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Galeria da Biodiversidade
©João SaramagoGaleria da Biodiversidade

O que tem a Galeria da Biodiversidade?

Segue o conceito de museologia total e abriu portas este Verão para mostrar a ciência de forma inovadora

Escrito por
Sérgio Gomes da Costa
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Fica na Casa Andresen, no Jardim Botânico, e é uma mistura de museu científico com Centro Ciência Viva. A exposição está dividida por módulos e há de tudo dentro desta Galeria da Biodiversidade: literatura, ciência, arte,... Saiba o que é que a Galeria da Biodiversidade tem.

O que tem a Galeria da Biodiversidade?

Uma baleia

No átrio da casa está o esqueleto de uma baleia encontrada em 1937 na Praia do Paraíso, em Leça da Palmeira. Pesa uma tonelada e a inspiração para ali estar veio do conto Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen, no qual a autora refere uma casa tão grande que poderia albergar um certo esqueleto empacotado nas caves da Faculdade de Ciências. É uma obra de ficção, mas as coincidências com a realidade são mais do que muitas.

Centenas de ovos

O princípio estético é demonstrado através de quase mil ovos dispostos segundo uma ordem visualmente apelativa. Estão organizados por tamanhos, cores e formas, havendo ao lado uma mesa que explica a importância da forma oval na preservação de um ovo no meio natural.

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Muita interactividade

Há diversos pontos do percurso com suportes interactivos, que vão desde a identificação de aromas à adopção da visão de animais ou à escuta do batimento cardíaco de três mamíferos (baleia, homem e musaranho), entre vários outros exemplos.

Um Darwin

Há uma escultura em cera de Charles Darwin tão realista que à primeira vista parece que o homem ressuscitou (ou então que contrataram um figurante para lá passar os dias). Tem dois coelhos ao colo e ao seu lado uma vitrina repleta de leporídeos, por o naturalista ter acreditado encontrar nos coelhos da ilha de Porto Santo um exemplo da evolução de uma espécie.

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Um gabinete de curiosidades

Uma das divisões tem um ar antigo, estando repleta de vitrinas com objectos de valor científico, instrumentos de intervenção humana sobre a natureza, numa vitrina que mostra como se evoluiu de uma enorme diversidade para uma lucrativa homogeneidade do milho.

Espigas boas como o milho
© João Saramago

Espigas boas como o milho

Através de dezenas de espigas vê-se a intervenção humana sobre a natureza, numa vitrina que mostra como se evoluiu de uma enorme diversidade para uma lucrativa homogeneidade do milho.

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Selfies
© João Saramago

Selfies

Há dois pontos para os visitantes tirarem fotografias. No primeiro, ganham uma certa aura pop art, visto as imagens terem um tratamento semelhante ao de Marilyn Diptych, a famosa obra de Andy Warhol. No outro ponto, os visitantes vêem como seriam se tivessem feições de três origens diferentes: asiática, africana e europeia.

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