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Faculdade de Arquitectura tem duas árvores de interesse público

A distinção foi atribuída a uma faia-púrpura e a uma canforeira pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas devido à sua raridade e dimensão.

Escrito por
Maria Monteiro
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Uma faia-púrpura centenária e uma das poucas canforeiras do Porto, localizadas junto ao Pavilhão Carlos Ramos e à Via Panorâmica Edgar Cardoso, no complexo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), foram recentemente classificadas como árvores de interesse público pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), anunciou a Universidade do Porto em comunicado na passada sexta-feira.

A distinção foi proposta pela Câmara Municipal do Porto com o apoio da Universidade e dá a estes dois exemplares “um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado”, segundo a nota de imprensa. Assim, a protecção destas árvores é reforçada com a criação de uma zona geral de protecção com um raio de 20 metros a contar da base correspondente, sendo que passa a ser necessária autorização prévia do ICNF para realizar qualquer intervenção na área. Estão, ainda, proibidas as intervenções que possam destruir ou danificá-las.

A classificação de “árvores de interesse público” é atribuída pelo ICNF a árvores que se diferenciem por características como porte, estrutura, idade, raridade ou outros motivos históricos ou culturais. Neste caso, a distinção da faia-púrpura deveu-se às suas “dimensões raras na cidade e uma arquitectura muito próxima da natural” e a da canforeira, “um dos raros indivíduos desta espécie existentes na cidade”, pela sua disposição individual e porte. A escolha destas duas árvores teve, ainda, em consideração o “particular significado paisagístico e o carácter histórico inerente ao espaço”.

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