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Mariana Valle Lima | Lisboa
Mariana Valle Lima

As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

Das exposições ao teatro, sem esquecer a noite e a agenda musical, há muito para aproveitar esta semana.

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O que faz em casa é consigo, mas já sabe que o que faz na rua tem tudo a ver connosco. Assim sendo, a tutela prolonga-se pela semana inteira, para que não se fique a lamentar por aí por ter falhado algum evento crucial na agenda da cidade. Temos planos para todos os dias, de exposições peças de teatro, sem esquecer as festas e os concertos. E, se depois de consultar esta lista, ainda lhe sobrarem buracos no calendário, lembre-se que a cidade está cheia de borlas e que é aproveitar antes que acabem. 

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As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

  • Miúdos
Sempre teve curiosidade em perceber como as personagens dos filmes de animação ganham vida? A nova exposição do Pavilhão do Conhecimento convida-nos a mergulhar nos bastidores dos estúdios de animação da Pixar e a descobrir como a ciência e a tecnologia de ponta dão vida a filmes icónicos, como Toy Story, Monstros e Companhia, À Procura de Nemo ou Divertida-Mente. Com mais de 50 módulos interactivos, será possível explorar, passo a passo, o processo criativo da Pixar, desde a ideia inicial até ao produto final. Produzida pelo Museum of Science de Boston e pela Pixar Animation Studios, “A Ciência da Pixar” chega pela primeira vez a Portugal como resultado do acordo de colaboração entre a Fundação ”la Caixa” e a Ciência Viva. Pavilhão do Conhecimento (Lisboa). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb-Dom 10.00-19.00. 9€-30€ (grátis até aos dois anos)
  • Coisas para fazer
A sardinha é talvez o peixe mais associado à cultura portuguesa. É nos nossos mares que a pescamos e é nas ruas, ao longo do Verão, mas em especial na época dos Santos Populares, que lhes sentimos o cheiro e o sabor, depois de acabadas de grelhar. E além de ser uma iguaria da gastronomia nacional, é também um símbolo da cidade e do país, que já foi muitas vezes utilizado como objecto político. É um peixe que conta muitas histórias e, por isso, é o ponto central desta exposição, que vai da indústria conserveira em Portugal às campanhas publicitárias em torno da sardinha. 
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  • Coisas para fazer
A 10.ª edição do Poster Mostra, um festival de arte pública que espalha dezenas de cartazes pelas ruas de Marvila, está de volta. Num percurso a céu aberto e gratuito para todos, os transeuntes vão poder ver posters assinados por criativos como Joana Astolfi, Nini Andrade Silva, Augusto Brázio, Iva Viana ou o trio Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques, entre outros. A estes juntam-se os autores seleccionados em duas open calls anteriormente lançadas.
  • Miúdos
Duas décadas, 9400 sessões e 15 mil bebés depois (o projecto só parou durante a pandemia e nos meses de Agosto), este espectáculo imersivo que se repete todos os sábados de manhã e nos terceiro e último domingos do mês à frente do aquário central do Oceanário soma e segue. Ao longo de 45 minutos, os Músicos a Brincar tocam, cantam e dançam para bebés e as suas famílias, que podem depois fazer uma visita ao Oceanário antes das portas abrirem ao resto do público.
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  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
Há coisas que nunca mudam – e ainda bem. Falamos da selecção ecléctica e absurda que a Feira da Ladra mostra à cidade semana após semana. O clássico lisboeta não passa de moda e continua a ter uns quantos achados, basta ter paciência para correr tudo a pente fino. Armas, moedas e selos antigos são as peças mais procuradas por coleccionadores, mas o surreal espreita ao virar de cada esquina na forma de Barbies descadeiradas, electrodomésticos moribundos e bibelôs que desafiam a criatividade dos decoradores mais atrevidos.
  • Arte
"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições, com 80 artistas, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. Até 28 de Setembro, vai encontrar o quarto capítulo desta nova história contada nas Amoreiras: "Notas Sobre a Melodia das Coisas".
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  • Coisas para fazer
  • Exposições
Depois de "Ato (DES)colonial", a mesma sala recebe a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", em jeito de celebração dos 50 anos das independências dos territórios das ex-colónias portuguesas em África. A exposição resulta de um trabalho que tem sido levado a cabo desde 2021 – a descrição, digitalização e disponibilização de fundos documentais doados ao centro de documentação do Museu do Aljube. Materiais explorados no âmbito de uma exposição que quer reflectir sobre estes processos históricos e que pretende gerar "mais pensamento e acção anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência", nas palavras de Rita Rato, directora do museu.
  • Arte
Inspirada no pensamento do escritor naturalista Henry David Thoreau, a exposição gira em torno da representação de caminhos, símbolo da necessidade do contacto com a natureza. "Assim, nas obras escolhidas, os lugares de criação sugerem a relação com os lugares físicos, os caminhos espirituais e os da imaginação, a noção de espaço-tempo ou a construção da memória", como se lê na apresentação da exposição. A exposição conta com 31 obras de 22 autores da colecção Millennium bcp.
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  • Arte
Em vésperas de se assinalar mais um aniversário do 25 de Abril de 1974, o MAC/CCB recorda o intenso Verão Quente de 1975. No piso zero, a exposição "Cartazes sem Censura" apresenta um conjunto de materiais gráficos que marcaram uma época – "testemunhos visuais de um período de transformação política e social, resgatados dos muros e paredes onde foram originalmente afixados e preservados numa pasta de desenhos durante cinco décadas".
  • Arte
A exposição reúne centenas de fotografias seleccionadas a partir do arquivo Ephemera, resultantes de diversas doações particular e que mostram diferentes contornos deste acto cerimonial, seja no Portugal rural ou em Las Vegas. Na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, "Casar" pretende "contribuir para uma reflexão mais alargada sobre o papel do casamento nos processos de diferenciação social, sobre as implicações sociais, culturais, identitárias e geográficas nos padrões de casamento, e também sobre as mudanças observadas desde o princípio do século XX a meados desse mesmo século", como explica José Pacheco Pereira, fundador do referido arquivo e comissário da exposição.

Outono em Lisboa

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