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Mariana Valle Lima | Lisboa
Mariana Valle Lima

As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

Das exposições ao teatro, sem esquecer a noite e a agenda musical, há muito para aproveitar esta semana.

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O que faz em casa é consigo, mas já sabe que o que faz na rua tem tudo a ver connosco. Assim sendo, a tutela prolonga-se pela semana inteira, para que não se fique a lamentar por aí por ter falhado algum evento crucial na agenda da cidade. Temos planos para todos os dias, de exposições peças de teatro, sem esquecer as festas e os concertos. E, se depois de consultar esta lista, ainda lhe sobrarem buracos no calendário, lembre-se que a cidade está cheia de borlas e que é aproveitar antes que acabem. 

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As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

  • Coisas para fazer
A sardinha é talvez o peixe mais associado à cultura portuguesa. É nos nossos mares que a pescamos e é nas ruas, ao longo do Verão, mas em especial na época dos Santos Populares, que lhes sentimos o cheiro e o sabor, depois de acabadas de grelhar. E além de ser uma iguaria da gastronomia nacional, é também um símbolo da cidade e do país, que já foi muitas vezes utilizado como objecto político. É um peixe que conta muitas histórias e, por isso, é o ponto central desta exposição, que vai da indústria conserveira em Portugal às campanhas publicitárias em torno da sardinha. 
  • Arte
  • Fotografia
Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.
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  • Arte
São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquela espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes.
  • Arte
As Ilhas Selvagens foram o ponto de partida de Diana Policarpo, que através de uma instalação escultórica reflecte a investigação em torno de uma doença, doença contraída com a ingestão de peixe contaminado com ciguatoxina. No Espaço Projecto do CAM, "os nossos sentidos interagem com as texturas e as imagens, envoltos por condições de luminosidade que modificam a forma como vemos o mundo natural", lê-se no texto de apresentação da instalação, intitulada Ciguatera.
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  • Arte
Fechado para obras até Julho do próximo ano, o Museu Gulbenkian leva mais de 300 peças emblemáticas da colecção para uma das galerias do Edifício Sede. Conte com um percurso que começa no século e que recua até à Antiguidade, numa amostra da colecção que sublinha o ecletismo de Calouste Gulbenkian. Arte chinesa, Idade Média, arte islâmica e pintura europeia são alguns dos núcleos representados, sem esquecer a joalharia de René Lalique ou obras-primas da pintura do século XIX – caso de As Bolas de Sabão de Manet ou de Retrato de Henri Michel-Lévy de Degas –, ou mesmo Flora, escultura de Jean-Baptiste Carpeaux.
  • Arte
Cenas da vida quotidiana, tensões e dramas inerentes às sociedades modernas e contemporâneas, como a solidão, a pobreza, a alienação, a violência urbana, o abandono e a exclusão social são alguns dos temas que percorrem a carreira de Jeff Wall. O MAAT Gallery dedica-lhe uma exposição, com curadoria de Sérgio Mah, onde mais de 60 obras dão corpo a quatro décadas de imagens do quotidiano.
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  • Arte
O renovado Centro de Arte Moderna Gulbenkian dedica uma das suas galerias, no piso subterrâneo, a expor peças do próprio acervo. Em "Linha de Maré. Coleccção do CAM", são mostrada cerca de 80 peças, tendo o 25 de Abril de 1974 como ponto de partida temporal, para sublinhar a relação de artistas com o mundo natural e, em particular, com as ameaças ao planeta. Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)
  • Miúdos
O Palácio Nacional da Ajuda tem uma nova peça muito engraçada, que inspirou uma nova visita encenada da Coolture Tours: trata-se de um telefone histórico Gower-Bell de1882 que veio do Museu da Fundação Portuguesa das Comunicações. Sabiam que  D. Luís I de Bragança foi o primeiro monarca europeu a ter um telefone instalado na sua residência, ligado à rede pública? Esse aparelhómetro está agora na Sala Azul do Palácio Nacional da Ajuda e será apresentado e testado "na primeira pessoa" pelo rei que ficou conhecido como "O Popular" (interpretado pelo actor Martim Galamba) aos terceiros sábados do mês – menos em Julho e Agosto, como a família real vai a banhos.  
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  • Arte
Duas artistas de gerações diferentes juntam-se, pela primeira vez, através das suas obras. A Nave do renovado CAM recebe a segunda exposição desde a reabertura – 80 obras de Paula Rego e Adriana Varejão, conjunto que inclui pintura, gravura, escultura e instalação. O projecto cenográfico de Daniela Thomas vai compartimentar o espaço em 13 salas. Nelas, serão sublinhadas as linhas de contacto do trabalho das duas artistas: o poder e a opressão sobre as mulheres, mas também a violência e o erotismo inquietantes. Adriana Varejão, que coassina a curadoria da exposição, apresentará uma obra inédita.
  • Arte
Já nos deu muitos bons artista de renome — Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, André Romão ou Gabriel Abrantes — e promete continuar a dar. O Prémio Novos Artistas Fundação EDP está de volta este ano com seis finalistas, seleccionados a partir de cerca de 600 candidaturas. São eles Alice dos Reis, Evy Jokhova, Francisco Trêpa, Inês Brites, Maja Escher e Sara Chang Yan. No decorrer da exposição, um júri internacional irá nomear o artista vencedor, a quem a Fundação EDP vai atribuir um prémio no valor de 20 mil euros.

Outono em Lisboa

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