As melhores coisas para fazer na Foz

Considerado o maior parque urbano do país (provavelmente também o mais famoso por causa do festival Primavera Sound), o Parque da Cidade tem 83 hectares que se estendem até ao mar, fazendo a ligação entre o Porto e Matosinhos. É ideal para dar umas corridas ou para um passeio mais calmo; fazer piqueniques e festas de aniversário ao ar livre; apanhar banhos de sol fora da praia e, claro, ver os patos. Tem ainda o Soundwich, ideal para refeições ligeiras idealizadas por chefs, e um núcleo rural onde aos sábados de manhã se realizam feiras de produtos biológicos.

Estrada Interior da Circunvalação. Seg-Dom 08.00-22.00.

A esplanada envidraçada, a vista para o mar, a decoração bonita e a comida que aterra nas mesas vão tornar a missão de abandonar este lugar, aberto desde 2019 e mesmo em cima da praia, muito difícil. Enquanto vai, não vai, e não se decide a arredar pé, vá pedindo cocktails, pizzas e tacos, sanduíches, pratos de marisco, carpaccios e bowls para se ir entretendo. Para acompanhar, há sempre vinhos, sangria, cervejas, cocktails clássicos e outras bebidas espirituosas.

Avenida do Brasil. 96 141 4131. Seg-Dom 12.30-00.00.

Com 80 anos, o Mercado da Foz é um verdadeiro ícone da cidade. Inaugurado em Janeiro de 1944, era o local onde os agricultores da zona escoavam o que cultivavam nos seus campos. Assim que se entra, o destaque vai para a grande banca de legumes e frutas, mas por lá também pode comprar peixe fresco, carne e flores, tudo de pequenos produtores locais, bem como encontrar lojas de sapateiros e outras que vendem retrosaria e artesanato.

Rua de Diu, 4150. Seg-Sáb 07.00-23.00

A Foz não seria a mesma sem esta emblemática confeitaria, fundada em 1935, e comprada por Rui Paiva, que, em 2006, procurava um espaço com alma e história para recuperar e preservar. Com uma carta recheada de ovos, crepes, saladas e com um abastado brunch ao fim-de-semana, nem só de clientes locais se enche este espaço. São muitos os de fora que se sentam às suas mesas. De escritores a futebolistas. Vêm, seguramente, à procura dos maravilhosos doces que aqui se fazem, mas também dos seus salgados, dos pastéis de Chaves às chamuças, por exemplo. A vista para o mar é um bónus.

Rua da Senhora da Luz, 363. 22 618 0152. Seg-Dom 08.30-20.00

Ir ao restaurante do estrelado chef Pedro Lemos é, literalmente, uma experiência. Este foi o primeiro restaurante a conquistar a estrela Michelin no Porto há mais de dez anos e, desde então, que a tem mantido com orgulho. Pedro Lemos mudou recentemente a localização do seu restaurante homónimo, mas para o novo espaço levou o know-how e a criatividade com que sempre surpreendeu quem se senta à sua mesa. Aqui, honra-se a natureza com uma cozinha honesta que tira partido dos produtos e ingredientes da época. No menu encontra pratos como o lírio com rábano e pistáchio; o foie gras de pato com marmelo e brioche; o lavagante com couve-flor e tom kha ga (uma sopa de coco tailandesa); o peixe do dia com bivalves e aipo; ou o pombo preparado com beringela fumada. 

Rua do Ouro, 258. 22 011 5986. Qua-Sáb 12.30-15.00/19.00-23.00

Na toalha a apanhar sol ou na esplanada a beber um refresco? Serão estas as suas grandes questões quando vier banhar-se para estes lados. E o melhor é que aqui poderá desfrutar de ambas. A Praia de Gondarém, boa para a prática de pesca desportiva, é uma das mais conhecidas do Porto. Tem uma “delgada língua de areia” e era sobretudo frequentada por crianças. Antigamente, havia até um ritual de passagem associado: quando os mais pequenos cresciam e entravam na adolescência, mudavam-se da Praia de Gondarém, na altura conhecida como Praia da Conceição, para a Praia do Molhe. Quanto ao bar, mesmo em cima da praia, tem uns guarda-sóis de palhinha a proporcionarem uma sombra convidativa e uma carta de petiscos que conta com tábuas de queijos e enchidos, wraps, entre outras coisas.

Avenida do Brasil, 561. 

O Passeio Alegre é muito mais do que um jardim. Conta com árvores de espécies exóticas, uma das casas de banho públicas mais bonitas da cidade (azulejos Arte Nova incluídos), um bonito chafariz e o emblemático Chalet Suíço e o Coreto Alegre. Além disso, tudo isto está mesmo ao lado do mar, o que torna este jardim ainda mais especial para um passeio. 

Rua do Passeio Alegre

Uma das grandes atracções do Jardim do Passeio Alegre é o Clube de Minigolfe do Porto, óptimo para entreter os mais pequenos (e graúdos também). Este espaço foi fundado em 1973 e conta com dois circuitos, cada um com 18 buracos. Seja para ir em família, com amigos, para fazer uma festa de aniversário, participar em competições ou simplesmente aperfeiçoar a sua técnica, o Clube de Minigolfe do Porto tem várias opções para um dia em cheio.

Avenida de Dom Carlos I. Seg-Sex 10.00-17.00, Sáb-Dom 10.00-17.30. 1,50€-2,50€

É a primeira biblioteca da cidade do Porto inteiramente dedicada à poesia e toma o nome do poeta do Fundão que viveu largas décadas na cidade invicta. Foi esta a sua última morada, mais tarde transformada na Fundação Eugénio de Andrade, extinta em 2011. Além de uma programação regular, nas estantes da nova biblioteca estão disponíveis obras que marcaram o percurso poético de Eugénio de Andrade, em conjuntos tão diversos como poesia da Antiguidade Grega e Latina, cancioneiros galaico-portugueses ou autores portugueses, de Gil Vicente a Almeida Garrett, passando por incontornáveis da poesia nacional do século XX, do qual são exemplo Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen ou Mário Cesariny. Uma colecção imensa também marcada por uma amostra de poesia portuguesa do século XXI ou pela presença de reputados poetas franceses, alemães, ingleses e norte-americanos.

Rua do Passeio Alegre, 584. Ter-Sáb 10.00-18.00