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Mike Cooper
D.R.Mike Cooper

Circular Festival de Artes Performativas regressa a Vila do Conde

A programação do evento, a decorrer em vários locais do município, resulta de um cruzamento que abrange dança, música, teatro, performance, pensamento e cinema.

Escrito por
Editores da Time Out Porto
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Naquela que é já a sua 18.ª edição, o Circular Festival de Artes Performativas está de regresso a Vila do Conde para o encontro anual de artes performativas multidisciplinares e experimentais, num evento que abrange a dança, a música, o teatro, a performance, o pensamento e o cinema. 

Em declarações à agência Lusa, a directora artística do Circular, Dina Magalhães, afirmou que esta edição, a decorrer entre 17 e 24 de Setembro, inclui duas estreias nacionais no seu programa de abertura: Zeppelin Bend, da coreógrafa e música grega Katerina Andreou (17 de Setembro, às 21.30, no Teatro Municipal de Vila do Conde) e Mascarades, da coreógrafa franco-camaronesa Betty Tchomanga (no mesmo dia, às 22:30, no Auditório Municipal de Vila do Conde). A inauguração da exposição “Sob o Signo do Pneu”, do artista Gustavo Sumpta, assinalada com um momento performativo, numa co-produção com a Solar – Galeria de Arte Cinemática, acontece também no primeiro dia, que termina no Cacau Bar com um DJ set de Paulo Couto. 

A 18 de Setembro, numa parceria com o Cineclube do Vila do Conde, é apresentado o filme Um corpo que dança, de Marco Martins, sobre a história do Ballet Gulbenkian. Já no dia seguinte, 19, Katerina Andreou vai orientar a oficina “A dança como um jogo para se levar a sério”, dirigido a não profissionais de todas as idades e sujeito a inscrição prévia no site do festival.

Por seu turno, no segundo fim-de-semana do evento a encenadora e actriz Paula Diogo traz a Vila do Conde o espectáculo em formato de audiocaminhada Terra Nullius (22, 23 e 24 de Setembro, 18.30, ponto de encontro no Teatro Municipal de Vila do Conde). Paula Diogo faz uma reflexão a partir do conceito de “Terra Nullius”, termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados, como um espaço utópico, um território novo, onde é possível viver fora de leis de mercado e de produção.

No dia 23 de Setembro decorre no Teatro Municipal de Vila do Conde o espectáculo Artificĭu (21.30), onde a artista multidisciplinar Inês Campos questiona os pressupostos da linguagem, do tempo ou memória, explorando o espaço simbólico do corpo, o real e o irreal. No mesmo dia, às 22.30 e também no Teatro Municipal de Vila do Conde, acontece o lançamento da edição #7 do jornal Coreia de João dos Santos Martins, seguido da performance “Submission submission (unplugged)” de Bryana Fritz, composta por retratos performativos de santas medievais. 

O programa do dia 24 de Setembro inclui a conferência performativa Lamento do Ciborgue, de Miguel Bonneville, com leitura dos textos originais por Isadora Alves (17.00, Palacete Melo). Depois haverá a performance Pó de Lâmpada de Gustavo Sumpta (18.00, Solar), seguida do concerto Gesto e Síntese de Diogo Tudela & Supernova Ensemble, este último parte integrante do projecto Artista Residente da Circular (21.30, Teatro Municipal de Vila do Conde). 

O encerramento do festival está a cargo do multifacetado músico e artista visual Mike Cooper com o concerto Planet Pacific and Island Gardens (22.30, Auditório Municipal de Vila do Conde), numa improvisação com lap steel guitar. O festival conta com várias actividades de acesso gratuito. O bilhete para os espectáculos tem o preço único de 5 € e permite acesso a dois espectáculos: Katerina Andreou e Betty Tchomanga; ou Diogo Tudela & Supernova Ensemble e Mike Cooper.

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