gargalo, António Jorge Gonçalves, António Maia, Rodrigo Matos, Henrique Monteiro, João Fazenda, Cristiano Salgado, Nuno Saraiva e Pedro Silva. 

Como já vem sendo tradição, paralelamente aos autores nacionais, há uma mostra de um convidado internacional, intitulada este ano "Horizontes Imaginários" e que apresenta os trabalhos do mexicano Victor Vélez, que assina como Chubasco.

Celeiro da Patriarcal. Rua Luís de Camões, 130, V.F. Xira. Ter-Dom 15.00-19.00. Até 5 Mai (Dom)

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

A exposição “Ar no Mar” dá a conhecer as aves oceânicas, mostrando a diversidade e distribuição de várias espécies, as suas adaptações ao estilo de vida em terra (onde só vêm para se reproduzir) e a sua vida no alto mar, as espécies em risco de extinção e os fatores que as ameaçam. Portugal, com a quinta maior Zona Económica Exclusiva da UE, é muito importante para estas aves, já que aqui existem três espécies únicas no mundo, para lá de várias populações importantes de outras espécies.

Campo Grande 016, Cidade Universitária. Seg-Sáb 10.00-18.00. Até 15 de Jun

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Alvalade

Existem pedras nos olhos, nome da mais recente exposição de Alice Geirinhas, cita o primeiro verso de um poema de Maria Teresa Horta, incluído no livro Minha Senhora de Mim, que foi publicado pela Dom Quixote em 1971 e censurado e retirado das livrarias pela PIDE/DGS. Maria Teresa Horta, uma das Três Marias, é uma das históricas fundadoras do Movimento de Libertação das Mulheres (MLM), movimento feminista que em 1975 convocou uma manifestação/ performance para o Parque Eduardo VII, acção pública essa que foi boicotada e altamente incompreendida à época. É à volta desse episódio que a exposição gira. Como habitual, Alice Geirinhas cruza o registo diarístico e pessoal com o interesse pela investigação documental, convocando reflexões socio-políticas que não raro colocam o espectador numa situação de desconforto. A isso soma-se o humor, jogos de linguagem e referências várias, da literatura ao cinema e à cultura popular, que constituem a sua linguagem muito própria.

Palácio dos Coruchéus. Rua Alberto de Oliveira, 52. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Até 20.04. Entrada livre

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  • Arte
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nos dez anos da fusão da Universidade de Lisboa, a arte apresenta-se no feminino. Para integrar a exposição foram escolhidas dez artistas, umas emergentes, outras consagradas, que cobrem diferentes manifestações das artes plásticas e que, nalgum momento da sua vida, tiveram uma ligação à Universidade de Lisboa. São elas: Ana Bonifácio, Ana Lima-Netto, Ana Margarida Matos, Ângela Ferreira, Isabel Sabino, Mariana Castro, Marta Soares, Paula Rego, Vanessa Barragão e Virgínia Fróis. Inaugura a 8 de Março, às 18.00, na Reitoria da Universidade de Lisboa.

Reitoria da Universidade de Lisboa. Alameda da Universidade. Seg-Sex 10.00-18.00. Até 31 de Maio

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Artur Bual. Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 de Junho

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  • Arte
  • Fotografia
  • Belém

Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, a exposição "Factum" apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição.

Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. 27 Jan-05 Mai. Ter-Dom. 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • São Sebastião

Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações. A mostra, em exposição no átrio da Biblioteca de Arte Gulbenkian, inclui ainda objectos pessoais de Maria Lamas, exemplares de primeiras edições de livros e provas da época de outros fotógrafos com fotos publicadas em As mulheres do meu país. O catálogo apresenta as fotografias da exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.

Fundação Gulbenkian. Até 28 de Maio. Ter-Dom 10.00-18.00

Lisboa low cost

  • Museus

Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público ou recebem-no a troco de nada, sob marcação, para uma visita. E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está na ribalta. Fomos à procura dos museus grátis em Lisboa e arredores e descobrimos algumas pérolas museológicas. Da sala de operações do Movimento das Forças Armadas ao museu que respira dinheiro, há muito para aprender sem gastar um tostão.

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