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Em Março, a Maia viaja até 2119 à boleia da arquitectura

Escrito por
Maria Monteiro
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Depois de uma primeira edição dedicada à obra do arquitecto João Álvaro Rocha e ao espólio que deixou ao concelho da Maia, o MAM - Mês da Arquitectura da Maia está de volta de  1 a 31 de Março. Desta vez, e para assinalar os 500 anos do foral manuelino concedido à cidade, o evento propõe uma viagem até 2119 para pensar o futuro da Maia, do planeamento urbano e do território.

Face a um mundo que se transforma a todo o vapor, “é urgente pensar a evolução das cidades e o papel da arquitectura naqueles que serão os grandes desafios urbanísticos do futuro”, nota a organização.

A mobilidade, a tecnologia, a gentrificação, a tecnologia e as alterações sociais e ambientais foram algumas das questões tidas em conta na reflexão levada a cabo por alguns nomes da nova geração de arquitectos portugueses. Para traçar a paisagem urbana do próximo século, o município — responsável pelo evento em parceria com o ateliê Andreia Garcia Architectural Affairs — convidou oito ateliês e quatro especialistas da área: Ana Aragão, Artéria, Branco del Rio, Fala, Corpo Atelier, Espacialistas, Skrey e Summary, Inês Moreira, Joaquim Moreno, Pedro Bandeira e Susana Ventura.

O resultado é uma exposição multidisciplinar que inaugura no dia 1, às 21.30, nas Galerias do Fórum da Maia. As diferentes projecções para as cidades do futuro ganham vida sob diferentes formatos, como textos, maquetes, desenhos, ilustrações, colagens, instalações e realidade virtual. A iniciativa tem curadoria da arquitecta Andreia Garcia, que caracteriza a mostra como uma “prolepse criativa” que parte do “território da Maia como base de estudo, facilmente extrapolado para outras cidades do mundo”.

A par da exposição, que poderá ser visitada de terça a domingo das 09.00 às 22.00, haverá uma conferência no dia 8 onde estarão presentes todos os intervenientes. As conversas decorrem no cinema Venepor entre as 09.30 e as 17.30 e têm entrada gratuita.

+ Nuno Brandão Costa: "A cidade sustentável é compacta e ocupada, mas com variedade social"

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