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Restaurante, Cozinha Italiana, Cascais, Lambrettazzurra, Pizza, Baronissi
©Manuel MansoPizza Baronissi, Lambrettazzurra

Tia mia! Os melhores restaurantes italianos em Cascais

Atravessar Itália sem sair da mesa? Sim, é possível nestes restaurantes italianos em Cascais onde as pizzas e as pastas são rainhas.

Vera Moura
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Vera Moura
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Editores da Time Out Lisboa
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No final dos anos 80 abriram os primeiros restaurantes italianos em Cascais. Sítios com ementas clássicas, a respeitar o receituário que Itália tinha feito viajar até outros países da Europa, com pizzas de massa fina, massas simples e os irresistíveis bifes cozinhados em molhos italianos. Mais tarde chegaram as variações: as pizzas napolitanas, com bordas grossas, cozinhadas em fornos de lenha que atingem altas temperaturas, e depois as massas frescas caseiras, uma das maiores paixões dos veros fanáticos da cozinha italiana. Para diferentes gostos e bolsos, saiba quais são os melhores restaurantes italianos em Cascais.

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Os melhores restaurantes italianos em Cascais

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Há uns bons anos, Humberto, o brasileiro dono desta Lambrettazzurra Pizzeria, deixou o negócio dos biquínis que o tornou famoso na vila de Cascais e resolveu ir estudar para Nápoles para ser um pizzaiolo a sério. No regresso aplicou tudo o que sabe numa das primeiras pizzarias de inspiração napolitana a abrir em Cascais – isto é: pizzas de bordas grossas e massa húmida no centro. Cedo o espaço se tornou pequeno para a enorme procura e Humberto e a família decidiram abrir um restaurante ligeiramente maior (leve a sério a expressão "ligeiramente" – continua a ser pequenino e acolhedor, mas agora até tem uma micro esplanada). Os produtos vêm de Itália, os frescos são portugueses e a massa da pizza é, sem rodeios, viciante. O que comer? A jóia da coroa é a pizza Pulcinella, com cogumelos porcini, tomate seco, pasta de trufa branca, queijo taleggio, queijo pecorino e azeite. Mas também sai feliz com a Vegetariana, com curgete, beringela, alcachofra e tomate chucha; ou a Prosciutto di San Daniele, com lascas finíssimas de presunto, parmesão e rúcula. Tudo para acompanhar com cerveja italiana à pressão.

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A italiana Romina Lamassa (podia ser piada, mas não – o apelido é mesmo Lamassa) nasceu na Apúlia, passou a adolescência na Campânia, tirou Veterinária em Nápoles e ainda trabalhou em Roma. Depois, casou com um português e hoje o casal tem um restaurante de massa fresca entre o Estoril e São Pedro do Estoril. As massas que servem seguem esse mesmo percurso e influências, atravessando Itália quase de norte a sul. É tudo feito à mão, de manhãzinha, para comer no restaurante ou levar para casa. Do tagliatelle ao pappardelle, do corzetti aos ravioli, há uma infinidade de formatos e sabores, para misturar com diferentes molhos, em pratos fixos da ementa ou sugestões do dia.

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O ambiente é descontraído e espaço ao ar livre para soltar os miúdos entre os picadeiros da Quinta da Marinha é coisa que não falta. No menu, as estrelas são as pizzas cozinhadas em forno de lenha ("como deve de ser", lê-se no menu), de massa alta e fofa, com recheios como burratta, pepperoni, cogumelos ostra ou portobello – e até nas sobremesas vai encontrar uma, bonita e gulosa, de creme de chocolate e avelã com nozes picadas. Há outros doces, porém, que também merecem alguma atenção: o tiramisu caseiro ou os gelados artesanais, de sabores como caramelo salgado, pistachio ou limoncello.  

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A Souldough, que durante a sua longa estadia na Aldeia da Praia, em Colares, Sintra, conquistou muitos estômagos, mudou-se para o Legasea, em Cascais, e levou tudo consigo, inclusive o imponente forno a lenha amarelo. Entre as entradas estão as bruschettas, como a de creme de queijo azul de búfala, cebola caramelizada e redução de vinagre balsâmico e também os arancini, bolinhos fritos recheados com risotto. As pizzas napolitanas são de fermentação lenta, o que ajuda na digestão. “É uma fermentação de 48 a 72 horas. Os queijos, a farinha, o molho de tomate vêm de Itália, mas vegetais são daqui. No fundo, tentamos respeitar os ingredientes sazonais”, esclarece o pizzaiolo. La Dolce Vita, com molho de tomate, grana padano, queijo straciatella, pesto e manjericão é uma das opções. Não conte com refrigerantes e carne – e nem mesmo com talheres. Chega à mesa uma tesoura para ajudar a cortar e depois... Bem, depois come-se à mão.

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A tradição napolitana chegou em força a Cascais. Em Outubro de 2019, abriu nas Fontainhas mais um italiano que segue esta escola – “aprendida com um dos melhores pizzaiolos do estilo do mundo”, garante José Maria Beleza, o dono. Se ainda não está familiarizado com o género, espere pizzas de bordas grossas e interior mais húmido, a embeber o molho de tomate, com o seu quê de acidez. Cozinhadas num forno de lenha napolitano, a altas temperaturas, tem as clássicas Margherita e Diavola, por exemplo, a par de outras de assinatura, como a Magic Mushrooms, com mozzarella fumada e cogumelos ostra; a Kill Bill, com presunto Di Parma curado 18 meses, stracciatella, rúcula selvagem e tomate cherry; a Barreiros (dedicada ao lendário Quim Barreiros), com mozzarella fumada artesanal, bacalhau fumado, stracciatella, azeitonas pretas, cebola roxa, pimenta vermelho e azeite de coentros; ou a New Lemon Haze, com mozzarella fumada artesanal, salmão fumado, guacamole, queijo burrata artesanal, tomate cherry, azeite de coentros e raspas de limão. Exceptuando alguns frescos, os produtos vêm todos de Itália, o que é de si um atestado de vera qualitá.

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O Caffé Itália, no centro de Cascais, também responde pelo nome Pizza Itália e é um clássico da vila. Com um pátio transformado em esplanada – concorridíssima nas noites de Verão – fica a dois passos da Praia da Ribeira (aka Baía de Cascais) e tem um daqueles menus que nunca muda e preenche todos os requisitos de um italiano a servir em Portugal. Carpaccios, saladas, bifes cozinhados à boa moda de Itália (como por exemplo com vinho marsala ou al limone), pastas e pizzas de massa fina. Nos dias frios acendem a lareira, tornando o local também num acolhedor destino de Inverno.

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O Grupo Capricciosa tem restaurantes e pizzarias em vários sítios da Grande Lisboa, sempre com um denominador comum: uma bonita vista. Em Cascais, o restaurante está instalado em pleno Paredão, em cima da Praia da Duquesa, em dois andares com janelas rasgadas para o oceano e, claro, uma belíssima varanda. As pizzas, de massa normal ou integral, são cozinhadas em forno de lenha, assim como as calzones (vale a pena provar). As massas são fiéis ao receituário italiano e, para acompanhar, é apostar nas sangrias. Mais: pela dimensão, pelo preço e pela diversidade de oferta, é uma boa aposta para aqueles dias em que são muitos à mesa – crianças incluídas. Para elas até há um menu especial.

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De portas abertas desde 1988, o Gigino e Gigetto é também conhecido como o italiano da bomba de gasolina em Birre, ou não estivesse situado num posto de abastecimento de beira de estrada. Ignore-se, porém, a localização, pois aquilo que este clássico restaurante serve assim o pede. De carpaccios a saladas caprese, de pizzas a pastas, de bifes a pratos especiais, que vão rodando todos os dias, aqui é certo que vai ser bem servido – e a óptimos preços. Experimente os raviolini allo Zafferano, com espargos, cogumelos, açafrão e camarão, uma das especialidades da casa. 

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  • preço 2 de 4

A menos de um minuto a pé da estação de Cascais, o espaço tem a pinta sofisticada mas descontraída dos irmãos mais velhos no Parque das Nações, no Campo Pequeno e em Santos, além de uma esplanada e de um bar à entrada, onde pode beber um cocktail: uma nova aposta da casa. Mas vamos às massas e às pizzas, as verdadeiras estrelas. Há oito pastas tradicionais e nove recheadas para pintalgar com os 18 molhos de confecção própria, como por exemplo o tartufo e funghi (com trufa e cogumelos). Pizzas há 20, mais três em versão para bambini. Haja estômago para as sobremesas, como o croccantino, bolacha crocante com mousse de chocolate Rocher, chocolate derretido, gelado e bolo de chocolate.

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Magda Monteiro, responsável pelo vizinho Paladar da Guia abriu a pizzaria Gusto em 2023, no espaço onde o senhor Vítor costumava servir tostas e pantomakas com sabor a surf, quando o sítio ainda se chamava Jammin. Agora tem uma apresentação mais requintada, com uma soalheira esplanada envidraçada no interior, e uma outra lá fora, para quem preferir estar ao ar livre. Servem pizzas e pastas, além de diversas entradas e sobremesas italianas e a ligação ao país é real, uma vez que a família viveu em Itália durante alguns anos, quando o falecido marido de Magda lá jogava hóquei em patins.

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