Cóclea, Alexandre de Magalhães, Bienal de Fotografia de VF de Xira 2024
Alexandre de MagalhãesCóclea, Bienal de Fotografia de VF de Xira 2024
Alexandre de Magalhães

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Não sabe onde encontrar exposições de fotografia para ver em Lisboa? Veja as nossas sugestões.

Helena Galvão Soares
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O mês começa em grande com a Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira e o anúncio do vencedor da edição de 2024, Alexandre de Magalhães, com o projecto "Cóclea". Até 23 de Março, esta é uma oportunidade para ver 30 projectos fotográficos às portas de Lisboa. A galeria Imago inaugura a 5 de Dezembro "Middle Ground", do fotógrafo britânico Joe Wood, sobre o quotidiano e as transformações da última década na Lituânia. Na Culturgest, a exposição "Jean Painlevé" mostra o trabalho pioneiro deste fotógrafo no retrato da vida animal, sobretudo subaquática. Nas Salgadeiras, Inês d’Orey apresenta "Dada City" um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste. Mas estas são as novidades fresquinhas – tem 15 exposições de fotografia para ver em Lisboa este mês de Dezembro.

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Exposições de fotografia para ver em Lisboa

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A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

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"Middle Ground", do fotógrafo britânico Joe Wood, resulta da sua permanência na Lituânia entre 2014 e 2024. O trabalho documenta uma década de transformação na Lituânia: a entrada na moeda única, a pandemia, o início da Guerra na Ucrânia, explorando identidade e união num mundo em mudança. São fotografias com um registo cinematográfico da vida quotidiana na Lituânia, que vão ser apresentadas em exposição e em livro no espaço Imago.

Galeria Imago / CC11. Rua do Vale de Santo António, 50 C. De 5 Dez até 11 Jan 2025. Qua-Sáb 14.30-18.30. Entrada livre

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A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para umas vezes virar a cara, perante a crueldade e aspectos mais nojentos do mundo animal, e outras soltar uma gargalhada, com situações ou voz off de comentários desconcertantes.

Rua do Arco do Cego, 50. Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo)

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É a terceira exposição individual na galeria das Salgadeiras, desta vez com um projecto fotográfico e de vídeo feito a partir da pesquisa em torno do património arquitectónico de Bucareste.

Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras (Alvalade). Qua-Sáb 14.30-19.30. Até 31 Jan 2025. Entrada livre (toque à campainha)

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A exposição resulta da participação conjunta de vários autores, no âmbito de uma viagem a São Tomé e Príncipe, conduzida pelo Movimento de Expressão Fotográfica (MEF). A viagem de 14 dias em terras vulcânicas atravessadas pela linha do Equador teve início em São Tomé, a ilha maior, onde estão seis dos sete distritos administrativos, e daí segui para Príncipe, a ilha mais pequena. 

Edifício Caleidoscópio. Campo Grande. Seg-Dom 10.00-19.00 Até 7 Dez. Entrada livre

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A nova exposição da Narrativa, inaugurada a 1 de Novembro, dá a conhecer o mundo obscuro das feiras e exposições de armas. Entre 2016 e 2023, o fotógrafo russo Nikita Teryoshin foi a 16 feiras de armas para ficar a saber o que acontece antes de as guerras começarem. O trabalho que resultou disso, "Nothing Personal – The Back Office of War", venceu o World Press Photo na categoria de Assuntos Contemporâneos.

NARRATIVA. Rua Dr. Gama Barros, 60. De 1 Nov até 21 Dez. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb-Dom 14.00-17.00. Entrada livre

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Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais (CCC). "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

CCC, Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). 16 Nov-16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
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Exposição de fotografia de retrato, com obras sobretudo inéditas, a cores, e uma sala onde passa uma colecção de fotografias, já não só retratos, e vídeos, datados de 1970 até hoje. A propósito do título, diz o curador, Óscar Faria, que "a exposição pode ser descrita como um tratado do amigo e do amado, na senda do texto escrito pelo catalão Ramon Llull, no século XIII". Os retratos são de familiares e amigos do fotógrafo e relacionam-se com o lugar onde são tirados. O espelho é um tema que percorre a exposição.

Galeria Avenida da Índia. Av. da Índia, 170. De 28 Out até 22 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00. Entrada livre

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Na Casa da Imprensa já pode ver “O Lopes”, retrospectiva do fotojornalista Carlos Lopes, e a última das inaugurações da edição deste ano da Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa. Ao todo foram 20 exposições de fotógrafos consagrados e emergentes em dez locais de cultura da cidade. A iniciativa é da associação CC11 e tem por tema "Nós", com enfoque em projectos que abordam a noção de ligação, pertença e comunidade. Além das exposições, a MFA Lisboa apresenta encontros com os autores, debates e projecções. Saiba mais aqui e siga as novidades na CC11. Veja abaixo o resumo das datas e locais das exposições, a entrada é livre.

Nos Jardins do Bombarda (2 Nov a 7 Dez, Ter-Dom 10.00-00.00):
"Agenda 2030", colectiva, “Menos que Nada Não É Igual a Tudo”, de João Mariano, “Casulo”, de Vitorino Coragem, “Bailarino Valentim de Barros”, exposição-homenagem.

No Mercado de Arroios (2 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-14.00):
“Ponto de Chegada”, de André Rodrigues, “Filhos do Sol - A Busca do Idílico”, de Augusto Brázio, “Paraíso”, de Lara Jacinto,
“Prospectus”, de Paulo Catrica, e “Corações ao Alto”, de Valter Vinagre.

Na Galeria Anita Guerreiro (4 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-20.00, Dom às 12.00):
“Küss den Frosch”, de Polly Hummel.

Na Faculdade de Belas-Artes (5 a 29 Nov, Seg-Sex 08.00-20.00, Sáb até 17.00):
“Na Hora da Verdade, Não Sabia Como Lê-las”, de Elisa Freitas, “And the Shape of Things Disappeared for a While”, de Joana Dionísio.

Na Escola Superior de Comunicação Social (6 Nov a 20 Dez, Seg-Sex 08.20.00, Sáb 09.00-18.00): 
“Margem Sul”, de Luís Ramos.

Na Biblioteca de Alcântara (7 Nov a 6 Dez):
“Imagem Foto Corpo Lugar”, de Lucília Monteiro.

No Mercado de Campo de Ourique (8 Nov a 8 Dez, Seg-Dom 10.00-20.00):
“O Algarve de Asta e Luís de Almeida d’Eça”, “Murcado da Balbúrdia”, de Vasco Célio.

Na Biblioteca de São Lázaro (9 Nov a 7 Dez, Seg-Sáb 11.00-13.00/14.00-19.00):
“Auto Retratos”, de Carola Cappellari.

Na ETIC (13 Nov a 17 Dez, Seg-Sex 10.00-20.00):
“Beautiful Disasters”, de Hugo David, “Cor”, colectiva de alunos da ETIC.

Na Casa da Imprensa (28 Nov a 10 Jan, Seg-Sex 10.00-18.00): 
“O Lopes”, retrospectiva do fotojornalista Carlos Lopes.

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Nesta sexta edição, o festival tem por tema as alterações climáticas e lança alertas contra a rápida degradação do planeta, os fenómenos naturais de extrema violência, cada vez mais frequentes, e a necessidade de mudança como condição decisiva para salvar a humanidade. O festival contou com nove exposições, conferências, debates e documentários (notícia detalhada aqui), dos quais só resta a do Instituto Cervantes, "La memoria del desierto", de Saleta Rosón, traz-nos imagens de cidades construídas no deserto, que, depois de abandonadas, foram reconquistadas pelas dunas.

Mais informação em imago.lisboa.pt 

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  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. De 24 Out até 31 Ago. 7€ residentes (grátis Dom até 14.00 para residentes)

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  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar.

Em 1925 casa-se e muda-se para Lisboa. Começou cedo a fotografar, chegando a instalar uma câmara escura no sótão de casa. Registou imagens de algumas viagens que fez pela Europa, e as suas fotografias revelam um olhar abrangente sobre o que o rodeia, com especial enfoque para o retrato, captando momentos do quotidiano da vida privada e familiar e cenas de convívio com amigos e colegas de trabalho. Interessa-se também pela própria prática fotográfica, com imagens que reflectem sobre a escala, o tempo, a sequência, luz e sombra.

A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico. Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). De 4 Out até 15 Mar 2025. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre. Inauguração: 3 de Outubro, 18.00

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  • São Sebastião

Junto à nave principal do CAM, encontramos a exposição "O Calígrafo Ocidental. Fernando Lemos e o Japão", que tem como base a viagem de seis meses do artista ao Japão, em 1963, para aprender caligrafia japonesa com uma bolsa da Gulbenkian. A fotografia e o desenho estão na base da exposição, complementados por um conjunto de estampagens japonesas da colecção do Museu Calouste Gulbenkian e por um painel de azulejo da Ratton. Pode ser visitada até 20 de Janeiro de 2025.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)

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  • Lisboa

Até ao fim do ano, oportunidade para ver esta exposição, criada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com fotografias do fotojornalista Eduardo Gageiro captadas entre Abril e Maio de 1974.

Biblioteca Orlando Ribeiro. Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras 146. Seg-Sex 10.00-18.00. Entrada livre

Mais arte em Lisboa

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A Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa acaba de inaugurar a última das vinte exposições que apresentou este ano, uma homenagem ao fotojornalista Carlos Lopes, que pode ver até Janeiro. Na Culturgest, vá usar o sentido do tacto nas franjas luminosa e pregos da instalação Metade dos Minutos. "Dada City", de Inês D'Orey, inaugurou nas Salgadeiras com uma mistura curiosa de fotos enormes e vídeos em torno da arquitectura de Bucareste. A Pedro Cera e a Francisco Fino também têm novidades a pedir visita. E não deixe passar a última oportunidade de ver João Hogan no Panteão: "Algo que jamis tem fim" sai este domingo. Mais novidades? Veja a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia.

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Há uma exposição sobre a dança em Portugal na Gulbenkian e outra sobre os mitos e realidades do colonialismo português no Museu de Etnologia. O Mude inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa.

 

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