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Bienal de Cerveira junta escritores e artistas para criar à distância

Escrito por
Maria Monteiro
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Noutras circunstâncias, talvez esta união entre literatura e arte não se proporcionasse. Para fazer frente ao isolamento imposto pela pandemia que vivemos, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) convidou 15 escritores e 15 artistas “que não se podem encontrar, mas que podem comunicar” e trabalhar juntos à distância. A ideia é que cada autor escreva um texto de 15 palavras, que servirá depois de base à criação de uma obra em pintura, desenho ou técnica mista.

"O propósito foi tornar proactivo e criativo este isolamento a que ficámos reduzidos e nos afecta a todos", explica, em comunicado, Fátima Lambert, curadora de De Casa para Um Mundo. O projecto surgiu por iniciativa do escritor Manuel de Novaes Cabral e do artista plástico Sobral Centeno, e integra “nomes bem conhecidos das artes visuais e da literatura contemporânea portuguesas”.

Capicua e Albuquerque Mendes, Afonso Reis Cabral e Ana Fonseca, Maria do Rosário Pedreira e Isaque Pinheiro, Gonçalo M. Tavares e Pedro Calapez, Filipa Leal e Zulmiro de Carvalho são algumas duplas que participam neste “projecto artístico inédito”. A lista completa pode ser consultada no site da Bienal de Cerveira.

É neste concelho minhoto que acontece, entre 10 de Julho a 13 de Setembro, a XXI Bienal de Arte de Cerveira, sob o tema “Diversidade – Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”, cujo programa incluirá o resultado final do projecto. A exposição terá lugar na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira.

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