5ª Exposição de Fotografia em História Natural e Ciência
Paulo Saraiva Bizarro | O grande lagoO grande lago

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Fotojornalismo, fotografia de arquitectura, artística, de natureza, analógica ou digital, em Lisboa e arredores.

Helena Galvão Soares
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Vá ao MUHNAC admirar a qualidade  dos 30 melhores trabalhos da recém-inaugurada 5ª Exposição de Fotografia em História Natural e Ciência. No MAAT, "os dias estão numerados", exposição de Daniel Blaufuks, é a mais recente estreia. Durante a semana, vá à Biblioteca Cosmelli Sant'Anna ver a exposição do fotógrafo José S. Julião, "O Prazer", com 11 retratos a preto e branco de figuras públicas. Também durante a semana, tem 120 fotografias de Ramón Fernández, na exposição "Caminos de Santiago", no palácio da Xuventude de Galicia. Na Narrativa, veja "Tudo é incómodo quando a terra treme", da artista visual Joana Dionísio, que ganhou o prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2024. "Cidade Invisível", de fotografia a preto e branco, do incontornável fotógrafo da Câmara Municipal de Lisboa Américo Simas, pode ser vista no Museu da Carris. 

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Exposições de fotografia para ver em Lisboa

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Já pode ir ver os 30 melhores trabalhos do Concurso de Fotografia em História Natural e Ciência que o MUHNAC promove anualmente. A avaliar pelas fotos online no site do museu, a escolha foi para lá de difícil.

Nesta quinta edição, aberta a participantes de Portugal e PALOP, participaram 60 fotógrafos com 339 fotografias distribuídas por seis categorias: Áreas protegidas, Biodiversidade, História da Ciência e Tecnologia, Astrofotografia, Microfotografia e Geodiversidade. A pensar nos sub-18 que já andam de câmara em punho, há ainda as categorias História Natural e Ciência – Fotografia infantil (< 10 anos) e Fotografia juvenil (10-17 anos).  

Museu Nacional de História Natural e Ciência (MUHNAC). Ter-Dom 10.00-17.00. 6€ (entrada grauita: Dom 10.00-13.00)

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Desde 2018 que Daniel Blaufuks desenvolve um diário visual da actualidade e do próprio quotidiano. Agora, numa exposição intitulada "os dias estão numerados", o artista apresenta mais de 450 obras, entre elas fotografias, colagens e recortes. Um trabalho que abarca todo o ano de 2023, alguns dias dos cinco anos anteriores e ainda os primeiros meses de 2024. Versado na monotonia dos pequenos movimentos e oscilações, Blaufuks expõe "a sua memória", onde se cruzam "os seus dias e os dias do mundo", como se lê em comunicado. A exposição, que tem curadoria de João Pinharanda, pode ser visitada até 7 de Outubro, na Galeria 2. A 1 de Agosto é lançado um livro com o mesmo título, editado pela Tinta da China.

MAAT. Avenida de Brasília. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis, 1º Dom do mês). Visita guiada: Qua-Seg 18.00 (incluída no bilhete)

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O fotógrafo José S. Julião (Exame, Epicur, Rotas & Destinos) apresenta nesta exposição uma selecção de 11 retratos de figuras públicas, a preto e branco, que são parte do seu livro Puro Prazer (1995) e da exposição homónima no Centro Cultural de Belém (1996). 

Biblioteca Cosmelli Sant´Anna. De 4 Jul até 29 Ago. Seg-Sex 10.00-18.00. Entrada livre

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A propósito das celebrações dos 25 anos do seu museu, a Carris apresenta uma exposição temporária até 23 de Setembro com fotografias a preto e branco de Américo Simas e um vídeo de José Barbosa, com um olhar intimista sobre o dia-a-dia dos tripulantes.

Museu da Carris. Rua 1º de Maio, 101-103. Seg-Sáb 10.00-12.30/ 14.00-17.30. Até 23 Set. 2,5€

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A convite do MAAT, no Verão de 2022, Nicolas Floc’h fez uma residência de dez dias no estuário do Tejo, entre o Bugio e Castanheira do Alentejo – durante esse período teve oportunidade de explorar várias paisagens e ecossistemas submarinos. Com curadoria de João Pinharanda, a exposição de Floc’h explora o potencial da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos, que nos remetem para o mundo natural, a biodiversidade e a ecologia.

MAAT. Até 26 Ago. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€

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A galeria Narrativa apresenta a exposição "Tudo é incómodo quando a terra treme", de Joana Dionísio, que ganhou o prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2024. Nesta exposição, a artista visual parte do arquivo fotográfico da família, num exercício de reflexão sobre as memórias e as imagens de um passado colonial que lhe é simultaneamente próximo e distante.

“A minha percepção de África encontra-se cunhada pelas fotografias dos álbuns de família. Durante o meu crescimento permaneceu constante na minha consciência uma representação idealizada da experiência africana, pois a autenticidade destas imagens está vinculada à experiência dos meus familiares e, embora sejam parte integrante das suas vivências, narram uma história que não resume a História”, explica Joana Dionísio, citada pela Narrativa.

Desde 2021, a Narrativa exibe na sua galeria o trabalho vencedor da categoria Novos Talentos Fotografia em resultado da sua parceria com a FNAC, com o objectivo de dar visibilidade aos novos nomes da fotografia portuguesa.

Rua Dr. Gama Barros, 60 (Alvalade). Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Até 3 Ago. Entrada livre

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A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade.

Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

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A Xuventude de Galicia – Centro Galego de Lisboa inaugura sábado, 6 de Julho, às 17.00, a exposição "Caminos de Santiago", com 120 fotografias de Ramón Fernández dos oito caminhos, acompanhadas de algumas narativas e do filme 12 no Camiño. A exposição está instalada nos salões do palácio sede do Centro, que por si também merecem visita. À inauguração segue-se, à noite, a tradicional foliada, ou seja, festa com música tradicional galega e baile.

Rua de Júlio Andrade, 3. Seg-Sex 11.00-20.00. Até 31 Jul. Entrada livre

Mais arte em Lisboa

  • Arte

São 56 as estações de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. E todas, mas mesmo todas, são verdadeiras galerias de arte urbana, não a céu aberto, mas debaixo de terra. Artistas consagrados da nossa praça deixaram o seu cunho na história dos transportes públicos alfacinhas e, embora seja uma tarefa difícil, escolhemos sete estações que merecem um olhar especial. Falamos-lhe de obras de Almada Negreiros, Vieira da Silva e Arpad Szenes, Querubim Lapa, Júlio Pomar, Maria Keil, Júlio Resende ou mesmo do célebre cartoonista António Antunes. Uma viagem para apreciar e partilhar.

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  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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